{"title":"A Pobreza do espírito e o pensamento da serenidade","authors":"M. A. Fernandes","doi":"10.25244/tf.v14i1.3461","DOIUrl":"https://doi.org/10.25244/tf.v14i1.3461","url":null,"abstract":"Partindo de uma meditação a respeito da interpretação feita por Heidegger de uma sentença de Hölderlin, esta reflexão procura sondar o sentido da “pobreza do espírito” como experiência do e no pensamento, precisamente, de um pensamento que não é ciência nem consciência, mas pensamento do sentido que acolhe a serenidade do Ser, de sua abertura.","PeriodicalId":329575,"journal":{"name":"Trilhas Filosóficas","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133542766","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Heidegger e o problema do sagrado:","authors":"Rodrigo Rizério de Almeida e Pessoa","doi":"10.25244/tf.v14i1.3532","DOIUrl":"https://doi.org/10.25244/tf.v14i1.3532","url":null,"abstract":"A questão de deus sempre ocupou o pensamento de Heidegger, desde seu envolvimento inicial com a fé católica, passando em seguida por sua aproximação da teologia protestante, seguida de um período em que parece se aproximar do ateísmo até finalmente a fase em que o sagrado se reveste de um caráter poético e plenamente imanente. Kiesel observa que, ao menos no que diz respeito ao começo de seu caminho, há uma forte reciprocidade entre a biografia e a filosofia de Heidegger. Macdowell, porém, parece exagerar essa reciprocidade, a ponto de sugerir que a vivência de fé inicial de Heidegger é de algum modo transposta para a sua compreensão do homem. Em que pese possíveis influências da teologia e mística cristã em Heidegger, entendemos, como Jonas, que o sagrado aqui é mais próximo de uma perspectiva grega (“pagã) do que cristã. O sagrado em Heidegger é uma dimensão sem a qual os deuses não podem aparecer. Os deuses são manifestações do sagrado, seus envios epocais e históricos, o que revela o caráter imanente do sagrado em Heidegger e a ameaça que representa para a teologia cristã, ao tornar seu deus um mero evento da linguagem.","PeriodicalId":329575,"journal":{"name":"Trilhas Filosóficas","volume":"185 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121044324","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A respeito de sagrado. Sagrado como aparência:","authors":"Gilvan Fogel","doi":"10.25244/tf.v14i1.3530","DOIUrl":"https://doi.org/10.25244/tf.v14i1.3530","url":null,"abstract":"O sagrado como o acontecimento ser-aparecer ― pura superfície. Extraordinário! Aparecer não é manifestar-se ― aparência não é manifestação. Superfície, pura superfície, põe mistério. Mistério não tapa, não obstrui, escondendo e adiando infinitamente. Mistério encerra retração, recuo, sim, mas ele mostra à medida que se retrai e graças ao retrair-se ― mostra/revela o escuro como escuro, o não ver como não ver, o não saber como não saber, o não poder como não poder, a ausência como ausência, enfim, o sem fundo (o abissal) como sem fundo (o abissal). A presença da ausência como ausência. A superfície do abismo. Acolhendo mistério, o sagrado, impera finitude como o registro e a regência da e na vida ― finitude como a casa do homem. A Terra.","PeriodicalId":329575,"journal":{"name":"Trilhas Filosóficas","volume":"52 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130920901","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O caminho do poético entre Heidegger e Hölderlin:","authors":"Lisandra C. de Araújo Lima Teixeira","doi":"10.25244/tf.v14i1.3535","DOIUrl":"https://doi.org/10.25244/tf.v14i1.3535","url":null,"abstract":"O artigo tem por base pensar acerca da análise heideggeriana sobre o poetar e sua essência, partindo, assim, da poética de Hölderlin. Busca-se, então, meditar acerca do sentido próprio do poetar e do papel do poeta na escuta e nomeação do sagrado que vem à palavra. A relação do poeta com o sagrado é o cuidado do acolhimento. O poeta é o intermédio entre os deuses, que trazem os acenos do sagrado, e os homens. Esses precisam do canto do poeta no rememorar de sua pátria mais própria que foi esquecida. A natureza é, na poesia de Hölderlin, o sagrado onipresente que tudo permeia e possibilita a criação. Os poetas pressentem o vindouro que se ausentou e por lhe pertencer o corresponde. Ele acolhe o sagrado na palavra e nomeia seu inaugural. Esse sentido, no poetar de Hölderlin, nos remete ao sentido grego de physis, crescimento do que brota por si. Physis dá claridade a tudo que irrompe, ela está em tudo que se presentifica, é clareira (Lichtung). Como natureza é caos sagrado, caos é abismo, aberto em que tudo é engolido. O abismal é, assim, o sem fundamento do real, da liberdade do romper inaugural... ","PeriodicalId":329575,"journal":{"name":"Trilhas Filosóficas","volume":"206 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116706770","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O sagrado em Hölderlin a partir de uma leitura de Martin Heidegger","authors":"A. D. Costa","doi":"10.25244/tf.v14i1.3533","DOIUrl":"https://doi.org/10.25244/tf.v14i1.3533","url":null,"abstract":"Esse trabalho é uma tentativa de interpretação do Sagrado em Hölderlin, a partir de uma leitura de Martin Heidegger.","PeriodicalId":329575,"journal":{"name":"Trilhas Filosóficas","volume":"377 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131724562","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Gabriel Marcel","authors":"F. Riva, Pietro Prini","doi":"10.25244/tf.v13i3.1230","DOIUrl":"https://doi.org/10.25244/tf.v13i3.1230","url":null,"abstract":"La voce Gabriel Marcel per l’Enciclopedia filosofica di Gallarate (Bompiani. Milano 2006), redatta con ottiche complementari da Pietro Prini (1915-2008) e Franco Riva, è una sintesi efficace di pensiero e interpretazioni della filosofia di Marcel, anche per ulteriori percorsi. La classica interpretazione di Prini affronta tre temi centrali in Marcel dal punto di vista di una «metodologia dell’inverificabile»: 1. - La filosofia dell’esistenza, per rivendicare la piena dignità di un pensiero alternativo e incarnato nel clima esistenzialistico di reazione al razionalismo; 2. - Il mistero ontologico dentro l’esistenza, che vede nella tensione tra problema e mistero un potenziale superamento del conflitto tra sguardo epistemologico e partecipazione; 3. - Essere e avere, che riflette la lotta per una vita personale e sociale in viaggio tra atteggiamenti contrapposti, come disponibile/indisponibile, e approcci concreti al mistero ontologico (fedeltà, amore, speranza, ecc.). Al di là di ogni etichetta, Franco Riva privilegia invece un’ottica fenomenologica ed ermeneutica, attenta a intrecci e lettori dell’opera di Marcel. 4. - Fenomenologia ed esistenzialismo, una coppia da rivisitare sul lato sia dell’esistenzialismo, dati i rapporti con Heidegger e Sartre, che della fenomenologia di cui Marcel è, a suo modo, un raffinato interprete nonostante le polemiche [...]","PeriodicalId":329575,"journal":{"name":"Trilhas Filosóficas","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127748677","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A violência e o desejo em \"Onde os fracos não têm vez\"","authors":"Jefferson Assunção","doi":"10.25244/tf.v12i2.38","DOIUrl":"https://doi.org/10.25244/tf.v12i2.38","url":null,"abstract":"Este artigo se propõe a comentar o filme Onde os fracos não têm vez (2007), de Ethan e Joel Coen, tendo como base a sua adaptação do livro Onde os velhos não têm vez, de Cormac McCarthy, publicado em 2005. Busca-se como pressuposto balizador do estudo um olhar sobre as temáticas da violência cancerosa do capital e da violência afirmativa do pensamento. Esta última é trabalhada na criação do filme como desejo de produção por parte de suas personagens conceituais. Tomar-se-á como norte para tanto a filosofia de Friedrich Nietzsche e de Gilles Deleuze e Félix Guattari.","PeriodicalId":329575,"journal":{"name":"Trilhas Filosóficas","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-03-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133697687","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}