{"title":"relação entre fé e finitude em Lutero e Kierkegaard","authors":"M. Schmaelter","doi":"10.25244/tf.v15i1.4832","DOIUrl":"https://doi.org/10.25244/tf.v15i1.4832","url":null,"abstract":"O presente artigo visa, sob uma perspectiva existencial e fundamentada na tradição cristã, refletir a respeito da problemática relação entre a fé e a finitude, de modo a apontar que a primeira só encontra-se plena na experiência da finitude, no que denominamos no título de retomada do mundo. Para isso, primeiramente analisamos a chamada theologia crucis, de Lutero, apresentada no Debate de Heidelberg, em que o reformador alemão defende, em posição crítica à escolástica, que o conhecimento de Deus só é possível naquilo que é visível, a saber, o Cristo crucificado. Em seguida, vemos como Kierkegaard, através do pseudônimo Johannes de Silentio em Temor e tremor, descreve a experiência da fé como um duplo movimento de resignação e retomada, caracterizando a fé no interior de uma experiência existencial paradoxal, que vive na tensão entre a finitude e a infinitude.","PeriodicalId":329575,"journal":{"name":"Trilhas Filosóficas","volume":"37 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132755901","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Nietzsche e o pensamento chinês:","authors":"Wilson Luciano Onofri","doi":"10.25244/tf.v14i2.3709","DOIUrl":"https://doi.org/10.25244/tf.v14i2.3709","url":null,"abstract":"O presente trabalho tem como objetivo analisar a relação da filosofia de Nietzsche com o pensamento chinês. Para tanto, a investigação procurou analisar quatro pontos fundamentais, a saber: uma primeira parte dedicada à investigação sobre o sentido que o tipo chinês ocupa no pensamento de Nietzsche, buscando ressaltar o caráter polissêmico do uso da palavra pelo filósofo para além do caráter estritamente pejorativo, mostrando inclusive uma compatibilidade entre as duas formas de pensamento; uma segunda parte dedicada a história de recepção do pensamento de Nietzsche na China; uma terceira parte sobre a primeira recepção do pensamento de Nietzsche na China no pensamento político de Liang Qichao, em meio ao debate sobre o darwinismo social na China; e uma quarta e última parte dedicada à recepção da filosofia de Nietzsche por meio dos estudos filosóficos de Wang Guowei, responsável pela divulgação do pensamento de Nietzsche na China, mais especificamente nos estudos sobre a relação entre a filosofia de Schopenhauer e o pensamento de Nietzsche.","PeriodicalId":329575,"journal":{"name":"Trilhas Filosóficas","volume":"65 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130184700","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Algumas cartas do jovem Nietzsche sobre Richard Wagner","authors":"Micael Rosa Silva","doi":"10.25244/tf.v14i2.3491","DOIUrl":"https://doi.org/10.25244/tf.v14i2.3491","url":null,"abstract":"Poucos encontros na história da filosofia foram tão intensos e profícuos quanto ao de Nietsche e Richard Wagner. Não há nenhum exagero em afirmar que a filosofia nietzschiana foi completamente marcada pela presença do compositor, primeiramente na forma de um lume que norteia e influencia decisivamente a construção de pensamento e, posteriormente, na forma de um antípoda, ao qual toda então produção filosófica se consolida como graves críticas. Com isso em mente, apresentaremos a tradução de algumas correspondências que ilustram com clareza todo entusiasmo do jovem Nietzsche pela figura de Richard Wagner","PeriodicalId":329575,"journal":{"name":"Trilhas Filosóficas","volume":"31 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123211450","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"“mentira sagrada” em \"O anticristo\":","authors":"Joelson Silva Araújo","doi":"10.25244/tf.v14i2.3477","DOIUrl":"https://doi.org/10.25244/tf.v14i2.3477","url":null,"abstract":"A moral indiana presente no Código de Manu, para Nietzsche, moral do cultivo, é contrária à moral cristã da domesticação. Ambas são baseadas e se sustentam através do que Nietzsche denomina como mentiras sagradas. Em O anticristo, principalmente nas seções 56-58, Nietzsche faz parecer que considera as sociedades de castas indianas um modelo de sociedade sadia e justa, pois considera que nelas há uma hierarquia que privilegia os mais fortes. No entanto, quando analisamos outras partes dessa e de outras obras, podemos dizer que a questão do Código de Manu e sua mentira sagrada não são simplesmente o que está posto naquelas seções da obra acima citada. Um dos motivos que leva Nietzsche a elogiar tanto Manu, nessas seções de O anticristo, é que ele busca se contrapor ao cristianismo, utilizando uma espécie de retórica, usando outros tipos de moral como referência para realizar sua crítica à moral cristã. Assim, pois, se coloca o objetivo deste artigo, no sentido de investigar por que Nietzsche elogia o Código de Manu, em O anticristo, nas seções 56-58, e, ao mesmo tempo, critica essa moral do cultivo na maior parte de sua obra. A [...]? ","PeriodicalId":329575,"journal":{"name":"Trilhas Filosóficas","volume":"238 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123646599","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Foucault, herdeiro de Nietzsche, e a vontade de liberdade:","authors":"Benjamim Julião de Góis Filho","doi":"10.25244/tf.v14i2.4495","DOIUrl":"https://doi.org/10.25244/tf.v14i2.4495","url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo apresentar o “biopolítico” em Michel Foucault como uma chave hermenêutica, uma ferramenta conceitual, ou mesmo um princípio de inteligibilidade para leitura de sua obra. Uma biopolítica de resistência como uma “indocilidade refletida” que é a força-motriz de uma ética de atitudes, uma postura que dá sentido ao seu programa de pesquisa. A biopolítica é apresentada como um conceito que se desenvolve, estando presente já, não somente em Vigiar e Punir, como assinala Revel (2006), mas encontra-se aquém e além desta, sendo possível encontrar seus traços em obras e pesquisas anteriores e posteriores. Essa biopolítica de resistência é a evidenciação prática dessa ética de atitude contestatória que não aceita a dominação/sujeição, dos primeiros escritos até a ética do cuidado de si.","PeriodicalId":329575,"journal":{"name":"Trilhas Filosóficas","volume":"39 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126410272","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Kierkegaard e Nietzsche:","authors":"Paulo Abe","doi":"10.25244/tf.v14i2.3400","DOIUrl":"https://doi.org/10.25244/tf.v14i2.3400","url":null,"abstract":"O presente artigo problematiza a relação entre as análises da Modernidade feitas por Kierkegaard e Nietzsche, buscando por semelhanças que podem dar luz a uma descrição de um mesmo fenômeno. Para tanto, o objetivo primário é analisar as expressões do indivíduo em sua luta contra tornar-se si mesmo, especialmente as que envolvem a inconsciência, o que Kierkegaard chama de “maior de todos os riscos”. Posteriormente, discutiremos as razões e consequências que levarão o indivíduo até a massa. O mesmo percurso será feito com Nietzsche, a fim de analisar o instinto de rebanho e a moral de escravo neste fenômeno social do século XIX. Por fim, procuraremos ver até que ponto ambos discutem o mesmo objeto e até que ponto um é objeto de crítica do outro.","PeriodicalId":329575,"journal":{"name":"Trilhas Filosóficas","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131983458","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Nietzsche e a técnica da memória","authors":"A. Feiler","doi":"10.25244/tf.v14i2.3393","DOIUrl":"https://doi.org/10.25244/tf.v14i2.3393","url":null,"abstract":"As principais considerações acerca das técnicas da memória, expostas no decorrer do artigo, estão focalizadas no acento que concedem ao aparato moral institucional, responsável, em grande parte, pela decadência da cultura. A investigação aponta para a hipótese de que neste projeto nietzschiano mnemónico vigora uma aporia: a de permanecer na esfera da afirmação da técnica, ou seja, da afirmação de todos aqueles procedimentos e aparatos centrados no modo pelo qual algo se realiza. Se, por um lado, Nietzsche questiona todos os mecanismos técnicos, a saber àqueles relativos aos estabelecimentos de ensino por outro, ele não ultrapassa esta esfera, afirma a técnica através dos mecanismos do esquecimento, ao questionar as técnicas de memória. Diante disso, se pergunta: em que medida os escritos de Nietzsche inspiram uma reflexão profícua para pensar a técnica e sua aplicação à memória, de modo a alavancar a cultura, pela superação das tendências da pressa, da especialização e da massificação.","PeriodicalId":329575,"journal":{"name":"Trilhas Filosóficas","volume":"14 2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126762072","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"ponderação:","authors":"André Felipe Gonçalves Correia","doi":"10.25244/tf.v14i2.3707","DOIUrl":"https://doi.org/10.25244/tf.v14i2.3707","url":null,"abstract":"A primeira impressão deste texto se deu no dia 07 de dezembro de 1810, no jornal Berliner Abendblätter, publicado por Julius Eduard Hitzig e editado pelo próprio Kleist. O jornal teve uma curta existência: do dia 01 de outubro de 1810 até o dia 30 de março de 1811, ano em que Kleist viria a falecer. Nele foram publicados diversos textos do autor, incluindo Sobre o teatro de marionetes, de 12 a 15 de dezembro de 1810, em quatro episódios. A sua temática evoca, em tom de admoestação, a relação de anterioridade e posterioridade entre ação e ponderação. Quanto à presente edição, foi adotado o formato bilíngue: primeiramente a tradução em português e em seguida o texto original em alemão.","PeriodicalId":329575,"journal":{"name":"Trilhas Filosóficas","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122076701","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Ensaio sobre os impulsos:","authors":"Jaqueline Almeida Mandarino","doi":"10.25244/tf.v14i2.3523","DOIUrl":"https://doi.org/10.25244/tf.v14i2.3523","url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo traçar um paralelo entre Schiller e Nietzsche através de um aspecto comum a ambos: a influência dos impulsos estéticos na humanidade, e as consequências para a cultura ocidental, a partir da ruptura desses impulsos. Analisando a retomada antropológica e histórica que nossos filósofos fizeram da Grécia antiga e das tragédias gregas, examinamos como as críticas que eles teceram à estética, à filosofia e à humanidade na Modernidade possuem algumas características que os aproximam. Por meio dos impulsos sensível e formal em Schiller e dos impulsos apolíneo e dionisíaco em Nietzsche buscamos demonstrar como o racionalismo, até certa medida, prejudicou a formação da humanidade e como a atuação desses impulsos em sua plenitude tornava possível a representação do ser enquanto uma unidade múltipla e em constante movimento.\u0000 ","PeriodicalId":329575,"journal":{"name":"Trilhas Filosóficas","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128021730","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Educação como ética em Kierkegaard e Paulo Freire:","authors":"Jorge Miranda de Almeida","doi":"10.25244/tf.v14i2.4334","DOIUrl":"https://doi.org/10.25244/tf.v14i2.4334","url":null,"abstract":"O artigo aborda as relações entre Kierkegaard e Paulo Freire a partir da concepção da educação como ética e da ética como educação, de modo que a construção do processo do amadurecimento da personalidade da singularidade ocorra no interior de atitudes éticas. Dessa forma, pretende-se oferecer ao (a) leitor(a) a possibilidade de dialogar com Paulo Freire e Kierkegaard no que diz respeito ao COMO se realiza a educação e a ética no Brasil, como também o exercício de PRATICAR a Filosofia num contexto de crise sem precedentes na história da educação e da construção dos processos culturais, econômicos, religiosos, políticos, sociais e simbólicos no Brasil. \u0000 ","PeriodicalId":329575,"journal":{"name":"Trilhas Filosóficas","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133778276","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}