{"title":"LACKEY, Jennifer. The Epistemology of Groups. Oxford: Oxford University Press, 2021. 224 p.","authors":"Luiz Paulo Da Cas Cichoski","doi":"10.36517/10.36517/argumentos.30.16","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/argumentos.30.16","url":null,"abstract":"A obra The Epistemology of Groups de Jennifer Lackey apresenta uma posição singular, não tão comumente defendida, no campo da Epistemologia Coletiva. Característico da posição da autora em outros temas (onde o aspecto crítico, a argumentação negativa, é sempre muito saliente), a posição defendida se estrutura a partir de um meio-termo entre as posições consolidadas na literatura. O campo da Epistemologia Coletiva é dividido por abordagens individualistas e coletivistas. Individualistas argumentam que uma análise restrita às propriedades dos indivíduos que compõem a realidade social é suficiente para a explicação de quaisquer fenômenos. Aplicando essa ideia à Epistemologia Coletiva, teríamos a tese individualista de que crença, justificação e conhecimento de grupo devem ser entendidos a partir das crenças, justificação e conhecimento dos indivíduos que os integram. Coletivistas defendem que algumas propriedades epistêmicas de grupos não são redutíveis às propriedades epistêmicas de seus membros. Eles argumentam que há casos de divergência entre níveis, onde o grupo pode crer que p, estar justificado em crer que p, ou saber que p, enquanto nenhum membro crê, está justificado ou sabe. A abordagem de Lackey se posiciona significativamente no lado individualista do debate, concedendo uma posição coletivista apenas para a asserção de grupo, mas se mantendo individualista nas questões centrais da Epistemologia Coletiva: crença, justificação e conhecimento.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86963907","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O jogo das cartas lógicas de Shiver","authors":"F. Sautter","doi":"10.36517/10.36517/argumentos.30.8","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/argumentos.30.8","url":null,"abstract":"Anthony Shiver (2013) desenvolveu dois jogos de cartas lógicas para a prática da derivação no contexto da Lógica Proposicional Clássica. Embora ele tenha apresentado os contornos gerais desses jogos, muitos detalhes do desenho deles estão faltando. Neste artigo proponho uma metodologia para o desenho detalhado do primeiro dos jogos de Shiver. Esta metodologia utiliza uma abordagem informacional para a seleção das cartas do baralho, que conforma-se a critérios de alcançabilidade de cada carta e de balanço entre elas.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82136559","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Duas finitudes: a recepção de Heidegger e Karl Jaspers pela categoria weiliana do finito","authors":"D. Soares","doi":"10.36517/10.36517/argumentos.30.3","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/argumentos.30.3","url":null,"abstract":"Eric Weil, Karl Jaspers e Martin Heidegger são três filósofos alemães, um deles, judeu: Weil apresenta na categoria do finito uma possibilidade entre os discursos filosóficos que compreende Heidegger e Jaspers. O presente artigo propõe uma compreensão parcial de Jaspers e Heidegger por meio da categoria do finito weiliana e da retomada operada por essa possibilidade do discurso – a finitude – da categoria da obra, cuja fenomenologia é o nazismo. Para esse objetivo, dividiu-se o artigo em três seções, seguidas de uma introdução. Na Introdução apresentamos a relação entre os três pensadores dada por meio de dois textos de Weil. Também elencamos os motivos da escolha das obras de Heidegger e Jaspers que serão discutidas. A primeira seção do artigo contém uma apresentação dos conceitos weilianos que são a base para as seções seguintes. Na segunda seção, esses conceitos são cotejados com o pensamento heideggeriano. Na terceira seção, aplicamos o mesmo método ao pensar de Jaspers, mostrando as limitações que o pensamento de Heidegger encontra no plano político. Encerramos com um pequeno balanço da discussão.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81398209","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A dialetização da vida psíquica: Sartre e sua concepção dialética do vivido (vécu)","authors":"Gustavo Fujiwara","doi":"10.36517/10.36517/argumentos.30.5","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/argumentos.30.5","url":null,"abstract":"O presente artigo perscruta o modo dialético pelo qual Sartre, desde os anos 1960, aclimata a vida psíquica e o vivido. Para esta lida, realizaremos uma incursão investigativa sustentada por um conjunto de escritos sartreanos deste período, dando especial enfoque sobretudo ao ensaio Questões de método (1957) e à conferência que nosso autor profere em 1961, e cujo título, Marxismo e subjetividade, é revelador da sua tentativa de conciliar o existencialismo e o materialismo histórico à luz de uma dialética existencial. Na sequência, mostramos como a dialetização da vida psíquica, que pressupõe uma antinomia dialética (presença a si e ausência de si), enseja, por parte do filósofo, uma crítica pontual à psicanálise freudiana.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88473062","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O diálogo entre Ferry e Sponville sobre o ateísmo","authors":"Wesley Barbosa","doi":"10.36517/10.36517/argumentos.30.7","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/argumentos.30.7","url":null,"abstract":"O presente artigo buscará investigar como é possível uma espiritualidade sem Deus em Ferry e Sponville. Passando pelos humanismos renascentistas e iluministas, até a fase da desconstrução com Nietzsche, chegaremos numa terra devastada, sem quaisquer ídolos a se prostrar de joelhos. Em meio aos escombros da terra devastada ainda haveria um algo a se agarrar como profusão de uma experiência com o sagrado: o amor. Não mais um amor abstrato, mas um amor prático, do cotidiano, amor ao próximo, amor aos familiares.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78772792","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A verdade factual e o contador de estórias em Hannah Arendt: reflexões sobre a ação política do filósofo","authors":"Judikael Castelo Branco","doi":"10.36517/10.36517/argumentos.30.4","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/10.36517/argumentos.30.4","url":null,"abstract":"Este artigo articula a figura do contador de estórias e o conceito de verdade factual para refletir sobre elementos da filosofia de Hannah Arendt importantes também à compreensão da nossa situação política. Nele, o pensamento de Arendt é visto como tributário da história e disposto a um modelo alternativo de pensar: o pensamento narracional. Duas ideias que giram em torno da figura do contador de estórias e do conceito de verdade factual. O objetivo desta pesquisa é, então, retomar a reflexão arendtiana sobre a verdade factual a fim de compreendermos nosso próprio contexto, marcado por negacionismo e mesmo por ideias como a de “pós-verdade”. A escolha da autora não é fortuita, mas se justifica pela abordagem na qual a verdade não é tomada como questão epistemológica, neutra. Para tanto, dividimos nosso texto em quatro partes. Na primeira, retomamos aspectos essenciais na relação entre o pensamento arendtiano e a história. Na segunda, a mesma questão é vista a partir da interrogação acerca do modo adequado de responder ao “imperativo do testemunho” sobre a experiência concentracionária. Na terceira, voltamo-nos à figura do contador de estórias e do “pensamento narracional” como alternativa ao ponto de vista arquimediano. Por fim, encontramos a noção de verdade factual que, na verdade, sustenta todos momentos anteriores.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-07-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81918100","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"“Pensamento dialético” na “Teoria dos Cinco Elementos” na China antiga","authors":"Vo Van Dung","doi":"10.36517/argumentos.29.21","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.29.21","url":null,"abstract":"A Teoria dos Cinco Elementos é uma das primeiras teorias na história da filosofia chinesa. O nascimento da doutrina marcou uma virada no processo de percepção do mundo com os cinco elementos básicos de metal, madeira e água, fogo e terra. Esses cinco fatores são percebidos na forma de experiência, o nível de consciência ainda é rudimentar e as características mais gerais da matéria ainda não foram generalizadas. No entanto, com as duas leis dos Cinco Elementos do nascimento mútuo, os cinco elementos opostos se complementam ao explicar a formação, desenvolvimento e transformação do mundo material. São duas leis que se aplicam para explicar as leis da natureza, da sociedade e do corpo humano. A Teoria dos Cinco Elementos mostra que coisas e fenômenos no universo e na sociedade não ficam parados, mas estão sempre em movimento, mudando e girando constantemente. Neste artigo, nos concentraremos em esclarecer o pensamento dialético da teoria dos Cinco Elementos na natureza, na sociedade e no corpo humano. O artigo abrirá uma nova abordagem para a teoria dos Cinco Elementos e a próxima direção de pesquisa é a aplicação da teoria na medicina oriental.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84572475","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Husserl e o reflexo da crise da Filosofia na crise da humanidade","authors":"Vanessa Furtado Fontana","doi":"10.36517/argumentos.29.6","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.29.6","url":null,"abstract":"O presente artigo trata do problema da crise diagnosticado por Husserl como uma crise existencial do sentido da Filosofia e de sua tarefa perante as ciências em geral. A crise das ciências é resultado de uma crise mais profunda e existencial, a crise da Filosofia, que ao perder seu caráter universal e condutor, ao duvidar do seu poder reflexivo, questionador e racional (não pensado como na modernidade), tem por resultado ser deixada de lado. As ciências positivas e técnicas dominaram a contemporaneidade e assumiram as rédeas do conhecimento na condução da vida humana. As consequências do ceticismo da Filosofia para consigo mesma cria todo tipo de conhecimento, produz aberrações científicas e pseudociências. O distanciamento do caráter reflexivo, originário e universal da Filosofia para o conhecimento reflete e contribui para a recaída à barbárie, guerra e falta de orientação existencial da humanidade. Como solução Husserl propõe uma renovação na Filosofia, como será visto já no artigo da revista Kaizo de 1923, e posteriormente, propõe o renascimento da Filosofia na conferência A crise da humanidade europeia e a Filosofia de 1935 e também resgata a temática na obra que foi o seu testamento filosófico A crise das ciências europeias e a fenomenologia transcendental. Uma introdução à filosofia fenomenológica de 1936. A discussão da crise existencial da humanidade inicia-se antes dos textos mais conhecidos de Husserl sobre o tema, mostrar-se-á tais indicativos e algumas teses de comentadores com propósito de vincular os reflexos da crise da Filosofia num contexto maior de crise da humanidade.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86621853","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A enfermidade do amor em Lucrécio e Catulo","authors":"José Carlos Silva De Almeida","doi":"10.36517/argumentos.29.22","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.29.22","url":null,"abstract":"O presente artigo aponta que tanto Lucrécio quanto Catulo entendem o amor passional como uma enfermidade, assim como coincidem nas descrições de tal doença em todas as suas etapas. O que é então que os separa? Onde está a confrontação entre eles? A resposta se encontra na atitude que cada um adota diante da enfermidade. Enquanto Lucrécio considera o amor passional como algo reprovável e que há de ser evitado ouvindo a razão, Catulo, ainda que esteja consciente dos efeitos negativos deste tipo de amor, não pode evitar se entregar a ele.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79280155","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Franz Brentano e as crises filosóficas nas quatro fases da sua história","authors":"Evandro Brito","doi":"10.36517/argumentos.29.7","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.29.7","url":null,"abstract":"Este trabalho analisa a polêmica \"teoria das quatro fases da filosofia\", tal como foi publicada por Franz Brentano em 1895, com o propósito de apresentar o papel das crises filosóficas no interior do movimento histórico-filosófico ocidental. Descrevemos, primeiramente, o modo como Brentano assume a clássica divisão da história em três períodos (antigo, medieval e moderno), para subdividir cada um desses períodos em quatro movimentos filosóficos distintos (movimento filosófico de interesse puro, movimento filosófico de interesse prático, movimento filosófico cético e movimento filosófico místico). Nossa análise explicitará que, segundo a tese principal ali defendida por Brentano, (a) os movimentos filosóficos se sucedem no interior de cada período histórico em função de uma crise intrínseca ao próprio processo histórico da filosofia e (b) o que define a crise filosófica é o modo como cada um dos movimentos filosóficos, constituintes da segunda, terceira e quarta fases, diferem do movimento filosófico constituinte da primeira fase. Como conclusão da nossa análise, defenderemos que os pressupostos históricos filosóficos brentanianos da sua \"4ª tese de Habilitação\" são os critérios fundamentais da filosofia ascendente encontrados nos métodos de Aristóteles, Tomas de Aquino, Bacon e Descartes. Em outras palavras, sustentaremos que se tratava, para Brentano, de reconhecer em tais métodos filosóficos o seu poder de sustentar aquele tipo de percepção capaz de garantir evidência ao conhecimento, pois esse seria o modo de evitar que a filosofia (i) substituísse seu interesse teórico pelo interesse prático, (ii) se entregasse ao ceticismo, ou ainda, (iii) sucumbisse ao misticismo.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84462228","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}