{"title":"O bilinguismo em aldeias Galibi-Marworno e Karipuna","authors":"Amanda Da Costa Carvalho","doi":"10.18468/RBLI.2018V1N2.P05-18","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste trabalho analiso a situação sociolinguística de aldeias indígenas Galibi-Marworno (Kumarumã e Tukay) e Karipuna (Manga e Santa Isabel) referente ao bilinguismo social dos falantes de Kheuól e Português Brasileiro Indígena. O objetivo geral desta pesquisa é descrever e analisar brevemente as respostas de duas perguntas do Questionário Sociolinguístico do projeto Atlas Sonoro das Línguas Indígenas Brasileiras (CABRAL et al., 2015), sendo elas: “Como aprendeu a falar Kheuól/Português?” e “Com quem você fala Kheuól/Português?”. Observou-se que línguas kheuól e português são presentes nas quatro aldeias pesquisadas. No cotidiano dos falantes Galibi-Marworno a língua mais “forte” é o kheuól, tendo em vista que as ações cotidianas são todas feitas na língua indígena, já o português é reservado apenas quando há contato com não indígenas. Para os Karipuna entrevistados, a língua mais utilizada no cotidiano é o português, sendo que o kheuól é mais falado na escola e em eventos religiosos, principalmente com as pessoas mais velhas da família.","PeriodicalId":308390,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Línguas Indígenas","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-06-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Línguas Indígenas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18468/RBLI.2018V1N2.P05-18","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Neste trabalho analiso a situação sociolinguística de aldeias indígenas Galibi-Marworno (Kumarumã e Tukay) e Karipuna (Manga e Santa Isabel) referente ao bilinguismo social dos falantes de Kheuól e Português Brasileiro Indígena. O objetivo geral desta pesquisa é descrever e analisar brevemente as respostas de duas perguntas do Questionário Sociolinguístico do projeto Atlas Sonoro das Línguas Indígenas Brasileiras (CABRAL et al., 2015), sendo elas: “Como aprendeu a falar Kheuól/Português?” e “Com quem você fala Kheuól/Português?”. Observou-se que línguas kheuól e português são presentes nas quatro aldeias pesquisadas. No cotidiano dos falantes Galibi-Marworno a língua mais “forte” é o kheuól, tendo em vista que as ações cotidianas são todas feitas na língua indígena, já o português é reservado apenas quando há contato com não indígenas. Para os Karipuna entrevistados, a língua mais utilizada no cotidiano é o português, sendo que o kheuól é mais falado na escola e em eventos religiosos, principalmente com as pessoas mais velhas da família.