Sobre políticas do corpo negro feminino e territorialidades jongueiras no enfrentamento ao racismo

Patrícia Rufino
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Abstract

O presente texto destaca reflexões sobre políticas do corpo negro instituídas por mulheres jongueiras a partir de aproximações nas práticas culturais do Sapê do Norte. Busca desconstruir a representação estereotipada de subalternidade da mulher negra, enfatizando como as comunidades percebiam historicamente os processos de opressão racial e em contraponto criavam estratégias para fortalecer a liderança feminina. As questões de interseccionalidade de gênero são discutidas sob esse prisma, constituindo territorialidades e contextos de autoafirmação. Nas rodas de jongos o corpo é premissa da relação ancestral, da circularidade expressa nos ciclos geracionais interligando o passado e o presente por meio dos cantos e danças. É neste contexto que traçamos alguns paralelos sobre territorialidades femininas, ancestralidade, circularidade.
本文从北方sape文化实践的方法出发,对jongueiras妇女制定的黑人身体政策进行了反思。它试图解构黑人女性从属地位的刻板印象,强调社区如何在历史上感知种族压迫的过程,并创造策略来加强女性领导。从这个角度讨论了性别交叉性问题,构成了领土和自我肯定的背景。在jongos的轮子中,身体是祖先关系的前提,是通过歌曲和舞蹈连接过去和现在的代际循环所表达的圆形。正是在这种背景下,我们对女性的领地、祖先和循环进行了一些比较。
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