REVISTA GEONORTEPub Date : 2024-01-09DOI: 10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.161.176
Jéssica Ferreira Costa, Ricardo Gilson da Costa Silva
{"title":"A ESTRANGEIRA. PERCORREDO A MEMÓRIA DA MULHER MIGRANTE: A ANGUSTIOSA BUSCA POR TERRA E LAR.","authors":"Jéssica Ferreira Costa, Ricardo Gilson da Costa Silva","doi":"10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.161.176","DOIUrl":"https://doi.org/10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.161.176","url":null,"abstract":"Este artigo examina a jornada de migração socioespacial de uma mulher camponesa que reside no Assentamento Madre Cristina, em Ariquemes, Rondônia. Abordamos aspectos fundamentais relacionados à formação de sua família e seu histórico de luta pela terra, desde sua infância até sua conscientização e envolvimento em movimentos sociais. Investigamos as implicações da questão agrária em sua vida, que a levaram a empreender uma jornada migratória junto com sua família até o município de Ariquemes, onde se uniram ao campesinato após uma corajosa luta pela Reforma Agrária em Rondônia. O objetivo desta pesquisa é aprofundar nossa compreensão das experiências vividas por ela e sua família quando chegaram a esse município como sem-terra. Também discutimos como emergiu e se desenvolveu a luta pela terra, na qual os sujeitos pesquisados desempenharam um papel crucial. Este estudo fornece informações relevantes sobre a questão agrária e a luta pela terra na região centro-oeste de Rondônia. A coleta de dados ocorreu durante o trabalho de campo, utilizando questionários, entrevistas semiestruturadas e observação participante. Os resultados indicam que os problemas ligados à questão agrária no Brasil têm raízes políticas, relacionadas à sua história territorial e agravadas pela modernização agrícola. Diante desse contexto, a participante e sua família, integrados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em Rondônia, contribuem ativamente para o avanço da reforma agrária, compartilhando sua história com milhares de famílias que compartilham o mesmo sonho coletivo: o acesso à terra e a construção do campesinato.","PeriodicalId":364854,"journal":{"name":"REVISTA GEONORTE","volume":"58 14","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139441867","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
REVISTA GEONORTEPub Date : 2024-01-09DOI: 10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.134.160
Tiago Roberto Silva Santos
{"title":"AGRICULTURA FAMILIAR EM RONDÔNIA: PRODUÇÃO E CIRCULAÇÃO","authors":"Tiago Roberto Silva Santos","doi":"10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.134.160","DOIUrl":"https://doi.org/10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.134.160","url":null,"abstract":"O contexto envolvendo a formação socioespacial de Rondônia, resultante sobretudo das políticas de expansão sobre a Amazônia, sob o pretexto de integração regional às demais regiões do país, impulsionaram os fluxos migratórios de agricultores familiares de diversos lugares do país, em busca de serem assentados. Como resultado dos projetos de colonização implantados em Rondônia, há o predomínio da agricultura familiar como ocupante do campo rondoniense e importante agente produtor do espaço regional. Tomando por base este contexto, buscamos, neste trabalho, evidenciar a atuação da agricultura familiar rondoniense no desenvolvimento socioeconômico, através da sua cultura, que resulta na organização de circuitos espaciais de produção, para atendimento das demandas do mercado, sobretudo em quatro produtos principais: café, mandioca, leite e carne. O trabalho foi desenvolvido a partir de levantamento de dados secundários, além de levantamento bibliográfico sobre a temática. Como resultado, o que se tem é que, apesar da formação de uma psicosfera do agronegócio em Rondônia, a agricultura familiar se destaca como importante produtora de alimentos que fomentam a formação de circuitos espaciais de produção e a valorização regional.","PeriodicalId":364854,"journal":{"name":"REVISTA GEONORTE","volume":"15 11","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139444034","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
REVISTA GEONORTEPub Date : 2024-01-09DOI: 10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.40.56
Alyson Fernando Alves Ribeiro
{"title":"TERRA SANGRADA: MASSACRES DOS POVOS DO CAMPO, DAS ÁGUAS E DAS FLORESTAS NA PAN-AMAZÔNIA","authors":"Alyson Fernando Alves Ribeiro","doi":"10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.40.56","DOIUrl":"https://doi.org/10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.40.56","url":null,"abstract":"A barbárie como manifestação da violência aparece como estrutura sistêmica do capitalismo e é um presente vivo, enganando-se quem acredita que é passado. Este texto faz uma reflexão sobre a violência no seio da reprodução do capital, tendo como base o Relatório de Assassinatos na Pan-Amazônia, publicado pela Comissão da Pastoral da Terra (CPT). As terras dos povos do campo, das águas e das florestas vivenciam invasões, cuja resistência é repelida brutalmente sob a forma de assassinatos na Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador e Peru, praticados pelos grileiros, fazendeiros, garimpeiros, militares, narcotraficantes e pela força policial (braço armado do Estado). Esse cenário é representativo da acumulação primitiva em curso na Pan-Amazônia, que busca a transformação de tudo em mercadoria através da capacidade produtiva do capital e sua dinâmica do mais-valor. Na Amazônia brasileira, o campesinato encontra seu extremo: o latifúndio grilado e improdutivo que, pelo arrepio da violência armada, disputa a(s) riqueza(s) diversa(s) e adversa(s) da (na) terra.","PeriodicalId":364854,"journal":{"name":"REVISTA GEONORTE","volume":"38 43","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139442832","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
REVISTA GEONORTEPub Date : 2024-01-09DOI: 10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.18.39
Vanessa Araújo Jorge, Nilson Clementino Ferreira, Kleber Do Espírito-Santo Filho
{"title":"DINÂMICA ESPACIAL E TEMPORAL DO USO E COBERTURA DA TERRA EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO CERRADO GOIANO","authors":"Vanessa Araújo Jorge, Nilson Clementino Ferreira, Kleber Do Espírito-Santo Filho","doi":"10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.18.39","DOIUrl":"https://doi.org/10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.18.39","url":null,"abstract":"\u0000\u0000\u0000\u0000O Cerrado é a savana mais biodiversa do mundo e há décadas vem sofrendo degradação ambiental, principalmente em decorrência do desenvolvimento agropecuário. Considerando que comunidades quilombolas ocuparam historicamente locais de difícil acesso, o estudo tem como objetivo avaliar a dinâmica do uso e cobertura da terra em comunidades quilombolas rurais de Goiás e verificar se estas podem contribuir para a conservação do Cerrado. Foram avaliadas 27 comunidades quilombolas e o território quilombola Kalunga. Foram utilizados dados de uso e cobertura da terra de 1985 a 2020 do MAPBIOMAS e integrados espacialmente aos dados de meio físico (solos e declividade), além de cicatrizes de fogo para o mesmo período. Os resultados indicaram que as comunidades são majoritariamente cobertas por vegetação nativa, com predominância de solos e declives inapropriados para o desenvolvimento de agricultura mecanizada. Concluímos que, baseada na avaliação da dinâmica espacial e temporal, as comunidades podem integrar estratégias de conservação do Cerrado.\u0000\u0000 \u0000\u0000\u0000 \u0000 \u0000\u0000\u0000 \u0000O Cerrado é a savana mais biodiversa do mundo e há décadas vem sofrendo degradação ambiental principalmente em decorrência do desenvolvimento agropecuário. Considerando que comunidades quilombolas ocuparam historicamente locais de difícil acesso, o estudo tem como objetivo avaliar a dinâmica do uso e cobertura da terra em comunidades quilombolas rurais de Goiás e verificar se estas podem contribuir para a conservação do Cerrado. Foram avaliadas 27 comunidades quilombolas e o território quilombola Kalunga. Foram utilizados dados de uso e cobertura da terra de 1985 a 2020 do MAPBIOMAS e integrados espacialmente aos dados de meio físico (solos e declividade), além de cicatrizes de fogo para o mesmo período. Os resultados indicaram que as comunidades são majoritariamente cobertas por vegetação nativa, com predominância de solos e declives inapropriados para o desenvolvimento de agricultura mecanizada. Concluímos que, baseada na avaliação da dinâmica espacial e temporal, as comunidades podem integrar estratégias de conservação do Cerrado.","PeriodicalId":364854,"journal":{"name":"REVISTA GEONORTE","volume":"120 22","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139444386","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
REVISTA GEONORTEPub Date : 2024-01-09DOI: 10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.57-80
S. S. da Silva, João Maciel de Araújo, Rita Clara Vieira da Silva
{"title":"NOVAS TERRITORIALIZAÇÕES DA FRONTEIRA ECONÔMICA AMAZÔNICA: O EIXO DA TRANSAMAZÔNICA DE LÁBREA A APUÍ – O AGRONEGÓCIO, CONFLITOS E IMPACTOS AMBIENTAIS","authors":"S. S. da Silva, João Maciel de Araújo, Rita Clara Vieira da Silva","doi":"10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.57-80","DOIUrl":"https://doi.org/10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.57-80","url":null,"abstract":"Este artigo traz um estudo sobre as novas feições territoriais da fronteira econômica da Amazônia Sul-ocidental, tendo como base a questão da expansão do agronegócio de grãos e seus impactos sobre outras formas de produção existentes, tal como sobre a floresta. Teve-se como recorte espacial o eixo da Rodovia Transamazônica entre as cidades de Lábrea e Apuí, no estado do Amazonas. Para isto desenvolveu-se estudos baseados em referenciais bibliográficas, relatórios técnicos, informações jornalísticas sobre a região e, uma atividade de campo, na região referida, com observações sistemáticas in loco. Pode-se então, entender que a expansão do agronegócio na região reflete aspectos da reterritorialização do capitalismo agrário, na atualidade, da sua rearticulação na Amazônia Sul-ocidental. Neste processo, o que ocorre na região de estudo reflete a recolocação espacial de agentes da fronteira provindos desde o Mato Grosso, passando por Rondônia Acre e sul do estado do Amazonas, onde o agronegócio de grãos se expande por terras que antes estavam ocupadas por atividades como a pecuária bovina e agricultura familiar. Por consequência desta perda de espaço para estas atividades, esses criadores de gado e agricultores familiares passaram a procurar outras áreas, sobretudo, mais distantes e/ou florestais que oferecem grandes possibilidades de serem incorporadas ao espaço produtivo, mesmo que necessite de desmatamento para a prática de atividades agropecuárias e agricultura de subsistência. Em tudo isto, viu-se ocorrer grandes expressões dos impactos ambientais, sociais e econômicos, junto ao aumento de indícios de conflitos sociais, no conjunto desta nova territorialização do capitalismo agrário na região.","PeriodicalId":364854,"journal":{"name":"REVISTA GEONORTE","volume":"24 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139444222","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
REVISTA GEONORTEPub Date : 2024-01-09DOI: 10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.01.04
Ricardo Gilson da Costa Silva, Viviane Vidal da Silva, Thiago Oliveira Neto
{"title":"NOTA DOS EDITORES","authors":"Ricardo Gilson da Costa Silva, Viviane Vidal da Silva, Thiago Oliveira Neto","doi":"10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.01.04","DOIUrl":"https://doi.org/10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.01.04","url":null,"abstract":"Esperamos que o conjunto dos textos possa contribuir com o conhecimento e reflexões sobre a Amazônia em suas múltiplas territorialidades. Os textos desse dossiê correspondem em um desdobramento de reflexões realizado no “Simpósio Territorialidades Amazônicas”, com temáticas que nos ajudam a compreender a complexidade da Amazônia, região em que muitos nasceram, escolheram, sendo acolhidos para viver. \u0000Boa leitura!","PeriodicalId":364854,"journal":{"name":"REVISTA GEONORTE","volume":"118 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139444664","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
REVISTA GEONORTEPub Date : 2024-01-09DOI: 10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.177.194
Renata Maria da Silva
{"title":"A AMAZÔNIA NO CONTEXTO DA GEOGRAFIA ESCOLAR, UMA DISCUSSÃO NECESSÁRIA A PARTIR DA PERCEPÇÃO DISCENTE","authors":"Renata Maria da Silva","doi":"10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.177.194","DOIUrl":"https://doi.org/10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.177.194","url":null,"abstract":"Ao longo de décadas a Amazônia enfrenta formas variadas de saques, violações e espoliação, fenômenos que se intensificaram com o avanço do capital. Mediante a lógica capitalista, é vista apenas como recurso e fonte inesgotável de riquezas. Suas particularidades e sua sociobiodiversidade são desconsideradas e, muitas vezes, negadas. Esta pesquisa se caracteriza como exploratória, com abordagem quali-quantitativa, os procedimentos utilizados consistiram em levantamento e análise bibliográfica, documental e pesquisa de campo. O objetivo deste estudo é analisar como os estudantes do 8º do Ensino Fundamental de uma escola pública, localizada no norte do estado de Mato Grosso, percebem a Amazônia no contexto da Geografia Escolar. Parte dos resultados revelou que a maioria dos participantes identifica a Amazônia como uma “floresta”, habitada apenas por “índios e animais”, cuja manutenção é muito importante para a produção de oxigênio. Sobre a localização, muitos discentes responderam que a Amazônia fica no estado do Amazonas, portanto, não se identificam como amazônida. A situação é preocupante, pois esses alunos desconhecem a temática proposta e ocorre uma negativa voluntária ou involuntária da Amazônia em suas vidas, fato que pode colaborar para o descaso, a desconsideração e o desinteresse da sociedade no tocante à realidade socioambiental da maior floresta tropical do planeta.","PeriodicalId":364854,"journal":{"name":"REVISTA GEONORTE","volume":"17 11","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139443099","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
REVISTA GEONORTEPub Date : 2024-01-09DOI: 10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.98.113
Wesley Henrique Garcia e Silva, Ricardo Gilson da Costa Silva
{"title":"A AGRICULTURA FAMILIAR COMO PROTAGONISTA NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS EM RONDÔNIA","authors":"Wesley Henrique Garcia e Silva, Ricardo Gilson da Costa Silva","doi":"10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.98.113","DOIUrl":"https://doi.org/10.21170/geonorte.2024.v.15.n.47.98.113","url":null,"abstract":"Em face dos novos modelos produtivos no campo, esta pesquisa trata da Agricultura Familiar como protagonista na produção de alimentos em Rondônia. Como questionamento que norteia o estudo, faz-se a seguinte indagação: quais são as contribuições da Agricultura Familiar, na produção de alimentos? Diante dessa pergunta, tem-se como objetivo geral compreender como a agricultura familiar de Rondônia tem contribuído para a produção de alimentos que abastece a mesa da população. Justifica-se esse estudo por reforçar a participação da agricultura familiar na construção de uma alimentação saudável oferecida à população, mesmo diante dos desafios enfrentados. Como procedimento metodológico, dividiu-se a pesquisa em três etapas: pesquisa bibliográfica, pesquisa documental no Censo Agropecuário de 2017 e trabalho de campo em Rondônia. Os resultados mostraram que a Agricultura familiar contribui expressivamente na produção de alimentos, como frutas, café, queijo, mandioca e farinha de mandioca, leite, dentre outros. A pesquisa também revelou que essa categoria possui uma produção diversificada e plural de alimentos, mesmo diante dos desafios enfrentados no campo rondoniense. \u0000 ","PeriodicalId":364854,"journal":{"name":"REVISTA GEONORTE","volume":"7 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139444248","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
REVISTA GEONORTEPub Date : 2023-12-31DOI: 10.21170/geonorte.2023.v.14.n.46.143.166
Jenyffer Caroline Santos Duarte, Maria Inês Gasparetto Higuchi
{"title":"A PERCEPÇÃO SOBRE A FLORESTA AMAZÔNICA DE DISCENTES DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DO AMBIENTE","authors":"Jenyffer Caroline Santos Duarte, Maria Inês Gasparetto Higuchi","doi":"10.21170/geonorte.2023.v.14.n.46.143.166","DOIUrl":"https://doi.org/10.21170/geonorte.2023.v.14.n.46.143.166","url":null,"abstract":"A floresta amazônica apesar de ser reverenciada como um ecossistema de suma importância, é sujeita a subjetividades que são forjadas na história da própria pessoa e do contexto sociocultural. Para desvelar tais subjetividades as Percepções Ambientais (PA) surgem como um caminho metodológico promissor. Este estudo teve como objetivo identificar as PAs sobre a floresta amazônica e sua importância para discente de pós-graduação em ciências ambientais de uma IES do Amazonas. Caracterizou, como um estudo exploratório descritivo, desenvolvido em plena pandemia do Covid-19, momento em que os participantes responderam on-line a um questionário semiestruturado (Google Forms). Participaram do estudo 48 discentes (26 mulheres e 22 homens) com idades entre 25 e 69 anos. Os resultados demonstram a notoriedade da floresta não só em contextos regionais e nacionais, mas com enorme relevância internacional. Assim, conclui-se que a floresta detém, segundo a percepção desses discentes uma importância complexa, marcada por uma tríade conceitual, que expressa diferentes aspectos da notoriedade desse ecossistema, seja nas esferas nacionais ou internacionais. Materializando a floresta com uma importância estratégica, pautada sobretudo por seu poder de regulação (climático, manutenção do solo, fluxo de ar, polinização, entre outros) e em sua capacidade de suporte (ciclagem de nutrientes, manutenção da biodiversidade...).","PeriodicalId":364854,"journal":{"name":"REVISTA GEONORTE","volume":"116 47","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139133123","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
REVISTA GEONORTEPub Date : 2023-12-31DOI: 10.21170/geonorte.2023.v.14.n.46.167.196
Ana Caroline Chaves, C. Aquino
{"title":"INVENTARIAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DO GEOPATRIMÔNIO DO MUNICÍPIO DE JATOBÁ DO PIAUÍ, PI","authors":"Ana Caroline Chaves, C. Aquino","doi":"10.21170/geonorte.2023.v.14.n.46.167.196","DOIUrl":"https://doi.org/10.21170/geonorte.2023.v.14.n.46.167.196","url":null,"abstract":"A geodiversidade compreende todos os elementos abióticos da Terra, esses subsidiam o desenvolvimento da vida no planeta, bem como integram parte relevante do geopatrimônio de um dado local. O presente estudo teve como objetivo realizar inventário e caracterização geomorfológica do geopatrimônio no município de Jatobá do Piauí, Piauí. A pesquisa desenvolveu-se a partir da metodologia de inventariação da Araújo (2021) e a quantificação conforme Pereira (2006) a partir das seguintes etapas: i) Levantamento e fundamentação do aporte teórico; ii) Aplicação das fichas de inventariação, quantificação e registros fotográficos; iii) Tabulação e caracterização dos locais de relevante interesse e avaliação quantitativa dos geomorfossítios e sítios da geodiversidade. Foram inventariados 04 locais de relevante interesse (LRI) da geodiversidade como parte integrante do geopatrimônio da área de estudo: LRI 01- Baixada das Pedras; LRI 02- Complexo Pedraria/Riachão; LRI 03- Cachoeira da Bica e LRI 04- Complexo Sapucaia. Conforme a quantificação dos locais inventariados foram identificados dois geomorfossítios (GM02- Complexo Pedraria/Riachão; GM03- Cachoeira da Bica) e dois sítios da geodiversidade (SG01- Baixada das Pedras e SG04- Complexo Sapucaia). Os locais inventariados apresentam valores científico/didático, cultural, estético e turístico, com potencial para usos turístico, didático, científico e geoturístico, e ainda interesses geológicos e geomorfológicos relacionados a diferentes tipos de intemperismo, diferentes tipos de processos erosivos, formações superficiais, hidrologia de superfície, estratigrafia, tipologia de rochas, agentes exógenos, etc. O levantamento realizado evidencia a riqueza do geopatrimônio do Território dos Carnaubais, localizado no norte do Estado do Piauí.","PeriodicalId":364854,"journal":{"name":"REVISTA GEONORTE","volume":"120 29","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139134888","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}