Vanessa Araújo Jorge, Nilson Clementino Ferreira, Kleber Do Espírito-Santo Filho
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Abstract
O Cerrado é a savana mais biodiversa do mundo e há décadas vem sofrendo degradação ambiental, principalmente em decorrência do desenvolvimento agropecuário. Considerando que comunidades quilombolas ocuparam historicamente locais de difícil acesso, o estudo tem como objetivo avaliar a dinâmica do uso e cobertura da terra em comunidades quilombolas rurais de Goiás e verificar se estas podem contribuir para a conservação do Cerrado. Foram avaliadas 27 comunidades quilombolas e o território quilombola Kalunga. Foram utilizados dados de uso e cobertura da terra de 1985 a 2020 do MAPBIOMAS e integrados espacialmente aos dados de meio físico (solos e declividade), além de cicatrizes de fogo para o mesmo período. Os resultados indicaram que as comunidades são majoritariamente cobertas por vegetação nativa, com predominância de solos e declives inapropriados para o desenvolvimento de agricultura mecanizada. Concluímos que, baseada na avaliação da dinâmica espacial e temporal, as comunidades podem integrar estratégias de conservação do Cerrado.
O Cerrado é a savana mais biodiversa do mundo e há décadas vem sofrendo degradação ambiental principalmente em decorrência do desenvolvimento agropecuário. Considerando que comunidades quilombolas ocuparam historicamente locais de difícil acesso, o estudo tem como objetivo avaliar a dinâmica do uso e cobertura da terra em comunidades quilombolas rurais de Goiás e verificar se estas podem contribuir para a conservação do Cerrado. Foram avaliadas 27 comunidades quilombolas e o território quilombola Kalunga. Foram utilizados dados de uso e cobertura da terra de 1985 a 2020 do MAPBIOMAS e integrados espacialmente aos dados de meio físico (solos e declividade), além de cicatrizes de fogo para o mesmo período. Os resultados indicaram que as comunidades são majoritariamente cobertas por vegetação nativa, com predominância de solos e declives inapropriados para o desenvolvimento de agricultura mecanizada. Concluímos que, baseada na avaliação da dinâmica espacial e temporal, as comunidades podem integrar estratégias de conservação do Cerrado.