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Neste trabalho discuto a noção de “eficácia da obra” como aparece na Estética da maturidade de Lukács, a obra deve conter em si a possibilidade de orientar o receptor, e essa orientação consiste em um mapeamento da realidade social e na apresentação de um guia para a ação. Nada disso se faz como se fosse a defesa de uma tese, mas como a figuração de destinos humanos concretos. A questão que então se coloca é: se nada disso depende da mera intenção do criador nem do receptor, o que torna possível esse posicionamento?