{"title":"Por ora, menos que a metade: a lei de drogas brasileira","authors":"Beatriz Brandão","doi":"10.1590/3610516/2020","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/3610516/2020","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":35414,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciencias Sociais","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67146392","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Raquel Oliveira Santos Teixeira, Andréa Zhouri, L. Motta
{"title":"OS ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL E A ECONOMIA DE VISIBILIDADES DO DESENVOLVIMENTO","authors":"Raquel Oliveira Santos Teixeira, Andréa Zhouri, L. Motta","doi":"10.1590/3610501/2020","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/3610501/2020","url":null,"abstract":"RESUMOS A realização de grandes projetos de infraestrutura é fomentada e justificada por meio da retórica do desenvolvimento, categoria que produz efeitos de sentidos que atribuem aos projetos uma inexorabilidade frente às “exigências” do mercado. Contudo, embora tratada sob a rubrica impactos no âmbito do licenciamento ambiental das grandes obras, a produção de violências diversas, e da expropriação em particular, é inerente a tais projetos. A partir de pesquisas de campo que analisam as políticas das afetações provocadas por duas barragens no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, e da análise do EIA-RIMA de um complexo minerário na bacia do Rio Santo Antônio, sub-bacia do rio Doce, este texto aborda os limites e implicações das categorias tradicionalmente mobilizadas nas Avaliações de Impacto Ambiental. Discutimos a economia de visibilidades produzida no âmbito dos licenciamentos e como ela elide a multiplicidade de deslocamentos compulsórios e a violência rotinizada no âmbito da gestão técnica dos impactos.","PeriodicalId":35414,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciencias Sociais","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67146444","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"CAMPANHAS TRADICIONAIS OU MODERNAS? Estratégias de gastos nas eleições municipais de 2016","authors":"D. Sampaio","doi":"10.1590/3610511/2020","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/3610511/2020","url":null,"abstract":"O candidato caminha pela rua cumprimentando eleitores. Posa para fotos, acena para uns, aperta a mão de outros, segura uma criança nos braços, entra na casa de alguém para tomar um café e tenta convencer os indecisos. Atrás dele, militantes fazem bandeiras tremular, além de distribuir panfletos e adesivos ao som do jingle da campanha. Enquanto isso, modernos equipamentos de filmagem e de som registram o acontecimento para que possa ser divulgado na TV e/ou no rádio. Profissionais também captam informações para transmitir pelas redes sociais – como Facebook, WhatsApp, Twitter e Instagram –, arena onde o debate vem fluindo de forma permanente desde muito antes de as disputas entre os candidatos ganharem as ruas.","PeriodicalId":35414,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciencias Sociais","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67146750","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"LA DOSIFICACIÓN DEL PASADO la memoria en las políticas oficiales de reparación chilenas","authors":"J. Arboleda-Ariza, G. Bravo","doi":"10.1590/3610604/2021","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/3610604/2021","url":null,"abstract":"La Dictadura cívico-militar, comprendida desde el Golpe de Estado del 11 de septiembre de 1973 hasta el 10 de marzo de 1990, último día de gobierno del dictador Augusto Pinochet, es reconocida como uno de los capítulos más atroces de la historia chilena reciente. Pese a su fin, la vuelta a la democracia en muchos aspectos sociales, políticos y jurídicos hace pensar que el país aún se encuentra en una transición desde la dictadura a la anhelada democracia (Oteíza, 2009).1 Este régimen dejó a miles de muertos, desaparecidos, torturados, exonerados, exiliados y una larga lista de 40.000 víctimas y afectados indirectos (Oteíza & Pinuer, 2016). Para compensar los daños producidos por la violencia, el Estado Chileno decidió emplear un","PeriodicalId":35414,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciencias Sociais","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67147761","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O POPULISMO NO BRASIL (1985-2019) Um velho conceito a partir de uma nova abordagem","authors":"Paolo Ricci, Mauricio Yoshida Izumi, D. Moreira","doi":"10.1590/3610707/2021","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/3610707/2021","url":null,"abstract":"Nas últimas duas décadas, o conceito de populismo foi alvo de críticas nas ciências sociais brasileiras. Neste artigo, resgatamos sua importância para responder à seguinte pergunta: quão populistas são os presidentes brasileiros? Em linha com a abordagem ideacional, definimos o populismo como uma disputa entre dois grupos homogêneos e antagônicos: um “povo puro” e uma “elite corrupta”. Usando métodos mistos, classificamos 5.823 pronunciamentos oficiais de presidentes de José Sarney a Jair Bolsonaro (1985/2019). Os resultados apontam para a identificação de três presidentes populistas na nova república: Collor, Lula e Bolsonaro. Por fim, discutimos as diferenças entre os três e afirmamos que, no Brasil o populismo não é, por si só, uma ameaça à democracia.","PeriodicalId":35414,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciencias Sociais","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67147811","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"TECENDO UM CIRCUITO COMERCIAL A PARTIR DA FEIRA DA MADRUGADA As agenciadoras da moda popular brasileira","authors":"André Vereta Nahoum","doi":"10.1590/3610504/2020","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/3610504/2020","url":null,"abstract":"Resumo Este artigo analisa os trabalhos de revendedoras de itens de vestuário que distribuem ao redor do país bens comercializados na Feira da Madrugada, localizada na região central de São Paulo (SP). Discute os sentidos subjetivos atribuídos a essa atividade e o conjunto de habilidades específicas necessárias para tecer esse circuito. Vale-se, para tanto, da etnografia e de entrevistas realizadas na região. Ao distribuir as mercadorias e os símbolos da moda popular, lojistas e sacoleiras também produzem sentido para suas trajetórias pessoais, revelando um sentido de dignidade e realização em relação à atividade comercial, dependente do domínio de um conjunto de habilidades e conhecimento local, muito além das capacidades genéricas de cálculo descritas pela sociologia econômica contemporânea. Essas práticas desafiam as representações apontadas pela literatura para o engajamento feminino no trabalho por conta própria e para comerciantes itinerantes em geral.","PeriodicalId":35414,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciencias Sociais","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67146592","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"BUEN VIVIR Y SOCIALISMO INDOAMERICANO una búsqueda epistémico-política","authors":"Félix Pablo Friggeri","doi":"10.1590/3610513/2020","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/3610513/2020","url":null,"abstract":"En el contexto del protagonismo indígena en las luchas populares latinoamericanas enfrentando al neoliberalismo y en el debate sobre los quinientos años de colonialidad en nuestra región, emerge una propuesta ancestralmente vivida por los pueblos y naciones originarias de América que se hizo conocer bajo el nombre de Buen Vivir. Esta propuesta viene demostrando una enorme potencialidad como alternativa política y epistémica en la construcción de un horizonte superador del capitalismo y del eurocentrismo. Su “Alteridad”, dada por la raigambre profundamente popular y originalmente latinoamericana que posee, interpela al mundo académico que experimenta una especie de incertidumbre al querer comprenderla","PeriodicalId":35414,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciencias Sociais","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67146758","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A GUERRA COMO MODO DE GOVERNO EM FAVELAS DO RIO DE JANEIRO","authors":"A. Magalhães","doi":"10.1590/3610600/2021","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/3610600/2021","url":null,"abstract":"Há alguns anos pesquisadores, ativistas de direitos humanos e moradores de favelas vêm afirmando que a gestão e a regulação da vida coletiva, especialmente em alguns territórios, são articuladas a partir de uma lógica militarizada. Ou seja, a militarização tem atravessado e configurado o cotidiano de vida de milhares de pessoas, e caracterizado, cada vez mais, as formas de governo no Rio de Janeiro. Nessa configuração, torna-se evidente o embotamento entre a gestão urbana e a gestão da ordem, que são articuladas, como afirma Telles (2015), a partir de princípios securitários.1 A combinação das duas formas de gestão ressoa aquilo que Graham (2016) denomina “urbanismo militar”, isto é, as formas de governo urbano são cada vez mais – e de forma","PeriodicalId":35414,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciencias Sociais","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67146922","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
J. A. Machado, Guilherme Quaresma, C. E. L. Araújo
{"title":"MUCH BEYOND THE MINIMUM why do brazilian municipalities overallocate their own revenues to healthcare?","authors":"J. A. Machado, Guilherme Quaresma, C. E. L. Araújo","doi":"10.1590/3610700/2021","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/3610700/2021","url":null,"abstract":"Abstract This article identifies reasons for Brazilian municipalities overallocating their own revenues to healthcare which, since the promulgation of Constitutional Amendment 29/2000, have progressively expanded them until they far exceed the constitutional minimum. Linear regression models with mixed panel effects were used for the period of 2008-2017. The tested hypotheses are related to the effects of the population scale of the municipalities; the level of economic and social development of the region in which they operate; the degree of incorporation of technological resources of medium and high complexity; the effort spent on basic care; political guidance from municipal governments; and, finally, to allocation to other budgetary functions and sub-functions of interest to healthcare. The results point to two factors which better explain the dependent variable: the population scale in inverse relation, and the concentration of greater technologically complex services in a direct relation.","PeriodicalId":35414,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciencias Sociais","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67147558","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"ZONAS RURAIS EM DECADÊNCIA: TRABALHO E JUVENTUDES","authors":"P. Ramiro","doi":"10.1590/3610718/2021","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/3610718/2021","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":35414,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Ciencias Sociais","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67147939","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}