RuaPub Date : 2021-11-30DOI: 10.20396/rua.v27i2.8667655
Juliana Damas C. Silva, V. Luz, José Roberto Merlin
{"title":"Parque Jambeiro/Campinas","authors":"Juliana Damas C. Silva, V. Luz, José Roberto Merlin","doi":"10.20396/rua.v27i2.8667655","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/rua.v27i2.8667655","url":null,"abstract":"O artigo apresenta alguns resultados da pesquisa do bairro Parque Jambeiro, Campinas/SP, cujo escopo pretende revelar aspectos educadores referentes à cidade em suas instâncias socioespaciais e ambientais. O artigo é respaldado em uma metodologia de análise cruzada entre bibliografia teórica e elementos documentais territoriais, que partiu da investigação de como diversas organizações morfológicas e diferentes tipologias espaciais têm potencial no processo de aprimoramento humano e social pelo viés da noção de cidade educadora. Em decorrência da análise e da leitura territorial de características locais e multiescalares, foi possível perceber a potencialidade de locais públicos como elementos fundamentais para a formação de cidadãos como agentes da comunidade, a partir do estudo de caso.","PeriodicalId":30981,"journal":{"name":"Rua","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43262387","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
RuaPub Date : 2021-11-30DOI: 10.20396/rua.v27i2.8667742
Jurema Castro Couto Caldas, Liliane Vasconcelos
{"title":"Completude e oscilações do olhar","authors":"Jurema Castro Couto Caldas, Liliane Vasconcelos","doi":"10.20396/rua.v27i2.8667742","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/rua.v27i2.8667742","url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo trazer considerações sobre a arte na cidade, tendo como recorte de estudo o território afetivo à beira mar do Rio Vermelho, bairro de Salvador, onde ocorrem diversos encontros culturais, considerando a relação sagrada e profana presentes no dia 2 de fevereiro, dia de Iemanjá, e a sua representação imaginária e simbólica no inconsciente coletivo para o povo baiano. Busca-se, através de uma pesquisa qualitativa e estudo de campo realizado através da performance, analisar como a arte se manifesta sendo um “caminho do meio”, assim como perceber as relações entre a cidade, a arte e o sujeito. A arte à beira mar do Rio Vermelho revela as relações do indivíduo que se interpela pela arte, e se influencia pela identidade territorial do espaço e suas narrativas que configuram uma representação para o bairro em épocas festivas. É diante dessa perspectiva que a performance é entendida aqui como uma obra de arte capaz de apreender o olhar do que é ver e ser visto. Nota-se, assim, que através da performance podemos afirmar que a arte é o caminho do meio entre o território e as territorialidades, e ainda elemento oxigenador da realidade através de diferentes perspectivas de olhares que se constituem de maneiras diferentes.","PeriodicalId":30981,"journal":{"name":"Rua","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43644462","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
RuaPub Date : 2021-11-30DOI: 10.20396/rua.v27i2.8667746
Telma Melo da Silva
{"title":"Geografia umbilical","authors":"Telma Melo da Silva","doi":"10.20396/rua.v27i2.8667746","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/rua.v27i2.8667746","url":null,"abstract":"As aulas de geografia na escola me situam primeiro ali pelo bairro em torno, falando do Rio Pinheiros e também do Córrego Pirajussara. O Pirajussara, que passava do lado da escola, sumiu, faz tempo já, deve estar debaixo da cidade.","PeriodicalId":30981,"journal":{"name":"Rua","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42926426","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
RuaPub Date : 2021-11-30DOI: 10.20396/rua.v27i2.8667741
Camila Galvão de Souza, Humberto Fois-Braga
{"title":"Vista parcial (das ruas) de São Paulo em Eles eram muitos cavalos de Luiz Ruffato","authors":"Camila Galvão de Souza, Humberto Fois-Braga","doi":"10.20396/rua.v27i2.8667741","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/rua.v27i2.8667741","url":null,"abstract":"A partir dos deslocamentos de personagens pela metrópole de São Paulo no dia 9 de maio de 2000 nos episódios de Eles eram muitos cavalos, de Ruffato, publicado em 2001 e reeditado, após doze anos, pela Companhia das Letras, o artigo objetiva analisar a representação da capital paulista sob o viés da rua. De acordo com a perspectiva de Carlos (2007) e de DaMatta (1997), a rua será considerada não mais como lugar do estar e sim enquanto lugar de passagem e de encontro, de fluidez e de movimento, mas que também admite outros usos, até mesmo no transcurso de um único dia. Dessa forma, percebe-se que há uma fusão entre a degradação urbana presente nas labirínticas ruas de São Paulo, a caracterização de personagens ruffatianos e a estrutura fragmentada das narrativas e do livro como um todo. ","PeriodicalId":30981,"journal":{"name":"Rua","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45027141","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
RuaPub Date : 2021-11-19DOI: 10.20396/rua.v27i2.8667609
Deborah Pereira, Vinicius Brito
{"title":"Empresas-aplicativo de delivery e sujeitos-entregadores","authors":"Deborah Pereira, Vinicius Brito","doi":"10.20396/rua.v27i2.8667609","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/rua.v27i2.8667609","url":null,"abstract":"A pandemia de Covid-19 instaura uma das piores crises sanitárias do Brasil, intensificando problemas como o desemprego, de forma que os sujeitos que utilizam aplicativos de entrega ou de transporte de passageiros como fonte de renda são 15% de todos os brasileiros em ofícios informais. Nessas condições de produção, nos perguntamos como o discurso das empresas-aplicativo de delivery significa as relações de trabalho e mobilidade na cidade pandêmica. Pelo dispositivo teórico-metodológico da Análise de Discurso, analisamos materiais das empresas Ifood, 99Food e UberEats, construindo o corpus pelas formulações “#ViverÉUmaEntrega”, “parceiros de entrega” e “Tenha poder de escolha”. Além disso, nos debruçamos sobre as noções de mobilidade densa e rarefeita e de sujeito de dados para refletir a respeito dos (des)vínculos trabalhistas entre empresas de delivery e sujeitos-entregadores nesta conjuntura afetada por um sistema digital que não somente nos atravessa, mas nos constitui.","PeriodicalId":30981,"journal":{"name":"Rua","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45848921","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
RuaPub Date : 2021-10-19DOI: 10.20396/rua.v27i2.8667320
Romulo Santana Osthues, M. Fontana
{"title":"Ser ou não ser (feito de) palhaço?","authors":"Romulo Santana Osthues, M. Fontana","doi":"10.20396/rua.v27i2.8667320","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/rua.v27i2.8667320","url":null,"abstract":"A partir de fotografias de manifestações de rua no Brasil (2011-2015) e segundo os pressupostos teóricos da Semântica do Acontecimento (GUIMARÃES, 2005, 2017, 2018), neste artigo, descrevemos o funcionamento da performatividade de enunciados nos quais a designação de palhaço ocorre. Analisamos de que maneira (não) ser palhaço produz a interpretação ergativa (não) ser feito de palhaço ao descrevermos como as cenas enunciativas se configuram no acontecimento de tais enunciados e sua relação com a performatividade. Desse modo, foi possível compreender como um dizer negado pode funcionar como um aviso ou uma denúncia conforme o modo como o Locutor se divide e projeta, a partir de um lugar social de dizer, o lugar daquele a quem destina esse dizer.","PeriodicalId":30981,"journal":{"name":"Rua","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48084264","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
RuaPub Date : 2021-10-05DOI: 10.20396/rua.v27i2.8667211
J. Tinoco
{"title":"A ignorância da Revolta, de Edgar Cézar Nolasco","authors":"J. Tinoco","doi":"10.20396/rua.v27i2.8667211","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/rua.v27i2.8667211","url":null,"abstract":"Esta resenha tem o objetivo de apresentar a obra A Ignorância da Revolta produzida por Edgar Cézar Nolasco. Os poemas que estão na obra relatam vivências e histórias da vida que desenham a fronteira Sul do poeta rebelde. Sob a navalha dos estudos descoloniais, Nolasco volta o seu olhar para a particularidade do processo biográfico, em especial o seu local enunciativo a partir da fronteira Brasil – Paraguai. Sua escrevivência povoa um espaço com imagens do campo, do canto do urutau, da solidão do boi no campo, de pés de guaviras e ninhos de galinhas nas moitas de capim de barba-de-bode, de fumaças feitas pelo fumo de rolo, de um Deus bugre e de pessoas.","PeriodicalId":30981,"journal":{"name":"Rua","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46925543","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
RuaPub Date : 2021-09-20DOI: 10.20396/rua.v27i2.8666744
Hélio Hirao, Camila Komakome
{"title":"O espaço como potência das forças moleculares","authors":"Hélio Hirao, Camila Komakome","doi":"10.20396/rua.v27i2.8666744","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/rua.v27i2.8666744","url":null,"abstract":"\u0000 \u0000 \u0000Este artigo busca explorar outros modos de se pensar as metrópoles, o espaço público, a partir do pensamento rizomático da experiência e prática da deriva e cartografia. Identificando e reconhecendo as singularidades locais e as territorialidades que habitam os espaços da cidade contemporânea. Através de um processo de apreensão e cognição do lugar na escala da rua e do usuário, questionando os processos funcionalistas de produção do espaço de um urbanismo que segue as regras do sistema capitalista estandardizado. O recorte espacial da avenida São João, no Vale do Anhangabaú em São Paulo, entra nessa pesquisa como um laboratório experimental, simbólico, que será conduzido pelo movimento rizomático e expresso por cartografias de forças e afetos que atravessam os corpos, considerando as microrresistências, as questões ambientais, sócio-políticas e de produção de subjetividades. \u0000 \u0000 \u0000","PeriodicalId":30981,"journal":{"name":"Rua","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46730326","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
RuaPub Date : 2021-07-01DOI: 10.20396/RUA.V27II.8666237
Maysa Mayara Costa de Oliveira
{"title":"Vidas em imagens","authors":"Maysa Mayara Costa de Oliveira","doi":"10.20396/RUA.V27II.8666237","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/RUA.V27II.8666237","url":null,"abstract":"Este ensaio fotográfico é fruto da pesquisa de campo da autora no bairro da Camboa, na cidade de São Luís -MA. O bairro da Camboa encontra-se na parte central da capital e tem sua formação a partir da construção de uma fábrica de tecido no final do século XIX. Desde a sua formação, a Camboa abrigou famílias migrantes advindas de pequenas cidades e povoados maranhenses, facilitado pelo acesso do rio Anil que margeia o bairro. As características geográficas: o rio, o mar, o mangue; vão influenciar na composição espacial do bairro, assim como na sua composição social e cultural. \u0000Com a construção de conjuntos habitacionais, avenidas, praças, o bairro da Camboa passou por um processo de reurbanização de sua área, o que nos leva a pensar nas adaptações de pequenas economias, sociabilidades e modos de vida presentes naquele espaço. Os modos de vida de muitos moradores da Camboa também tiveram rearranjos, como os pequenos comércios e os jardins improvisados em apartamentos térreos, aulas de reforço no pequeno espaço da sala, são pequenos improvisos na arquitetura doméstica, aquilo que Cavalcanti (2007) denomina de uma “imaginação construtiva”. Muitos moradores da Camboa também possuem uma relação estreita com o mar, meio de sobrevivência de muitos pescadores, local de lazer de muitas famílias. Isso é perceptível nas imagens que mostram esses traços, na feitura de uma rede de pesca, na confecção dos barcos no pequeno porto, na canoa (casco) deixada na área de um conjunto habitacional. Tais elementos se conflituam e ao mesmo tempo se transmutam em uma nova paisagem.","PeriodicalId":30981,"journal":{"name":"Rua","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41424620","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}