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Jean-Paul Sartre, materialista em sua última e mais radical fase, desenvolveu tanto em Questões de método quanto em Crítica da razão dialética, pressupostos teóricos de elaborada pertinência para uma crítica literária marxista. Trata-se de acompanhar as consequências formais do processo social em sua amplitude e profundidade geométricas, lançando mão de uma “hierarquia de mediações”, só passível de reconstrução a partir de “disciplinas auxiliares” modernas, tais quais a sociologia e a psicanálise. A proposição do diálogo, heterodoxa, renova a sondagem marxista das superestruturas, conquanto também conserve traços da filosofia existencial sartriana pregressa. Veremos os dilemas e limites de tal itinerário.