Revista FarolPub Date : 2021-09-21DOI: 10.47456/rf.v17i24.35568
Lucas Ferreira de Vasconcellos, Rita Lages Rodrigues
{"title":"Impulso Historiográfico na prática artística de Rosana Paulino","authors":"Lucas Ferreira de Vasconcellos, Rita Lages Rodrigues","doi":"10.47456/rf.v17i24.35568","DOIUrl":"https://doi.org/10.47456/rf.v17i24.35568","url":null,"abstract":"O presente artigo visa analisar criticamente a exposição Atlântico Vermelho, da artista Rosana Paulino, realizada entre outubro e dezembro de 2017, no Padrão dos Descobrimentos, monumento situado em Lisboa, Portugal. Para tanto, toma-se o conceito de Impulso Historiográfico, apresentado por Giselle Beiguelman (2019), como uma noção de prática artística que questiona e reedita as verdades absolutas instituídas nos circuitos institucionais e a monumentalização da história. Tal conceito deve ser trabalhado em processos de (re)interpretação dos bens pertencentes à categoria do patrimônio cultural, em especial os monumentos históricos, sobre os quais atua a artista Rosana Paulino. Como suporte crítico, a crítica feminista decolonial é acionada.","PeriodicalId":217096,"journal":{"name":"Revista Farol","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123650769","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista FarolPub Date : 2021-09-21DOI: 10.47456/rf.v17i24.36351
Kleber Antonio de Oliveira Amancio
{"title":"A História da Arte branco-brasileira e os limites da humanidade negra","authors":"Kleber Antonio de Oliveira Amancio","doi":"10.47456/rf.v17i24.36351","DOIUrl":"https://doi.org/10.47456/rf.v17i24.36351","url":null,"abstract":"Esse artigo visa apresentar o conceito de história da arte branco-brasileira a partir de uma leitura crítica da tradição erigida por uma literatura da arte epistemologicamente eurocentrada. A partir desse diagnóstico pretendemos apontar caminhos para a construção de um ambiente democratico e afeito a incorporação das narrativas por muito obliteradas pelo projeto colonial.","PeriodicalId":217096,"journal":{"name":"Revista Farol","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128836599","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista FarolPub Date : 2021-09-21DOI: 10.47456/rf.v17i24.35546
Elisa Ramalho Ortigão
{"title":"Viva São Benedito!","authors":"Elisa Ramalho Ortigão","doi":"10.47456/rf.v17i24.35546","DOIUrl":"https://doi.org/10.47456/rf.v17i24.35546","url":null,"abstract":"A prática tradicional do congo, em especial a Banda de Congo Amores da Lua, do Mestre Ricardo Sales, apresenta alguns elementos que vão ao encontro da filosofia da arte de Walter Benjamin. A definição do campo do congo apresenta uma disputa de valores. A dialética benjaminiana é usada para a aproximação pelo lado dos mais despossuídos. O ato performático e os objetos usados no congo se aproximam da experiência ancestral. O calendário cíclico congueiro cria uma imagem anacrônica da contemporaneidade.","PeriodicalId":217096,"journal":{"name":"Revista Farol","volume":"70 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132952049","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista FarolPub Date : 2021-09-21DOI: 10.47456/rf.v17i24.36407
Patrícia Rufino
{"title":"Sobre políticas do corpo negro feminino e territorialidades jongueiras no enfrentamento ao racismo","authors":"Patrícia Rufino","doi":"10.47456/rf.v17i24.36407","DOIUrl":"https://doi.org/10.47456/rf.v17i24.36407","url":null,"abstract":"O presente texto destaca reflexões sobre políticas do corpo negro instituídas por mulheres jongueiras a partir de aproximações nas práticas culturais do Sapê do Norte. Busca desconstruir a representação estereotipada de subalternidade da mulher negra, enfatizando como as comunidades percebiam historicamente os processos de opressão racial e em contraponto criavam estratégias para fortalecer a liderança feminina. As questões de interseccionalidade de gênero são discutidas sob esse prisma, constituindo territorialidades e contextos de autoafirmação. Nas rodas de jongos o corpo é premissa da relação ancestral, da circularidade expressa nos ciclos geracionais interligando o passado e o presente por meio dos cantos e danças. É neste contexto que traçamos alguns paralelos sobre territorialidades femininas, ancestralidade, circularidade.","PeriodicalId":217096,"journal":{"name":"Revista Farol","volume":"49 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124323520","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista FarolPub Date : 2021-09-21DOI: 10.47456/rf.v17i24.36353
Jorge Vasconcellos
{"title":"A Lança e o Arco, ou Por um devir-quilombista da arte","authors":"Jorge Vasconcellos","doi":"10.47456/rf.v17i24.36353","DOIUrl":"https://doi.org/10.47456/rf.v17i24.36353","url":null,"abstract":"Afirmamos que há em curso um giro minoritário da arte contemporânea, a partir do qual defendemos que é possível pensar que, em certas práticas artísticas caracterizadas por nós como contra-arte, articula-se um devir-quilombista realizado por artistas-ativistas negrxs-indígenas. Este devir-quilombista é autodefesa e contra-ataque, por intermédio de ações de guerrilha artística, do Povo Preto brasileiro.","PeriodicalId":217096,"journal":{"name":"Revista Farol","volume":"61 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126244202","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista FarolPub Date : 2021-09-21DOI: 10.47456/rf.v17i24.36352
José Luiz Ligiéro
{"title":"Benjamin de Oliveira","authors":"José Luiz Ligiéro","doi":"10.47456/rf.v17i24.36352","DOIUrl":"https://doi.org/10.47456/rf.v17i24.36352","url":null,"abstract":"O artigo relata o processo de montagem de um espetáculo teatral sobre Benjamin de Oliveira, o primeiro palhaço negro a ser reconhecido no mundo dos brancos no Brasil. Filho de uma escrava e de um capataz, Benjamin fugiu com um circo ainda criança, e, após sucessivos trabalhos, se consagrou como palhaço, dramaturgo, encenador, ator e dono de circo. Além do estudo dos contextos histórico e político, o processo passou pela vivência de linguagens como o circo-teatro, a palhaçaria, o teatro de revista, a sátira e o melodrama.","PeriodicalId":217096,"journal":{"name":"Revista Farol","volume":"64 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123890398","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista FarolPub Date : 2021-09-21DOI: 10.47456/rf.v17i24.35573
Camila Cunha da Silva, Alex Fabiano Alonso, E. B. Ghizzi
{"title":"Não caminho sozinho","authors":"Camila Cunha da Silva, Alex Fabiano Alonso, E. B. Ghizzi","doi":"10.47456/rf.v17i24.35573","DOIUrl":"https://doi.org/10.47456/rf.v17i24.35573","url":null,"abstract":"O presente artigo interessa-se pela obra do artista contemporâneo mineiro Paulo Nazareth (1977). Em um primeiro momento, analisa o seu fazer artístico por meio de percursos de viagem com base nos conceitos de “lugar” e “não lugar” antropológicos, cunhados por Marc Augé. Em seguida, no intuito de aprofundar-se no estudo dos significados com os quais o artista trabalha, detém-se em um registro videográfico da obra “Árvore do Esquecimento” (2013), a qual analisa recorrendo a uma aplicação da semiótica peirciana à imagem, proposta pela semioticista Lúcia Santaella. Os resultados mostram uma obra que valoriza o sentido de lugar na medida em que vai na contramão das figuras de excesso que Augé associa aos não lugares e, ao mesmo tempo, reconstrói simbolicamente vivências ancestrais dele próprio e de todos os outros com os quais se identifica.","PeriodicalId":217096,"journal":{"name":"Revista Farol","volume":"46 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125497840","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista FarolPub Date : 2021-09-21DOI: 10.47456/rf.v17i24.35641
O. M. Oliveira, Paula Aristeu Alves
{"title":"Quilombo, território e patrimônio cultural","authors":"O. M. Oliveira, Paula Aristeu Alves","doi":"10.47456/rf.v17i24.35641","DOIUrl":"https://doi.org/10.47456/rf.v17i24.35641","url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo analisar as concepções de duas lideranças quilombolas da comunidade de Retiro, Santa Leopoldina (ES), sobre as lutas pelos direitos ao território e ao patrimônio cultural. A proposta surgiu das pesquisas realizadas pelo projeto Africanidades Transatlânticas e para a elaboração da dissertação de mestrado de uma das pesquisadoras, que atuou como colaboradora no presente projeto. Para tanto, foram realizadas entrevistas de narrativas de vida sobre as trajetórias de escolarização de quilombolas que concluíram o curso universitário e seus pontos de vista sobre os direitos da comunidade. \u0000 \u0000 ","PeriodicalId":217096,"journal":{"name":"Revista Farol","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116898463","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista FarolPub Date : 2021-09-21DOI: 10.47456/rf.v17i24.36570
Janna Schoenberger, Ângela Grando, L. Araújo
{"title":"O Conceitualismo Lúdico de Bas Jan Ader: Performando a Identidade Transicional","authors":"Janna Schoenberger, Ângela Grando, L. Araújo","doi":"10.47456/rf.v17i24.36570","DOIUrl":"https://doi.org/10.47456/rf.v17i24.36570","url":null,"abstract":"Seguindo as ideias de Huizinga em sua obra Homo Ludens (1938), proponho o termo Conceitualismo Lúdico para descrever a arte que floresceu em solo holandês dentre os anos de 1959 a 1975. Diferentemente da vertente mais austera do conceitualismo desenvolvido em Nova York e Reino Unido, o jogo era central para a vertente holandesa. Neste artigo discutirei como a consolidação de uma identidade, performada através de piadas de cunho satírico baseadas em estereótipos nacionais, se tornou a chave para a compreensão do processo artístico do artista conceitual holandês Bas Jan Ader. Embora grande parte do humor presente em seu trabalho seja óbvio, não houve nenhuma investigação séria sobre sua prática da ironia. Posicionarei Ader dentro da estrutura da arte conceitual humorística pós-guerra prevalecente na Holanda e Califórnia, localidades onde Ader viveu e estudou. Utilizando teorias do humor e da identidade demonstrarei como as piadas de Ader estão intrinsecamente ligadas a contextos sociais presentes nos dois lados do Atlântico, ambientes relevantes para o desenvolvimento artístico em todo curso de sua curta carreira. Uma investigação atenta sobre o trabalho de Ader revelará que a identidade densa desse artista, como vista em sua utilização do humor, é de fato, a característica central de seu trabalho.","PeriodicalId":217096,"journal":{"name":"Revista Farol","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130112840","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista FarolPub Date : 2021-09-21DOI: 10.47456/rf.v17i24.30467
Ana Gláucia Oliveira Motta
{"title":"Curadoria e Tecnologia, História e Arte","authors":"Ana Gláucia Oliveira Motta","doi":"10.47456/rf.v17i24.30467","DOIUrl":"https://doi.org/10.47456/rf.v17i24.30467","url":null,"abstract":"O presente artigo busca pensar a curadoria como uma \"primeira mediação\" em exposições culturais de Arte e História e o papel do curador para além do sentido stricto sensu da palavra, ou seja, \"aquele que cura\". Neste contexto, discutimos também o uso de tecnologias nessas exposições e a necessidade de pensar novas formas para uma mediação subjetiva. As informações aqui apresentadas são parte de uma pesquisa exploratória e para tanto, utilizamos a revisão bibliográfica como metodologia principal. Por fim, analisamos como estudo de caso dois exemplos expográficos: “Mundos Invisíveis – Mostra de Arte Científica Brasileira”, realizado no Rio de Janeiro (RJ) em 2018 e \"Imanências\", realizado em Vitória (ES), em 2017.","PeriodicalId":217096,"journal":{"name":"Revista Farol","volume":"31 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114237135","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}