{"title":"A ressignificação do “fenômeno” de caça às bruxas","authors":"Erika Mac Knight","doi":"10.33871/19805071.2024.30.1.8874","DOIUrl":"https://doi.org/10.33871/19805071.2024.30.1.8874","url":null,"abstract":"O “fenômeno” de caça às bruxas na sociedade ocidental ocorrido durante os séculos XVI a XVII, foi tirado da clandestinidade a partir da segunda onda do Movimento Feminista em meados da década de 1970, e vem sendo debatido nos dias atuais sob o entendimento de uma perseguição intencional à um grupo de mulheres que naquele período detinham conhecimentos sobre a reprodução (parteiras), eram curandeiras e herboristas, ou simplesmente prostitutas e mendigas. Com essa premissa, o presente artigo tem como intuito trilhar historicamente uma compreensão do por que milhares de mulheres foram julgadas, torturadas, enforcadas ou queimadas vivas por quase dois séculos na Europa e correlacionar com o filme de horror hollywoodiano Rua do medo: 1666 – Parte 3, da diretora Leigh Janiak, lançado em 2021 na plataforma de streaming Netflix. A escolha por tal narrativa cinematográfica deve-se pelo motivo de observar na mesma a possibilidade de uma nova leitura sobre tal acontecimento sob o ponto de vista da suposta bruxa e o beneficiário de tal acusação. \u0000 ","PeriodicalId":494881,"journal":{"name":"Revista Científica/FAP","volume":"20 8","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141704804","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"The Beckett's drama through painting","authors":"Vanessa Gonçalves Curty","doi":"10.33871/19805071.2024.30.1.8746","DOIUrl":"https://doi.org/10.33871/19805071.2024.30.1.8746","url":null,"abstract":"Este artigo analisa o estado dos estudos acerca da relação da dramaturgia teatral de Samuel Beckett com a pintura, considerando que diferentes classificações do teatro beckettiano indicam essa ligação e que estudiosos importantes da obra de Beckett afirmam a centralidade da visualidade e do pensamento pictórico na composição teatral do autor. Inicialmente a associação do nome de Beckett com o “teatro do absurdo”, o “teatro pós-moderno” e o “pós-dramático” são, portanto, revisitadas tendo em vista a analogia entre essas classificações e a pintura, bem como as afinidades entre algumas peças do autor e certas tendências pictóricas. A partir disso são abordados os trabalhos que tratam exatamente da ligação da composição teatral beckettiana com a arte pictórica, de modo a se indicar como essa composição se apropria da discussão visual, as características pictóricas dessa dramaturgia e a sua proximidade com com a produção de determinados pintores. Assim, são aqui apresentadas discussões indispensáveis para a análise da obra teatral de Beckett e apontadas questões ainda inexploradas no âmbito dos estudos beckettianos.","PeriodicalId":494881,"journal":{"name":"Revista Científica/FAP","volume":"5 8","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141690724","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"El hilo de Ariadna","authors":"Vivian De Camargo Coronato","doi":"10.33871/19805071.2024.30.1.8716","DOIUrl":"https://doi.org/10.33871/19805071.2024.30.1.8716","url":null,"abstract":"O chamado desse volume encorajou-nos a adentrar, mais uma vez, após nosso doutoramento, nos labirintos criados pelo grupo Teatro de los Sentidos, grupo internacional sediado em Barcelona. O grupo, em seus mais de vinte anos de existência, investiga o que denomina a Poética dos Sentidos e a relação das linguagens sensoriais com a criação artística. Nosso desafio, sabido inalcançável, é tentar dizer o indizível, descrevendo o percurso labiríntico da primeira obra do grupo, a primeira máquina de imaginar criada pelo diretor Enrique Vargas, denominada El Hilo de Ariadna. Para tanto, buscamos relatos de espectadores, transformados em viajantes/imaginantes pelo grupo, de diversas montagens e versões da obra. Em seguida, traçamos um paralelo entre a estrutura labiríntica da obra e a jornada do herói aventada por Joseph Campbell (1997). Por fim, discorremos sobre alguns elementos da Poética do grupo, colocando enfoque na relação entre curiosidade, escuridão e imaginação, tecendo fios com o pensamento de autores como Gaston Bachelard, Paul Virilo, Michel Serres e Georges Didi-Huberman.","PeriodicalId":494881,"journal":{"name":"Revista Científica/FAP","volume":"270 1‐2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141708317","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Comunidade estética como resistência e participação","authors":"Mateus Raynner André de Souza","doi":"10.33871/19805071.2024.30.1.8737","DOIUrl":"https://doi.org/10.33871/19805071.2024.30.1.8737","url":null,"abstract":"O artigo se propões a discutir possibilidades conceituas para a construção de um pluralismo ontológico da arte. Partindo da noção de “comunidade estética”, como uma construção coletiva através dos sentidos, o trabalho irá investigar o papel de uma noção substancialista de “Arte” localizada em um espaço-tempo delimitados na perda da participação e na construção coletiva de símbolos. Em contraponto, será buscado possibilidade de sensibilização através da criação e dos pressupostos teóricos de Hélio Oiticica. Ao apontar para o local e para fazer coletivo, cremos que o trabalho do artista indica um pluralismo ontológico da arte e parâmetros para a constituição de uma comunidade estética.","PeriodicalId":494881,"journal":{"name":"Revista Científica/FAP","volume":"17 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141691381","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"AFFECTIVE MEMORIES: MAMOOTOT (2003)","authors":"Demmy Cristina Ribeiro de Sousa","doi":"10.33871/19805071.2024.30.1.8891","DOIUrl":"https://doi.org/10.33871/19805071.2024.30.1.8891","url":null,"abstract":"Neste texto apresento elementos da biografia, alegorias e reflexões sobre a composição coreográfica Mamootot (2003) de Ohad Naharin, coreógrafo israelense, que desde 1990 vem trabalhando à frente da Batsheva Dance Company na elaboração da linguagem de movimento que chamou de Gaga. Destaco o contexto histórico com o objetivo de identificar como a linguagem de Naharin se desenvolveu e destacar as principais correntes artísticas que moveram sua prática e sua linguagem até que ganhasse relevância internacional. Suscito questões sobre morte referente análise da obra Mamootot através das quais articulo as noções de corpo, aspectos pedagógicos a fim de alcançar alguma relação com Gaga. Utilizo como fontes entrevistas, textos e documentários produzidos através da imagem-fala do coreógrafo. Vale reforçar que a maior parte das informações contextualizadas até aqui foram colhidas no documentário britânico que conta com a fabulação de histórias sobre Naharin e seus feitos dentro da Batsheva produzido por Tomer Heymann, Mr. Gaga: A true story of love and dance (2015), traduzido para português como Gaga: o amor pela dança.","PeriodicalId":494881,"journal":{"name":"Revista Científica/FAP","volume":"249 7‐8","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141692571","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"In the island of absolutes","authors":"Pedro Monte Kling","doi":"10.33871/19805071.2024.30.1.8777","DOIUrl":"https://doi.org/10.33871/19805071.2024.30.1.8777","url":null,"abstract":"Partindo das contribuições do filósofo americano Stanley Cavell, um dos expoentes da film-philosophy, em especial de sua interpretação da epistemologia moderna, este artigo realiza uma leitura do longa-metragem de 1988 Iguana – A Fera do Mar, dirigido por Monte Hellman, interpretando seus diversos imaginários pela lente de uma crítica sobressalente ao sujeito moderno. Na primeira e introdutória seção, faz-se uma breve recapitulação das teses cavellianas acerca da teoria do conhecimento de tradição cartesiana, focadas na imagem do problema do ceticismo; na segunda, analisa-se o aspecto histórico da obra e a centralidade da ideia de alteridade no período da chegada dos europeus na América colonial; a terceira atenta para os protagonistas do filme e para suas diversas formas de perversões políticas e sexuais; na quarta e derradeira seção, o foco se volta para a relação entre Oberlus e Carmen no centro da história, encerrando a análise com apontamentos acerca das dinâmicas de gênero que atravessam Iguana e a modernidade como um todo.","PeriodicalId":494881,"journal":{"name":"Revista Científica/FAP","volume":"5 10","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141709370","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A imaginação estilizada no cinema documentário de Werner Herzog","authors":"J. Frazão","doi":"10.33871/19805071.2024.30.1.8812","DOIUrl":"https://doi.org/10.33871/19805071.2024.30.1.8812","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é analisar como o diretor alemão Werner Herzog utiliza a imaginação para compor sua mise-en-scène documentária, de forma a construir momentos de sublimidade em sua narrativa, denominados de Verdade Extática. Metodologicamente, aplica-se a análise fílmica da imagem e do som (cinematográfica) de Aumont e Marie (2004), utilizada nos documentários O Grande Êxtase do Entalhador Steiner (1974) e Gasherbrum – A montanha luminosa (1984). Em ambos os filmes, os protagonistas se engajam em esportes de aventura que destacam a importância do movimento físico, elemento significativo na narrativa herzoguiana. Desse debate, emergem formas imaginativas em Herzog com constante uso de ensaio, repetição e autorreflexão, características utilizadas para que seus personagens alcancem a Verdade Extática.","PeriodicalId":494881,"journal":{"name":"Revista Científica/FAP","volume":"1 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141694510","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Formação social brasileira e luta de classes no cinema de ficção científica","authors":"Victor Finkler Lachowski","doi":"10.33871/19805071.2024.30.1.8718","DOIUrl":"https://doi.org/10.33871/19805071.2024.30.1.8718","url":null,"abstract":"Esta pesquisa realiza uma investigação de como a formação social brasileira e sua luta de classes estão presentes nas obras “Branco Sai, Preto Fica” (2015) e “Bacurau” (2019). Para compreender essa formação social brasileira e sua luta de classes é utilizado o aporte teórico de abordagem materialista histórico-dialética. Para estudar a tendência operativa de FC, pesquisa-se a lógica histórica do surgimento e desenvolvimento do FC brasileiro. Com as análises, percebe-se em “Branco Sai, Preto Fica” (2015) a periferização da população preta em grandes centros urbanos como algo sintomático da formação social brasileira, além de explicitar o papel das forças coercitivas do Estado, como a polícia, em oprimir as classes exploradas/racializadas; A reação a essa opressão no filme é uma conspiração cuja força-motriz é a cultura popular das populações marginalizadas para a criação de uma bomba que explode Brasília e a Ditadura Militar que governa o país no universo da obra. Em “Bacurau” (2019) os moradores locais tem que lutar pela sobrevivência contra estrangeiros que representam essa ameaça alienígena de perspectiva colonial/imperialista, e contra as instituições do Estado burguês brasileiro, como políticos e empresários, que auxiliam na opressão autóctone particular que volta para a universalidade da formação social brasileira, bem como nessa metáfora/analogia para a o desenvolvimento histórico brasileiro pautado na exploração do estrangeiro e da manutenção da escravidão.","PeriodicalId":494881,"journal":{"name":"Revista Científica/FAP","volume":"269 40‐45","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141692213","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Pacific","authors":"Sabrina Tenorio Luna","doi":"10.33871/19805071.2024.30.1.8843","DOIUrl":"https://doi.org/10.33871/19805071.2024.30.1.8843","url":null,"abstract":"Pacific (Dir. Marcelo Pedroso, 2009, 71’) foi realizado a partir de imagens digitais cedidas por passageiros do navio homônimo. Euforia, excesso e celebração marcam aquele momento. Como pensar o filme quinze anos depois?\u0000 ","PeriodicalId":494881,"journal":{"name":"Revista Científica/FAP","volume":"21 18","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141698349","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"“Adjetivo Feminino”","authors":"Marina Jerusalinsky","doi":"10.33871/19805071.2024.30.1.8701","DOIUrl":"https://doi.org/10.33871/19805071.2024.30.1.8701","url":null,"abstract":"Este texto apresenta o livro de artista “Adjetivo Feminino: dicionário de experiências”, um trabalho participativo que recebeu relatos de 41 mulheres sobre adjetivos usados para caracterizá-las que as marcaram ao longo da vida, ligados ao seu gênero, a partir dos quais foram criados 59 verbetes. Através da análise desse trabalho, busca-se compreender em que medida as mulheres são vistas como sujeitas, atualmente, face a uma história de objetificação e domesticidade, para que suas falas possam ser reconhecidas e narrativas plurais sobre esse gênero possam ser incorporadas na sociedade. Com a articulação desenvolvida por Judith Butler (2003, 2021) entre a teoria dos atos de fala de John Austin (1990) e o conceito de performatividade de gênero, investigamos os efeitos da linguagem nas experiências formadoras da categoria “mulher”, bem como as possibilidades de deslocamento ou ressignificação dos discursos normativos de gênero através da criação de contranarrativas poéticas. Nesse sentido, compreende-se a produção artística de mulheres também como potência de transformação de enunciados patriarcais, conforme defende Griselda Pollock (2007), o que demonstra a relevância da ainda necessária discussão sobre a presença de mulheres na arte.","PeriodicalId":494881,"journal":{"name":"Revista Científica/FAP","volume":"82 8","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141701574","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}