SignoticaPub Date : 2019-04-10DOI: 10.5216/SIG.V31.56735
Ana Laura Dos Reis Corrêa, Elisabeth Hess
{"title":"Não é esse o ofício dos deuses? ” A sátira e o tamanho real dos grandes homens do exílio em Marx e Machado de Assis","authors":"Ana Laura Dos Reis Corrêa, Elisabeth Hess","doi":"10.5216/SIG.V31.56735","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/SIG.V31.56735","url":null,"abstract":"Este artigo aborda a composição satírica de dois textos diferentes quanto ao gênero, ao espaço e ao tempo: Os grandes homens do exílio, texto político e paródico, escrito em Londres, no ano de 1852, por Marx, Engels, Ernst Dronke e Jenny von Westphalen, e “Conto alexandrino”, narrativa ficcional de Machado de Assis, publicada em 1883, no Rio de Janeiro. Sem desconsiderar essas diferenças entre os textos, a análise busca compreender a que necessidade responde essa escolha dos autores pela sátira, concretizada a partir da configuração de personagens que, no exílio, assumem uma estatura que não corresponde ao seu tamanho real.","PeriodicalId":31204,"journal":{"name":"Signotica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48296281","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
SignoticaPub Date : 2019-04-10DOI: 10.5216/SIG.V31.54644
G. E. Delgado
{"title":"Questões de método","authors":"G. E. Delgado","doi":"10.5216/SIG.V31.54644","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/SIG.V31.54644","url":null,"abstract":"Jean-Paul Sartre, materialista em sua última e mais radical fase, desenvolveu tanto em Questões de método quanto em Crítica da razão dialética, pressupostos teóricos de elaborada pertinência para uma crítica literária marxista. Trata-se de acompanhar as consequências formais do processo social em sua amplitude e profundidade geométricas, lançando mão de uma “hierarquia de mediações”, só passível de reconstrução a partir de “disciplinas auxiliares” modernas, tais quais a sociologia e a psicanálise. A proposição do diálogo, heterodoxa, renova a sondagem marxista das superestruturas, conquanto também conserve traços da filosofia existencial sartriana pregressa. Veremos os dilemas e limites de tal itinerário.","PeriodicalId":31204,"journal":{"name":"Signotica","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41718630","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
SignoticaPub Date : 2019-04-10DOI: 10.5216/SIG.V31.56733
Hermenegildo Bastos
{"title":"Arte e política","authors":"Hermenegildo Bastos","doi":"10.5216/SIG.V31.56733","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/SIG.V31.56733","url":null,"abstract":"Neste trabalho discuto a noção de “eficácia da obra” como aparece na Estética da maturidade de Lukács, a obra deve conter em si a possibilidade de orientar o receptor, e essa orientação consiste em um mapeamento da realidade social e na apresentação de um guia para a ação. Nada disso se faz como se fosse a defesa de uma tese, mas como a figuração de destinos humanos concretos. A questão que então se coloca é: se nada disso depende da mera intenção do criador nem do receptor, o que torna possível esse posicionamento?","PeriodicalId":31204,"journal":{"name":"Signotica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45496665","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
SignoticaPub Date : 2019-04-10DOI: 10.5216/SIG.V31.52903
R. Silva, Márcia Manir Miguel Feitosa
{"title":"O exílio interior em Teolinda Gersão","authors":"R. Silva, Márcia Manir Miguel Feitosa","doi":"10.5216/SIG.V31.52903","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/SIG.V31.52903","url":null,"abstract":"\u0000Analisa-se a experiência do lugar existencial no conto “Mal-entendidos” (Prantos, amores e outros desvarios, 2016), da escritora portuguesa Teolinda Gersão. A narrativa focaliza o lugar vivido na velhice em meio à incomunicabilidade e ao artificialismo nas relações familiares contemporâneas. A tessitura textual articula a subjetividade ficcional à objetivação do mundo real, enquanto exílio interior, compreendido como atitude de resistência, atualizando a discussão acerca da condição humana dos idosos no século XXI. O aporte teórico se respaldará, fundamentalmente, em Yi-Fu Tuan, Paul Ilie, Maria Heloísa Dias e Simone de Beauvoir. \u0000 \u0000","PeriodicalId":31204,"journal":{"name":"Signotica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48832084","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
SignoticaPub Date : 2019-04-10DOI: 10.5216/SIG.V31.54139
Douglas Rodrigues de Sousa
{"title":"O Realismo em Lukács - sua visão e concepção de arte","authors":"Douglas Rodrigues de Sousa","doi":"10.5216/SIG.V31.54139","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/SIG.V31.54139","url":null,"abstract":"György Lukács concebe a arte como uma práxis social capaz de arrancar o homem da sua forma primitiva e alçá-lo à condição de sujeito consciente, elevado. Para isso, o filósofo húngaro defende que a arte realista, do realismo como tomada de posição/atitude do artista, é um dos principais fatores para o alcance da grande obra de arte. À luz da teoria de Lukács, sobre o Realismo na literatura, empreendemos neste trabalho uma discussão teórica acerca da “arte autêntica” conforme o pensamento do crítico. Com o intuito de ilustrar as ideias do autor sobre esse processo na criação artística, realizamos uma breve leitura do conto A obra-prima ignorada, de Honoré de Balzac.","PeriodicalId":31204,"journal":{"name":"Signotica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47974281","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
SignoticaPub Date : 2019-04-10DOI: 10.5216/SIG.V31.54685
María Belforte
{"title":"Utopia del cogito","authors":"María Belforte","doi":"10.5216/SIG.V31.54685","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/SIG.V31.54685","url":null,"abstract":"El presente artículo parte de las palabras que abren Spuren: “werden wir erst” para mostrar su doble carácter crítico y utópico. En la crítica a la subjetividad que desarrolla en esta última etapa de la República, Ernst Bloch recurre a la redención de un elemento que encuentra constitutivo de la subjetividad: se trata de la recuperación de la noción de embriaguez (Rausch). A partir de esta interpretación, el presente trabajo se propone mostrar los distintos sentidos en la noción de embriaguez de acuerdo con los análisis de Bloch.","PeriodicalId":31204,"journal":{"name":"Signotica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48895698","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
SignoticaPub Date : 2019-04-09DOI: 10.5216/SIG.V31.55634
M. Koval, Natalia Rey Callone
{"title":"Lukács lee a Novalis","authors":"M. Koval, Natalia Rey Callone","doi":"10.5216/SIG.V31.55634","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/SIG.V31.55634","url":null,"abstract":"Este trabajo rastrea las variaciones y concomitancias en los modos en que György Lukács interpretó el romanticismo, en general, y la obra de Novalis, en particular, en sus periodos pre-marxista y marxista. La hipótesis es que, más allá de algunos cambios “superficiales”, Lukács lee siempre, en Novalis, una crítica fracasada de la realidad degradada del mundo burgués, a la que el poeta romántico, sin quererlo, le concede el estatus de destino. La intención última es contribuir a la comprensión de por qué, para Lukács, Goethe representa el polo positivo frente a Novalis.","PeriodicalId":31204,"journal":{"name":"Signotica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43339460","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
SignoticaPub Date : 2019-04-09DOI: 10.5216/SIG.V31.54640
Francisco Garcia Chicote
{"title":"Crítica de la cultura y del alma trágica en la ensayística temprana de György Lukács","authors":"Francisco Garcia Chicote","doi":"10.5216/SIG.V31.54640","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/SIG.V31.54640","url":null,"abstract":"El trabajo aborda un factor central en la conformación del campo intelectual alemán durante el período guillermino: el concepto de cultura, cuya formulación más compleja se halla en la obra de Georg Simmel. Se afirma que las tempranas conceptualizaciones de György Lukács acerca de la tragedia constituyen una crítica destructiva del concepto de cultura y marcan un antecedente significativo en el desarrollo del marxismo occidental.","PeriodicalId":31204,"journal":{"name":"Signotica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44080829","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
SignoticaPub Date : 2019-04-09DOI: 10.5216/SIG.V31.54641
Violeta Percia
{"title":"Modos de empleo del Détournement. Estrategias e intervenciones para una crítica dialéctica de situaciones","authors":"Violeta Percia","doi":"10.5216/SIG.V31.54641","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/SIG.V31.54641","url":null,"abstract":"En la bisagra del Mayo Francés, tal como aparece en los textos letristas de Guy Debord y Gil Wolman, en los oce números de la revista Internationale Situationniste, y a la luz del tratamiento más sistemático que le dio Debord en La sociedad del Espectáculo (1967), este trabajo propone una revisión de la noción de détournement – strategia fundamental de la resistencia comunicacional situacionista, camino posible para una crítica dialéctica de situaciones y para una reescritura crítica de las ideas.","PeriodicalId":31204,"journal":{"name":"Signotica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47470516","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
SignoticaPub Date : 2019-04-09DOI: 10.5216/SIG.V31.54772
Alex Alves Fogal
{"title":"Arte, crítica e sociedade em Georg Lukács e Theodor Adorno","authors":"Alex Alves Fogal","doi":"10.5216/SIG.V31.54772","DOIUrl":"https://doi.org/10.5216/SIG.V31.54772","url":null,"abstract":"A proposta deste estudo é analisar as linhas gerais das teorias estéticas de Georg Lukács e Theodor Adorno. O objetivo é demonstrar que, apesar de se enquadrarem de modos bastante diversos na tradição da crítica marxista, suas perspectivas convergem em pontos fundamentais. Para isso, três pontos de discussão serão abordados: a questão da ontologia em suas teorias, suas concepções de obra de arte e a maneira segundo a qual compreendem a arte vanguardista.","PeriodicalId":31204,"journal":{"name":"Signotica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49238687","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}