Ana Maria Azevedo De Oliveira, Dina Maria Martins Ferreira, Ingrid Xavier Dos Santos, Isabela Feitosa Lima Garcia
{"title":"A MULHER NEGRA NO CONTO “MARIA” DE CONCEIÇÃO EVARISTO: LÉXICO, AVALIATIVIDADE E REPRESENTAÇÃO DISCURSIVA","authors":"Ana Maria Azevedo De Oliveira, Dina Maria Martins Ferreira, Ingrid Xavier Dos Santos, Isabela Feitosa Lima Garcia","doi":"10.7867/1981-9943.2021v15n2p038-057","DOIUrl":"https://doi.org/10.7867/1981-9943.2021v15n2p038-057","url":null,"abstract":"O presente trabalho objetiva analisar a mulher negra considerando o cenário social brasileiro, via literatura, cujo gênero discursivo pode provocar intervenções na maneira como determinado grupo é apresentado no meio social e representado discursivamente, ou seja, grupos pertencentes a minorias marginalizadas ‒ população negra, indígenas, mulheres, pessoas com deficiências, assalariados, classe pobre, etc. Analisamos o conto Maria de Conceição Evaristo na obra Olhos d’água (2016), uma espécie de registro social feito por quem vivenciou situações semelhantes, seja na própria pele, seja no grupo de convivência, pois oferece um panorama sobre a forma como são perpetuadas, no discurso, as visões estereotipadas da sociedade em relação às pessoas que vivem na periferia das cidades e lutam diariamente para romper as barreiras da fome, da miséria, bem como as atitudinais que estão incrementadas por olhares preconceituosos. Para a constituição da análise abordamos as categorias léxico (ABBADE, 2016, BIDERMAN, 2001, GAMA; QUEIROZ, 2012), avaliatividade (VIANA JR., 2009, MARTIN; WHITE, 2005) e representação discursiva direcionada à constituição da identidade e da diferença (HALL, 2006, GIDDENS, 2002, SILVA, 2012), que inferem e constroem o engessamento representacional da mulher negra, sem chance a um outro lugar.","PeriodicalId":151958,"journal":{"name":"Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação","volume":"93 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131970563","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maria Antônia Lima Pavei, Gutemberg Alves Geraldes Junior
{"title":"AS CARACTERÍSTICAS ARQUETÍPICAS E SUAS RESSONÂNCIAS NOS ORIXÁS FEMININOS DA UMBANDA","authors":"Maria Antônia Lima Pavei, Gutemberg Alves Geraldes Junior","doi":"10.7867/1981-9943.2021v15n2p153-173","DOIUrl":"https://doi.org/10.7867/1981-9943.2021v15n2p153-173","url":null,"abstract":"A Umbanda apresenta, em algumas ramificações, a presença do culto aos Orixás, nas quais se utilizam de mitos e símbolos da mitologia iorubá, trazida pelos escravos africanos da cultura nagô-yorubá. Esta crença traz em suas lendas, a expressão feminina como protagonista, representada pelas Yabás, sendo as mais cultuadas no rito umbandista: (a) Iemanjá; (b) Iansã; (c) Oxum e (d) Nanã, conhecidas também como as mães d'água. Em suas narrativas mitológicas, elas apresentam características humanas, sendo suscetíveis às incertezas, gerando, dessa forma, uma identificação humana com as entidades sagradas, norteada neste artigo pelo comportamento psíquico da mulher. O presente estudo busca analisar as representações simbólicas dos Orixás femininos, diante de seus mitos, símbolos e pontos cantados, apresentados na obra de Ademir Barbosa Júnior (2014) e Janaína Azevedo (2010). Ao identificar os fatores predominantes que singularizam cada Yabá, fundamenta-se, com base na psicologia analítica desenvolvida por Carl Gustav Jung (2000), o conceito de inconsciente coletivo e sua ancestralidade. O estudo aqui realizado, dá-se por meio de uma pesquisa qualitativa descritiva e tem como objetivo identificar os padrões individuais de cada Orixá e, a partir disso, reconhecer a similaridade arquetípica de cada uma, dentre os dezesseis arquétipos trazidos à luz sob o olhar das pesquisadoras Mark e Pearson (2001). Entende-se, dessa forma, que ao reconhecer os padrões de cada personalidade, o inconsciente coletivo identifica esses símbolos, destacando uma característica predominante em cada Orixá, sendo Iemanjá a Grande Mãe, Nanã como Mago, Iansã o Herói e Oxum a Amante.","PeriodicalId":151958,"journal":{"name":"Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125966645","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Patrícia Karla Morais, Eliane Cristina Testa, Walace Rodrigues
{"title":"MARIA FIRMINA DOS REIS E A POESIA QUILOMBOLA VOZES DA RESISTÊNCIA","authors":"Patrícia Karla Morais, Eliane Cristina Testa, Walace Rodrigues","doi":"10.7867/1981-9943.2021v15n2p096-110","DOIUrl":"https://doi.org/10.7867/1981-9943.2021v15n2p096-110","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta aspectos da obra de Maria Firmina dos Reis e da poesia quilombola, no propósito de discutir as vozes da resistência, que vão de encontro aos silenciamentos, por meio de estereótipos da mulher negra. Ser mulher e negra, em uma sociedade marcada pelos rastros do racismo e da subalternidade, não é fácil, e lutar contra essa realidade, que por séculos foi tida como aceitável, não é caminho para o entendimento de todas e todos, dessa forma, lutamos através dessas vozes, para o enfrentamento dos silenciamentos e por um novo olhar para as vozes de resistência, que lutam por seu espaço na sociedade.","PeriodicalId":151958,"journal":{"name":"Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128636767","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A CONSTRUÇÃO DAS PROTAGONISTAS AFRO-BRASILEIRAS EM TORTO ARADO (2019), DE ITAMAR VIEIRA JÚNIOR","authors":"Dênis Moura de Quadros","doi":"10.7867/1981-9943.2021v15n2p004-018","DOIUrl":"https://doi.org/10.7867/1981-9943.2021v15n2p004-018","url":null,"abstract":"Premiado por três concursos literários: Leya (2018); Jabuti (2020) e Oceanos (2020), Torto arado (2019), de Itamar Vieira Júnior (des) constrói alguns estereótipos de personagens femininas negras. A construção dessas personagens na Literatura Brasileira traz as reminiscências do período colonial como podemos destacar do Dicionário de personagens afro-brasileira (2010), organizado por Licia Soares de Souza e que conta com mais 60 personagens sendo 17 personagens femininas. Para tanto, Eduardo de Assis Duarte (2010) pontua cinco características que demarcam a Literatura afro-brasileira: tema, autor, ponto de vista, linguagem e leitor pressuposto o que nos permite alocar o romance que conta a história de uma família negra que vive em um ambiente análogo ao da escravização relatada por mulheres negras entremeando palavras do vocábulo local e direcionadas a leitores também negros sem estar estrita a eles.","PeriodicalId":151958,"journal":{"name":"Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação","volume":"129 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115623758","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"CORPOS NEGROS: (UMA PESQUISA ARTOGRÁFICA 2019) - ENCRUZILHADAS DA PESQUISA","authors":"Jessé Da Cruz","doi":"10.7867/1981-9943.2021v15n2p173-188","DOIUrl":"https://doi.org/10.7867/1981-9943.2021v15n2p173-188","url":null,"abstract":"“A/R/TOGRAFANDO CORPOS NEGROS NO BALLET CLÁSSICO NA ESCOLA DO TEATRO BOLSHOI NO BRASIL” é uma pesquisa de mestrado que trilha uma encruzilhada artográfica como metodologia de pesquisa que cruza o ser artista-pesquisador-professor, desenvolvendo um percurso cujas produções artísticas decorrentes a pesquisa como a exposição denominada “A/r/tografando Corpos Negros”, lançada no mês de novembro de 2019 no hall da ETBB, e a defesa da performativa realizada na sala S-113/FURB no dia 22 de Novembro de 2019, alusivo ao dia da consciência negra, provocando discursões para uma educação e estética decolonial e um aprofundamento aos corpos negros dançantes em uma escola internacional de dança no Sul do Brasil, localizado na cidade de Joinville/SC. Discute experiencias vivenciados por estes corpos cujo desafio é reorganizar e possibilitar visões da estética corporal e cultural do corpo negro no Ballet Clássico, construindo caminhos que façam refletir sobre formas de encaminhar questões multiculturais inseridas na atual sociedade globalizada que é, por excelência, uma sociedade permeada de antagonismos, tensões e conflitos, mas também de possibilidades. Tendo em vista que o processo de representatividade e o fato destes corpos estarem em cena, atuando nas performances dançantes, proporciona e interliga discussões que nos permeiam diante das falas e das imagens a identificar a amplitude do Corpo Negro e questionar quais viés entre corpo, cor e estética podem decodificar a dança do Ballet.","PeriodicalId":151958,"journal":{"name":"Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122149676","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A NOÇÃO DE CULTURA EM APROPRIAÇÃO CULTURAL","authors":"C. Casella","doi":"10.7867/1981-9943.2021v15n2p189-194","DOIUrl":"https://doi.org/10.7867/1981-9943.2021v15n2p189-194","url":null,"abstract":"Resenha de WILLIAM, Rodney. Apropriação cultural. São Paulo, SP: Pólen, 2019.","PeriodicalId":151958,"journal":{"name":"Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124319842","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Juliana Miranda Cavalcante da Silva, Genilda Azerêdo
{"title":"NEGRITUDE EM SÉRIE: O ESTEREÓTIPO PROBLEMATIZADO EM ORANGE IS THE NEW BLACK","authors":"Juliana Miranda Cavalcante da Silva, Genilda Azerêdo","doi":"10.7867/1981-9943.2021v15n2p131-152","DOIUrl":"https://doi.org/10.7867/1981-9943.2021v15n2p131-152","url":null,"abstract":"O estereótipo é uma das principais ferramentas usadas pelo colonizador para manter o poder sobre o colonizado. O papel da arte no reforço dos estereótipos passa por dois fatores: a tentativa de representação da “verdade” pela ficção através do realismo e a utilização da arte, desde a antiguidade clássica, para consolidação de um padrão de comportamento considerado adequado. A correspondência entre a realidade e a verdade apresentada pelo realismo ficcional passou a ser questionada com mais veemência a partir da segunda metade do século XX, com o pós-modernismo, um movimento que acompanhou a crescente demanda social por uma narrativa decolonial. Embora os estereótipos ainda acompanhem a ficção contemporânea, o que se vê com frequência é que hoje seu uso vem acompanhado de uma reflexão crítica, geralmente através da paródia, do pastiche, da ironia, da metaficção e de outras formas de autorreflexividade. É o que acontece na série da Netfix Orange Is the New Black, que utiliza a metalinguagem para tratar de questões como raça e gênero. Este artigo analisa como Orange expõe o estereótipo atribuído à personagem Poussey Washington no 3º episódio da 4ª temporada da série, com base nos estudos de Homi Bhabha e Frantz Fanon. Ao invés de focar no binômio bom/mal dos estereótipos, o artigo demonstra como a narrativa utiliza artifícios para combatê-los. \u0000Palavras-chave:","PeriodicalId":151958,"journal":{"name":"Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação","volume":"88 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127603899","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"CAROLINA DE JESUS E QUARTO DE DESPEJO: A EXPERIÊNCIA COMO DESCONSTRUÇÃO","authors":"Antônio Roberto Giraldes","doi":"10.7867/1981-9943.2021v15n2p019-037","DOIUrl":"https://doi.org/10.7867/1981-9943.2021v15n2p019-037","url":null,"abstract":"A importância de Carolina de Jesus na Literatura em Língua Portuguesa e na Literatura Afro-brasileira já é, de certa forma, inquestionável. No entanto, há ainda muito que se ratificar e se desdobrar em seus textos por conta da riqueza encontrada neles, de sua ação afirmativa perante as pautas identitárias e das problematizações enunciativas que podem transcorrer na cultura, na educação e na sociedade. O presente trabalho discutirá no livro “Quarto de Despejo” as possibilidades de desconstrução e subversão tanto da organização literária quanto da produção enunciativa, tendo como referência teórica principal os conceitos de “hospitalidade” e “brisura” de Jacques Derrida e sua crítica ao logocentrismo branco europeu, observando traços de marcadores sociais, perpassando também por outros pensadores afins.","PeriodicalId":151958,"journal":{"name":"Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132788008","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Fábio Marques de Souza, Maria das Graças Martins Miranda
{"title":"RESENHA DO LIVRO “A MEMÓRIA DE FUTURO EM TELA: DIÁLOGOS ENTRE O CINEMA E BAKHTIN”","authors":"Fábio Marques de Souza, Maria das Graças Martins Miranda","doi":"10.7867/1981-9943.2021v15n1p182-187","DOIUrl":"https://doi.org/10.7867/1981-9943.2021v15n1p182-187","url":null,"abstract":"O livro “A memória de futuro em tela: diálogos entre cinema e Bakhtin” (2020), escrito pelo Prof. Dr. Ivo Di Camargo Junior é um livro bem atraente e de grande relevância para os cinéfilos e estudiosos de todas as áreas científicas, pois trata e aborda a linguagem cinematográfica analisada pelos estudos linguísticos, em especial com a visão do filósofo russo Mikhail Bakhtin. A obra está dividida em 8 (oito) capítulos contendo subtítulos que abordam� questões como a memória de futuro produzida pela linguagem cinematográfica, citando em especial os filmes de ficção científicas “Blade Runner - O caçador de Andróides” (1982), “Filhos da Esperança” (2006), “Inteligência Artificial” (2001) e “Idiocracia” (2006), confrontando e correlacionando os diálogos entre passado, presente e futuro.� �","PeriodicalId":151958,"journal":{"name":"Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação","volume":"27 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131191114","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Mirian Santos de Cerqueira, Leosmar Aparecido da Silva
{"title":"AS FUNÇÕES SINTÁTICAS ADJUNTO DE NOME E COMPLEMENTO DE NOME NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: CONTRIBUIÇÕES DA GRAMÁTICA GERATIVA","authors":"Mirian Santos de Cerqueira, Leosmar Aparecido da Silva","doi":"10.7867/1981-9943.2021v15n1p074-094","DOIUrl":"https://doi.org/10.7867/1981-9943.2021v15n1p074-094","url":null,"abstract":"O objetivo do presente artigo é apresentar uma discussão acerca das funções sintáticas adjunto de nome e complemento de nome, confrontando a perspectiva normativa com a perspectiva gerativista dos estudos da linguagem, de modo a contribuir para a reflexão sobre o ensino de Língua Portuguesa na Educação Básica. Do ponto de vista gerativista, partimos de hipóteses acerca da língua-I proposta por Chomsky (1986, 1994) no quadro da Teoria de Princípios e Parâmetros, o que nos leva a diferenciar aquisição de aprendizagem. No âmbito das gramáticas normativas, fazemos um breve levantamento, a fim de averiguar possíveis diferenças conceituais entre adjunto de nome (adjunto adnominal) e complemento de nome (complemento nominal). Como metodologia de pesquisa, adotamos o método hipotético-dedutivo. Os resultados de nosso estudo apontam para o fato de que a distinção entre as duas funções sintáticas em questão pode auxiliar os estudantes da Educação Básica do ponto de vista morfossintático, semântico, pragmático e textual-discursivo, razão que nos levou a elaborar uma proposta didática para o ensino dessas funções em aulas de Língua Portuguesa para os níveis fundamental e médio.","PeriodicalId":151958,"journal":{"name":"Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação","volume":"94 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134318476","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}