Anais do I Congresso On-line Brasileiro de Biologia Marinha e Oceanografia最新文献

{"title":"INFLUÊNCIA DOS MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PRÉ ABATE SOBRE INDICADORES DE ESTRESSE EM BIJUPIRÁ (RACHYCENTRON CANADUM)","authors":"Luma Gonçalves Julio, Laís Andrade Barbosa, Scheyla Cristina Vargas","doi":"10.51189/rema/3435","DOIUrl":"https://doi.org/10.51189/rema/3435","url":null,"abstract":"Introdução: A maricultura é uma alternativa mais sustentável de produção de proteína animal quando comparada as demais. Contudo, devido ao ambiente onde é realizada, elevado valor nutricional e comercial de seus produtos, requer práticas responsáveis. Além disso, os métodos de insensibilização pré-abate convencionais tornam o processo desumano e insustentável pelo sofrimento que é causado aos animais e pela alta demanda energética e hídrica. Objetivo: Comparar a influência de métodos de insensibilização pré abate nos indicadores de estresse de bijupirás. Materiais e Métodos: 24 bijupirás com peso médio de 2,02Kg (+ 0,21) obtidos em maricultura comercial em Ilha Grande - RJ, foram submetidos a hipotermia (H) e eletronarcose (E) – abate humanitário - como métodos de insensibilização pré abate. Foram coletadas amostras de sangue dos dois grupos (n=12) e avaliadas em níveis de glicose e lactato sanguíneo com o auxílio de Accuchek da marca Roche. Os dados foram submetidos à Análise de Variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey com nível de 5% de significância. Resultados: Durante um manejo, independentemente do seu fim, há ocorrências de alterações biológicas e homeostáticas no organismo do indivíduo. Por isso, observa-se que animais submetidos a hipotermia apresentaram glicemia significativamente maior que os submetidos a eletronarcose (226,66 + 0,6; 189,16 + 0,2 mmol/L respectivamente) assim como foi observado com os níveis de lactato sanguíneo (H = 4,11 + 0,8; E = 2,31 + 0,12). Conclusão: As práticas de manejo pré abate influenciam nos indicadores de estresse fisiológico de bijupirás. Por isso, pela ascensão e valorização de alimentos da maricultura que contemplem a preservação ambiental e bem estar animal durante a sua produção, recomenda-se a utilização do método de insensibilização eletronarcose. Ademais, essa prática pode ser utilizada, também, como método de contenção por efeito das possibilidades de retorno integral da homeostasia do indivíduo, inclusive do sistema nervoso, que a insensibilização contempla. Dessa maneira, o estudo de reprodução, coleta de dados e até mesmo clínica médica de animais marinhos podem ser viabilizados por esse tratamento.","PeriodicalId":243153,"journal":{"name":"Anais do I Congresso On-line Brasileiro de Biologia Marinha e Oceanografia","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130122236","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"LEVANTAMENTO DAS PRINCIPAIS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO BRANQUEAMENTO DOS CORAIS","authors":"Rayane de Souza Terra, Adriano Marco Romano","doi":"10.51189/rema/2269","DOIUrl":"https://doi.org/10.51189/rema/2269","url":null,"abstract":"Introdução: Os recifes de corais fornecem abrigo e proteção para várias formas de vida marinha proporcionando alimento e fomentando e economia de milhares de pessoas, formando o mais variado, complexo e produtivo dos ecossistemas marinhos costeiros. Os corais são excessivamente sensíveis ao aumento temperatura do oceano, e esse aumento vem desencadeando o branqueamento dos corais que acontece devido a perda das algas responsáveis pela cor e fornecimento de quase todo o carbono fotossintético dos corais, o que tem causado grandes prejuízos em todos os recifais. Objetivo: Evidenciar as principais causas e consequências do branqueamento dos corais. Material e métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica, com base na literatura publicada entre os anos de 1998 a 2021, totalizando 10 artigos adquiridos junto ao google acadêmico e SCIELO. Resultados: A diversidade ecológica dos recifes de corais é fundamental não só para uma infinidade de seres vivos que ela abriga, mas também para o homem que fomenta a economia através da pesca, da matéria prima para cosméticos e do turismo, porém os recifais estão ameaçados por esse branqueamento . O estresse térmico provocado pelo aumento da temperatura é o principal responsável por esse branqueamento, porém alta exposição a luz, altas taxas de sedimentação, mudanças de salinidade e a poluição também podem acarretar esse evento. Em decorrência desse evento os corais tem apresentado uma redução na capacidade de reprodução, decréscimo nas taxas de crescimento e calcificação, mudanças nas comunidades coralinas e a mortalidade em massa de mais de 90% em algumas colônias. Conclusão: Com a exposição das principais causas e consequências do branqueamento dos corais entende-se a importância da conscientização das pessoas sobre a importância da conservação dos corais para nós e para nossa biodiversidade.","PeriodicalId":243153,"journal":{"name":"Anais do I Congresso On-line Brasileiro de Biologia Marinha e Oceanografia","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114892152","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"DETERMINAÇÃO DO SEXO DE TARTARUGAS MARINHAS - REVISÃO DE LITERATURA","authors":"Ana Kuiau Suya Trumai, Miriã Lima Bergamini","doi":"10.51189/rema/2270","DOIUrl":"https://doi.org/10.51189/rema/2270","url":null,"abstract":"Introdução: As tartarugas marinhas são animais de habitat oceânicos e costeiros que migram para áreas de desovas apenas na época de reprodução, no mundo existem sete espécies, sendo que cinco têm ocorrência no Brasil. Todos esses animais apresentam ciclo de vida longo e atingem a maturação sexual tardiamente. A determinação sexual é definida de acordo com a temperatura de incubação, fatores externos do ambiente também podem influenciar no desenvolvimento dos ovos. Objetivo: Apresentar a importância da temperatura na determinação do sexo de tartarugas marinhas. Materiais e Métodos: Foi realizada uma pesquisa na plataforma Google Scholar utilizando as palavras-chave em português: Sexo; Temperatura; Tartarugas Marinhas, um total de 10 artigos foram utilizados como base para esse resumo. Resultados: Para determinação sexual desses animais a temperatura da incubação dos ovos é o que vai definir o desenvolvimento de machos ou fêmeas. Há uma média de temperatura chamada pivotal que resulta em uma proporção de metade de filhotes fêmeas e metade machos, essa temperatura é variável de acordo com a espécie, assim temperaturas mais elevadas que a pivotal favorecem o nascimento de fêmeas (a temperatura favorece a atividade da enzima aromatase que é responsável por converter a testosterona em estradiol), enquanto temperaturas mais baixas favorecem o nascimento de machos. Essa diferenciação ocorre durante o terço médio de incubação em um período termossensível, sendo que a temperatura durante o 40º dia de incubação é a determinante para o sexo. Fatores como tamanho do ninho, sua composição e coloração interferem na temperatura dentro do ninho. Fatores externos como condições climáticas, temperatura ambiente, precipitação e vegetação no local podem influenciar no metabolismo dos ovos alterando o tempo de incubação. Em todos os artigos observados foi constatado uma predominância no nascimento de fêmeas. Conclusão: Devido às mudanças climáticas globais está tendo um maior número de nascimento de fêmeas em detrimento aos machos, o que acaba afetando as populações de tartarugas no mundo causando uma perda genética, o que pode acarretar com a extinção de algumas espécies. É preciso adotar estratégias conservacionistas nas áreas de nidificação a fim de proporcionar um maior equilíbrio para o nascimento de machos.","PeriodicalId":243153,"journal":{"name":"Anais do I Congresso On-line Brasileiro de Biologia Marinha e Oceanografia","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128254409","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"COMPORTAMENTO ALIMENTAR E DE CAÇA DAS BALEIAS ASSASSINAS (ORCINUS ORCA) – REVISÃO DE LITERATURA","authors":"Miriã Lima Bergamini, Ana Kuiau Suya Trumai","doi":"10.51189/rema/2271","DOIUrl":"https://doi.org/10.51189/rema/2271","url":null,"abstract":"Introdução: As baleias assassinas habitam todos os oceanos e têm uma enorme variedade de alimentação (mais de 140 espécies de animais). Devido a essa vasta amplitude de habitat existem 10 ecótipos diferentes de orcas. As mais estudadas são as do oceano pacífico norte, no qual populações simpátricas desenvolveram dois tipos de alimentação, tendo ficado conhecidas como residentes e transitórias. Objetivos: Exemplificar os diferentes tipos de caça que são utilizados pelas orcas residentes e transitórias. Material e Métodos: No mês de Agosto de 2021 foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas plataformas Google Scholar e ResearchGate, utilizando as palavras-chave em inglês: Behavior; Hunt e Killer Whale; foram considerados 15 trabalhos para a realização deste estudo. Resultados: As orcas residentes se alimentam de peixes, a espécie mais observada foi o salmão chinook. Apresentam duas técnicas diferentes, no qual utilizam de cliques de ecolocalização para procurar os peixes. A primeira é chamada de alimentação em carrossel e consiste em perseguir os cardumes em direção a áreas de superfície de alto relevo, assim as presas ficam concentradas e as orcas se alimentam dos peixes que ficam atordoados por seus movimentos de cauda. A segunda se chama alimentação subterrânea e consiste nas baleias se movendo de forma isolada em áreas limitadas. Os relatos de caça das transientes tiveram desde pequenas durações (tubarão - 30 min) até longas durações (cachalotes - 4 horas). Ao caçar grandes cetáceos geralmente escolhem os indivíduos mais jovens e utilizam de uma estratégia de “ferir e retirar”, no qual pequenos grupos revezam entre ataques curtos e movimentação para impedir a fuga, também fazem tentativas de afogamento ao nadar sobre as costas da presa, buscando fatigar sua presa para tornar mais fácil a morte por asfixia. Durante a predação participam dos ataques fêmeas e jovens. A última estratégia especializada de caça consiste no encalhe intencional tendo como presas os pinípedes. Conclusão: A grande diferença entre as orcas transitórias e residentes são baseadas nos tipos de alimentação e diferenças aprendidas, as estratégias especializadas das transitórias são passadas por gerações representando mecanismos culturais. O ponto em comum entre os dois tipos é o uso da cooperação.","PeriodicalId":243153,"journal":{"name":"Anais do I Congresso On-line Brasileiro de Biologia Marinha e Oceanografia","volume":"76 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127003033","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"OS IMPACTOS DO TRÁFEGO DE EMBARCAÇÕES EM MISTICETOS","authors":"Jeronimo Schmidt Machado, L. Sanches","doi":"10.51189/rema/2268","DOIUrl":"https://doi.org/10.51189/rema/2268","url":null,"abstract":"Introdução: Os misticetos são mamíferos marinhos encontrados em todos os oceanos do planeta, pertencentes à ordem dos Cetáceos, popularmente conhecidos como grandes baleias. As populações de baleias foram severamente prejudicadas pela atividade da caça realizada pelo homem. Hoje em dia, as principais ameaças continuam relacionadas à atividades antrópicas, principalmente ao tráfego de embarcações e à pesca industrial. Compreender esses impactos proporciona a proposição de medidas mitigadoras apropriadas, que contribuem para a manutenção do equilíbrio dos oceanos, tendo em vista que os misticetos possuem funções fundamentais nesses ecossistemas. Objetivos: Entender os principais impactos em misticetos resultantes da interação com embarcações; elencar os principais comportamentos apresentados pelas baleias nessas interações; evidenciar a necessidade de medidas mitigadoras das atividades antrópicas. Material e métodos: Por meio da metodologia de revisão bibliográfica, foram analisadas publicações entre os anos de 2010 e 2021, encontradas nos periódicos Capes e Proquest com os descritores: cetacean, mysticeti, vessel e boat. Foram selecionadas publicações consideradas pertinentes ao assunto mediante a leitura do resumo. Foram excluídos artigos com Odontocetos e Sirênios. Os trabalhos elegidos foram divididos em cinco categorias de acordo com o tipo de impacto, a saber: colisões (físico/espacial); sonoro; comportamental; impactos do turismo embarcado e impactos da pesquisa. Resultados: A partir dos dados coletados, os impactos decorrentes da interação entre misticetos e embarcações podem ser classificados em: letais, as colisões; ou, não letais, alterações na dinâmica populacional, aumento dos níveis de estresse, aumento na taxa metabólica e frequência respiratória e, ainda, diminuição no sucesso reprodutivo. Os principais comportamentos citados nas publicações analisadas foram: afastamento da embarcação, aumento na velocidade de natação e corte ou redução de interações sociais entre indivíduos. Conclusão: Ação mitigadoras dos impactos antrópicos são fundamentais para a redução da mortalidade de baleias, no caso das colisões, além de promoverem o aumento da viabilidade populacional. Diversas espécies de misticetos carecem de estudos e seus status de conservação são uma incógnita para a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), por isso, os impactos das atividades antrópicas ainda podem estar subestimados.","PeriodicalId":243153,"journal":{"name":"Anais do I Congresso On-line Brasileiro de Biologia Marinha e Oceanografia","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122207584","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"CARACTERIZAÇÃO DE HABITAT E MODELAGEM DE NICHO ECOLÓGICO PARA GOLFINHOS DO GÊNERO STENELLA (CETARTIODACTYLA: DELPHINIDAE) NA PLATAFORMA CONTINENTAL AMAZÔNICA, BRASIL","authors":"Ana Luísa Alexandre da Silva Bento Miranda, Karina Bohrer do Amaral, M. E. M. D. Sousa, Marcelo Rollnic","doi":"10.51189/rema/2265","DOIUrl":"https://doi.org/10.51189/rema/2265","url":null,"abstract":"Introdução: O gênero Stenella possui cinco espécies descritas habitando áreas tropicais, subtropicais e temperadas dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, com exceção de duas, endêmicas do Oceano Atlântico. Desses, o Atlântico Sul destaca-se com menos estudos, sendo o litoral amazônico um exemplo dessa situação, com nenhum trabalho realizado para o gênero, apenas registros. Objetivos: Mapear e caracterizar a distribuição do gênero no litoral amazônico em relação às variáveis ambientais locais, além de investigar a distribuição potencial de Stenella frontalis. Material e métodos: Foram realizadas 12 expedições oceanográficas entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2019 na plataforma continental amazônica em todas as estações. Eram totalizadas 8 horas de observações diárias, sempre durante o dia e com saída da cidade de São Luís (MA) e chegada em Vigia (PA). As variáveis ambientais foram obtidas no formato raster de dois bancos de dados públicos: Bio-ORACLE, com resolução de 9 km de célula por grade e MARSPEC, com dados em resolução de 1 km. As medianas das variáveis obtidas foram comparadas entre as três espécies registradas através do teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. A modelagem de nicho ecológico foi realizada para S. frontalis no litoral amazônico, com auxílio do programa R v. 4.0.4, utilizando o algoritmo da Máxima Entropia – maxent. Resultados: A partir das expedições, 28 registros foram obtidos na região: S. frontalis (n=19), S. attenuata (n=7) e S. longirostris (n=2), indicando distribuição em pontos próximos à costa (até 1000 m) e possibilitando a elaboração de um mapa de distribuição para a plataforma continental amazônica. O teste de Kruskal-Wallis apontou para a inexistência de diferenças significativas entre as medianas das variáveis analisadas para as espécies. O modelo indicou áreas de maior adequabilidade para S. frontalis próximas à costa e ligeiramente a leste da foz dos rios Amazonas e Pará. Conclusão: A partir dos dados inéditos obtidos foi possível descrever a ocorrência do gênero para o litoral norte, que demonstrou distribuição principalmente localizada em áreas de alta produtividade. Este estudo é o primeiro para essas espécies na plataforma amazônica, contribuindo, significativamente, para o conhecimento do gênero Stenella no Atlântico Sul.","PeriodicalId":243153,"journal":{"name":"Anais do I Congresso On-line Brasileiro de Biologia Marinha e Oceanografia","volume":"102 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125584128","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DE CHELONIA MYDAS (TESTUDINES: CHELONIIDAE)","authors":"Natalia Spila Astorga","doi":"10.51189/rema/2263","DOIUrl":"https://doi.org/10.51189/rema/2263","url":null,"abstract":"Introdução: As tartarugas verdes (Chelonia mydas) são classificadas como vulneráveis pelos critérios da IUCN. Os principais fatores relacionados ao seu declínio populacional incluem ações antrópicas como a captura incidental em redes de pesca, poluição das praias e oceanos, urbanização do litoral e aquecimento global. Distribui-se por toda a costa brasileira, ocorrendo em grande parte do oceano Atlântico, exceto em zonas polares. Existem registros de ocorrência em diversos países, como Austrália, Uruguai, Arquipélago de Cabo Verde, Angola e Açores. Embora C. mydas apresente ampla distribuição, não estão disponíveis para a espécie mapas detalhados sobre sua distribuição geográfica, o que dificulta a elaboração de estratégias e planos de conservação. Objetivos: Este estudo propõe: mapear a distribuição geográfica observada e potencial de C. mydas a partir de registros da literatura para o litoral brasileiro e o globo, detectar possíveis padrões de distribuição da espécie no litoral brasileiro e verificar se o que se conhece da distribuição no Brasil é suficiente para gerar um modelo adequado de distribuição global para a espécie. Material e Métodos: Os pontos de ocorrência foram coletados de bases de dados online (2.079 pontos de ocorrência de C. Mydas), o Diva-GIS 7.5 foi utilizado para gerar um mapa preliminar de distribuição e para gerar o modelo de distribuição potencial de C. Mydas foi utilizado o MaxEnt. As variáveis ambientais foram utilizadas a partir do BIO-ORACLE. Resultados: A partir dos dados de distribuição geográfica compilados, observou-se que C. mydas está distribuída principalmente no sudeste brasileiro, leste da América do Norte, leste da América Central e norte da Austrália. Entretanto, a maior concentração de pontos nas regiões sul e sudeste do Brasil podem refletir tendências de coleta que precisam ser melhor compreendidas. O que foi coletado da literatura e em bases de dados eletrônicas do Brasil não se mostrou suficiente para estimar a distribuição de C. mydas em âmbito global. Conclusão: Conhecer em detalhes a distribuição geográfica desses animais é essencial para o auxílio no planejamento de ações de conservação da espécie, que incluem programas de educação ambiental, conscientização de pescadores e da população sobre a importância desse animal no ecossistema","PeriodicalId":243153,"journal":{"name":"Anais do I Congresso On-line Brasileiro de Biologia Marinha e Oceanografia","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124941039","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"A UTILIZAÇÃO DA OBSERVAÇÃO GUIADA DE BALEIAS NA APA, COMO FORMA DE CONSCIENTIZAÇÃO DA POPULAÇÃO: USO DO POTENCIAL TURÍSTICO DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA BALEIA FRANCA","authors":"Thiago Domingos Marques","doi":"10.51189/rema/2267","DOIUrl":"https://doi.org/10.51189/rema/2267","url":null,"abstract":"Introdução: Este estudo buscou avaliar a atividade sustentável de observação de baleias, na Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca localizada no litoral do sul de Santa Catarina, criada pelo decreto federal s/nº em 14 de setembro de 2000, como uma área de 156 mil hectares, 130 km de costa marítima, abrangendo nove municípios, desde o sul da ilha de Santa Catarina até o Balneário Rincão. As finalidades da APA da Baleia Franca são proteger, em águas brasileiras, a baleia franca austral (Eubalaena australis), ordenar e garantir o uso racional dos recursos naturais da região, ordenar a ocupação e utilização do solo e das águas, ordenar o uso turístico e recreativo, as atividades de pesquisa e o tráfego local de embarcações e aeronaves. Objetivos: O estudo buscou identificar as formas de consciencialização para preservação da baleia franca, por meio das observações guiadas. Material e métodos: A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e análise com visitas e atividades guiadas de observação de baleias in loco Resultados: O nosso país é considerado um dos 10 melhores para se observar os cetáceos, incluindo a Baleia Franca e a Baleia Jubarte. O uso da atividade de observação guiada de Baleias na APA, demonstrar-se viável e um potencializar da consciencialização da população sobre a importância das baleias na comunidade inserida na região de observação, além do uso do potencial turístico da Área de Proteção Ambiental da Baleia, com o aumento do crescimento do turismo regional, no caso do turismo de observação e baleias, houve um reforço nas ações de divulgação do calendário 2021, com apoio do Sebrae/SC e da Santur de Santa Catarina. Entre as cidades de Garopaba, Imbituba e Laguna, foi criada a Rota da Baleia Franca, um destino que abrange alguns dos melhores pontos para se observar os animais. Conclusão: Pode-se identificar com o trabalho que, com a chegada das centenas de Baleias Francas entre julho e novembro, de forma sustentável, há um aumento exponencial do turismo regional na APA, potencializando o turismo e o aumento da conscientização da população sobre a importância da preservação das Baleias na região.","PeriodicalId":243153,"journal":{"name":"Anais do I Congresso On-line Brasileiro de Biologia Marinha e Oceanografia","volume":"56 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116924556","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"VARIAÇÃO ESPACIAL DA COMUNIDADE DE MACROALGAS MARINHAS DE RECIFES DE UMA PRAIA ALTAMENTE URBANIZADA","authors":"Vitor Ricardo De Souza, Edson Regis Tavares Pessoa Pinho de Vasconcelos, J. Bernardi, Adilma de Lourdes Montenegro Cocentino, J. S. R. Filho","doi":"10.51189/rema/2262","DOIUrl":"https://doi.org/10.51189/rema/2262","url":null,"abstract":"Introdução: as macroalgas são organismos fotossintetizantes que desempenham diversos papeis vitais nos ecossistemas costeiros. Por serem sensíveis a variações ambientais, como temperatura e dessecação, diferenças na cobertura podem ser verificadas ao longo dos recifes. Objetivo: comparar a estrutura da comunidade de macroalgas bentônicas entre os andares inferior e médio de recifes de uma praia urbanizada. Materiais e métodos: uma amostragem foi realizada na Praia do Pina, região metropolitana de Recife/PE, em julho de 2021. Para coleta dos dados, foram estabelecidos 9 transectos de 10m de comprimento, os quais cobriram o andar inferior e médio dos recifes. A cada 3m, ao longo dos transectos, foram postos quadrats de 25 x 25 cm, sendo 25 pontos contatos para registrar a ocorrência das algas, conforme a metodologia de Point Intercept. Em campo, os organismos foram identificados até o menor nível taxonômico possível. Os dados de diversidade de Shannon (H’), riqueza de Margalef (d) e equitabilidade de Pielou (J)’ foram obtidos através do software PRIMER 6. Os dados foram verificados quanto a normalidade através do teste de Lavene, em seguida foi empregada uma ANOVA one-way para comparar a diversidade, riqueza e equitabilidade entre os andares, considerando significativo p≤0,05. Resultados: Foram identificados 29 táxons de macroalgas, os quais foram distribuídos em 16 famílias e 21 gêneros. Dentre os grandes grupos, Rhodophyta apresentou maior cobertura nos andares inferior e médio, correspondendo a 68,70% e 66,83%, respectivamente, seguido por Chlorophyta com 32,69% no andar médio e 30,53% no andar inferior. Ochrophyta só esteve presente no andar inferior, contribuindo com 0,51% da cobertura total. Gelidium sp. foi a espécie com maior percentual de cobertura nos andares inferior (18,67%) e médio (24,44%). Diferenças estatísticas significativas entre os andares foram verificadas (p<0,001), sendo observadas diferenças na diversidade (p<0,0001), riqueza (p=0,0002) e equitabilidade (p<0,002). Conclusão: a estrutura da comunidade de macroalgas variou entre os andares médio e inferior dos recifes, entretanto, Rhodophyta permaneceu sendo o grupo com maior cobertura, isto certamente por apresentar espécies altamente tolerantes a estressores ambientais.","PeriodicalId":243153,"journal":{"name":"Anais do I Congresso On-line Brasileiro de Biologia Marinha e Oceanografia","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133678537","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}

{"title":"ANÁLISE DE BACTERIONEUSTON NO OCEANO ATLÂNTICO TROPICAL","authors":"Gabriela Cristina Chagas Moura, Yasmin Marques Ayres, F. C. T. D. Carvalho, O. V. Sousa","doi":"10.51189/rema/2266","DOIUrl":"https://doi.org/10.51189/rema/2266","url":null,"abstract":"Introdução: A microcamada superficial oceânica (MCSO) corresponde as primeiras centenas de micrômetros da coluna d’água e é composta por uma alta atividade microbiana. Essa camada da interface oceano-atmosfera desempenha papéis fundamentais em processos biogeoquímicos globais. A microbiota dessa microcamada é diversa, abundante e conta com adaptações de resistência para as condições variáveis do habitat em que reside, apesar disso, conta com um baixo número de publicações com finalidade de identificação destes microorganismos. Objetivos: Com isso, esse trabalho teve por objetivo a identificação de bactérias cultiváveis provenientes da microcamada superficial oceânica ao longo do oceano Atlântico Tropical. Material e Métodos: O trabalho contou com a realização de 5 amostragens microbiológicas que ocorreram durante embarques de manutenção de boias meteoceanográficas realizadas pelo projeto multinacional “Prediction and Research Moored Array in the Tropical Atlantic” (PIRATA). As coordenadas dos pontos amostrados correspondem à localização de boias no oceano Atlântico tropical. A coleta microbiológica foi realizada por meio da técnica de carimbo que consiste na utilização de um disco de papel filtro esterilizado encaixado em um amostrador baixado até a superfície da coluna d’água e em seguida, içado. Após cada coleta, os filtros foram armazenados em frascos contendo meio de cultura semissólido esterilizado até o processamento no Laboratório de Microbiologia Ambiental e do Pescado (Labomar/UFC). A caracterização das culturas bacterianas foi feita a partir da realização de análise morfotintoral e identificação por meio de testes bioquímicos de acordo com o manual de identificação de Bergey. Resultados: Foram isoladas 36 estirpes dos pontos próximos às 5 boias, dentre elas, representantes dos filos Firmicutes e Proteobacteria; família Enterobacteriaceae; gêneros Bacillus, Erwinia, Serratia, Tatumella; bem como as espécies Edwardisiella tardia e Serratia liquefaciens. Conclusão: As bactérias cultiváveis mais frequentemente encontradas nas amostras de MCSO foram as pertencentes à família Enterobacteriaceae, que podem apresentar patogenicidade, incluindo a espécie Serratia liquefaciens, caracterizada por ser um patógeno causador de infecções no trato urinário e respiratório. A presença abundante de estirpes pertencentes a esses grupos taxonômicos nas amostras coletadas em boias distantes do continente sugere que, resíduos antropogênicos continentais estão se deslocando com o auxílio dos ventos e das correntes superficiais.","PeriodicalId":243153,"journal":{"name":"Anais do I Congresso On-line Brasileiro de Biologia Marinha e Oceanografia","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115969131","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}