{"title":"Completude e oscilações do olhar","authors":"Jurema Castro Couto Caldas, Liliane Vasconcelos","doi":"10.20396/rua.v27i2.8667742","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo trazer considerações sobre a arte na cidade, tendo como recorte de estudo o território afetivo à beira mar do Rio Vermelho, bairro de Salvador, onde ocorrem diversos encontros culturais, considerando a relação sagrada e profana presentes no dia 2 de fevereiro, dia de Iemanjá, e a sua representação imaginária e simbólica no inconsciente coletivo para o povo baiano. Busca-se, através de uma pesquisa qualitativa e estudo de campo realizado através da performance, analisar como a arte se manifesta sendo um “caminho do meio”, assim como perceber as relações entre a cidade, a arte e o sujeito. A arte à beira mar do Rio Vermelho revela as relações do indivíduo que se interpela pela arte, e se influencia pela identidade territorial do espaço e suas narrativas que configuram uma representação para o bairro em épocas festivas. É diante dessa perspectiva que a performance é entendida aqui como uma obra de arte capaz de apreender o olhar do que é ver e ser visto. Nota-se, assim, que através da performance podemos afirmar que a arte é o caminho do meio entre o território e as territorialidades, e ainda elemento oxigenador da realidade através de diferentes perspectivas de olhares que se constituem de maneiras diferentes.","PeriodicalId":30981,"journal":{"name":"Rua","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Rua","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.20396/rua.v27i2.8667742","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo tem como objetivo trazer considerações sobre a arte na cidade, tendo como recorte de estudo o território afetivo à beira mar do Rio Vermelho, bairro de Salvador, onde ocorrem diversos encontros culturais, considerando a relação sagrada e profana presentes no dia 2 de fevereiro, dia de Iemanjá, e a sua representação imaginária e simbólica no inconsciente coletivo para o povo baiano. Busca-se, através de uma pesquisa qualitativa e estudo de campo realizado através da performance, analisar como a arte se manifesta sendo um “caminho do meio”, assim como perceber as relações entre a cidade, a arte e o sujeito. A arte à beira mar do Rio Vermelho revela as relações do indivíduo que se interpela pela arte, e se influencia pela identidade territorial do espaço e suas narrativas que configuram uma representação para o bairro em épocas festivas. É diante dessa perspectiva que a performance é entendida aqui como uma obra de arte capaz de apreender o olhar do que é ver e ser visto. Nota-se, assim, que através da performance podemos afirmar que a arte é o caminho do meio entre o território e as territorialidades, e ainda elemento oxigenador da realidade através de diferentes perspectivas de olhares que se constituem de maneiras diferentes.