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Abstract
O objetivo deste artigo é analisar como o diretor alemão Werner Herzog utiliza a imaginação para compor sua mise-en-scène documentária, de forma a construir momentos de sublimidade em sua narrativa, denominados de Verdade Extática. Metodologicamente, aplica-se a análise fílmica da imagem e do som (cinematográfica) de Aumont e Marie (2004), utilizada nos documentários O Grande Êxtase do Entalhador Steiner (1974) e Gasherbrum – A montanha luminosa (1984). Em ambos os filmes, os protagonistas se engajam em esportes de aventura que destacam a importância do movimento físico, elemento significativo na narrativa herzoguiana. Desse debate, emergem formas imaginativas em Herzog com constante uso de ensaio, repetição e autorreflexão, características utilizadas para que seus personagens alcancem a Verdade Extática.