{"title":"Procedimentos médicos em espaços fechados e desfechos psicológicos negativos: Revisão integrativa da literatura","authors":"L. Silva, André Faro","doi":"10.7213/psicolargum.40.109.ao14","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/psicolargum.40.109.ao14","url":null,"abstract":"A presente revisão integrativa da literatura objetivou reunir achados de estudos sobre ansiedade, medo e claustrofobia em pacientes submetidos à ressonância magnética (RM), tomografia computadorizada (TC) e oxigenoterapia hiperbárica (OHB). As bases de dados utilizadas foram Scopus, PsycINFO, PubMed, Web of Science, SciELO e PePSIC. Após aplicação dos critérios de seleção, 15 artigos compuseram a amostra final do levantamento. Os resultados mostraram que uma ampla variedade de países tem publicado sobre esse tema, no entanto, não há representação na América do Sul. A RM foi a modalidade de procedimento mais investigada e não houve estudos sobre OHB na avaliação final. O Inventário de Ansiedade Traço-Estado foi o instrumento mais utilizado para avaliação do estado emocional do paciente. Observou-se que a ocorrência de desfechos piscológicos negativos podem estar associados a fatores como gênero, experiência prévia com o procedimento, área do corpo examinada, desenho da máquina e modalidade do exame. Sobre as intervenções, identificou-se musicoterapia, fornecimento de informações e treinamento de profissionais como estratégias utilizadas nos artigos selecionados. Por fim, destacou-se a necessidade de investigação sobre o papel de aspectos psicológicos na ocorrência de ansiedade, medo e claustrofobia em pacientes submetidos a procedimentos médicos realizados em espaços fechados.","PeriodicalId":214425,"journal":{"name":"Psicologia Argumento","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131313371","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Eloá Losano de Abreu, Júlio Rique, Cleonice Camino
{"title":"Julgamentos de justiça e perdão no desenvolvimento moral","authors":"Eloá Losano de Abreu, Júlio Rique, Cleonice Camino","doi":"10.7213/psicolargum40.109.ao04","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/psicolargum40.109.ao04","url":null,"abstract":"Este estudo verificou estágios de raciocínio de justiça e perdão em adolescentes e adultos e perguntou se há uma ordem nesses dois tipos de raciocínio. 155 participantes, divididos em três faixas etárias: 10 a 14, 15 a 19 e 20 a 24 anos, responderam a dilemas morais de justiça e perdão. Os resultados mostraram o uso dominante do raciocínio de justiça para a manutenção da ordem social nos três grupos. No perdão, os participantes mais jovens mostraram o uso dominante do perdão para atender expectativas sociais, enquanto os mais velhos mostraram o uso dominante do perdão para atender expectativas institucionais. Um teste de Wilcoxon revelou uma relação significativa entre o raciocínio de justiça e perdão, indicando que o raciocínio de justiça precedeu o perdão no desenvolvimento. Os resultados trazem questões relacionadas à compreensão do desenvolvimento moral da justiça e do perdão e implicações para as normas sociomorais e educação moral","PeriodicalId":214425,"journal":{"name":"Psicologia Argumento","volume":"459 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126345822","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Edson Junior Silva DA CRUZ, Lília Iêda Chaves Cavalcante, J. D. S. Pedroso
{"title":"Rede de apoio social e afetivo de adolescentes em acolhimento institucional e de seus familiares","authors":"Edson Junior Silva DA CRUZ, Lília Iêda Chaves Cavalcante, J. D. S. Pedroso","doi":"10.7213/psicolargum40.109.ao05","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/psicolargum40.109.ao05","url":null,"abstract":"Este estudo investigou percepções de familiares e adolescentes em acolhimento institucional sobre a estrutura e organização de suas redes de apoio social e afetivo. Participaram da pesquisa cinco adolescentes e quatro familiares de referência. Entre os instrumentos utilizados, cita-se o Mapa dos Cinco Campos (MCC), entrevistas semiestruturadas e diário de campo. Os familiares mostraram-se satisfeitos com os campos “abrigo” e “contatos formais”, já os adolescentes apontaram de forma positiva os itens “escola” e “abrigo”. Os adolescentes citaram os adultos como principais fontes de apoio, principalmente os técnicos das instituições, enquanto que os familiares demonstraram relações satisfatórias com pessoas da igreja e do trabalho, sendo o apoio instrumental mais percebido. O campo “família” teve maior número de contatos insatisfatórios e apresentou concepções divergentes sobre a família real e ideal. A rede de apoio social dos participantes demonstrou-se limitada, com pouca participação na vida dos participantes, sugerindo a necessidade de estudos que consigam investigar implicações desse fator para o desenvolvimento de adolescentes e de seus familiares em situação de vulnerabilidade.","PeriodicalId":214425,"journal":{"name":"Psicologia Argumento","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116947732","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Instrumentos nacionais de práticas parentais: Uma revisão sistemática da literatura","authors":"P. Gomide, Ricardo Xavier da Silva Traple","doi":"10.7213/psicolargum40.109.ao06","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/psicolargum40.109.ao06","url":null,"abstract":"As práticas parentais são estratégias utilizadas pelos pais para educar seus filhos. Esta revisão sistemática foi realizada para levantar, descrever e mensurar a frequência de publicações de instrumentos desenvolvidos por pesquisadores brasileiros para mensurar práticas parentais. Seis inventários ou escalas (IEP, IEPMB, EQIF, QPP, IPP, IPCP) foram utilizados pelos pesquisadores para medir as práticas parentais. A maioria dos instrumentos obtiveram índices satisfatórios de consistência interna. Os instrumentos foram utilizados para medir práticas parentais em bebês, crianças pré-escolares e escolares, adolescentes, jovens e adultos. Identificou-se a correlação das práticas parentais com comportamento antissocial, depressão, gravidez na adolescência, desempenho escolar, entre outros. ","PeriodicalId":214425,"journal":{"name":"Psicologia Argumento","volume":"34 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125838085","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Caroline Bonato da Cruz, M. D. F. Minetto, L. Weber, Maria Lídia Oliveira de Arraes Alencar, Christianne do Rocio Storrer De Oliveira
{"title":"Programa de qualidade na interação familiar e TEA: validade social","authors":"Ana Caroline Bonato da Cruz, M. D. F. Minetto, L. Weber, Maria Lídia Oliveira de Arraes Alencar, Christianne do Rocio Storrer De Oliveira","doi":"10.7213/psicolargum40.109.ao07","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/psicolargum40.109.ao07","url":null,"abstract":"Ser pai e mãe de uma criança com Transtorno do Espectro Autista engloba desafios particulares que provocam diferentes emoções nos pais e exigem a constante reorganização familiar. Para contribuir com esse contexto foi elaborada a adaptação do Programa de Qualidade na Interação Familiar (Weber et al., 2018) para famílias com filhos com autismo. O objetivo deste estudo foi investigar a validade social da adaptação do Programa de Qualidade na Interação Familiar, por meio da aplicação de um questionário de validade social após a realização do programa com um grupo com 10 mães de crianças com autismo. O PQIF é um programa validado para pais com crianças até 12 anos, e os resultados indicam que algumas inclusões de vivências específicas para pais de crianças com autismo foram importantes. As participantes sinalizaram que participar de atividades vivenciais que promovem autoconhecimento de aprendizagem de manejos de vida familiar foi significativo para a mudança pessoal. A possibilidade de compartilhar opiniões sem julgamento, mas sim com acolhimento, foi elencada como uma importante característica para a adesão e envolvimento com as propostas do Programa. Além disso, elas pontuaram a importância de ter um tempo individual para si, diante da sobrecarga de funções e tarefas cotidianas, ressaltando a necessidade de autocuidado. Houve, inclusive, sugestão das participantes para o aumento de número de encontros e/ou maior tempo de duração dos encontros. Evidenciando a importância do cuidado com a saúde mental das mães para então possibilitar o desenvolvimento saudável da relação parental e o uso de práticas educativas adequadas.","PeriodicalId":214425,"journal":{"name":"Psicologia Argumento","volume":"76 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121620854","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Bárbara De Castro Medeiros, Marina Peripolli Antoniazzi, Fernanda Real Dotto, Cristina Saling Kruel
{"title":"O brincar na fase adulta: um olhar Winnicottiano","authors":"Bárbara De Castro Medeiros, Marina Peripolli Antoniazzi, Fernanda Real Dotto, Cristina Saling Kruel","doi":"10.7213/psicolargum.40.109.ao13","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/psicolargum.40.109.ao13","url":null,"abstract":"O presente estudo tem como objetivo discorrer sobre as manifestações do brincar na fase adulta e sua relevância. Para tanto, foi realizado um ensaio teórico, que consiste em levantamento bibliográfico e, por meio do qual se desenvolve um texto de reflexão, discutido através da abordagem psicanalítica. O percurso teórico realizado permite inferir que o brincar na vida adulta manifesta-se a partir da criatividade originária, uma tendência inata que necessita de um ambiente favorável para se manifestar e se desenvolver. As manifestações do brincar na fase adulta se dão por meio do senso de humor, na flexão da voz, na expressão facial, na escolha de palavras. Além disso, usufrui-se do brincar por meio de experiências culturais, festas folclóricas e populares, contos urbanos, jogos, e outras experiências de relação interpessoal. Conclui-se que o brincar é essencial para um viver verdadeiro na fase adulta, com espontaneidade e em sociedade.","PeriodicalId":214425,"journal":{"name":"Psicologia Argumento","volume":"241 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123332966","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Humberto Cláudio Passeri Medeiros, A. Soares, M. Monteiro
{"title":"Habilidades sociais em estudantes em classe de aceleração do Ensino Fundamental","authors":"Humberto Cláudio Passeri Medeiros, A. Soares, M. Monteiro","doi":"10.7213/psicolargum40.109.ao01","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/psicolargum40.109.ao01","url":null,"abstract":"O presente estudo tem o objetivo de demonstrar que os alunos em defasagem, que são mais habilidosos socialmente possuem melhor Rendimento Escolar (RE), mais Motivação para Aprender e maior Percepção de Apoio Social. Procurou-se verificar se o RE pode ser explicado pelas Habilidades Sociais de Adolescentes, pela Motivação para Aprender e pela Percepção de Apoio Social dos alunos com dois ou mais anos de distorção matriculados em classes de aceleração. Participaram do estudo 250 estudantes entre 15 e 18 anos (M = 16,37; DP = 0,90) de ambos os sexos. Os dados foram coletados no ambiente de sala de aula e com a prévia concordância da direção, docentes e responsáveis. Foi realizado um convite aos estudantes com antecedência. Utilizou-se o Inventário de Habilidades Sociais para Adolescentes, a Escala de Motivação para Aprender para o Ensino Fundamental, a Escala de Percepção de Apoio Social e os mapas do Rendimento Escolar. Os resultados apontaram que a empatia, a civilidade, o autocontrole e a desenvoltura social são Habilidades Sociais de relevância para o desenvolvimento acadêmico e pessoal dos alunos. O estudo apontou que trabalhar a motivação intrínseca e extrínseca possibilita um melhor rendimento escolar, assim como a percepção do apoio acolhedor do docente. O estudo contribuiu com dados sobre a concepção dos estudantes sobre professores que são percebidos como colaboradores dos desafios escolares, fazendo com que o aluno se sinta mais acolhido e protegido, possibilitando uma relação afetiva e um ambiente de ensino e aprendizagem mais promissor.","PeriodicalId":214425,"journal":{"name":"Psicologia Argumento","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123872009","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Suzy Kamylla de Oliveira Menezes, P. Miura, Adélia Augusta Souto de Oliveira
{"title":"Adolescência e juventude na pesquisa brasileira em psicologia","authors":"Suzy Kamylla de Oliveira Menezes, P. Miura, Adélia Augusta Souto de Oliveira","doi":"10.7213/psicolargum.40.109.ao15","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/psicolargum.40.109.ao15","url":null,"abstract":"Este artigo objetivou descrever os grupos de pesquisa brasileiros que estudam a temática adolescência e juventude, bem como identificar e descrever os temas das produções científicas de pesquisadoras(es) vinculados a grupos de pesquisa em Psicologia. Trata-se de uma metassíntese sobre adolescência e juventude, na produção de conhecimento da Psicologia, a partir de duas bases de dados do CNPq: Diretório de Grupos de Pesquisa e Plataforma Lattes. Os descritores utilizados foram: adolescência, adolescências, adolescente, adolescentes, juventude, juventudes, jovem, jovens. Como resultado observou-se: 20 Grupos de Pesquisa; maioria dos grupos situa-se no eixo Sudeste-Sul; prevalência de mulheres na liderança dos grupos; 96 artigos publicados nos anos de 2015 a 2019; temáticas mais frequentes “comportamento de risco e violência”. Conclui-se que estudos de metassíntese sobre a produção de conhecimento da Psicologia brasileira são imprescindíveis para se realizar reflexões sobre as pesquisas realizadas e impulsionar avanços para a compreensão de determinado objeto de pesquisa, a partir de marcos histórico, social, político, institucional, intelectual e científico.","PeriodicalId":214425,"journal":{"name":"Psicologia Argumento","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122626250","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Programas de intervenção para o desenvolvimento de habilidades sociais na educação infantil: uma revisão sistemática","authors":"Letícia Melo De Paulo","doi":"10.7213/psicolargum.40.109.ao10","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/psicolargum.40.109.ao10","url":null,"abstract":"As habilidades sociais são aprendidas desde a infância, sendo essenciais para o estabelecimento de relações duradouras e satisfatórias que constituem processos fundamentais no desenvolvimento humano. Neste cenário, podem ser criadas condições para o aprendizado de habilidades sociais na forma de programas de treinamento. O presente estudo teve como objetivo revisar sistematicamente a literatura acerca de programas de intervenção para o desenvolvimento de habilidades sociais na educação infantil, bem como identificar suas principais características, diferenças e semelhanças. Para tanto, foram consultadas as bases de dados SciELO, Lilacs, Psychinfo, Psycarticles e Web of Science, considerando artigos publicados de 2015 a 2019. Utilizou-se o protocolo PRISMA e dois juízes verificaram os procedimentos de seleção e extração de forma independente. Foram encontrados oito artigos que cumpriram os critérios estabelecidos. Observou-se que os estudos apontaram o aumento em habilidades sociais e diminuição de problema de comportamento nos participantes após passarem pelos programas; contudo, sinalizaram ressalvas nos ganhos em programas de prevenção universal para crianças com problemas de comportamento pré-existentes.","PeriodicalId":214425,"journal":{"name":"Psicologia Argumento","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129356429","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
T. S. Nunes, Suzana da Rosa Tolfo, L. M. C. Espinosa
{"title":"Percepção sobre assédio moral para servidores universitários: da prática hostil a consequência da violência","authors":"T. S. Nunes, Suzana da Rosa Tolfo, L. M. C. Espinosa","doi":"10.7213/psicolargum40.108.ao11","DOIUrl":"https://doi.org/10.7213/psicolargum40.108.ao11","url":null,"abstract":"Nas últimas décadas o tema do assédio moral ganhou visibilidade, embora o tema ainda seja, com frequência, compreendido de forma equivocada, no que se refere ao seu conceito e características. Este artigo objetiva analisar a percepção dos servidores docentes e técnico-administrativos sobre a caracterização do assédio moral no trabalho. A pesquisa classifica-se como mista e descritiva, cujas informações foram coletadas por meio questionário online (214 respostas) e de 12 entrevistas, e analisadas mediante análise de conteúdo. Observou-se que os participantes definem assédio moral de duas formas: prioritariamente pela prática hostil (desrespeito; abuso; coação; violência; constrangimento); e pela consequência/efeito que pode proporcionar (humilhação; vergonha; medo; angústia; baixa autoestima; raiva). Dentre os entrevistados, apenas dois mencionaram nas suas verbalizações dois importantes elementos caracterizadores do assédio moral, a frequência e a duração, o que demonstra conhecimento limitado sobre o problema.","PeriodicalId":214425,"journal":{"name":"Psicologia Argumento","volume":"75 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-02-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115068622","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}