{"title":"Por um balanço historiográfico da escola francesa","authors":"Edilson Alves de Menezes Junior","doi":"10.34024/hydra.2020.v4.10686","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/hydra.2020.v4.10686","url":null,"abstract":"O presente artigo debruça-se sobre a abordagem historiográfica da medievalística francesa que, a despeito das grandes variações analíticas a partir dos Annales, comungam a referências comuns quanto a temática estatal; tais referências permitem enquadrar essas diversas leituras no que chamar-se-á de Escola francesa. Discute-se, assim, as principais abordagens teórico-metodológicas que informam essa escola historiográfica e as principais análises propostas quanto a configuração política dessas sociedades. Elencando autores seminais que marcaram a historiografia no século XX, o esforço apresentado consiste em traçar um quadro das análises históricas quanto à sistematicidade da reprodução do poder feudal no reino francês apresentando as recorrências investigativas e rupturas nessa tradição historiográfica. Não obstante, este quadro analítico oferece espaço para discussão e ponderações de lugares-comuns, explicitando debilidade analíticas, abrindo espaço a teses não-hegemônicas nessa temática, como a do Estado feudal, além de ponderar a importância explicativa das organizações políticas medievais.","PeriodicalId":426794,"journal":{"name":"Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP","volume":"140 ","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-09-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"120975427","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Da colher de pau ao fio da navalha","authors":"Cynthia Corvello","doi":"10.34024/hydra.2020.v4.10701","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/hydra.2020.v4.10701","url":null,"abstract":"Este artigo propõe uma reflexão a partir de uma perspectiva de gênero sobre as relações de poder entre sujeitos criminalizados e instituições (re)produtoras de saber. A análise proposta tem como mote o laudo psiquiátrico que faz parte do acervo documental de uma das primeiras mulheres custodiadas no Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa (IPFDAMC), inaugurado em agosto de 1974, na capital do estado do Ceará. Entende-se que a documentação produzida na instituição de confinamento se apresenta como fonte histórica privilegiada para a compreensão das tessituras entre o Direito e a Psiquiatria no esforço de patologização de mulheres cuja conduta rompia com ideias de feminilidade existentes do período. Utiliza-se ainda discursos presentes em outras fontes históricas como revistas médicas, leis, decretos e publicações oficiais, entre outras, no intuito de refletir sobre parte da historicidade dos saberes criminológicos e da produção de sujeitos e condutas criminalizáveis.","PeriodicalId":426794,"journal":{"name":"Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-09-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131055405","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"caso de família:","authors":"Priscila de Moura Souza","doi":"10.34024/hydra.2020.v4.10554","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/hydra.2020.v4.10554","url":null,"abstract":"O estudo apresenta a conflituosa relação do saber médico com as práticas de cura e a intervenção no cotidiano dos citadinos, a partir da análise de dois processos-crime da década de 1940 na cidade de Parnaíba-PI. Pretende-se analisar os processos-crime e o desvelar de historicidades distintas, dando visibilidade a atores sociais diversos, as contradições e as tramas nos quais eles estão envolvidos.","PeriodicalId":426794,"journal":{"name":"Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP","volume":"74 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-09-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130927791","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Polo Norte do comunismo?","authors":"Lucas Alexandre Andreto","doi":"10.34024/hydra.2020.v4.10473","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/hydra.2020.v4.10473","url":null,"abstract":"Apesar da historiografia contar com razoável produção sobre o Partido Comunista Brasileiro (PCB), o estudo sobre a atuação local dos comunistas ainda é um campo profícuo de pesquisas. Nesse sentido, a atuação do PCB na cidade de São Paulo na década de 1920 destaca-se por ter sido caracterizada pela historiografia como fraca, apesar de São Paulo ser, na época, a maior cidade industrial do Brasil e com rico histórico de organização dos trabalhadores. Neste artigo pretendemos demonstrar que os comunistas paulistanos tiveram uma ativa atuação na capital paulista durante a década de 1920, participando de importantes acontecimentos políticos e sociais da metrópole, ainda que não tenham conseguido acumular a mesma capacidade de organização e mobilização dos operários que no Rio de Janeiro. ","PeriodicalId":426794,"journal":{"name":"Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-09-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133868216","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"atuação da medicina e da polícia sobre os loucos sergipanos (1907)","authors":"Wagner Emmanoel Menezes Santos","doi":"10.34024/hydra.2019.v4.10420","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/hydra.2019.v4.10420","url":null,"abstract":"O início da república brasileira foi marcado por novas concepções sobre a loucura e os loucos na sociedade. Nesse momento, os médicos começaram a ganhar ainda mais expressão e se aliaram ao governo para tentar conter os grupos considerados degenerados, fazendo um controle sobre a saúde da população. Os loucos se tornaram um problema social e passaram a sofrer um controle da medicina e da polícia, que os retiraram das ruas e passaram a colocá-los em hospícios. O artigo tem o objetivo de discutir a atuação dos médicos e dos policiais sergipanos sobre os loucos que ficavam perambulando pelas ruas, bem como notar qual a solução encontrada para tal fato social. A fonte consultada foi o relatório do presidente do Estado de Sergipe, Guilherme de Sousa Campos, referente ao ano de 1907. ","PeriodicalId":426794,"journal":{"name":"Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-03-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131165653","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Entrevista com Ricardo Galvão","authors":"Revista Revista","doi":"10.34024/hydra.2019.v4.10433","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/hydra.2019.v4.10433","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":426794,"journal":{"name":"Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-03-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134314768","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Entrevista com Sônia Meneses","authors":"Revista Revista","doi":"10.34024/hydra.2019.v4.10435","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/hydra.2019.v4.10435","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":426794,"journal":{"name":"Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-03-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127946458","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A infância e a adoção no Brasil:","authors":"Stella Scantamburlo de Mergár","doi":"10.34024/hydra.2019.v4.9668","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/hydra.2019.v4.9668","url":null,"abstract":"A infância e a adoção são assuntos praticamente indissociáveis. No Brasil, a legislação referente à adoção somente surgiu efetivamente com o Código Civil de 1916, sendo que, durante quase três séculos, o instituto esteve situado em um limbo jurídico. Era comum, durante o período colonial brasileiro, a prática do costume pelas famílias de se acolher os “filhos de criação”, tendo inexistido uma preocupação efetiva em regular tais relações e os efeitos advindos delas. Diante desses fatos, é preciso reconstruir as práticas que antecederam à formatação do instituto da adoção, bem como analisar, ainda que rapidamente, a história da infância abandonada no Brasil até a promulgação do ECA.","PeriodicalId":426794,"journal":{"name":"Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-03-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114416128","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"De um saber seguro de si a insegurança do saber","authors":"Yan Bezerra Fonseca","doi":"10.34024/hydra.2019.v4.9915","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/hydra.2019.v4.9915","url":null,"abstract":"Este artigo propõe uma reflexão sobre os historiadores e a historiografia nas sociedades informacionais contemporâneas. Confrontados por uma realidade na qual somos rodeados por um persistente redemoinho semiótico caótico, a historiografia disciplinar e seus principais interlocutores, os historiadores, são afetados por uma profunda crise epistêmica. A História “útil para a vida”, tal qual descrita pelo pensamento nietzschiano , um saber dotado da capacidade de fornecer aos homens o substrato de suas ações no mundo ao qual pertencem, parece evanescer cada vez mais em meio a um cenário de negações, negacionismo, apropriações toscas e desafios à pretensa autoridade daqueles que a ela dedicam sua vida e suas penas. Nesse movimento, os historiadores, autoproclamados “guardiões da musa Clio”, parecem se voltar com maior intensidade a questões ligadas aos usos públicos e, portanto, políticos, que sofrem os passados por eles escritos. É em observação a esse panorama que surge a série de inquietações motivadoras deste artigo.","PeriodicalId":426794,"journal":{"name":"Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP","volume":"162 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-03-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133215492","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Identidades:","authors":"Felipe Augusto dos Santos Vaz","doi":"10.34024/hydra.2019.v4.9703","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/hydra.2019.v4.9703","url":null,"abstract":"Constructos sociais estabelecidos no âmbito das relações humanas, as identidades se constituem como elementos que proporcionam diversas percepções a respeito das diferentes maneiras de estar no mundo, viabilizando determinadas formas de reconhecimento e luta. Para além, tomada como pauta por diversos setores no tempo presente, a identidade se manifesta como tema fundamental no debate acadêmico – protagonizando, por vezes, uma miríade de investigações que se materializam por meio dos diversos trabalhos que endossam sua atualidade. É nesse sentido, portanto, que o livro Identidades se corporifica. Concebida como resultado imediato de um seminário internacional homônimo – sediado, em 2012, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo e parte integrante de um projeto amplo titulado como Conferências USP –, a obra dispõe como organizadores os docentes Brasilio Sallum Jr. (FEUSP); Lilia Moritz Schwarcz (FFLCH-USP); Diana Vidal (FEUSP) e Afrânio Catani (FEUSP) e toma como objetivo apresentar as discussões promovidas nas mobilizações do conceito em questão – desvelando, de maneira minuciosa, uma revisão de seus múltiplos significados e usos. Decerto, este exame refinado se materializa por meio de dez artigos que, por sua vez, se distribuem em cinco eixos temáticos, compondo cada","PeriodicalId":426794,"journal":{"name":"Revista Hydra: Revista Discente de História da UNIFESP","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-03-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125404565","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}