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O presente artigo aponta que tanto Lucrécio quanto Catulo entendem o amor passional como uma enfermidade, assim como coincidem nas descrições de tal doença em todas as suas etapas. O que é então que os separa? Onde está a confrontação entre eles? A resposta se encontra na atitude que cada um adota diante da enfermidade. Enquanto Lucrécio considera o amor passional como algo reprovável e que há de ser evitado ouvindo a razão, Catulo, ainda que esteja consciente dos efeitos negativos deste tipo de amor, não pode evitar se entregar a ele.