Rodrigo Pereira da Silva Rosa, Evandro De Sousa Bonfim
{"title":"Morfofonêmica, Nasalidade e Redução Silábica em Bakairi (Karib Sul)","authors":"Rodrigo Pereira da Silva Rosa, Evandro De Sousa Bonfim","doi":"10.18468/RBLI.2020V3N1.P150-159","DOIUrl":"https://doi.org/10.18468/RBLI.2020V3N1.P150-159","url":null,"abstract":"A partir da leitura e análise de textos e dados da língua Bakairi, o trabalho tem como objetivo mostrar aspectos da deriva histórica da fonologia e morfologia do Bakairi (do ramo Karib Sul). O foco analítico está no processo de redução silábica do Kurâ Itanro, privilegiando o contexto da morfofonêmica da língua. O processo de redução silábica do Bakairi produz variados fenômenos linguísticos de ordem fonológica, prosódica, morfológica e sintática. Tal processo, na língua Bakairi, diferencia-se das demais línguas da família Karib, ficando a nasalidade como importante traço para se recuperar os processos de redução silábica, tanto os que evidenciam a queda das consoantes nasais, produzindo sílabas com rima de núcleo ramificado, como a emergência da nasalidade morfológica, referentes a índices de pessoa e sufixos nominais.","PeriodicalId":308390,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Línguas Indígenas","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125590953","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Sistema Vocálico da língua Panará (Jê)","authors":"E. Vasconcelos","doi":"10.18468/RBLI.2019V2N2.P54-63","DOIUrl":"https://doi.org/10.18468/RBLI.2019V2N2.P54-63","url":null,"abstract":"OOs primeiros estudos fonológicos sobre a língua Panará (Jê setentrional) foram realizados por Dourado (1990, 2001). Nessas análises, a pesquisadora propõe três alturas distintivas para as vogais orais e duas para as nasais, totalizando, assim, 15 segmentos vocálicos. Essa proposta é consistente com o padrão observado nas demais línguas Jê e com a proposta de reconstrução de Davis (1966) para essa família. No entanto, os fatos apresentados são pouco conclusivos quanto à distinção do traço [+ baixo] entre as vogais orais anteriores [-post.] e posteriores [+post.]. No corpus resultante de trabalho de campo em 2012, foi possível postular um sistema vocálico composto por sete vogais orais e seis nasais, divergindo da proposta de Dourado (1990, 2001), no qual o traço [+baixo] é distintivo somente entre as vogais posteriores não-arredondadas [+post., -arr.] e nas demais posições a oposição se dá somente pelo traço [± alto]. Este estudo tem como foco a discussão do sistema vocálico do Panará a partir da identificação dos traços distintivos relevantes.","PeriodicalId":308390,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Línguas Indígenas","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-06-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114340127","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Motivações toponímicas para nomes de aldeias dos Karipuna do Amapá","authors":"R. Sanches","doi":"10.18468/RBLI.2019V2N2.P92-106","DOIUrl":"https://doi.org/10.18468/RBLI.2019V2N2.P92-106","url":null,"abstract":"O artigo visa identificar e classificar topônimos usados para nomear as aldeias pertencentes à etnia Karipuna do Amapá. Como suporte teórico adotou-se os postulados de Dick (1990) sobre a classificação de topônimos em taxes, conforme a natureza física ou antropo-cultural. E também o estudo de Tassinari (2003) a respeito da história e da cultura do povo Karipuna do Amapá. Os dados analisados correspondem à pesquisa de campo realizada em nove aldeias Karipuna com objetivo de coletar narrativas orais sobre a história das comunidades indígenas. A análise consistiu nos nomes das seguintes aldeias: Manga, Santa Isabel, Espírito Santo, Açaizal, Curipi, Kariá, Ahumã, Ariramba e Kunanã. Os resultados mostraram que as principais motivações para nomear as aldeias são de natureza física, do tipo fitotopônimos (Manga, Açaizal, Kariá, Ahumã e Kunanã), hidrotopônimos (Curipi) e zootopônimos (Ariramba). Em menor grau de motivação, registraram-se os de natureza antropo-cultural, é o caso dos hierotopônimos (Santa Isabel e Espírito Santo).","PeriodicalId":308390,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Línguas Indígenas","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-06-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129911976","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Lang dji Pota-Iela: a Língua dos Pota","authors":"Janina Dos Santos Forte","doi":"10.18468/RBLI.2019V2N1.P29-44","DOIUrl":"https://doi.org/10.18468/RBLI.2019V2N1.P29-44","url":null,"abstract":"O presente trabalho trata de conhecimentos e práticas culturais indígenas do povo Karipuna que vive na Terra Indígena do Uaçá, no Estado do Amapá. O pota é uma prática cultural que envolve a cura e a causa de algumas doenças muitas vezes provocadas por seres sobrenaturais. O pota é reza, canto utilizado para proporcionar alívio ou até mesmo a cura dessas doenças, ele é realizado por pessoas especialistas, não necessariamente um pajé, podendo ser cantado, assobiado ou murmurado, muitas vezes, assoprado. Não se sabe ao certo a origem dessa prática, ela é muito utilizada por vários povos indígenas da região do Uaçá, por isso, o pota apresenta em sua constituição diferentes palavras de diferentes línguas da família Karib e Aruák além da língua Kheuol Karipuna. Neste trabalho, o meu objetivo é descrever as estruturas do pota identificando palavras das diferentes línguas utilizadas nas composições das rezas/canto utilizando meus conhecimentos empíricos e linguísticos. Além de descrever as estruturas do pota, registrei, através de áudio, 33 pota. Como pertencente ao povo Karipuna, sei da importância de resguardar esses saberes que fazem parte da nossa identidade.","PeriodicalId":308390,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Línguas Indígenas","volume":"96 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-06-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126250886","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O bilinguismo em aldeias Galibi-Marworno e Karipuna","authors":"Amanda Da Costa Carvalho","doi":"10.18468/RBLI.2018V1N2.P05-18","DOIUrl":"https://doi.org/10.18468/RBLI.2018V1N2.P05-18","url":null,"abstract":"Neste trabalho analiso a situação sociolinguística de aldeias indígenas Galibi-Marworno (Kumarumã e Tukay) e Karipuna (Manga e Santa Isabel) referente ao bilinguismo social dos falantes de Kheuól e Português Brasileiro Indígena. O objetivo geral desta pesquisa é descrever e analisar brevemente as respostas de duas perguntas do Questionário Sociolinguístico do projeto Atlas Sonoro das Línguas Indígenas Brasileiras (CABRAL et al., 2015), sendo elas: “Como aprendeu a falar Kheuól/Português?” e “Com quem você fala Kheuól/Português?”. Observou-se que línguas kheuól e português são presentes nas quatro aldeias pesquisadas. No cotidiano dos falantes Galibi-Marworno a língua mais “forte” é o kheuól, tendo em vista que as ações cotidianas são todas feitas na língua indígena, já o português é reservado apenas quando há contato com não indígenas. Para os Karipuna entrevistados, a língua mais utilizada no cotidiano é o português, sendo que o kheuól é mais falado na escola e em eventos religiosos, principalmente com as pessoas mais velhas da família.","PeriodicalId":308390,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Línguas Indígenas","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132895240","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Português Brasileiro Falado pelo Povo Karipuna: uma forma de uso que sofre preconceito linguístico","authors":"Maxwara Cardoso dos Santos, A. Gomes","doi":"10.18468/rbli.2018v1n2.p63-71","DOIUrl":"https://doi.org/10.18468/rbli.2018v1n2.p63-71","url":null,"abstract":"O presente artigo pretende promover reflexão acerca de características do Português Brasileiro em uso pela população indígena Karipuna que vive em terras indígenas às proximidades do município de Oiapoque-AP, Brasil. Os Karipuna formam um povo heterogêneo que ao longo de muitas décadas vem mantendo relação com diversos povos brasileiros indígenas e não indígenas, bem como com estrangeiros que vivem do outro lado da fronteira franco-brasileira. O português falado pelo povo Karipuna, em alguns casos, é visto como um dialeto errado por algumas pessoas, numa verdadeira expressão do preconceito linguístico. Ao apresentarmos algumas perguntas relacionadas aos dados, problematizamos a ocorrência, em pleno século XXI, de preconceito linguístico. Ao final, embora não seja nosso objetivo central, argumentamos em favor de que a escola também tem responsabilidade sobre a realidade e comportamentos linguísticos vistos na sociedade brasileira.","PeriodicalId":308390,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Línguas Indígenas","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115422977","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Modos de negar em Wapichana","authors":"R. Basso, Marcelo Giovannetti","doi":"10.18468/RBLI.2018V1N1.P79-101","DOIUrl":"https://doi.org/10.18468/RBLI.2018V1N1.P79-101","url":null,"abstract":"A negação é uma característica básica de toda língua natural, e sua compreensão é fundamental para lidarmos com sentenças falsas ou contraditórias, resultantes da aplicação do operador de negação a uma sentença. Em semântica e pragmática formal, estudar a negação é também interessante por destacar sua interação com outros operadores como quantificadores e modalizadores. Neste artigo, analisaremos a negação em Wapichana, uma língua indígena brasileira, da família Arawak, falada em Roraima, na Venezuela e na Guiana, tomando como aporte teórico a Semântica Formal. Dividimos este artigo do seguinte modo: na primeira seção, faremos uma tipologia mínima sobre a negação nas línguas naturais; na sequência, caracterizaremos a língua Wapichana entre as línguas naturais, discutindo questões relacionadas à sua tipologia. Na seção 3, passaremos à discussão sobre a negação nessa língua, abordando, nas subseções de 3.1 a 3.4, alguns de seus diferentes aspectos, quais sejam, a diferença entre as negações realizadas por “auna’a” e “auna’a naa”; a especificidade da forma “manaa” para a realização da negação no imperativo; o prefixo “may-“, como uma forma presa responsável pela negação de certos substantivos e adjetivos; e, por fim, uma discussão sobre a contribuição da forma “naa” no que chamamos de “negação pressuposicional”.","PeriodicalId":308390,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Línguas Indígenas","volume":"586 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133152442","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Pessoa na língua dos Gavião de Rondônia","authors":"Denny Moore","doi":"10.18468/RBLI.2018V1N1.P15-22","DOIUrl":"https://doi.org/10.18468/RBLI.2018V1N1.P15-22","url":null,"abstract":"Na língua dos Gavião de Rondônia, todas as classes de radicais (nomes, verbos, adjetivos, auxiliares), com exceção dos radicais de verbos intransitivos, podem receber como marcadores de pessoa clíticos pessoais ou pronomes pessoais livres. Existem quatro classes de clíticos pessoais e cada radical simples pertence a uma destas. Os clíticos pronominais marcam o possuidor de um radical nominal, o objeto de um radical de verbo transitivo, o sujeito da oração de um auxiliar e o núcleo do sintagma nominal de adjetivo. Marcam também concordância com o sujeito de verbos intransitivos.","PeriodicalId":308390,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Línguas Indígenas","volume":"93 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124572004","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"De 'falecido' a 'coitado': a expressão de pena, dó, solidariedade e empatia em Apurinã","authors":"L. Barros, Sidi Facundes","doi":"10.18468/RBLI.2018V1N1.P47-59","DOIUrl":"https://doi.org/10.18468/RBLI.2018V1N1.P47-59","url":null,"abstract":"As línguas do mundo comumente possuem formas lexicais ou elementos morfológicos que expressam as noções de mortes e/ou perdas, acontecimentos, em geral, carregados de emoções. Neste artigo demonstraremos o que acontece quando um morfema que indica a noção de ‘finado’ é usado também com outros significados na língua Apurinã. Mostraremos que a marca morfológica =nhi é usada para expressar noções como falecido, sofredor de uma ação e sentimentos de solidariedade do locutor. Diante disso, propomos uma análise que unifica esses significados a partir de sua função pragmática principal. Os usos de =nhi estão agregados a expressões nominais motivados por uma natureza semântico-pragmática que apresenta consequências também para a marcação morfossintática do alinhamento dos argumentos verbais. Para se descrever os fatos relevantes sobre os usos do =nhi, mostraremos suas diferentes ocorrências na estrutura das palavras em Apurinã, assim como, os variados usos e funções relacionadas a este morfema. A língua indígena Apurinã (Aruák) é falada pelo povo que possui e mesma denominação e reside no sudeste do estado do Amazonas. Este estudo é de cunho tipológico-funcional, e envolve aspectos semânticos, pragmáticos e morfossintáticos.","PeriodicalId":308390,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Línguas Indígenas","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131127884","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Metodologia de documentação linguística como subsídio para ensino de língua","authors":"M. Santos","doi":"10.18468/RBLI.2018V1N1.P117-130","DOIUrl":"https://doi.org/10.18468/RBLI.2018V1N1.P117-130","url":null,"abstract":"Neste artigo, pretendo apresentar um estudo de caso do uso de metodologia de documentação linguística como subsídio para ensino de línguas em atividades desenvolvidas em sala de aula no âmbito do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena (CLII) da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), Campus Binacional, município de Oiapoque, estado do Amapá. O curso em questão atende a 136 indígenas de 9 etnias, a saber: Wajãpi, Apalaí, Waiana, Tiriyó e Katxuyana (Terra Indígena Parque do Tumucumaque, região do rio Parú, norte do estado do Pará, na margem esquerda do Amazonas até o extremo norte do Amapá) e Galibi Marworno, Karipuna, Palikur e Kalinã, que habitam as terras indígenas Galibi, Uaçá e Juminã (estado do Amapá na margem direita do Rio Oiapoque). Estes 136 indígenas e seus povos vivenciam uma realidade multilíngue e multicultural que exige em suas salas de aula práticas de ensino específicas para atender às demandas da própria escola. Essa realidade desafia o professor a construir “métodos” ou conjuntos de ações práticas e pedagógicas basilares para atingirem os objetivos propostos. Ao professor cabe a tomada de decisão em buscar métodos de ensino, estratégias, práticas inovadoras que facilitem e que sejam eficazes no processo de ensino e aprendizagem. O meu objetivo aqui é apresentar uma experiência de uso de recurso tecnológico na prática de ensino de língua.","PeriodicalId":308390,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Línguas Indígenas","volume":"68 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115916433","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}