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O “fenômeno” de caça às bruxas na sociedade ocidental ocorrido durante os séculos XVI a XVII, foi tirado da clandestinidade a partir da segunda onda do Movimento Feminista em meados da década de 1970, e vem sendo debatido nos dias atuais sob o entendimento de uma perseguição intencional à um grupo de mulheres que naquele período detinham conhecimentos sobre a reprodução (parteiras), eram curandeiras e herboristas, ou simplesmente prostitutas e mendigas. Com essa premissa, o presente artigo tem como intuito trilhar historicamente uma compreensão do por que milhares de mulheres foram julgadas, torturadas, enforcadas ou queimadas vivas por quase dois séculos na Europa e correlacionar com o filme de horror hollywoodiano Rua do medo: 1666 – Parte 3, da diretora Leigh Janiak, lançado em 2021 na plataforma de streaming Netflix. A escolha por tal narrativa cinematográfica deve-se pelo motivo de observar na mesma a possibilidade de uma nova leitura sobre tal acontecimento sob o ponto de vista da suposta bruxa e o beneficiário de tal acusação.