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O sagrado como o acontecimento ser-aparecer ― pura superfície. Extraordinário! Aparecer não é manifestar-se ― aparência não é manifestação. Superfície, pura superfície, põe mistério. Mistério não tapa, não obstrui, escondendo e adiando infinitamente. Mistério encerra retração, recuo, sim, mas ele mostra à medida que se retrai e graças ao retrair-se ― mostra/revela o escuro como escuro, o não ver como não ver, o não saber como não saber, o não poder como não poder, a ausência como ausência, enfim, o sem fundo (o abissal) como sem fundo (o abissal). A presença da ausência como ausência. A superfície do abismo. Acolhendo mistério, o sagrado, impera finitude como o registro e a regência da e na vida ― finitude como a casa do homem. A Terra.