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Estar presente na ausência: a construção semiótica da imigração brasileira recente em Portugal nos média brasileiros 缺席时的存在:巴西媒体中最近巴西移民在葡萄牙的符号学建构
Comunicação e Sociedade Pub Date : 2020-12-23 DOI: 10.17231/comsoc.38(2020).2592
Patricia Posch, Rosa Cabecinhas
{"title":"Estar presente na ausência: a construção semiótica da imigração brasileira recente em Portugal nos média brasileiros","authors":"Patricia Posch, Rosa Cabecinhas","doi":"10.17231/comsoc.38(2020).2592","DOIUrl":"https://doi.org/10.17231/comsoc.38(2020).2592","url":null,"abstract":"Nos últimos anos, o deslocamento de brasileiros para Portugal tem-se intensificado, o que tanto confirma algumas das tendências já apontadas na literatura quanto revela mudanças importantes na configuração deste fenômeno. Paralelamente, é possível observar que estas transformações são acompanhadas de um movimento de diversificação discursiva sobre esse cenário e que acontece em diferentes plataformas mediáticas. No caso da televisão, esses discursos são transmitidos na forma de conteúdos audiovisuais que, mais do que apenas uma linguagem alternativa à escrita, são importantes ferramentas de articulação do conhecimento. Buscando-se entender a abordagem semiótica deste fenômeno nos média brasileiros, foi feita uma análise dos episódios da primeira temporada da série jornalística televisiva Portugal pelos Brasileiros, exibida no Brasil pela Rede Globo de Televisão no início do ano de 2018. Os princípios da Semiótica Social de Gunther Kress e Theo van Leeuwen foram utilizados em uma perspectiva interseccional como ponto de partida para se desvelar de que forma os recursos visuais e sonoros na série e a sua conjugação contribuem para a construção de discursos sobre os novos imigrantes brasileiros em Portugal. Face aos arranjos identificados, concluímos atestando a veiculação de um discurso nos média que privilegia a representação da imigração brasileira recente em Portugal de forma segmentada, dando a conhecer a perspectiva de um grupo específico de imigrantes em detrimento da pluralidade de vozes e experiências inerentes ao fenômeno em questão. Entendemos essa intenção de se separar, por meio do repertório semiótico, as representações dos novos imigrantes brasileiros em Portugal, como parte de estratégias discursivas que terão consequências diretas na vida social destes sujeitos.","PeriodicalId":402719,"journal":{"name":"Comunicação e Sociedade","volume":"98 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122822106","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Refúgio e colonização do futuro: fronteiras erguidas nas palavras 未来的避难和殖民:建立在语言上的边界
Comunicação e Sociedade Pub Date : 2020-12-23 DOI: 10.17231/comsoc.38(2020).2599
Fernando Resende, F. Agra
{"title":"Refúgio e colonização do futuro: fronteiras erguidas nas palavras","authors":"Fernando Resende, F. Agra","doi":"10.17231/comsoc.38(2020).2599","DOIUrl":"https://doi.org/10.17231/comsoc.38(2020).2599","url":null,"abstract":"Este trabalho propõe pensar a migração forçada para a Europa sob a perspectiva de uma narrativa jornalística ancorada em repetições e reiterações de determinadas palavras que, ao produzir sentidos, resultam em uma visão de mundo que estabelece a presença dos migrantes e dos refugiados como razão de uma desordem ao que está posto. Assim, buscamos entender que esse processo contribui para o que denominamos de colonização do futuro, a partir das ideias de Giddens (2002) e Gomes (2004). Neste processo, projeta-se uma ordem, através das palavras, baseada em um pensamento construído ao longo dos períodos de colonização europeia. Seus resquícios se acumulam e formam camadas que se desvelam nas narrativas jornalísticas e nas fronteiras. Ambas nos servem como metáfora e materialização dos conflitos e das relações de poder que impõe ao migrante e ao refugiado a condição do diferente, do “outro”. Queremos propor que há uma narrativa na/de fronteira no jornalismo que contribui para a produção de sentido no processo migratório que enseja pensar apenas por um dos lados da fronteira. Nesse cenário fronteiriço, pensá-lo sob o aspecto de uma colonização do futuro pelas palavras nos impõe o desafio de entender que o jornalismo também é construtor de um tempo inventado narrativamente. Para este trabalho, foram analisados textos do jornal brasileiro Folha de São Paulo publicados entre setembro e dezembro de 2015, momento em que houve um maior aprofundamento dos debates acerca do refúgio na Europa. O recorte para a análise seguiu a partir das palavras refugiados, fronteiras e controle.","PeriodicalId":402719,"journal":{"name":"Comunicação e Sociedade","volume":"190 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117340925","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Os refugiados em manifestos políticos presidenciais: entre silenciar e dar voz 总统政治宣言中的难民:在沉默和发声之间
Comunicação e Sociedade Pub Date : 2020-12-23 DOI: 10.17231/comsoc.38(2020).2603
Alexandra Guedes Pinto
{"title":"Os refugiados em manifestos políticos presidenciais: entre silenciar e dar voz","authors":"Alexandra Guedes Pinto","doi":"10.17231/comsoc.38(2020).2603","DOIUrl":"https://doi.org/10.17231/comsoc.38(2020).2603","url":null,"abstract":"A crise dos migrantes e refugiados na Europa do século XXI originou novas divergências no velho continente que colocam desafios difíceis à construção da identidade europeia. Classificada já como a maior crise migratória e humanitária do pós-guerra, a realidade dos migrantes e refugiados revelou uma Europa incapaz de responder ao problema com uma solução conjunta. Para além do aspeto humanitário, muitas vezes de contornos dramáticos explorados pelos média, o fenómeno é também motivo de fricções entre as instituições e os Estados-membro da União Europeia, ameaçando tornar-se o gatilho de uma crise política e de um novo equilíbrio de forças entre os Estados. Dada a centralidade que ganhou, a crise dos refugiados pode também ser perspetivada do ponto de vista do aproveitamento político por parte de diferentes fações, que dela extraem dividendos importantes para a sua própria territorialização. Discursos europeístas, de tolerância e aceitação, baseados nos ideais solidários do projeto europeu, coexistem com discursos extremistas, de tendência xenófoba e anti-integração. Na presente reflexão, analisamos a forma como o discurso político eleitoralista, do género textual manifesto político, codifica argumentativamente a questão dos refugiados, focalizando, para esse efeito, quatro dos manifestos eleitorais dos candidatos às eleições presidenciais portuguesas de 2016. A partir da caracterização do género seguindo a proposta de Adam (2001, pp. 40-41) das componentes semântica, composicional/estrutural, enunciativa, pragmática, estilística e fraseológica, metatextual, peritextual e material, confirmamos que existe, simultaneamente, unidade e diversidade nos exemplares analisados. Por um lado, uma unidade que permite reconhecer nos diferentes textos manifestações de um mesmo género; por outro lado, uma diversidade que traduz/produz efeitos na construção do ethos e nas estratégias discursivas e políticas de cada candidato. O tratamento da crise dos refugiados é justamente um dos temas cujo tratamento diverge substancialmente de manifesto para manifesto, revelando estratégias discursivas e políticas específicas.","PeriodicalId":402719,"journal":{"name":"Comunicação e Sociedade","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125474670","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Recensão do livro Images of immigrants and refugees in Western Europe. Media representations, public opinion, and refugees experiences 最近的<s:1>移民和难民图像在西欧。媒体表述、公众舆论和难民经历
Comunicação e Sociedade Pub Date : 2020-12-23 DOI: 10.17231/comsoc.38(2020).2559
Fábio Ribeiro
{"title":"Recensão do livro Images of immigrants and refugees in Western Europe. Media representations, public opinion, and refugees experiences","authors":"Fábio Ribeiro","doi":"10.17231/comsoc.38(2020).2559","DOIUrl":"https://doi.org/10.17231/comsoc.38(2020).2559","url":null,"abstract":"Uma criança, com roupa amarrotada e suja, observa um muro imponente de grades e de arame farpado. Não consegue ultrapassar aquele obstáculo e, por isso, parece resignada. Mesmo sem qualquer legenda, imediatamente nos ocorre que aquela fotografia terá sido captada num qualquer campo de refugiados ou numa zona fronteiriça vedada à circulação de pessoas. E assim se dá o mote à capa do livro Images of immigrants and refugees in Western Europe. Media representations, public opinion, and refugees’ experiences (2019), de Leen d’Haenens, Willem Joris e François Heinderyckx, que reúne o trabalho de investigadores sobre as implicações dos movimentos migratórios do ponto de vista comunicacional, mediático e sociológico, no contexto europeu...","PeriodicalId":402719,"journal":{"name":"Comunicação e Sociedade","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128037641","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Média e migrações forçadas: representações sociais dos refugiados nos média portugueses em dois momentos mediáticos (2015 e 2019) 媒体与强迫移民:葡萄牙媒体在两个媒体时刻对难民的社会表现(2015年和2019年)
Comunicação e Sociedade Pub Date : 2020-12-23 DOI: 10.17231/comsoc.38(2020).2606
Dora Santos-Silva, D. Guerreiro
{"title":"Média e migrações forçadas: representações sociais dos refugiados nos média portugueses em dois momentos mediáticos (2015 e 2019)","authors":"Dora Santos-Silva, D. Guerreiro","doi":"10.17231/comsoc.38(2020).2606","DOIUrl":"https://doi.org/10.17231/comsoc.38(2020).2606","url":null,"abstract":"Os movimentos migratórios forçados marcaram a agenda económica, política e social em 2015 e, nessa sequência, a dos média, que assumiram um papel essencial na representação social dos refugiados. Em 2019, assistimos a um novo momento mediático, motivado pelas dificuldades encontradas pelos navios humanitários em atracar nos portos europeus. O objetivo deste artigo foi analisar a forma como os média portugueses cobriram a temática das migrações forçadas em dois momentos mediaticamente relevantes, em 2015 e em 2019, e de que forma contribuíram para a representação social dos refugiados. A partir de uma análise de conteúdo, concluímos que os jornais analisados subvalorizaram os refugiados enquanto indivíduos com identidade própria, reduzindo-os a um grupo homogéneo e sem voz. Esta tendência, já presente em 2015, acentuou-se em 2019 com a ausência de artigos explicativos, com a predominância de uma visão ocidental e uma dependência das agências de notícias.","PeriodicalId":402719,"journal":{"name":"Comunicação e Sociedade","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123562784","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Discursos migrantes: estratégias de construção de nós e os outros em discursos jornalísticos de opinião 移民话语:新闻观点话语中构建我们和他人的策略
Comunicação e Sociedade Pub Date : 2020-12-23 DOI: 10.17231/comsoc.38(2020).2594
Maria Aldina Marques, Rui A. R. Ramos
{"title":"Discursos migrantes: estratégias de construção de nós e os outros em discursos jornalísticos de opinião","authors":"Maria Aldina Marques, Rui A. R. Ramos","doi":"10.17231/comsoc.38(2020).2594","DOIUrl":"https://doi.org/10.17231/comsoc.38(2020).2594","url":null,"abstract":"O presente estudo analisa o tratamento mediático do fluxo migratório em direção à Europa num período de intensa visibilidade da questão na imprensa nacional (setembro e outubro de 2015), num corpus de textos de opinião e títulos de outros textos jornalísticos de três publicações generalistas de referência no âmbito nacional. Recorre aos fundamentos teóricos e aos instrumentos metodológicos da análise do(s) discurso(s), tomada em sentido amplo (Adam, 2011; Berthoud & Mondada, 1995; Charaudeau, 1997, Moirand 1999, 2006; Rabatel & Chauvin-Vileno 2006, nomeadamente), para descrever e analisar a construção discursiva das imagens dos migrantes em contraste com as dos europeus, com saliência para a dêixis pessoal, as escolhas lexicais e os processos de modalização, marcados nos discursos. Conclui que o discurso dos média foi fundamental para a construção discursiva do acontecimento social protagonizado pela chegada massiva de refugiados e migrantes à Europa. Essa construção articula-se em torno de dois grupos, nós e eles. Na atividade de referenciação levada a cabo, ocorre um processo de categorização e recategorização que aponta para a construção de um grupo homogéneo, eles, os outros, em torno de diferentes designações, mas maioritariamente em torno da designação “refugiado”. Em contraste com tal homogeneidade, o grupo constituído por nós, os europeus, está fraturado por dissensos em torno de valores, frequentemente marcados em estruturas paralelísticas opositivas. Os modos de referenciação, que convocam o conhecimento partilhado sobre a guerra, e a modalidade avaliativa enquadram o posicionamento dos locutores-enunciadores envolvidos na construção da opinião pública e conferem aos discursos uma vertente emocional forte.","PeriodicalId":402719,"journal":{"name":"Comunicação e Sociedade","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125087601","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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“Eles”, venezuelanos, e a crise na Venezuela: práticas discursivas na revista Veja
Comunicação e Sociedade Pub Date : 2020-12-23 DOI: 10.17231/comsoc.38(2020).2593
Moisés de Lemos Martins, Valéria Marcondes
{"title":"“Eles”, venezuelanos, e a crise na Venezuela: práticas discursivas na revista Veja","authors":"Moisés de Lemos Martins, Valéria Marcondes","doi":"10.17231/comsoc.38(2020).2593","DOIUrl":"https://doi.org/10.17231/comsoc.38(2020).2593","url":null,"abstract":"Este artigo analisa a reportagem intitulada “Fuga de uma ditadura: a saga dos venezuelanos no Brasil”, da autoria de Jennifer Ann Thomas, publicada, em 2019, pela revista brasileira Veja. O objeto são os refugiados e a crise na Venezuela. Foram identificadas as estruturas discursivas utilizadas para representar os outros, no caso, os imigrantes venezuelanos. E foram analisadas as expressões linguísticas, que simbolizam e produzem as diferenças entre “eles” (os outros, a Venezuela e os seus cidadãos) e “nós” (o Brasil e os brasileiros). A conclusão a que chegámos é a de que o discurso sobre o outro, que na reportagem da Veja compreende também as estatísticas e as fontes próximas do poder governamental, apenas dizem o que é adequado que os públicos da revista saibam, ou seja, os seus leitores. Em síntese, a análise desta reportagem da revista Veja permite concluir que nela ocorre a reprodução do discurso hegemónico sobre “o outro”, um discurso reducionista, conservador e nacionalista. A nossa linha de orientação semiológica tem como referência teórica a Semiótica Social (Martins, 2002/2017), uma disciplina das Ciências Sociais e Humanas, que tem como preocupação essencial estabelecer as condições de possibilidade social do sentido e que, em termos semânticos e pragmáticos, procede à interpretação explicativa e compreensiva dos discursos. Por outro lado, sendo o nosso propósito a compreensão dos processos de construção social do outro, ou seja, a compreensão dos processos de construção social das identidades, inspiramo-nos na corrente de pensamento, que ficou conhecida na Europa como a “filosofia da diferença” (Descombes, 1998; Foucault, 1966; Levinas, 2002; Martins, 2019; Ricoeur, 1991).","PeriodicalId":402719,"journal":{"name":"Comunicação e Sociedade","volume":"99 5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131791870","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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A crise dos refugiados: sequências narrativas e emoção em crónicas/reportagens ou a narrativa ao serviço da persuasão 难民危机:编年史/报告中的叙事序列和情感或为说服服务的叙事
Comunicação e Sociedade Pub Date : 2020-12-23 DOI: 10.17231/comsoc.38(2020).2595
I. Duarte
{"title":"A crise dos refugiados: sequências narrativas e emoção em crónicas/reportagens ou a narrativa ao serviço da persuasão","authors":"I. Duarte","doi":"10.17231/comsoc.38(2020).2595","DOIUrl":"https://doi.org/10.17231/comsoc.38(2020).2595","url":null,"abstract":"Pretende mostrar-se, num corpus ad hoc de textos dos média centrados na crise dos refugiados, de que forma alguns mecanismos linguísticos e, mais especificamente, enunciativo-pragmáticos contribuem para a construção de um discurso empático, usado para fins argumentativos. Esses textos jornalísticos estão entre a crónica e a reportagem. Tomam partido, embora não o façam explicitamente, através de um conjunto de argumentos lógicos, objetivamente arrumados e assumidos pelo locutor, mas antes através de narrativas que têm os refugiados como fonte de informação e como protagonistas e, às vezes, como narradores primeiros. Por meio dessas narrativas, o locutor procura aproximar-se da vivência trágica relatada pelos refugiados e trazê-la para perto do leitor, cuja empatia (Lencastre, 2011) visa conquistar. A empatia linguística (Rabatel, 2017) traduz-se em mecanismos enunciativos como pôr-se no lugar do outro, assumindo a sua voz, para compreender o seu ponto de vista. As sequências narrativas, mas também as descritivas e dialogais (Adam, 2005) estão ao serviço dessa empatia, através da qual se procura conseguir a persuasão do alocutário. Serão elencados vários mecanismos que contribuem para a mesma estratégia discursiva de convencimento do alocutário, através da patemização do discurso. Conclui-se que a emoção no discurso (Plantin, 2011), que leva à empatia, é maior se for protagonizada pela voz de pessoas com nome e histórias situadas em espaços que se podem descrever, pondo palavras relatadas, narrativas e descrições ao serviço da construção da tese que os locutores jornalistas defendem.","PeriodicalId":402719,"journal":{"name":"Comunicação e Sociedade","volume":"27 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129940637","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Imagens e poder: encenação, rasura e pintura 图像与力量:舞台、刮擦和绘画
Comunicação e Sociedade Pub Date : 2020-12-23 DOI: 10.17231/comsoc.38(2020).2451
E. Barroso, Rui Estrada, T. Toldy
{"title":"Imagens e poder: encenação, rasura e pintura","authors":"E. Barroso, Rui Estrada, T. Toldy","doi":"10.17231/comsoc.38(2020).2451","DOIUrl":"https://doi.org/10.17231/comsoc.38(2020).2451","url":null,"abstract":"Este artigo procura abordar o poder da presença da imagem em três períodos históricos do século XX, algo que se tornou omnipresente nestas épocas históricas, mas que não é exclusivo das mesmas: veja-se a referência ao impacto da visão de parte do corpo descoberto de Frine, levada a julgamento no século IV a.C. A imagem, em dois dos casos aqui apresentados (o nazismo e o estalinismo), constituiu um instrumento ao serviço do poder, com o objetivo de encenar simultaneamente a “heroicidade” e uma normalidade em contraste radical com uma brutalidade que marcou decisivamente a história e constituiu um dos principais momentos de trevas vividos no século XX. Por seu turno, sob Estaline, a imagem é manipulada, tornando o processo de rasura de personagens uma alegoria macabra da sua aniquilação real. A eficácia da reconstrução da realidade, através da manipulação da imagem, passa, assim, por uma ilusão de omnipotência: como se os ditadores tivessem o poder de enunciar, construir e destruir a “realidade”. Na terceira parte, partindo da questão da acentuada erosão das imagens na atualidade, a discussão centra-se na resposta que a pintura abre e problematiza. Ao contrário do carácter efémero da fotografia, a pintura sobrevive a tempos sombrios, persiste teimosamente, como se pode ver no caso de Tuymans. A memória não pode ser apagada. E porque não é programática, porque constitui uma tentativa de despoluição da imagem, rasga o espaço para a busca de sentido.","PeriodicalId":402719,"journal":{"name":"Comunicação e Sociedade","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126410732","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Lóbis espanhóis no registo europeu de transparência 西班牙游说团体在欧洲透明度登记册
Comunicação e Sociedade Pub Date : 2020-07-30 DOI: 10.17231/comsoc.0(2020).2743
Ana Almansa-Martínez, Elizabet Castillero-Ostio
{"title":"Lóbis espanhóis no registo europeu de transparência","authors":"Ana Almansa-Martínez, Elizabet Castillero-Ostio","doi":"10.17231/comsoc.0(2020).2743","DOIUrl":"https://doi.org/10.17231/comsoc.0(2020).2743","url":null,"abstract":"Os lobistas são agentes políticos de grande importância, já que operam com o objetivo de influenciar a tomada de decisão de diferentes instituições. Visando melhorar o conhecimento sobre estes grupos de pressão, a presente investigação analisa a composição e o funcionamento dos 745 lóbis espanhóis que se encontram, até à data do estudo, inscritos no Registo de Transparência da União Europeia. Através de uma análise de conteúdo, procurou-se mostrar a relevância e a influência que estes grupos detêm sobre os decisores políticos do Parlamento Europeu. Os resultados mostraram que a categoria formada pelos grupos de pressão das empresas das associações comerciais, empresariais ou profissionais é a mais numerosa, assumindo 50,6% da amostra estudada. Em relação aos indivíduos que dirigem estes grupos, notou-se que são maioritariamente homens, numa proporção que corresponde ao dobro do número de mulheres que desempenham esta função. Por outro lado, observa-se que apenas 8,18% dos lóbis espanhóis dispõem de sede na Bélgica, em comparação com 91,81% que não estão domiciliados no lugar onde se encontra a principal sede administrativa da União Europeia. Tal indica que a atividade de lobbying dos grupos espanhóis ainda é reduzida.","PeriodicalId":402719,"journal":{"name":"Comunicação e Sociedade","volume":"37 5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-07-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130863365","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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