{"title":"A respeito de sagrado. Sagrado como aparência:","authors":"Gilvan Fogel","doi":"10.25244/tf.v14i1.3530","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O sagrado como o acontecimento ser-aparecer ― pura superfície. Extraordinário! Aparecer não é manifestar-se ― aparência não é manifestação. Superfície, pura superfície, põe mistério. Mistério não tapa, não obstrui, escondendo e adiando infinitamente. Mistério encerra retração, recuo, sim, mas ele mostra à medida que se retrai e graças ao retrair-se ― mostra/revela o escuro como escuro, o não ver como não ver, o não saber como não saber, o não poder como não poder, a ausência como ausência, enfim, o sem fundo (o abissal) como sem fundo (o abissal). A presença da ausência como ausência. A superfície do abismo. Acolhendo mistério, o sagrado, impera finitude como o registro e a regência da e na vida ― finitude como a casa do homem. A Terra.","PeriodicalId":329575,"journal":{"name":"Trilhas Filosóficas","volume":"52 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-10-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Trilhas Filosóficas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25244/tf.v14i1.3530","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O sagrado como o acontecimento ser-aparecer ― pura superfície. Extraordinário! Aparecer não é manifestar-se ― aparência não é manifestação. Superfície, pura superfície, põe mistério. Mistério não tapa, não obstrui, escondendo e adiando infinitamente. Mistério encerra retração, recuo, sim, mas ele mostra à medida que se retrai e graças ao retrair-se ― mostra/revela o escuro como escuro, o não ver como não ver, o não saber como não saber, o não poder como não poder, a ausência como ausência, enfim, o sem fundo (o abissal) como sem fundo (o abissal). A presença da ausência como ausência. A superfície do abismo. Acolhendo mistério, o sagrado, impera finitude como o registro e a regência da e na vida ― finitude como a casa do homem. A Terra.