{"title":"C. S. Peirce, vida e obra","authors":"Lucia Santaella","doi":"10.23925/2316-5278.2021v22i1:e55699","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2021v22i1:e55699","url":null,"abstract":"A vida de Peirce teve um período de ascensão, seguido por um crescente declínio até o ponto de ter sobrevivido, na idade madura, na dependência cada vez mais necessária da generosidade de seu amigo William James. Este artigo acompanha as dificuldades, tortuosidades e vicissitudes, uma verdadeira saga vivida pela organização e publicação das 12.000 páginas que publicou em vida e das 100 mil páginas que deixou em manuscritos. As expectativas de uma publicação à altura do valor dessa obra e as dificuldades para que isso se realize geram um desconcertante paralelismo entre os destinos da vida de Peirce e os de sua obra.","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"167 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116120105","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Nota a esta edição","authors":"M. Madeira","doi":"10.23925/2316-5278.2021v22i1:e57009","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2021v22i1:e57009","url":null,"abstract":"A equipe editorial de Cognitio: Revista de Filosofia (ISSN: 2316-5278) informa que, em virtude de melhor atender ao seu escopo acadêmico, neste ano de 2021, sofreu fusão com sua coirmã Cognitio-Estudos: Revista Eletrônica de Filosofia (ISSN: 1809-8428). Este procedimento acarretou uma completa reformulação do seu processo de editoração, bem como transformação em seu formato de publicação de Semestral para Fluxo Contínuo, implicando que o número de artigos do presente volume adequou-se a esse contexto circunstancial. As futuras edições abrigarão um número superior de artigos publicados. \u0000 \u0000Atenciosamente, \u0000Equipe Editorial","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"45 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130589966","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Os primeiros dias de um curso de lógica","authors":"Tomás Troster, R. Xavier","doi":"10.23925/2316-5278.2021v22i1:e52379","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2021v22i1:e52379","url":null,"abstract":"Este breve artigo esboça a opinião de um lógico sobre algumas ideias básicas que deveriam ser apresentadas nos primeiros dias de qualquer curso de lógica. Ele trata da natureza e dos objetivos da lógica. Ele discute o que um estudante pode esperar alcançar com o estudo da lógica e também alerta sobre os problemas e obstáculos que um estudante deverá superar ou com os quais deverá aprender a conviver. O artigo também introduz vários termos-chave que um estudante encontrará na lógica.Uma proposição é ou verdadeira ou falsa per se – e não “para esta ou aquela pessoa”. Um argumento é ou válido ou inválido per se – e não “para esta ou aquela pessoa”. Uma argumentação é ou concludente ou inconcludente – não per se, mas sim para uma pessoa.No entanto, que uma dada argumentação seja concludente para uma certa pessoa é sem dúvida uma questão indissociável dos pensamentos subjetivos de tal pessoa, mas apenas em certos aspectos: se uma determinada argumentação é concludente para uma pessoa, mas não para outra, a primeira sabe de algo que a segunda não sabe. Além disso, nem toda argumentação que alguém pensa ser concludente para certa pessoa é de fato concludente para tal pessoa. O caráter concludente de uma argumentação envolve outros elementos além da subjetividade.Algumas leituras são sugeridas ao longo do texto em citações entre parênteses e listadas nas referências bibliográficas no final do artigo.","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"19 3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125924108","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"The Function of the Correlate in Peirce's Early Writings","authors":"Ronald Joseph Dillabough","doi":"10.23925/2316-5278.2021v22i1:e52525","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2021v22i1:e52525","url":null,"abstract":"Many scholars believe “On a New List of Categories” is a metaphysical or transcendental deduction. The present essay will argue that Peirce derives the categories by induction and validates their order by prescision. Then the article shall solicit aid from Peirce’s early and later writings to explain how the new way to list the categories can serve as a genealogy of signification: how the different types of term, proposition, and argument emerge in the process of reasoning as the different types of signs. Thus, the genealogy of signification would then qualify as a phenomenology of logic as a science of semiotics. Such a science of semiotics will have three types of comparison corresponding to the sign-relation in illation: namely, uniparance, diaparance, and comparance. Then the three types of comparison will occasion three types of relative in different types of propositions: namely, concurrents, disquiparants, and equiparants. Finally, the three types of relative will occasion the different types of sign corresponding to the different types of term: namely, icons, indices, and symbols. With this classification, there is then an explanation of how the process of reasoning is a semiotic process with three forms of valid argument: namely, hypothesis, induction, and deduction.","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124092849","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Subdeterminação, Realismo e Objetividade Científica","authors":"Bruno Malavolta e Silva","doi":"10.23925/2316-5278.2021v22i1:e55778","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2021v22i1:e55778","url":null,"abstract":"O argumento da subdeterminação constitui um dos principais argumentos contra o realismo científico. Analiso diversas versões do argumento, e defendo que ele se torna mais plausível quando entendido como um argumento indireto contra o realismo. Tal proposta requer distinguir entre três maneiras principais de formular o argumento da subdeterminação. Na formulação tradicional, o argumento baseia-se na formulação de teorias rivais que sejam empiricamente adequadas à evidência disponível. Na formulação kuhniana, o argumento baseia-se na inexistência de um algoritmo neutro de normas epistêmicas que seja suficiente para determinar a escolha de teorias. Tais formulações do problema da subdeterminação são amplamente rejeitadas enquanto ameaças globais ao realismo científico. Proponho que, alternativamente, a relevância de fatores não epistêmicos poderá ser mais bem apreciada pelo realismo se focarmos no impacto indireto que tais fatores possuem na escolha de teorias, em vez de focarmos no fato de as normas epistêmicas não serem neutras. Com isso, o foco do argumento da subdeterminação deverá ser o de problematizar como fatores do contexto de descoberta influenciam indiretamente a objetividade do processo de justificação das teorias científicas, na medida em que modificam a evidência e hipóteses disponíveis aos cientistas em seu ambiente epistêmico.","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"69 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125107948","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"[Book Review] Theosemiotic","authors":"Ludwig Nagl","doi":"10.23925/2316-5278.2021v22i1:e56924","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2021v22i1:e56924","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"34 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128228638","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"[Resenha] Sobre a (Bio)semiotic theory of translation","authors":"João Queiroz","doi":"10.23925/2316-5278.2021v22i1:e55177","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2021v22i1:e55177","url":null,"abstract":"A (Bio)Semiotic Theory of Translation, de Kobus Marais, 2019, é o mais importante livro publicado sobre a relação entre os Estudos da Tradução e a Semiótica pragmatista de C.S.Peirce, desde Semio-translation, de Dinda Gorlée, de 2004. Pode-se afirmar que a obra de Gorlée representou uma etapa inicial de ajustes na agenda dos Estudos de Tradução, inspirada na filosofia de Peirce. É um trabalho preliminar, cujo maior mérito foi estabelecer uma vinculação mais sistêmica entre as “áreas”. O livro de Kobus Marais é a mais audaciosa tentativa de desenvolver este projeto. Ele explora diversas consequências da aplicação de muitas entidades e termos teóricos da filosofia de Peirce, especialmente em sua fase madura (pós-1903). Ao fazer isso, Marais abre uma frente inédita de investigação cuja importância não deve ser subestimada. Ele associa muitos aparatos, que incluem (i) rudimentos de uma filosofia de processo de inspiração pragmatista, com forte propensão pluralista; (ii) classificações sígnicas desenvolvidas por Peirce, após 1903, período que se estabeleceu como “teoria madura do signo”, inexplorada nos estudos sobre tradução, e ainda pouco explorada pelo próprio scholarship Peirceano; (iii) e uma versão emergentista associada a um tratamento baseado na teoria de sistemas complexos. Sobre este último tópico, especialmente influenciado por Terrence Deacon e Floyd Merrell, Marais extrai muitas implicações, relacionadas a uma definição de tradução como negentropia, em sistemas complexos, e generaliza o fenômeno para casos de emergência de fenômenos sócio-culturais. \u0000Dividi esta resenha em asserções. Elas se referem às teses que considero mais importantes do livro de Kobus Marais. Embora outras tantas possam ser formuladas, considero aquelas que podem ter maiores implicações. \u0000","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130652610","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Understanding and teaching pragmatism: “by their fruits ye shall know”","authors":"J. Nubiola","doi":"10.23925/2316-5278.2021v22i1:e56724","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2021v22i1:e56724","url":null,"abstract":"It is not easy to explain what pragmatism is. Everybody who has had to teach pragmatism to university students has found herself or himself in a difficult situation trying to make a clear exposition. Moreover, it was not easy for Charles S. Peirce himself to explain in a simple manner the pragmatic maxim. In this contribution, I will not go into the technicalities of the pragmatic maxim, but I will share the fruits of my reflection of many years about how pragmatism can be more easily understood and taught. The article is arranged in two parts: the first one is dedicated to the old logical rule of the gospel, “By their fruits ye shall know”, which appears in two texts of Peirce; and the second one to what I call the “logic of the kitchen”, in which I will pay attention also to Peirce’s example of the apple pie. I will add a final consideration about how to teach philosophy today, according to Peirce.","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"45 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114711433","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Tomás Troster, Pedro Alonso Amaral Falcão, Constança Barahona
{"title":"Completude de uma lógica antiga","authors":"Tomás Troster, Pedro Alonso Amaral Falcão, Constança Barahona","doi":"10.23925/2316-5278.2020V21I2P362-370","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2020V21I2P362-370","url":null,"abstract":"Em artigos anteriores (CORCORAN, 1972, 1973), mostrou-se que o sistema dedutivo desenvolvido por Aristóteles em sua “segunda lógica” (cf. BOCHENSKI, 1970, p. 43) é um sistema de dedução natural – e não um sistema axiomático, como antes se pensou (LUKASIEWICZ, 1951). Também se destacou que a lógica de Aristóteles é autossuficiente em dois sentidos: primeiro, porque ela não pressupõe nenhum outro conceito lógico, nem mesmo os da lógica proposicional; segundo, porque ela é (fortemente) completa, no sentido de que todo argumento válido concebível na linguagem do sistema é demonstrável por meio de uma dedução formal no sistema. O exame do sistema faz com que o primeiro ponto se torne óbvio. O objetivo deste artigo é provar o segundo ponto, demonstrando a completude forte para o sistema aristotélico.","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"68 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115724450","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Sub Specie Aeternitatis","authors":"F. Sautter","doi":"10.23925/2316-5278.2020V21I2P300-306","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2020V21I2P300-306","url":null,"abstract":"A formalização de noções pré-teóricas não é uma ciência, mas uma arte. Isso se evidencia quando temos de decidir o que é indispensável e o que é prescindível na passagem do intuitivo para o formal. Exemplifico esse tipo de dificuldade com a formalização de uma noção intuitiva de coleção finita de objetos. A observância de maior fidelidade à noção pré-teórica, mesmo que desnecessária da perspectiva formal, resultou em duas novas definições de conjunto finito.","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"31 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122290922","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}