{"title":"Inclusão da Pessoa com Deficiência nas Políticas Públicas de Emprego em Moçambique","authors":"Domingos Carlos Batone","doi":"10.18540/revesvl4iss4pp12931-01-16e","DOIUrl":"https://doi.org/10.18540/revesvl4iss4pp12931-01-16e","url":null,"abstract":"O artigo discute a inclusão das Pessoas com Deficiência no mercado de trabalho moçambicano através de duas (2) dimensões das políticas públicas de emprego, nomeadamente, as passivas que fornecem suporte de renda para pessoas desempregadas por meio do seguro-desemprego e outros subsídios sociais, bem como as activas, destinadas a ajudar os deficientes desempregados a voltar ao trabalho com novas competências, por meio dos programas de treinamento e criação directa de emprego no sector público e privado. Embora ambas as abordagens tenham as suas valências, serão aplicadas na prática para verificar o nível de inclusão das PcD nas políticas públicas de emprego, identificar as alternativas e desafios para a sua Implementação. Recorrendo a uma metodologia mista, será operacionalizada a consulta bibliográfica, estatísticas do Quarto Censo Geral de 2017 e aplicadas entrevistas aos deficientes que integram a organização TV Surdo, vocacionada na defesa dos direitos das PcD. No entanto, a continuidade das práticas de descriminação e estigmatização limitam cada vez mais o seu acesso ao mercado de trabalho, demandando assim por medidas que promovam acções afirmativas para este grupo prioritário. O estudo chegou a conclusão de que, as políticas públicas de emprego em Moçambique são predominantemente passivas, no entanto, dos subsídios alocados desde 2018 até 2021 não sofreram nenhum incremento, apesar do comportamento da inflação demostrar o aumento do alto custo de vida. Assim, recomenda-se que as medidas passivas devem continuar, desde que sejam mais inclusivas e os empregadores precisarão de ser socializados a participar nos programas que revitalizem as políticas activas para este grupo vulnerável.","PeriodicalId":281160,"journal":{"name":"REVES - Revista Relações Sociais","volume":"527 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132474469","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ingrit Yasmin Oliveira da Silva Batista, F. França
{"title":"Subprograma Basta e a violência doméstica: ações socioeducativas realizadas no programa patronato do município de Campo Mourão-PR","authors":"Ingrit Yasmin Oliveira da Silva Batista, F. França","doi":"10.18540/revesvl4iss3pp12766-01-11e","DOIUrl":"https://doi.org/10.18540/revesvl4iss3pp12766-01-11e","url":null,"abstract":"Este texto visa relatar uma experiência didático-pedagógica de uma prática de Estágio Supervisionado do 4° ano, do curso de Pedagogia, da Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR, na modalidade da educação não escolar. A pesquisa foi desenvolvida com participantes do Programa Patronato no município de Campo Mourão – PR, sendo 8 homens e 1 mulher, que foram atendidos/as pelo Subprograma Basta, com o objetivo de proporcionar reflexões e discussões sobre violência doméstica e familiar. As atividades foram realizadas durante o segundo semestre do ano de 2017. Constatamos que as ações realizadas propiciaram momentos de reflexões e contribuíram para a reinserção social dos/as participantes.","PeriodicalId":281160,"journal":{"name":"REVES - Revista Relações Sociais","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123507997","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
José Douglas Alves dos Santos, Lucenir Lucena Ferreira, S. L. Lopes
{"title":"Identidade territorial: um estudo de caso de um migrante na cidade de São João do Baliza-RR","authors":"José Douglas Alves dos Santos, Lucenir Lucena Ferreira, S. L. Lopes","doi":"10.18540/revesvl4iss3pp12739-01-09e","DOIUrl":"https://doi.org/10.18540/revesvl4iss3pp12739-01-09e","url":null,"abstract":"O presente relato descreve a trajetória de um migrante nordestino, que chega em Roraima na década de 80. A escolha pela temática se fundamenta em dois momentos importantes: o primeiro diz respeito as lembranças da infância, da cultura, algo muito forte na minha vida; o segundo ocorreu quando, durante as aulas do curso de mestrado tomei consciência da historicidade e identidade que construí ao longo deste período mediatizado pelas relações sociais dos meios viventes, sentindo a necessidade de registrar estas ressignificações das identidades territoriais. A cada instância vivida houve um crescimento, com agregação de novos valores culturais, onde sofreu-se influencia e também influenciou. A pesquisa narrativa propõe revelar as memórias e histórias de um homem de 51 anos, que chegou ao estado de Roraima aos 18 anos, oriundo do Estado de Goiás. Concluímos que a escola é importante para. O desenvolvimento do processo de conhecimento sistemático que norteia a vida do sujeito, durante sua existência, oportunizando uma melhor qualidade de vida e ações mais conscientes acerca dos problemas que vivenciam. ","PeriodicalId":281160,"journal":{"name":"REVES - Revista Relações Sociais","volume":"65 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130745104","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Ediclea Santos: a voz da mulher negra que faz Passarinho cantar mais alto","authors":"M. Nascimento","doi":"10.18540/revesvl4iss3pp12784-01-07e","DOIUrl":"https://doi.org/10.18540/revesvl4iss3pp12784-01-07e","url":null,"abstract":"Este é mais um escrito (temos muitos e virão outros de muitas outras) de uma mulher negra que reconhece outra mulher negra como inspiração pra ação, pra luta e pra reflexão epistemológica. É também um diálogo com Audre Lorde sobre a transformação do silêncio em ação e a organização da raiva pelas mulheres negras em ação política e transformadora, configura-se num passeio pela potência gerada da Dororidade (Vilma Piedade) e nas escrevivências (Conceição Evaristo). Nossa personagem é feminista, mulher negra, periférica, cantora, atriz, mãe de 03 filhos e uma filha, é também avó. Ediclea Santos (Clea) a mulher negra que faz o canto das mulheres de Passarinho, seu bairro, entoar forte e ecoar além dos muros locais. Clea tem uma chama pro canto, pra coletividade, pro ajuntamento de vozes silenciadas, mas ela não canta nem fala pelas outras, ela articula, movimenta, instiga e provoca agitos. É uma das organizadoras do Espaço Mulher de Passarinho (antes as Kombeiras), do Ocupe Passarinho, seu ativismo se articula no Fórum de Mulheres de Pernambuco, na Rede de Mulheres Negras de Pernambuco, na Articulação de Mulheres Brasileiras e vem fazendo costuras e misturas democráticas com diversos movimentos. É sobre potências negras, é sobre a transformação da dor em potência, sobre ética e poética das mulheres negras.","PeriodicalId":281160,"journal":{"name":"REVES - Revista Relações Sociais","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130626243","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Ensino de história, música popular brasileira e relações de gênero em sala de aula: perspectivas teóricas e metodológicas","authors":"A. R. Souza, M. S. D. Souza","doi":"10.18540/revesvl4iss3pp12736-01-10e","DOIUrl":"https://doi.org/10.18540/revesvl4iss3pp12736-01-10e","url":null,"abstract":"O objetivo deste texto é fazer um relato de experiência de uma atividade que fez parte do minicurso Ensino de História, música popular brasileira e relações de gênero em sala de aula: perspectivas teóricas e metodológicas, dentro da programação da II Jornada de Gênero, Cultura e Deslocamento, da Universidade Estadual de Roraima, nos dias 15 e 16 de abril de 2021. O referido curso teve como objetivo abordar as potencialidades da música popular brasileira nas aulas de História do Brasil, para a discussão e compreensão das relações de gênero, visando a capacitação de professores e acadêmicos acerca da música enquanto expressão de um povo, como documento, linguagem, como instrumento de construção de subjetividades, como ferramenta didático-pedagógica e as possibilidades de seu uso nas aulas de História. Por sua vez a atividade aqui relatada buscou discutir a historicidade das questões de gênero, do feminismo no mundo e na sociedade brasileira. O contexto em que nascem as reflexões e as demandas dos dias atuais, valendo-se dos aportes de alguns teóricos dialogando com o conteúdo de três canções brasileiras: Ai, que saudade da Amélia; Assim não dá e Triste, louca ou má. As participações nos diálogos comprovaram a eficiência da metodologia. Houve momentos de entusiasmo por parte dos/as cursistas ao constatarem o potencial da música popular brasileira, revelando-se importante documento e fonte nos estudos sobre as relações de gênero. ","PeriodicalId":281160,"journal":{"name":"REVES - Revista Relações Sociais","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131829208","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Diálogos sobre história oral: limites e possibilidades","authors":"Francisco Marcos Mendes Nogueira","doi":"10.18540/revesvl4iss3pp12692-01-08e","DOIUrl":"https://doi.org/10.18540/revesvl4iss3pp12692-01-08e","url":null,"abstract":"O presente texto versa sobre os limites e as possibilidades da História Oral (HO), especialmente nas pesquisas realizadas no campo das Ciências Humanas e Sociais. Assim, nosso o ponto de partida se dá, a priori, com a compreensão de que a HO é um procedimento metodológico e, ao mesmo tempo, um meio em que o (a) pesquisador (a) lança mão a fim de (re) constituir testemunhos, versões e/ou interpretações da ação dos sujeitos históricos, bem como para produzir conhecimentos históricos. Posto isso, vale sublinhar o lugar de fala deste texto, a qual se deu/dar com experiência do minicurso Diálogos sobre história oral: limites e possibilidade, ofertado na II Jornada de Gênero, Cultura e Deslocamentos, no mês de abril de 2021. Devido à pandemia do Coronavírus (COVID-19), o evento aconteceu na modalidade remota através do Google Meet. A metodologia do minicurso buscou privilegiar a dialogicidade com base na discussão de texto pré-selecionados (Montenegro, 2003; Delgado, 2003; 2006; Alberti, 2007; 2014; Portelli, 1997; 2005; 2010; 2016), exibição do filme Narradores de Javé. Ao final, foi possível depreender que, embora, a metodologia da HO seja uma ferramenta metodológica atraente, ela tem seus limites, desafios e percalços.","PeriodicalId":281160,"journal":{"name":"REVES - Revista Relações Sociais","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128595602","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Trajetória de mulheres migrantes da/na Amazônia: processo de deslocamentos, inserção e relações de gênero (cidade de Boa Vista - 1990 a 2000)","authors":"J. Oliveira","doi":"10.18540/revesvl4iss3pp12787-01-10e","DOIUrl":"https://doi.org/10.18540/revesvl4iss3pp12787-01-10e","url":null,"abstract":"O presente trabalho analisou as experiências migratórias de três mulheres de diferentes localidades da Amazônia que se deslocaram sozinhas para a cidade de Boa Vista (RR) entre 1990 a 2000. Neste artigo, buscou compreender como ocorreram os processos de deslocamentos da cidade de origem à cidade Boa Vista, particularmente as relações de gênero com a finalidade de garantir a visibilidade enquanto protagonistas de suas trajetórias. Para isso, utilizou a metodologia história oral por meio de entrevistas semi estruturadas, abordando desde o cotidiano na cidade de origem ou local de referência, passando pelo processo de deslocamento, até a inserção/chegada à Boa Vista e as relações de gênero de três mulheres brasileiras, nortistas e migrantes, sendo o local de origem/referência Manaus (AM), Belém (PA) e Laranjal do Jari (AP). ","PeriodicalId":281160,"journal":{"name":"REVES - Revista Relações Sociais","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128111123","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Raimunda Gomes da Silva, Mariana Cunha Pereira, Francisco Marcos Mendes Nogueira, Alessandra Rufino Santos, Alexandre Adalberto Pereira, Maria Lucia Valada de Brito
{"title":"Gênero, cultura e deslocamentos: uma pequena história e muitas inquietações","authors":"Raimunda Gomes da Silva, Mariana Cunha Pereira, Francisco Marcos Mendes Nogueira, Alessandra Rufino Santos, Alexandre Adalberto Pereira, Maria Lucia Valada de Brito","doi":"10.18540/revesvl4iss3pp12789-01-05e","DOIUrl":"https://doi.org/10.18540/revesvl4iss3pp12789-01-05e","url":null,"abstract":"A II Jornada de Gênero, Cultura e Deslocamentos realizada em abril de 2021, de forma online, teve como objetivos propiciar estudos e debates de forma propositivas, bem como proporcionar espaço de debates, estudos, reflexões críticas e propositivas sobre as relações de gênero em diferentes níveis de deslocamentos contemporâneos, especialmente no contexto atual da política fascista, que interdita o processo sócio-histórico da construção de uma sociedade democrática e plural em que haja pesquisadores(as), estudantes de graduação, pós-graduação, ativistas interessados(as) em enriquecer as discussões, suscitar outros olhares e novas possibilidades de se pensar as práticas de ensino, pesquisa e extensão, seja no campo da história e/ou da educação, a partir da abordagem de gênero, da cultura e dos deslocamentos humanos. Dessa forma, o volume da REVES – Revista de Relações Sociais ora apresentado assume o compromisso de ampliar leituras e romper barreiras impostas a essas dimensões relacionadas às questões de Gênero, Cultura e Deslocamentos. Os artigos aqui publicados foram organizados à luz dos três eixos temáticos: “Gênero, Identidades e Deslocamentos”, “Gênero, Educação e Sexualidade”, e “Estudos de Gênero – possibilidades metodológicas”.","PeriodicalId":281160,"journal":{"name":"REVES - Revista Relações Sociais","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123871089","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Mulheres Indígenas: saberes e fazeres na pandemia","authors":"Mariana Cunha Pereira, Danielle da Silva Trindade","doi":"10.18540/revesvl4iss3pp12781-01-11e","DOIUrl":"https://doi.org/10.18540/revesvl4iss3pp12781-01-11e","url":null,"abstract":"Este artigo pretende descrever o modo como ocorreram as atividades do Grupo de Trabalho – Mulheres Indígenas – saberes e fazeres na pandemia. O referido GT foi proposto e realizado durante a II Jornada de Gênero, ocorrido entre os dias 14 a 17 de abril, organizado pelo grupo de estudo Gênero – Cultura e Deslocamentos/UERR. A ideia é explicar que o GT se realizou em formato de roda de conversa aproveitando a participação dos inscritos como ouvintes. O grupo era majoritariamente de mulheres e obedeceu um recorte étnico de participação com mulheres indígenas e negras. A metodologia implementada por meio das narrativas das participantes a partir de três perguntas geradoras, conforme Freire (1986) colocadas para fomentar o debate sobre os fazeres e saberes das mulheres no seu cotidiano em tempos de pandemia. Participaram nove mulheres, incluindo as coordenadoras. Ao final consideramos que o espaço do GT construído nesse evento é uma conquista para a discussão de gênero se efetivar com a interseccionalidade da etnia. Que violência contra mulheres é, sem dúvida, um tema recorrente quando se discute relações saberes e fazeres do cotidiano, ainda mais em tempos de pandemia. \u0000 ","PeriodicalId":281160,"journal":{"name":"REVES - Revista Relações Sociais","volume":"59 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128096931","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A caixa preta da violência de gênero: masculinidade(s) em deslocamentos","authors":"É. Alves, D. Voss","doi":"10.18540/revesvl4iss3pp12682-01-11e","DOIUrl":"https://doi.org/10.18540/revesvl4iss3pp12682-01-11e","url":null,"abstract":"O texto apresenta um estudo acerca da produção discursiva do tema masculinidade a partir da descrição e análise do documentário “A Caixa dos Homens”, dispositivo desenvolvido para a política de enfrentamento à violência contra mulheres nos encontros dos Grupos Reflexivos de Gênero. Opera-se o estudo com base nas teorias pós-estruturalistas, acerca dos conceitos de relações de poder-saber, regimes de verdade e processos de subjetivação, relações de gênero e patriarcado, decolonialidade e interseccionalidade. Entende-se que a desconstrução da violência de gênero requer um exercício crítico do pensamento ocidental que estabeleceu categorias subjetivas binárias e que segue naturalizando relações assimétricas entre homens e mulheres. É preciso entender que a construção da masculinidade varia em diferentes culturas e através do tempo. Seu significado também se modifica ao longo da trajetória de vida de diferentes homens. Portanto, a produção da masculinidade é plural e se articula de diferentes maneiras com outros marcadores, como a classe social, a raça e a performance sexual, o que requer um tratamento multifacetado das masculinidades pelas práticas que visam o enfrentamento das violências.","PeriodicalId":281160,"journal":{"name":"REVES - Revista Relações Sociais","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128510834","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}