{"title":"Orfeu em Pessoa: uma leitura órfica da poesia de Fernando Pessoa","authors":"Gabriela Guimarães Gazzinelli","doi":"10.51359/2357-9986.2021.251914","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2021.251914","url":null,"abstract":"Neste artigo, procurarei traçar a influência do orfismo em Fernando Pessoa, ortônimo, e seus heterônimos e semi-heterônimos. Na obra pessoana, elementos órficos se revelam de diferentes maneiras: (i) na tensão triangular entre poesia-morte-amor, (ii) nas aporias temporais ensejadas pela morte e pela transmigração das almas, com desdobramentos para as concepções da memória e do passado, e (iii) numa formulação iniciática da poesia, em que o mistério é motivo recorrente. Além de levantar passagens que tematizam o mito de Orfeu e motivos da religião de mistério órfica, pretendo mostra como essas referências são ressignificadas, ganhando nuanças originais no imaginário pessoano, em que as glosas da poética órfica dão lugar a reflexões estéticas sobre tempo, memória, criação e mistério.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129085346","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Augusto e o modelo de bonus princeps no De Clementia de Sêneca","authors":"Taynam Santos Luz Bueno","doi":"10.51359/2357-9986.2021.249354","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2021.249354","url":null,"abstract":"Pretende-se expor, neste artigo, o papel de Augusto como exemplo para Nero, sob a óptica do De Clementia de Sêneca. Enfatizar-se-á, como veremos, o modo peculiar com que o filósofo romano retoma Otaviano. Trata-se, para Sêneca, de trazer à tona a imagem do primeiro imperador enquanto homem em detrimento daquela divinizada, exaltando suas habilidades políticas e seu modo de solucionar problemas práticos em detrimento do exercício de sua clemência que, na concepção do autor romano, não constitui verdadeira virtude, pois está distante dos preceitos morais fundamentados pelo estoicismo. Isto é, Otaviano terá uma ambígua invocação enquanto exemplo pois, se por um lado deverá ser levado em consideração, graças à sua genial capacidade de articulação e resolução de conflitos, enquanto exemplo moral deverá ser tomado com precaução, uma vez que Augusto cedeu às paixões, afastou-se da ratio e, portanto, não se mostrou um governante ideal do ponto de vista da doutrina estoica. Em suma, procura-se evidenciar, neste texto, que Augusto, apesar de sua exemplaridade no negotium romano, não deve ser considerado paradigma da moralidade para Nero, tal qual o sapiens estoico.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133506012","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Ou Kierkegaard ou Marx? O falso dilema e a relação historicamente evitada","authors":"Natalia Mendes Teixeira","doi":"10.51359/2357-9986.2021.249087","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2021.249087","url":null,"abstract":"Não obstante terem sido contemporâneos e compartilharem algumas das principais premissas do jovem-hegelianismo, o dinamarquês Søren Kierkegaard (1813-1855) e o jovem Karl Marx (1818-1883) são canonicamente lidos como filósofos de projetos radicalmente opostos. Como afirmara Agnes Heller, a famosa aluna de Lukács, precisamos escolher “ou Kierkegaard ou Marx” (Crítica de la ilustración, 1984). Essa tese foi difundida a partir de Adorno em Kierkegaard: a construção do estético (1926) e criticada por Löwith em De Hegel a Nietzsche (1953). A origem do desacordo está na aparente inescrutabilidade da própria posição política de Kierkegaard que para o primeiro é conservadora, e para o segundo é crítica. Nossa hipótese de trabalho é que se Karl Löwith comete equívocos especialmente metafilosóficos, Adorno está longe de ter interpretado Kierkegaard com justiça e, portanto, a relação historicamente evitada entre os dois hegelianos críticos precisa de mais uma camada de verniz interpretativo.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125138319","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"John Rawls, consenso sobreposto e o pluralismo razoável: críticas de Chantal Mouffe","authors":"Elnora Gondim","doi":"10.51359/2357-9986.2021.248256","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2021.248256","url":null,"abstract":"Para Mouffe, Rawls encontra-se em uma forma circular de argumentação, porque ao mesmo tempo em que o liberalismo político afirma fornecer um consenso entre pessoas plurais razoáveis, tais pessoas têm que aceitar os seus princípios. No entanto, a autora de The Return to the Political concorda com Rawls quando ele sustenta que em uma democracia moderna os princípios de justiça não podem ser derivados de concepções filosóficas, religiosas e morais. Por outro lado, ela discorda da teoria rawlsiana, porque a defesa dessa tese é inadequada. Em Rawls há uma tentativa de fazer desaparecer o político como conflito do domínio da conquista do poder. Assim, pensar o político em termos de linguagem moral, como faz a teoria rawlsiana, necessariamente, leva a negligenciar o papel do conflito, do poder e dos interesses. No entanto, a justiça como equidade, em nenhum momento, inibe as diferenças. Com a utilização do equilíbrio reflexivo, Rawls elabora, em sua teoria um ajuste mútuo, por meio de um processo argumentativo razoável das mais diversas concepções de bem.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121881053","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A ambiguidade em “Famigerado” e o lógos como senhor poderoso","authors":"J. Santana, Roberto Antônio Penedo do Amaral","doi":"10.51359/2357-9986.2021.248792","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2021.248792","url":null,"abstract":"O artigo tem o objetivo de verificar a possibilidade de estabelecer um diálogo entre os discursos apresentados no conto “Famigerado”, do escritor mineiro João Guimarães Rosa, e a perspectiva de Górgias de Leontini sobre o lógos, conforme o apresenta no Elogio de Helena. Para alcançar o objetivo proposto pelo estudo, iniciamos com a indicação das ambiguidades presentes no conto de Guimarães Rosa. Em seguida, essas indicações nos permitiram perceber as ambiguidades presentes igualmente na teoria exposta no Elogio de Helena, tomando lógos ora como discurso, ora como palavra, sempre na condição de um senhor poderoso. Essa constatação nos levou ao último movimento do estudo, no qual pudemos associar as perspectivas sobre os lógoi propostas por Górgias e aquelas do discurso e das palavras que compõem a trama do conto rosiano em apreço. Deste modo, o desenvolvimento da discussão por nós proposta ao longo deste artigo aponta para afirmativamente a possibilidade de diálogo entre os textos estudados, pois tanto a configuração de “Famigerado” quanto a do Elogio de Helena e dos testemunhos sobre o pensamento de Górgias permitem estabelecer o lógos como um senhor poderoso. ","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"41 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133371930","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Teorias da conspiração: por que algumas não valem um caracol","authors":"E. Carvalho","doi":"10.51359/2357-9986.2021.250759","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2021.250759","url":null,"abstract":"Neste artigo, mapeio o terreno da discussão em torno das teorias da conspiração, destacando o problema de como defini-las, os fatores que levam à crença nas teorias da conspiração, os seus potenciais prejuízos e como devemos reagir a elas. Defendo que devemos avaliar as consequências da crença em uma teoria da conspiração para determinar se ela deve ser levada a serio ou não. Em bloco, as teorias da conspiração ameaçam a capacidade coletiva de produção de conhecimento e devemos nos preocupar com a sua difusão.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127974974","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Igualdade para além dos direitos: interseccionalidade e descolonialidade nas reivindicações de mulheres por justiça","authors":"T. A. Kuhnen","doi":"10.51359/2357-9986.2021.249345","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2021.249345","url":null,"abstract":"Este artigo busca incrementar as discussões sobre igualdade de direitos a partir da configuração de grupos sociais subalternizados nas sociedades, com destaque para as mulheres e os intercruzamentos entre os sistemas de opressão que as afetam. Mesmo em sociedades democráticas, indivíduos pertencentes a grupos sociais oprimidos têm suas vidas precarizadas de maneira estrutural por estarem submetidos a formas de exploração e dominação. As abordagens ecofeministas, por recorrerem à interseccionalidade para compreender o funcionamento da lógica da dominação, e o pensamento descolonial, que reflete sobre as condições existenciais de sujeitos situados no Sul Global a partir do sistema moderno colonial, auxiliam no aprofundamento da compreensão dos limites da estratégia de direitos para suplantar os sistemas de opressão. Reivindica-se a necessidade de uma reconfiguração social a partir do reconhecimento das interdependências entre as formas de vida, ressaltando-se as subjetividades distintas agenciadas pelas mulheres do Sul Global, a fim de construir uma sociedade que priorize práticas de cuidado e de sustentação de todas as vidas concretas.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130430444","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Christine de Pizan: Razão e a educação das mulheres na Cidade das Damas","authors":"Flávia Benevenuto","doi":"10.51359/2357-9986.2021.251910","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2021.251910","url":null,"abstract":"Trata-se de, seguindo a exposição de Christine de Pizan na Cidade das Damas, apontar os principais argumentos para desconstruir a imagem das mulheres tal como consta nos escritos de filósofos, moralistas e escritores de modo mais geral. Pretende-se, portanto, evidenciar a estratégia e os elementos argumentativos da autora para desconstruir a concepção de feminino como moralmente fraco e intelectualmente desfavorecido. Tal feito tem consequências relevantes e pretende-se indicar sua relação com os pressupostos da educação das mulheres. Por fim, objetiva-se destacar a contribuição de Christine de Pizan à filosofia, aos escritos femininos e, sobretudo, às mulheres.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132851130","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Elementos para uma moral de inspiração bergsoniana","authors":"Geovana da Paz Monteiro","doi":"10.51359/2357-9986.2021.249038","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2021.249038","url":null,"abstract":"Partindo de uma compreensão específica do processo evolutivo, poderíamos constatar que o desenvolvimento da vida humana pela via da racionalidade nos direcionou a uma lógica exploratória e egoísta face à qual nos encontramos hoje. Tal argumento encontra eco no pensamento do filósofo francês Henri Bergson (1859-1941) que, no final da vida, dedicou-se a pensar os fundamentos morais e religiosos da sociedade, cujo caráter fechado serviria de base a todas as formas de opressão e negação da diversidade humana. No entanto, a leitura do primeiro capítulo da obra As duas fontes da moral e da religião (1932), de Bergson, nos deixa antever um aparente paradoxo, qual seja: a fim de recriarmos nossos valores, a fim de transpormos o comportamento social fundado na lógica da inteligência, no individualismo, no confronto com o diferente, na exploração desenfreada das fontes naturais de vida e subsistência, na exploração animal, seria necessário não um retorno à natureza, mas sua superação. Afinal, segundo a ótica bergsoniana, a moral social se constituiu biologicamente pela via do fechamento e não da abertura, de modo que, a fim de repensarmos nossos hábitos ditos civilizados, uma mudança seria imprescindível, uma transposição daquela moral naturalmente fechada para outra em vias de alargar-se, tal como vislumbrada pelo filósofo na obra de 1932.","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117019153","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Mística feminina medieval: um ensaio de categorização","authors":"Maria Simone Marinho Nogueira","doi":"10.51359/2357-9986.2021.249029","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2357-9986.2021.249029","url":null,"abstract":"Neste artigo pretendemos mostrar um pouco do que nomeamos por mística feminina medieval. Além do que, queremos pensar um pouco sobre o tema para apresentá-lo como um conjunto de ideias que, apesar de não se realizar como um todo unívoco ou como uma única escola de pensamento, pode ser categorizado no seu conjunto por suas semelhanças que podem ser problematizadas. Desta forma, chamamos a atenção para dizer que qualquer investigação que seja feita sobre a mística feminina medieval, como indicam muitas estudiosas, deve levar em conta a necessidade de prestarmos atenção à perspectiva de gênero dos documentos existentes, afinal, é a partir deles que as mulheres místicas medievais falam. Assim, o artigo está divido em três partes: 1. uma abordagem da relação entre mística e filosofia; 2. uma apresentação da mística na Idade Média; e 3. a mística feminina medieval. Para realização do artigo, nos utilizamos de autores e autoras que estudam a mística, sobretudo a medieval, como Certeau (2015), Ruh (2002), McGinn (2017), Bingemer (2010), Cirlot e Gari (1999) e Troch (2013).","PeriodicalId":191253,"journal":{"name":"Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115547337","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}