Kahena Zarth, Ester Zoche, Thais Ortiz Hammes, V. Bosa
{"title":"Oferta de alimentos ultraprocessados nas dietas pediátricas hospitalares para crianças maiores de dois anos em um hospital universitário","authors":"Kahena Zarth, Ester Zoche, Thais Ortiz Hammes, V. Bosa","doi":"10.12957/demetra.2022.62378","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A dieta fornecida no ambiente hospitalar deve promover bons hábitos alimentares a partir da oferta de uma alimentação saudável. Entretanto, sabe-se que alimentos industrializados são servidos na alimentação hospitalar. Objetivo: Avaliar a presença e a frequência de oferta de alimentos ultraprocessados nas dietas pediátricas de um hospital universitário. Métodos: A amostra foi composta por 25 dietas pediátricas prescritas para crianças maiores de dois anos. A coleta de dados ocorreu de janeiro a agosto de 2020. Os cardápios foram analisados segundo o nível de processamento dos alimentos, conforme a classificação NOVA. Os dados foram analisados no programa Microsoft Excel, e os resultados obtidos foram descritos por frequência absoluta e relativa. Resultados: Alimentos in natura ou minimamente processados representam 54,3% (n=10.851). Os ingredientes culinários, 28,9% (n=5.768); os processados, 2,7% (n=551); e os ultraprocessados, 13,9% (n=2.789). Identificou-se um total de 29 alimentos ultraprocessados, dos quais os três mais frequentes foram o achocolatado em pó (23,5%, n=658), a margarina (18,5%, n=518) e o pão de forma (11%, n=308). A maior oferta ocorre no café da manhã (31%, n=854), no lanche da tarde (30%, n=844) e na ceia (24%, n=661), representando 85% (n=2.359) da oferta total. Conclusões: Os achados deste estudo incluem a presença de ultraprocessados em praticamente todas as dietas pediátricas hospitalares analisadas. No entanto, alimentos in natura ou minimamente processados representam mais da metade da composição dos cardápios.","PeriodicalId":330845,"journal":{"name":"DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde","volume":"45 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12957/demetra.2022.62378","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: A dieta fornecida no ambiente hospitalar deve promover bons hábitos alimentares a partir da oferta de uma alimentação saudável. Entretanto, sabe-se que alimentos industrializados são servidos na alimentação hospitalar. Objetivo: Avaliar a presença e a frequência de oferta de alimentos ultraprocessados nas dietas pediátricas de um hospital universitário. Métodos: A amostra foi composta por 25 dietas pediátricas prescritas para crianças maiores de dois anos. A coleta de dados ocorreu de janeiro a agosto de 2020. Os cardápios foram analisados segundo o nível de processamento dos alimentos, conforme a classificação NOVA. Os dados foram analisados no programa Microsoft Excel, e os resultados obtidos foram descritos por frequência absoluta e relativa. Resultados: Alimentos in natura ou minimamente processados representam 54,3% (n=10.851). Os ingredientes culinários, 28,9% (n=5.768); os processados, 2,7% (n=551); e os ultraprocessados, 13,9% (n=2.789). Identificou-se um total de 29 alimentos ultraprocessados, dos quais os três mais frequentes foram o achocolatado em pó (23,5%, n=658), a margarina (18,5%, n=518) e o pão de forma (11%, n=308). A maior oferta ocorre no café da manhã (31%, n=854), no lanche da tarde (30%, n=844) e na ceia (24%, n=661), representando 85% (n=2.359) da oferta total. Conclusões: Os achados deste estudo incluem a presença de ultraprocessados em praticamente todas as dietas pediátricas hospitalares analisadas. No entanto, alimentos in natura ou minimamente processados representam mais da metade da composição dos cardápios.