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EFICÁCIA DA 20-HIDROXIECDISONA ORAL (20E) EM ADULTOS COM COVID-19 GRAVE (COVA): UM ESTUDO RANDOMIZADO, CONTROLADO POR PLACEBO, DE FASE 2/3 口服 20-hydroxyecdysone (20e) 对重度 covid-19 (cova) 成人的疗效:随机、安慰剂对照、2/3 期研究
IF 3 4区 医学
Brazilian Journal of Infectious Diseases Pub Date : 2024-11-01 DOI: 10.1016/j.bjid.2024.104396
Estevão Portela Nunes , Adilson Joaquim Cavalcanti , Maria Lima Patelli , Fabiano Ramos , Ana Karolina Barreto Berselli Marinho , Ludmila Abrahão Hajjar , Suzana Margareth Lobo , Stanislas Veillet
{"title":"EFICÁCIA DA 20-HIDROXIECDISONA ORAL (20E) EM ADULTOS COM COVID-19 GRAVE (COVA): UM ESTUDO RANDOMIZADO, CONTROLADO POR PLACEBO, DE FASE 2/3","authors":"Estevão Portela Nunes ,&nbsp;Adilson Joaquim Cavalcanti ,&nbsp;Maria Lima Patelli ,&nbsp;Fabiano Ramos ,&nbsp;Ana Karolina Barreto Berselli Marinho ,&nbsp;Ludmila Abrahão Hajjar ,&nbsp;Suzana Margareth Lobo ,&nbsp;Stanislas Veillet","doi":"10.1016/j.bjid.2024.104396","DOIUrl":"10.1016/j.bjid.2024.104396","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><div>O SARS-CoV-2 infecta células humanas através da interação entre sua proteína spike e enzima Conversora de Angiotenciana-2 (ACE2), que é um elemento-chave do Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA). Assim, o SARS-CoV-2 pode induzir um desequilíbrio do SRAA levando, entre outros sintomas, à pneumonia grave associada à COVID-19. Nossa hipótese é que a ativação do receptor MAS pela 20-hidroxiecdisona (20E) poderia modular o braço protetor do SRAA, levando a uma taxa reduzida de insuficiência respiratória e morte precoce entre pacientes hospitalizados com COVID-19.</div></div><div><h3>Objetivo</h3><div>Foi testar se a ativação do receptor Mas pela 20-hidroxiecdisona (20E) poderia restaurar o equilíbrio do Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona e reduzir a proporção de adultos hospitalizados por COVID-19 que evoluíram para insuficiência respiratória ou morte.</div></div><div><h3>Métodos</h3><div>Estudo de fase 2/3 duplo-cego, randomizado e controlado por placebo. Randomização: 20E oral 1:1 (350 mg, duas vezes ao dia) ou placebo, até 28 dias ou até que um desfecho seja alcançado. Tendo o desfecho primário como: mortalidade ou insuficiência respiratória que requer oxigênio de alto fluxo, ventilação mecânica ou oxigenação por membrana extracorpórea. E o desfecho secundário principal como: alta hospitalar após recuperação. Resultados: 238 pacientes foram randomizados entre 26 de agosto de 2020 e 8 de março de 2022. Uma redução no risco de morte precoce ou insuficiência respiratória foi observado no dia 28. 43,8% (p = 0,0426), HR 0,44, na população ITT e HR 0,41, (p = 0,037) na população PP. No dia 28, a proporção de pacientes que receberam alta após a recuperação foi de 80,1% e 70,9% nos grupos 20E e placebo, respectivamente (diferença ajustada 11,0%, IC 95% [-0,4%, 22,4%], p = 0,0586). Eventos adversos emergentes do tratamento de insuficiência respiratória foram mais frequentes no grupo placebo (22,7% vs. 31,7%), respectivamente.</div></div><div><h3>Conclusão</h3><div>20E reduziu significativamente o risco de morte ou insuficiência respiratória. Esta descoberta sugere que o 20E é um importante candidato a medicamento para tratar adultos hospitalizados com sintomas respiratórios graves devido à COVID-19.</div></div><div><h3>Palavras-chave</h3><div>SARS-CoV-2, Insuficiência respiratória, 20-hidroxiecdisona.</div></div><div><h3>Conflitos de interesse</h3><div>Estudo patrocinado pela Biophytis.</div></div><div><h3>Ética e financiamentos</h3><div>Stanislas Veillet -Presidente da Biophitis. Suzana Lobo recebeu honorários para consultoria para Biophytis no ano 2023. Restante dos autores, nada a declarer.</div></div>","PeriodicalId":56327,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Infectious Diseases","volume":"28 ","pages":"Article 104396"},"PeriodicalIF":3.0,"publicationDate":"2024-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"142657895","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"医学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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LOBOMICOSE: A IMPORTÂNCIA DA EPIDEMIOLOGIA PARA O DIAGNÓSTICO 龙线虫病:流行病学对诊断的重要性
IF 3 4区 医学
Brazilian Journal of Infectious Diseases Pub Date : 2024-11-01 DOI: 10.1016/j.bjid.2024.104432
Leonardo Lora Barraza , Tamiris Rosa Romer , Isabela Benites Malgarin , Nicole Levy Bergman , Maria Eduarda Gibbon Oliveira , Manuella Carvalho Macedo , Carolina Farias Nobre , Marcos Davi Gomes de Sousa
{"title":"LOBOMICOSE: A IMPORTÂNCIA DA EPIDEMIOLOGIA PARA O DIAGNÓSTICO","authors":"Leonardo Lora Barraza ,&nbsp;Tamiris Rosa Romer ,&nbsp;Isabela Benites Malgarin ,&nbsp;Nicole Levy Bergman ,&nbsp;Maria Eduarda Gibbon Oliveira ,&nbsp;Manuella Carvalho Macedo ,&nbsp;Carolina Farias Nobre ,&nbsp;Marcos Davi Gomes de Sousa","doi":"10.1016/j.bjid.2024.104432","DOIUrl":"10.1016/j.bjid.2024.104432","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><div>A doença de Jorge Lobo é endêmica em regiões da bacia amazônica, causada pelo fungo Lacazia loboi. Representa um desafio diagnóstico e terapêutico devido ao pouco entendimento que se tem sobre essa micose subcutânea, à falta de um programa de controle dessa doença e à impossibilidade de cultura do seu agente etiológico. O conhecimento da epidemiologia da doença é fundamental para o diagnóstico.</div></div><div><h3>Relato do caso</h3><div>Masculino, 74 anos, proveniente da zona rural de Cruzeiro do Sul (Acre), com histórico de hipertensão arterial sistêmica e antecedente de hanseníase dimorfa tratada entre 2006 e 2007. Fazia uso contínuo das medicações: anlodipino, losartana e atenolol. Procurou serviço localizado na região sudeste, queixando-se de surgimento de lesão cutânea em perna esquerda havia 10 anos, com crescimento progressivo. Ao exame físico observamos placa policíclica com bordas eritematosas de aspecto nodular, assemelhando-se a queloides. Pesquisa de M. leprae foi negativa (baciloscopia zero). A biopsia da lesão evidenciou achados compatíveis com doença de Jorge Lobo. Iniciou-se itraconazol 200 mg ao dia e o paciente foi encaminhado para realização de cirurgia dermatológica para exérese da lesão. Segue em acompanhamento ambulatorial.</div></div><div><h3>Comentários</h3><div>O diagnóstico diferencial da lobomicose é amplo, incluindo hanseníase, leishmaniose tegumentar, paracoccidioidomicose, cromoblastomicose, feohifomicose, esporotricose, tuberculose cutânea, micetomas, sarcoma de Kaposi, sarcoidose, melanoma, cancer de pele não-melanoma, dermatofibrossarcoma, metástases cutâneas, entre outros. Deste modo, a procedência do paciente é fundamental para incluir esta entidade no rol de possíveis diagnósticos. Pelo fato de o agente etiológico da lobomicose não ser cultivável, o diagnóstico padrão ouro é a biopsia cutânea. O tratamento principal é a excisão cirúrgica ampla e profunda, visando evitar recidivas. Devido à fibrose que se desenvolve em casos de longa duração da doença, a ação tecidual de antifúngicos pode ser prejudicada, diminuindo sua eficácia, motivo pelo qual se recomenda o seu uso concomitante durante 12 a 24 meses acompanhado da abordagem cirúrgica.</div></div><div><h3>Palavras-chave</h3><div>Doença de Jorge Lobo, Micose Subcutânea, Diagnóstico Diferencial, Epidemiologia, Amazônia.</div></div><div><h3>Conflitos de interesse</h3><div>Não houve conflitos de interesse no presente trabalho.</div></div><div><h3>Ética e financiamentos</h3><div>Não houve conflitos de interesse no presente trabalho.</div></div>","PeriodicalId":56327,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Infectious Diseases","volume":"28 ","pages":"Article 104432"},"PeriodicalIF":3.0,"publicationDate":"2024-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"142657941","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"医学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA: ESTUDO RETROSPECTIVO 先天性梅毒发病率:一项回顾性研究
IF 3 4区 医学
Brazilian Journal of Infectious Diseases Pub Date : 2024-11-01 DOI: 10.1016/j.bjid.2024.104427
Maria Clara Ferreira Meleep , Josânia da Silva Lima
{"title":"INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA: ESTUDO RETROSPECTIVO","authors":"Maria Clara Ferreira Meleep ,&nbsp;Josânia da Silva Lima","doi":"10.1016/j.bjid.2024.104427","DOIUrl":"10.1016/j.bjid.2024.104427","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><div>A sífilis congênita (SC) ocorre em decorrência da transmissão da infecção por via transplacentária, e, com menor frequência, a partir do contato com lesões sifilíticas maternas no momento do parto. No Brasil, o diagnóstico, tratamento e controle da sífilis em gestantes são fornecidos por meio do Sistema Único de Saúde, com a Atenção Primária à Saúde, como porta de entrada para o cuidado. A notificação compulsória da SC é um indicador de qualidade de assistência à saúde e configura-se como subsídio para formulação de políticas públicas. Nesse contexto, as informações epidemiológicas são fundamentais para a avaliação, planejamento e tomada de decisões para o controle da sífilis. O presente estudo tem como objetivo descrever a incidência e o perfil dos casos de SC.</div></div><div><h3>Materiais e métodos</h3><div>Estudo retrospectivo, quantitativo, descritivo, a partir da análise de registros em prontuários maternos e de recém-nascidos notificados com sífilis congênita no Sistema de Informação de Agravos de Notificação em um hospital terciário da Zona da Mata Mineira, no período de 2020 e 2021. A incidência de SC foi calculada por 1.000 nascidos vivos.</div></div><div><h3>Resultados</h3><div>A incidência de SC foi de 29,04 casos, houve prematuridade (12,36%), baixo peso (18,47%) e tempo médio de internação hospitalar de 14 dias. Dos 92 recém-nascidos com SC, 11 (12,36) eram pré-termo (idade gestacional &lt; 37 semanas), 17 (18,47%) tinham o peso &lt; 2.500 gramas. Parcela expressiva dos neonatos (n = 66;71,74%) necessitou de internação em unidades de cuidado intermediários neonatais, com uso de cateter central de inserção periférica em 39 (42,39%). Todos os 92 (100%) recém-nascidos evoluíram para a alta hospitalar e não houve nenhum óbito registrado no período. As drogas utilizadas no tratamento foram: penicilina potássica (n = 52; 56,52%); benzilpenicilina benzatina (n = 15; 16,30%); penicilina G procaína (n = 4; 4.35%), combinação de benzilpenicilina procaína e benzilpenicilina potássica (n = 16; 17,39%) e de penicilina cristalina e amicacina (n = 5; 5,43%).</div></div><div><h3>Conclusão</h3><div>Identificou-se uma elevada incidência de SC na população estudada, com o perfil predominante de mulheres jovens, solteiras, negras, multigestas, em uso de álcool e drogas ilícitas, o que pode direcionar políticas públicas a esse perfil populacional. A falta de tratamento do parceiro sexual foi evidenciada em 40,45% dos casos. A SC ocasionou maior tempo de internação hospitalar em unidades de alta complexidade e realização de procedimentos invasivos.</div></div><div><h3>Palavras-chave</h3><div>Sífilis Congênita, Acesso aos Serviços de Saúde, Cuidado Pré-Natal.</div></div><div><h3>Conflitos de interesse</h3><div>Não houve conflitos de interesse.</div></div><div><h3>Ética e financiamentos: Declaração de interesse</h3><div>Nenhum.</div></div>","PeriodicalId":56327,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Infectious Diseases","volume":"28 ","pages":"Article 104427"},"PeriodicalIF":3.0,"publicationDate":"2024-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"142657475","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"医学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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OR-18 - ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DE METAHEMOGLOBINA, SEUS NÍVEIS E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 或-18--分析高铁血红蛋白的发病率、水平和临床表现
IF 3 4区 医学
Brazilian Journal of Infectious Diseases Pub Date : 2024-10-01 DOI: 10.1016/j.bjid.2024.103895
Alexia Martines V. Silva, Thaina Monique G.S. Luz, Rafaela Soares Silva, Mariana Pinheiro A. Vasconcelos, Dhelio Batista Pereira
{"title":"OR-18 - ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DE METAHEMOGLOBINA, SEUS NÍVEIS E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS","authors":"Alexia Martines V. Silva,&nbsp;Thaina Monique G.S. Luz,&nbsp;Rafaela Soares Silva,&nbsp;Mariana Pinheiro A. Vasconcelos,&nbsp;Dhelio Batista Pereira","doi":"10.1016/j.bjid.2024.103895","DOIUrl":"10.1016/j.bjid.2024.103895","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><div>Visando diminuir recaídas, o tratamento da malária foi modificado aumentando a dose diária da primaquina e reduzindo o tempo de tratamento. Essa estratégia parece ter aumentado episódios de metahemoglobinemia, ações oxidantes nas hemoglobinas, transformando as em metemoglobina (metaHb), que não possuem capacidade de transporte de oxigênio aos tecidos.</div></div><div><h3>Objetivo</h3><div>Analisar a prevalência de metemoglobina, seus níveis e manifestações clínicas.</div></div><div><h3>Método</h3><div>Os participantes foram atendidos no ambulatório de malária do Centro de Pesquisa em Medicina Tropical de Rondônia, em Porto Velho, no período de 2022 a 2023, com diagnóstico de metahemoglobinemia (MetaHB &gt; 3,0%) em seus retornos. Foram avaliados níveis de metemoglobina e aspectos clínicos. Aprovado pelo CEP/CEPEM.</div></div><div><h3>Resultados</h3><div>Foram atendidos 5330 indivíduos e analisados 556 participantes com metahemoglobinemia (10,4%), com média de idade de 39 anos (DP 16), 68,2% eram do sexo masculino. Eram primoinfecção 135 indivíduos, destes 80,7% apresentavam valor de metaHb &lt;10% (p &lt; 0,001). Foram identificados 436 (78,6%) indivíduos que realizaram o tratamento com primaquina 7 dias e 98 (17,5%) primaquina 14 dias, 22 (3,9%) fizeram uso de primaquina em outro esquema. Estavam tomando o antimalárico 385 indivíduos, destes 83,9% apresentavam valor de metaHb &lt; 10 (p &lt; 0,001). Dos indivíduos analisados, 100 tiveram cefaleia, sendo 82% com valor de metaHb &lt; 10 (p = 0,003), 74 tinha tontura, destes 79,8% com valor &lt;10 (p = 0,002), 63 tinham náusea, destes 79,3% com valor &lt; 10 (p = 0,003). 17 pessoas tinham dispneia, e 76,5% tinham valor de metaHb &lt; 10 (p = 0,02). 10 tinha cianose e 86,5% tinham valor de metaHb &lt; 10 (p = 0,06). Dos 259 participantes que retornaram entre 4 e 7 dias 55,6% apresentavam valores de metaHb entre 5,0 e 10,0. A saturação foi avaliada em 376, destes 31 (8,2%) tinham SO<sub>2</sub> &lt; 92%, sendo que todos esses tiveram metaHb &gt; 5 (p &lt; 0,001). 496 indivíduos retornaram em menos de 15 dias do diagnóstico de malária e 66,5% apresentavam metaHb &gt; 5 (p &lt; 0,001).</div></div><div><h3>Conclusão</h3><div>As manifestações clínicas estão diretamente relacionadas aos níveis de MetaHb. Entretanto, os sintomas estão presentes quando MetaHB &lt; 10%, divergindo de estudos que sugerem o início dos sintomas com valor superior a 12%. É fundamental que os profissionais de saúde tenham conhecimento sobre a metaHb como complicação do tratamento de malária (10,4%), principalmente nas regiões endêmicas. O diagnóstico pode ser um desafio sem o auxílio do co-oximetro, mas características clínicas podem ser fundamentais.</div></div>","PeriodicalId":56327,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Infectious Diseases","volume":"28 ","pages":"Article 103895"},"PeriodicalIF":3.0,"publicationDate":"2024-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"142571916","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"医学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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OR-37 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES HOSPITALIZADOS DEVIDO A SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE CAUSADA PELA INFECÇÃO PELO VÍRUS INFLUENZA A E B NO BRASIL DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19: UM ESTUDO OBSERVACIONAL OR-37 - 科维德-19 大流行期间巴西因感染甲型和乙型流感病毒导致严重急性呼吸系统综合征而住院的患者的流行病学概况:一项观察性研究
IF 3 4区 医学
Brazilian Journal of Infectious Diseases Pub Date : 2024-10-01 DOI: 10.1016/j.bjid.2024.103912
Bianca Aparecida Siqueira, Ketlyn Oliveira Bredariol, Jéssica Paula Martins, Laís Chiavegato, Tais Mendes Camargo, Andréa de Melo Alexandre Fraga, Fernando Augusto Lima Marson
{"title":"OR-37 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES HOSPITALIZADOS DEVIDO A SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE CAUSADA PELA INFECÇÃO PELO VÍRUS INFLUENZA A E B NO BRASIL DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19: UM ESTUDO OBSERVACIONAL","authors":"Bianca Aparecida Siqueira,&nbsp;Ketlyn Oliveira Bredariol,&nbsp;Jéssica Paula Martins,&nbsp;Laís Chiavegato,&nbsp;Tais Mendes Camargo,&nbsp;Andréa de Melo Alexandre Fraga,&nbsp;Fernando Augusto Lima Marson","doi":"10.1016/j.bjid.2024.103912","DOIUrl":"10.1016/j.bjid.2024.103912","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><div>A pandemia da COVID-19 causou um impacto negativo nos sistemas de saúde do mundo e, dentre eles, o Brasil foi um dos mais afetados. Concomitantemente, no Brasil, foi vivenciada a infecção pelo vírus influenza A e B que culminou com desafios adicionais ao sistema de saúde já sobrecarregado pela pandemia.</div></div><div><h3>Objetivo</h3><div>Descrever o epidemiológico dos pacientes hospitalizados decorrente da infecção pelo vírus influenza A e B durante a pandemia da COVID-19 e associar esse perfil com a propensão ao óbito.</div></div><div><h3>Método</h3><div>Os dados epidemiológicos dos pacientes foram coletados a partir do OpenDataSUS. Os pacientes foram agrupados de acordo com o tipo de vírus influenza (A e B) e os marcadores foram utilizados como preditores para o risco de óbito.</div></div><div><h3>Resultados</h3><div>Foram notificados 22.067 casos de infeção pelo vírus influenza, sendo 20.330 (92,1%) do tipo A. Houve predomínio do sexo feminino e de pessoas da raça branca. Adultos e idosos foram mais propensos a infecção viral. Os sinais e sintomas clínicos mais frequentes foram os de origem respiratória. Um total de 12.224 (55,4%) indivíduos apresentavam pelo menos uma comorbidade, dentre elas, as mais frequentes foram cardiomiopatia e diabetes mellitus. A UTI foi utilizada em 6.277 (28,4%) dos sujeitos sendo que a maioria deles necessitou de suporte ventilatório (59,2%). O óbito foi descrito em 3.212 (14,6%) casos sendo o maior risco associado à presença do vírus influenza A versus B [OR = 2,03 (IC95% = 1,70-2,42)]. Marcadores como idade avançada, ser autodeclarado como preto, miscigenado ou indígena, sinais e sintomas clínicos [e.g. dispneia, desconforto respiratório, saturação periférica de oxigênio &lt; 95% e fadiga/astenia], comorbidades [e.g. doença respiratória crônica, cardiomiopatia, diabetes mellitus, doença neurológica ou hepática], necessidade de UTI e de suporte ventilatório invasivo e não invasivo foram mais comuns no grupo de pacientes que evoluíram para o óbito.</div></div><div><h3>Conclusão</h3><div>Pacientes hospitalizados devido a infeção pelo vírus influenza foram majoritariamente mulheres brancas com idade acima de 25 anos. Apresentaram, frequentemente, sintomas respiratórios e comorbidades prévias, com taxa de mortalidade de 14,7%. O maior risco de óbito foi associado ao tipo A do vírus com a necessidade de UTI e de suporte ventilatório. Outros fatores foram associados a maior predisposição ao óbito, com destaque para a idade avançada, presença de sintomas e sinais clínicos respiratórios e comorbidades específicas.</div></div>","PeriodicalId":56327,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Infectious Diseases","volume":"28 ","pages":"Article 103912"},"PeriodicalIF":3.0,"publicationDate":"2024-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"142571917","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"医学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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OR-26 - AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ANALÍTICO DE TESTES RÁPIDOS IMUNOCROMATOGRÁFICOS PARA PESQUISA DO ANTÍGENO NS1 DO VÍRUS DA DENGUE OR-26 - 评估登革热病毒 ns1 抗原免疫层析快速检测仪的分析性能
IF 3 4区 医学
Brazilian Journal of Infectious Diseases Pub Date : 2024-10-01 DOI: 10.1016/j.bjid.2024.103901
Carolina Lazari, Miriã Virginio dos Santos, Celso Granato, Sonia Regina Silva Siciliano
{"title":"OR-26 - AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ANALÍTICO DE TESTES RÁPIDOS IMUNOCROMATOGRÁFICOS PARA PESQUISA DO ANTÍGENO NS1 DO VÍRUS DA DENGUE","authors":"Carolina Lazari,&nbsp;Miriã Virginio dos Santos,&nbsp;Celso Granato,&nbsp;Sonia Regina Silva Siciliano","doi":"10.1016/j.bjid.2024.103901","DOIUrl":"10.1016/j.bjid.2024.103901","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><div>A dengue é a arbovirose urbana de maior incidência e um dos principais problemas de saúde pública no mundo. O agente causador da doença, membro da família Flaviviridae, é um vírus RNA classificado em quatro sorotipos (DENV 1 a 4). Os anticorpos produzidos durante a infecção conferem imunidade somente contra o sorotipo infectante e proteção parcial e temporária contra os outros três. O antígeno NS1 é uma das proteínas não estruturais do vírus, provavelmente envolvida em sua replicação. A maior parte da produção dessa proteína é secretada pela célula infectada na forma de um hexadímero solúvel. Sua alta concentração no soro dos pacientes nos primeiros 05 dias após o surgimento dos sintomas torna este antígeno um importante marcador para o diagnóstico precoce de dengue. Para sua detecção, um dos métodos utilizados é a imunocromatografia, caracterizada por manuseio simples e resultados rápidos.</div></div><div><h3>Objetivo</h3><div>Avaliar o desempenho analítico de 04 diferentes marcas de testes rápidos imunocromatográficos para a pesquisa de antígeno NS1 do vírus da dengue.</div></div><div><h3>Método</h3><div>Foram analisadas, utilizando 04 diferentes marcas (A, B, C e D) de teste rápido imunocromatográfico (TRI), 50 amostras de soro com resultados de pesquisa de antígeno NS1 de DENV previamente conhecidos por meio de método imunoenzimático. Os TRI foram processados conforme as instruções dos respectivos fabricantes. Os resultados obtidos foram comparados com os da metodologia de referência para cálculo da sensibilidade (S) e da especificidade (E) de cada marca.</div></div><div><h3>Resultados</h3><div>As marcas de TRI testadas tiveram o seguinte desempenho: marca A, S = 88% e E = 100%; marca B, S = 100% e E = 100%; marca C, S = 100% e E = 91%; e marca D, S = 95% e E = 100%.</div></div><div><h3>Conclusão</h3><div>Das 04 marcas avaliadas, 03 atenderam os requisitos de desempenho (S ≥ 95% e E ≥ 90%) definidos pelo Ministério da Saúde na nota técnica 16/2024. Embora possam ter acurácia inferior ao da metodologia imunoenzimática, os TRI para pesquisa de antígeno NS1 de DENV podem ser úteis para o diagnóstico precoce de dengue em momento epidêmicos, quando utilizados na janela adequada de tempo de evolução da doença.</div></div>","PeriodicalId":56327,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Infectious Diseases","volume":"28 ","pages":"Article 103901"},"PeriodicalIF":3.0,"publicationDate":"2024-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"142571922","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"医学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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EP-021 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS NO BRASIL ENTRE 2012 E 2022 EP-021 - 2012 年至 2022 年巴西南美锥虫病流行病学概况
IF 3 4区 医学
Brazilian Journal of Infectious Diseases Pub Date : 2024-10-01 DOI: 10.1016/j.bjid.2024.103951
Arthur Mota Pinheiro, Beatriz de Morais Pereira
{"title":"EP-021 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DOENÇA DE CHAGAS NO BRASIL ENTRE 2012 E 2022","authors":"Arthur Mota Pinheiro,&nbsp;Beatriz de Morais Pereira","doi":"10.1016/j.bjid.2024.103951","DOIUrl":"10.1016/j.bjid.2024.103951","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><div>A Doença de Chagas (DC) é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Trypanossoma cruzi, transmitido ao homem pelo contato com as fezes contaminadas de insetos triatomíneos, popularmente conhecidos como “barbeiros”. Considerando que sua epidemiologia é diretamente relacionada a condições socioeconômicas locais, torna-se importante a elaboração de um estudo detalhado acerca da distribuição dessa doença na população brasileira.</div></div><div><h3>Objetivo</h3><div>Analisar o perfil epidemiológico da DC nas 5 macrorregiões brasileiras entre 2012 e 2022.</div></div><div><h3>Método</h3><div>Estudo epidemiológico descritivo retrospectivo com base em dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificações do Sistema Único de Saúde (SINAN/DATASUS). Incluíram-se os casos confirmados de DC entre 2012 e 2022 no Brasil. As variáveis utilizadas foram ano do diagnóstico, sexo, região de notificação, modo provável de infecção e evolução.</div></div><div><h3>Resultados</h3><div>No período analisado, foram confirmados 3.219 casos de DC, sendo 1.732 homens (53,8%) e 1.487 mulheres (46,2%). Em relação às regiões de notificação, houve um predomínio na região Norte, com 3.068 casos (95,3%), seguida pelas regiões Nordeste, com 108 casos (3,4%), Sudeste com 20 (0,6%), Centro-Oeste com 14 (0,4%) e Sul com 9 (0,3%). Quanto aos modos prováveis de infecção, destaca-se o oral, com 2.625 casos (81,5%), seguido pelo vetorial com 226 (7%), vertical com 14 (0,4%) e acidental com 8 (0,3%), além dos 8 modos classificadas como “outro” (0,3%) e dos 338 ignorados (10,5%). Por fim, a evolução é marcada por 2.817 vivos (87,5%), tendo 40 óbitos pelo agravo notificado (1,2%) e 8 óbitos por outra causa associada (0,3%), além de 354 casos ignorados (11%).</div></div><div><h3>Conclusão</h3><div>A maioria dos casos de DC envolvem indivíduos do sexo masculino da região Norte do Brasil, principalmente pela transmissão oral, o que pode sugerir que essa parcela populacional é menos esclarecida em relação à importância de se higienizar os alimentos antes de ingerí-los ou que possui menos condições econômicas de comprar alimentos previamente higienizados. Já o baixo índice de óbitos deve ter relação com uma subnotificação elevada, visto que a DC é uma doença grave que não apresenta baixa morbi-mortalidade. Ainda, levando em conta as condições socioeconômicas de grande parte dos brasileiros, especialmente da região Norte, um possível raciocínio de conscientização populacional e busca por tratamento precoce como justificativa para tal número tende a ser descartado.</div></div>","PeriodicalId":56327,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Infectious Diseases","volume":"28 ","pages":"Article 103951"},"PeriodicalIF":3.0,"publicationDate":"2024-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"142571984","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"医学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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OR-55 - REINFECÇÃO PELA MESMA LINHAGEM DE SARS-COV-2 (P1) EM UM PACIENTE COM SIDA - UM RELATO DE CASO OR-55 - 艾滋病患者再次感染 SARS-COV-2 (P1) 同一菌株 - 病例报告
IF 3 4区 医学
Brazilian Journal of Infectious Diseases Pub Date : 2024-10-01 DOI: 10.1016/j.bjid.2024.103930
Patrícia Marteleto Scanavez, Rodrigo de Carvalho Santana, Fernando Bellissimo-Rodrigues, Felipe Santos De Carvalho
{"title":"OR-55 - REINFECÇÃO PELA MESMA LINHAGEM DE SARS-COV-2 (P1) EM UM PACIENTE COM SIDA - UM RELATO DE CASO","authors":"Patrícia Marteleto Scanavez,&nbsp;Rodrigo de Carvalho Santana,&nbsp;Fernando Bellissimo-Rodrigues,&nbsp;Felipe Santos De Carvalho","doi":"10.1016/j.bjid.2024.103930","DOIUrl":"10.1016/j.bjid.2024.103930","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><div>Sabemos que imunossuprimidos têm maior risco de desenvolvimento de formas graves de COVID-19, o que impacta na população PVHIV, em especial em SIDA ou naqueles sem tratamento. Também sabemos que essa população tem maiores chances de desenvolvimento de comorbidades, algumas relacionadas ao aumento desse risco. Reinfecções em COVID-19 são bem descritas, mas ainda temos discrepâncias epidemiológicas do perfil delas, em especial em PVHIV.</div></div><div><h3>Objetivo</h3><div>O objetivo é do relato é documentar um caso de reinfecção por SARS-CoV-2 em PVHIV pela mesma linhagem viral e através disso reiterar a importância de traçar o perfil de reinfecções nessa população para desenvolvimento de políticas públicas de saúde, visando atenuar o curso e morbimortalidade destas doenças e otimizar as medidas de prevenção.</div></div><div><h3>Método</h3><div>Foi realizado o relato de caso através de dados clínicos de prontuário e sequenciamento de nova geração dos RT-PCRs realizados no paciente, além de revisão de literatura.</div></div><div><h3>Resultados</h3><div>Masculino, 26 anos, PVHIV por transmissão vertical em SIDA, tratamento irregular, histórico de diversas infecções oportunistas (criptosporidíase, pneumocistose, CMV), DRC em TSR-HD devido GESF por HIV; apresentou quadro de infecção por SARS-CoV-2 em março/2021 pela variante P1 (gamma- identificada por sequenciamento de nova geração), quadro leve com sintomas como ageusia, mialgia, anosmia e tosse iniciados 5 dias antes da coleta RT-PCR COVID. Apresentou melhora clínica e após 6 meses, dentre outras intercorrências não relacionadas ao episódio, reinfecção por COVID19; novamente quadro brando, com tosse e coriza em setembro/2021, confirmado novamente P1.</div></div><div><h3>Conclusão</h3><div>A ausência de um consenso sobre a definição de reinfecção em nível mundial traz diferentes resultados sobre a frequência dessas em estudos que temos sobre o tema, inclusive alguns autores questionam a diferença entre eliminação de partículas virais (viral shedding) e nova infecção. Em especial em imunossuprimidos, esse questionamento é bastante válido, devido aos relatos de PCRs persistentemente positivos. No caso supracitado, o intervalo foi de 6 meses e o paciente teve melhora clínica e um novo episódio cronologicamente estabelecido, seguindo os critérios de reinfecção do CDC e ECDC. Destaca-se a importância da reinfecção ter sido pela mesma linhagem viral, ressaltando a necessidade de mais estudos de reinfecção por COVID-19 em PVHIV, visto o maior risco de COVID-19 grave na população em SIDA, naqueles sem tratamento do HIV ou naqueles com diversas comorbidades associadas.</div></div>","PeriodicalId":56327,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Infectious Diseases","volume":"28 ","pages":"Article 103930"},"PeriodicalIF":3.0,"publicationDate":"2024-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"142572698","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"医学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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EP-001 - DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS EM PACIENTES INTERNADOS COM METAEMOGLOBINEMIA EP-001--甲型血红蛋白血症住院患者的临床特征描述
IF 3 4区 医学
Brazilian Journal of Infectious Diseases Pub Date : 2024-10-01 DOI: 10.1016/j.bjid.2024.103932
Alexia Martines V. Silva, Joyce Karolina D. Melo, Ellyda Etheline Torres Noronha, Dhelio Batista Pereira, Mariana Pinheiro A. Vasconcelos
{"title":"EP-001 - DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS EM PACIENTES INTERNADOS COM METAEMOGLOBINEMIA","authors":"Alexia Martines V. Silva,&nbsp;Joyce Karolina D. Melo,&nbsp;Ellyda Etheline Torres Noronha,&nbsp;Dhelio Batista Pereira,&nbsp;Mariana Pinheiro A. Vasconcelos","doi":"10.1016/j.bjid.2024.103932","DOIUrl":"10.1016/j.bjid.2024.103932","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><div>A malária é uma das doenças infecto-parasitárias de maior importância no mundo. A metahemoglobinemia é uma das principais complicações relacionada a terapêutica medicamentosa para o P. vivax com derivados 8-aminoquinolinas, como primaquina e tafenoquina. O acesso a métodos diagnósticos nem sempre estão disponíveis, o que se faz necessário suspeita clínica.</div></div><div><h3>Objetivo</h3><div>Descrever as características clínicas em pacientes internados com metaemoglobinemia.</div></div><div><h3>Método</h3><div>Foram atendidas 4.541 pessoas com malária no hospital Cemetron, em Porto Velho, entre os anos de 2019 e 2023, e apenas 60 destes pacientes apresentaram diagnóstico clínico e/ou laboratorial de metahemoglobinemia. Foram avaliados dados clínicos e laboratoriais durante toda a internação. Aprovação CEP/CEPEM (CAAE 68890523.4.0000.0011).</div></div><div><h3>Resultados</h3><div>Dos 4.541 indivíduos internados, 60 tiveram diagnóstico de metahemoglobinemia (1,3%). Dos 60 com diagnóstico de metahemoglobinemia, a média de idade foi de 33 anos, sendo 36 (60%) do sexo masculino. Todos foram internados já com complicações da terapeutica, sendo os seguintes esquemas: 43 (71,6%) primaquina 7 dias, 10 (16,6%) primaquina 14 dias, 1 (1,6%) tafenoquina, 1 (1,6%) primaquina semanal e 5 (8,3%) sem informação. Em 58,4% dos casos, houve necessidade de interromper teraperutica e 3,3% teve esquema modificado. Dos indivíduos que tiveram avaliação da metemoglobina (metaHb), 65,2% apresentaram valor &gt; 10. Dos sintomas apresentados, 42 (70%) tinham dispneia, 28 (46,6%) cefaleia, 27 (45%) fraqueza, 21 (35%) cianose, 19 (31,6%) vômito. Com relação a oximetria, os valores variaram de 65-93%, sendo que 39 (65%) indivíduos receberam suplementação de O², sendo 19 (49%) por máscara de alto fluxo, 11 (28%) por cateter nasal, 8 (20,5%) por máscara de Venturi e 1 (2,5%) por ventilação mecânica. O tempo médio de internação foi de 6,1 dias, e não foi registrado nenhum óbito.</div></div><div><h3>Conclusão</h3><div>Encontramos uma baixa prevalência de metahemoglobinemia com necessidade de internação, porém 65% dos que internaram tiveram necessidade de suplementação de O<sub>2</sub>, inclusive com ventilação mecânica. É uma complicação que diagnosticada precocemente e com a interrupção ou modificação do esquema para semanal, pode modificar desfecho, como vimos em outro estudo do nosso grupo com acompanhamento ambulatorial.</div></div>","PeriodicalId":56327,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Infectious Diseases","volume":"28 ","pages":"Article 103932"},"PeriodicalIF":3.0,"publicationDate":"2024-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"142572699","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"医学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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EP-007 - ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA VACINAÇÃO DE HEPATITE B EM RECÉM NASCIDOS NO BRASIL DURANTE OS ANOS DE 2017 A 2022 EP-007 - 2017 年至 2022 年巴西新生儿乙型肝炎疫苗接种的流行病学分析
IF 3 4区 医学
Brazilian Journal of Infectious Diseases Pub Date : 2024-10-01 DOI: 10.1016/j.bjid.2024.103937
Isadora Pereira do Nascimento, Kamilla Villa Brocca, Sara de Lima Bento, Larissa Moço Bravin
{"title":"EP-007 - ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA VACINAÇÃO DE HEPATITE B EM RECÉM NASCIDOS NO BRASIL DURANTE OS ANOS DE 2017 A 2022","authors":"Isadora Pereira do Nascimento,&nbsp;Kamilla Villa Brocca,&nbsp;Sara de Lima Bento,&nbsp;Larissa Moço Bravin","doi":"10.1016/j.bjid.2024.103937","DOIUrl":"10.1016/j.bjid.2024.103937","url":null,"abstract":"<div><h3>Introdução</h3><div>A vacina de Hepatite B é fornecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no calendário de vacinação infantil e é uma medida essencial para proteger contra a doença, potencialmente fatal, ela é indicada para esquema de vacinação em primeira dose o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade, podendo ser administrada até 30 dias após o nascimento. Embora tenha demonstrado ser altamente segura e eficaz, a implementação de programas de vacinação enfrenta desafios, a falta de acesso a serviços de saúde e conscientização da importância da vacinação podem dificultar a cobertura vacinal.</div></div><div><h3>Objetivo</h3><div>Descrever a cobertura vacinal de Hepatite B em crianças com até 30 dais de vida entre os anos de 2017 e 2022 nas diferentes regiões do país.</div></div><div><h3>Método</h3><div>Estudo ecológico realizado a partir dos dados secundários do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) situados no DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde). Foram coletadas informações da taxa de cobertura vacinal por região do país dos anos de 2017 a 2022. A análise estatística descritiva foi realizada no Microsoft Excel através do cálculo da diferença de frequência percentual por região de notificação.</div></div><div><h3>Resultados</h3><div>Observou-se que nenhuma das regiões do país atendeu a meta de cobertura vacinal de 95% para a dose de hepatite B infantil antes dos primeiros 30 dias de vida. No entanto, a região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de cobertura vacinal (85,3%) e a região Sul a menor cobertura (75,6%). O ano de 2020 apresentou menor taxa de cobertura, com apenas 70% dos nascidos vivos vacinados. A queda da cobertura vacinal não é um fenômeno exclusivo do Brasil. Desde 2013, o Brasil não atinge a meta de primeira dose de Hepatite B. Entre as causas do baixo índice de adesão vacinal, estão a falta de campanhas que conscientizem sobre a importância da vacina, movimentos ideológicos anti-vacinais, escassez de postos vacinais e horários de funcionamento limitados das unidades de saúde.</div></div><div><h3>Conclusão</h3><div>Através dos dados, observou-se uma manutenção das baixas taxas de cobertura vacinal ao longo dos anos, revelando uma carência na imunização das novas gerações. Isso reflete de forma negativa na saúde pública, com possibilidade de aumento no número de casos/ano de Hepatite B, colocando em risco o plano de erradicação das doenças infecciosas.</div></div>","PeriodicalId":56327,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Infectious Diseases","volume":"28 ","pages":"Article 103937"},"PeriodicalIF":3.0,"publicationDate":"2024-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"142572063","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":4,"RegionCategory":"医学","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"OA","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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