{"title":"Sujeito metafísico e sujeito empírico: a presença de Schopenhauer na filosofia de Wittgenstein","authors":"E. Brígido","doi":"10.23925/2316-5278.2019V20I1P13-30","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2019V20I1P13-30","url":null,"abstract":"A presença de outros filósofos na atividade filosófica de Wittgenstein sempre foi muito discreta. O filósofo evitou em diversos momentos fazer menção às possíveis fontes que lhe serviram de inspiração. Ainda assim, este artigo ambiciona apurar a influência que o pensamento de Schopenhauer exerceu sobre a filosofia de Wittgenstein, de modo pontual no que diz respeito à distinção entre sujeito metafísico e sujeito empírico. Pretendemos demonstrar que, em decorrência do influxo schopenhaueriano, tanto o realismo empírico quanto o solipsismo transcendental encontram abrigo no bojo tractariano, o que possibilita, em razão desse último – solipsismo transcendental –, apurar a existência de um sujeito ético no pensamento wittgensteiniano.","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"275 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124438808","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Form vs Power: Pragmatism and the wave of Spinozism","authors":"R. Fabbrichesi","doi":"10.23925/2316-5278.2019V20I1P48-61","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2019V20I1P48-61","url":null,"abstract":"Eu inicio por introduzir algumas citações que Peirce faz sobre Espinosa. Poucos, mas importantes comentários, sugerem que uma nova consideração da “essência” filosófica pode emergir dessa análise. Conforme lemos na Ética de Espinosa, essência (ou significado, em termos contemporâneos) não deve ser considerado como forma pura; tampouco é uma qualificação definida com designações rígidas. Significado é potência: em termos pragmáticos, como buscarei demonstrar, o poder de estar pronto para agir, expandindo a própria disposição para responder, encarnando dado hábito de modo eficaz. Assim, não procede que o significado é, de modo acabado e de uma vez por todas. Antes, este se faz na medida em que é capaz de produzir novos efeitos. Como disse Espinosa, é uma potentia agendium conatusinexaurível que sempre produz uma prontidão para perseverar na ação. Conceitos são mensuráveis à luz de seus resultados: expandem seus efeitos como uma floresta, ou onda, sem uma fronteira ou limite claros. Nossa concepção desses efeitos é o todo de nossa concepção do objeto, diz a máxima pragmática. Significado implica um vasto oceano de consequências inesperadas, Peirce escreve (CP 8.176). Em termos espinosistas: ninguém sabe até onde chega o poder da mente – ou do corpo. Lançarei mão de algumas sugestões de Giorgio Agamben e Gilles Deleuze a este respeito, construindo sobre eles para abordar a ética de Espinosa em termos pragmáticos e o pragmatismo numa forma espinosista.","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"163 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123017235","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Realidade, linguagem e não-cognitivismo em Wittgenstein","authors":"L. P. Júnior","doi":"10.23925/2316-5278.2019V20I1P123-136","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2019V20I1P123-136","url":null,"abstract":"Este artigo analisa de que modo, a partir da posição de Wittgenstein em relação à ética, não é possível derivar uma postura não-cognitivista como pretende, por exemplo, o quase-realismo de Simon Blackburn. Primeiramente, reconstruímos as consequências da interpretação a respeito da existência de proposições morais para, posteriormente, sustentar que há um equívoco no modo de compreender a dicotomia entre fatos e valores. E, por último, mostramos que o filósofo vienense recusa, por um lado, uma visão platônica sobre as regras e, por outro, a tese de que não há regras objetivas. As regras são expressão intersubjetiva compartilhada pela forma de vida, argumento diametralmente oposto ao não-cognitivismo quase-realista de Blackburn.","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133374381","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Basic human needs as values: exploring John Dewey’s normative perspective on social philosophy","authors":"Livio Mattarollo","doi":"10.23925/2316-5278.2018V19I2P282-295","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2018V19I2P282-295","url":null,"abstract":"O projeto de John Dewey sobre a filosofia social não tem sido considerado como uma peça importante de seu pensamento. Entretanto, seus textos sobre esse tópico constituem um notável esforço para articular diversos novos conceitos e ideias, os quais não podem ser encontrados em outra parte de sua extensa obra filosófica. Inserida nesse contexto, a nova edição de suas “Palestras em filosofia política e social” – série de palestras que Dewey apresentou quando esteve na China – fornece um material único para revisar seu ponto de vista social. Levando-se em consideração que o pragmatista introduz uma “figura normativa” e que ele identifica um conjunto de necessidades humanas básicas de maneira a compreender plenamente esse critério normativo. Como hipótese, considero (i) que a filosofia social está principalmente associada com juízos práticos e (ii) que é plausível interpretar essas necessidades humanas básicas como valores. Para sustentar essas afirmações, primeiro, reconstruo a proposta de Dewey sobre um terceiro tipo de pensamento social. Segundo, examino sua posição sobre valores e normas. Terceiro, analiso a “figura normativa” e considero a “leitura antropológica” apresentada por Roberto Frega (2015). Por fim, ofereço uma análise complementar, argumentando que é possível explicar o padrão normativo de Dewey de maneira coerente com respeito aos propósitos do seu pensamento social – e, além disso, que é possível evitar qualquer compromisso essencialista.","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128578702","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"The dynamic object and improvisational creative acts","authors":"S. Skaggs","doi":"10.23925/2316-5278.2018v19i2p309-324","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2018v19i2p309-324","url":null,"abstract":"O objeto dinâmico possui um lugar proeminente na semiótica peirciana. Considerando-se que o objeto imediato é o objeto como é representado “no signo”, o objeto dinâmico é aquilo que determina o signo, que está por trás e proporciona agência ao intercâmbio semiótico e, por fim, sobre o qual o interpretante final eventualmente estabeleceria. Na certa, atos criativos improvisados, ilustrados aqui pelo exemplo do design de fontes tipográficas, o empreendimento criativo é uma das estilísticas inventivas. Como oposto aos empreendimentos de descoberta, tal como é encontrado nas ciências físicas, na qual busca-se uma realidade fixada por meio de árduas investigações pela “comunidade de estudiosos,” em atos criativos improvisados, ou “abertos,” não parece haver um “real” oculto. Improvisações inventivas são, muitas vezes, feitas em base individual e privada, em vez de uma base comunitária probatória. Em tais casos, o objeto dinâmico, se ele existir, é quase indistinguível da opinião, vontade, desejo, ou mero acaso. Esses processos de design, em especial, em seus estágios iniciais, são divergentes em caráter em vez de convergirem para um interpretante final. Isso dito, a semiose que ocorre mesmo nos mais divertidos e excêntricos processos de design começa, eventualmente, com um processo de conformação para a harmonia e unidade. Ainda que esse elemento restritivo emergente se adeque, até certo ponto, à noção de um objeto dinâmico, atos criativos abertos não podem ser totalmente explicados pelo simples objeto dinâmico peirciano que é um determinador alegado pré-existente do signo. O objeto dinâmico peirciano, que é o objeto dinâmico empírico, deve ser suplementado pelas duas variedades adicionais do objeto dinâmico: o motivacional e o estilístico/afetivo. Somente o objeto dinâmico empírico determina o signo; o objeto dinâmico motivacional desenvolve simultaneamente com o signo, enquanto o objeto dinâmico estilístico é, de muitos modos, determinado pelos signos.","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"98 5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124773625","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Método de Gardner-Peirce para a Silogística","authors":"Frank Thomas Sautter","doi":"10.23925/2316-5278.2018V19I2P296-308","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2018V19I2P296-308","url":null,"abstract":"O Método de Gardner – um método por dígrafos para a Silogística – implementa a concepção de proposições categóricas como expressões de subordinação e de não-subordinação entre pares de conceitos; nele, a representação das proposições universais é mais complexa do que a representação das proposições particulares. Neste trabalho desenvolverei uma implementação da Silogística na qual as proposições categóricas são expressões de instanciação e de não-instanciação de pares de conceitos. Adaptarei o Sistema Beta dos Grafos Existenciais de Peirce ao Método de Gardner. Essa adaptação tem o mérito de igualar a complexidade da representação das proposições categóricas, mas introduz outros inconvenientes.","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130325065","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"All is not Vanity: William James versus Ernest Renan","authors":"Jose Jatuff","doi":"10.23925/2316-5278.2018v19i2p242-257","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2018v19i2p242-257","url":null,"abstract":"Na obra de James, há uma reação explícita contra a falsidade e a vaidade como o tom moral dominante. O modo como James julga Renan em particular, e o espírito latino em geral, está relacionado a uma identificação inicial com o espírito germânico através de um contexto protestante. Dentro dessa estrutura, nós veremos que por meio da figura de Carlyle, James opõe-se à moral objetiva da obra para com a sensibilidade gnóstica interior de Renan. Visto que há uma conexão óbvia entre Carlyle e o Calvinismo, o componente da ética protestante na proposta de James torna-se manifesta. Consequentemente, o propósito deste artigo é mostrar que o humor extenuante, como uma característica de coragem e virilidade, possui um tom protestante.","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"57 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123340040","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Interpretações analítica, fenomenológica e pragmatista da oficina da física: uma hermenêutica comparativa na perspectiva peirciana","authors":"David A. Dilworth","doi":"10.23925/2316-5278.2018V19I1P88-109","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2018V19I1P88-109","url":null,"abstract":"Com referência ilustrativa à “filosofia da física,” o artigo analisa as diferenças entre as escolas analítica, continental e pragmatista como culturas eidéticas e agremiações concorrentes na filosofia profissional de hoje. A filosofia de Peirce emerge considerável como não apenas relevante para a filosofia da física, mas também, para uma hermenêutica comparativa das três escolas. Seu cosmomorfismo possui laços vitais com a história da filosofia, laços que estão, em geral, ausentes nos campos escolásticos contemporâneos.","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"94 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-09-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122635408","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"As categorias sob disfarce: uma especificação categorialógica da consideração de D. Dilworth da proveniência das categorias de Peirce em Schiller","authors":"Alessandro Topa","doi":"10.23925/2316-5278.2018V19I1P160-178","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2018V19I1P160-178","url":null,"abstract":"Uma análise metodologicamente correta da profundidade e escopo da influência de Schiller sobre o pensamento maduro de Peirce requer três passos: (i) uma análise preliminar das passagens que poderiam sustentar a hipótese de uma influência prolongada e, assim, poderá também indicar seus vetores sistemáticos. No caso de tal análise dar resultados positivos, tornar-se-ia (ii) necessário explorar as juvenilia que documentam a recepção inicial de Peirce de Schiller, para (iii) tentar identificar aquelas ideias que tornam inteligibilidade à re-emergência de Schiller no pensamento de Peirce após 1900. Com base nos resultados que nossa contextualização arquitetônica preliminar das reminiscências de Peirce de seu estudo juvenil das Cartas Estéticas resultaram em um artigo duplo. O presente artigo foca nos segundo e terceiro passos. Logo, nosso propósito é mostrar que a tríplice aparência das categorias de Schiller fazem em seu disfarce – ora como momentos de determinação lógica, ora como estados mentais coletivo e individual de mentes socializadas moldadas pelas relações de unidades psíquicas elementares, e ora como estágios de processos históricos – primeiro agindo como o catalizador para o entendimento inicial de Peirce das deficiências da categoriologia de Kant e, consequentemente, foi ‘fadado’ à re-emergência posterior em consideração a determinar desafios arquitetônicos que Peirce encontrou-se confrontado enquanto trabalhava no redesenho da cenoscopia das ciências filosóficas nos anos de 1900 a 1903. A influência de Schiller exercida sobre Peirce, portanto, origina em sua prefiguração do conceito de Peirce de categorialidade e a coerência dos usos arquitetônicos que ela permite, em especial, como um meio para a estratificação prescisiva dos componentes – fenomenal, normativa e metafísico-entelequial –da experiência comum e os modos de racionalidade ali incorporadas.","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"1 4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-09-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123697362","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Peirce como leitor & leitura como devaneio","authors":"Vincent Colapietro","doi":"10.23925/2316-5278.2018V19I1P56-76","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2018V19I1P56-76","url":null,"abstract":"Investigadores científicos no sentido moderno, aqueles pensadores com os quais C.S. Peirce identificava-se mais profundamente, “têm sido bem-sucedidos pois eles passaram suas vidas não em suas bibliotecas ou museus, mas em seus laboratórios e no campo” (CP 1.34). De fato, Peirce gastou incontáveis horas envolvido em uma atividade na qual ele parece menosprezar nesta e em outras passagens. Aliás, ele parece ter interpretado incorretamente sua vida como leitor. O autor oferece um retrato de Peirce como leitor, mesmo quando de maior importância ele se vale de Georges Poulet para delinear uma fenomenologia de leitura e sobre Elaine Scarry para oferecer um relato de leitura como uma forma de devaneio. Além, disso, ele mostra como o pensamento de Peirce garante ambos esforços, acompanhando de perto a consideração peirciana sinequista da mente, consciência e subjetividade, mas também, a consideração às categorias semióticas de diagrama, símbolo e para ícones de graus menores.Investigadores científicos no sentido moderno, aqueles pensadores com os quais C.S. Peirce identificava-se mais profundamente, “têm sido bem-sucedidos pois eles passaram suas vidas não em suas bibliotecas ou museus, mas em seus laboratórios e no campo” (CP 1.34). De fato, Peirce gastou incontáveis horas envolvido em uma atividade na qual ele parece menosprezar nesta e em outras passagens. Aliás, ele parece ter interpretado incorretamente sua vida como leitor. O autor oferece um retrato de Peirce como leitor, mesmo quando de maior importância ele se vale de Georges Poulet para delinear uma fenomenologia de leitura e sobre Elaine Scarry para oferecer um relato de leitura como uma forma de devaneio. Além, disso, ele mostra como o pensamento de Peirce garante ambos esforços, acompanhando de perto a consideração peirciana sinequista da mente, consciência e subjetividade, mas também, a consideração às categorias semióticas de diagrama, símbolo e para ícones de graus menores.","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-09-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131378063","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}