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O presente artigo problematiza a relação entre as análises da Modernidade feitas por Kierkegaard e Nietzsche, buscando por semelhanças que podem dar luz a uma descrição de um mesmo fenômeno. Para tanto, o objetivo primário é analisar as expressões do indivíduo em sua luta contra tornar-se si mesmo, especialmente as que envolvem a inconsciência, o que Kierkegaard chama de “maior de todos os riscos”. Posteriormente, discutiremos as razões e consequências que levarão o indivíduo até a massa. O mesmo percurso será feito com Nietzsche, a fim de analisar o instinto de rebanho e a moral de escravo neste fenômeno social do século XIX. Por fim, procuraremos ver até que ponto ambos discutem o mesmo objeto e até que ponto um é objeto de crítica do outro.