{"title":"Tratamento Homeopático episódico e Moxabustão para afecções oculares em pets – Relato de Caso","authors":"Maria Luiza de Sousa Barbosa","doi":"10.54265/resw5478","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/resw5478","url":null,"abstract":"RESUMO Li Zhi Ming é considerado o criador desta modalidade moderna de moxabustão com óculos de casca de noz, que implica em um estímulo indireto da região do olho mediante a utilização de interposição por uma casca de noz, que pode previamente ser imersa em chás ou umedecida com tintura de ervas, para se somarem os benefícios. O tratamento é recomendado em quadros de conjuntivite, terçol, ceratite, miopia, catarata senil e atrofia ótica (FILHO, 2015). Arnica seguramente é indicada para traumatismos das partes moles, nos traumatismos perfurantes e nas suas consequências. Para descrever a eficácia das terapias adotadas, foram relatados 3 casos atendidos no Município de Ribeirão Pires- São Paulo, de afecções oculares: úlcera de córnea, conjuntivite e uveíte. Para tratamento instituiu-se moxabustão em casca de noz submetida previamente a infusão de camomila. Um coelho (Leporidae), macho de 4 anos, vítima de ataque traumático pelo contactante macho da mesma espécie, chegou para atendimento com dor intensa em região ocular, epífora, secreção, blefaroespasmo, hiperemia conjuntival, fotofobia, edema de córnea, diagnosticado com ulcera de córnea com perfuração por trauma direto. Para tratamento instituiu-se moxabustão TID durante 5 dias e Arnica Montana 30 cH 3 glóbulos TID por 7 dias. Um calopsita (Nymphicus hollandicus), não sexado, 2 anos de idade com histórico de prurido em globo ocular. Foi observado incomodo em região ocular, secreção, blefaroespasmo, hiperemia conjuntival, fotofobia, diagnosticado com conjuntivite alérgica de causa a esclarecer. Para tratamento instituiu-se moxabustão TID por 2 dias e Arnica Montana 30 cH 1 glóbulos BID por 2 dia. Uma cadela, SRD, fêmea, 9 meses de idade em tratamento para erlichia e babesia com sinais uveíte secundária. Foi observado incomodo em região ocular, aumento moderado da produção de lagrima, edema de córnea, rubiosis iridis, fibrina, abscesso de íris, hiperemia conjuntival, hifema e fotofobia. Para tratamento instituiu-se moxabustão TID por 3 dias e Arnica Montana 30 cH 3 glóbulos TID por 3 dias. Associado com a quantidade de fibras nervosas localizadas afecções na córnea manifestação dor exacerbante, sendo bem controlada com o uso da arnica visto que no manejo e higienização da região os animais estudados permitiram manipulação. A terapêutica adota foi eficiente para as afecções aferidas, não houve sinais de infecção local condizendo com o efeito de antimicrobiano da moxabustão. Além disso após o uso das modalidades de medicina integrativa e homeopatia diretamente cessou a inflamação e prurido. No quadro de ulcera de córnea a cicatrização se deu por completa após 5 dias de tratamento, sendo comprovado a cicatrização da ulcera de córnea pelo teste de fluoresceína negativo. Por esse motivo vimos que os efeitos do tratamento são notórios. Os dois outros quadros de conjuntivite e uveíte também obtivemos sucesso em poucos dias de terapêutica, sendo estes resultados excelentes e muito eficazes. (RESUMO SEM AP","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128704353","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Renata de Barros Ferraz, Lucas Valeriano Marques, Raquel Desenzi Pessoa, Alydyanny Waleska Rodrigues de Araújo Cavalcanti, Alicia Kelly Mucarbel dos Santos, Karollainy Vasconcelos Cavalcanti
{"title":"Uso da osteossíntese biológica em fraturas de ossos longos","authors":"Renata de Barros Ferraz, Lucas Valeriano Marques, Raquel Desenzi Pessoa, Alydyanny Waleska Rodrigues de Araújo Cavalcanti, Alicia Kelly Mucarbel dos Santos, Karollainy Vasconcelos Cavalcanti","doi":"10.54265/wdrn2719","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/wdrn2719","url":null,"abstract":"Introdução - O conceito de “osteossíntese biológica” surgiu atrelada a evolução da maneira como se enxergava o tratamento cirúrgico das fraturas, priorizando não apenas os fatores mecânicos, mas promovendo também as condições biológicas necessárias para a regeneração óssea. Objetivo - Devido a uma menor taxa de recuperação, e um número relativamente alto de complicações, técnicas do tipo ORIF (Open Reduction Internal Fixation) passaram a ser repensadas, quando possível, no que se diz respeito a conservação e integridade dos vasos que nutrem o osso, preservação do periósteo e dos tecidos moles adjacentes, tendo em vista que estes são fundamentais para o processo de regeneração óssea e consolidação das fraturas. Desta maneira, se torna fundamental a elaboração de novas pesquisas relacionadas ao assunto, para que tal conhecimento seja fundamentado na rotina de mais profissionais que atuam na ortopedia. Métodos - Diversas técnicas de osteossíntese minimamente invasivas são empregadas na rotina de muitos hospitais e clinicas no mundo inteiro, dentre elas destacam-se; a MIPO (Minimally Invasive Plate Osteosynthesis) que consiste na colocação de placa e parafusos sobre o osso, de forma epiperiosteal, sem expor o foco da fratura por meio de dois acessos (um proximal e um distal ao foco da fratura), e a MINO (Minimally Invasive Nail Osteosynthesis) onde é feita a colocação de uma haste bloqueada por de meio de um único acesso proximal, além de dois pequenos acessos para a colocação dos parafusos ou bolts. Além disso, uma das técnicas mais utilizadas é a fixação esquelética externa, que consiste na transfixação dos fragmentos ósseos por pinos de steinmann, ou por fios de kirschner, presos por uma, ou mais, hastes que promovem a estabilidade sem a necessidade de expor o foco da fratura. Resultados - A tomada de decisão, no que se diz respeito a escolha por uma técnica de osteossíntese minimante invasiva ou uma técnica aberta do tipo ORIF, deve sempre levar em consideração fatores importantes como: raça, peso, porte, doenças preexistentes, cuidados do tutor, assim como o tipo de implante e a habilidade do cirurgião para realizar tal técnica, entre outros. As técnicas minimamente invasivas visam reduzir o trauma cirúrgico, causando o menor distúrbio possível ao suprimento sanguíneo, o que melhora o potencial de consolidação, por alcançar um equilíbrio entre fatores mecânicos e biológicos. Por conta de o acesso ser fechado, as cirurgias minimante invasivas proporcionam menor dano aos tecidos moles adjacentes, preservando o potencial osteogênico do hematoma causado pela fratura, reduzindo o tempo cirúrgico, além de reduzir as chances de infeção pós-operatória. Deve-se sempre buscar o comprimento e alinhamento corretos do membro, para que não haja prejuízos no retorno a função normal. Conclusão - Sendo assim, conclui-se que a atualização de técnicas de osteossíntese minimamente invasivas oferece vantagens no que se diz respeito a consolidação de fraturas, sendo ","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130089988","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"HIPERPLASIA FIBROEPITELIAL MAMÁRIA FELINA E O DESAFIO DO TRATAMENTO DURANTE A GESTAÇÃO: RELATO DE CASO","authors":"Evelynne Hildegard Marques de Melo, Rita Alves Garrido, Mariana Ferreira do Amaral, Flávia Figueiraujo Jabour, Annelise Castanha Barreto Tenório Nunes, Diogo Ribeiro Câmara","doi":"10.54265/pvtf9768","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/pvtf9768","url":null,"abstract":"ÁREA TEMÁTICA: Clínica Médica e Cirúrgica. Introdução: Hiperplasia Fibroepitelial Mamária (HFM) é um aumento mamário anormal geralmente observado em gatas púberes e ou gestantes, desencadeada pela progesterona (P4) endógena ou exógena em sinergia com o hormônio de crescimento (GH) e fator de crescimento semelhante a insulina-1 (IGF-I). Nos casos por progesterona exógena há mais complicações como ulceração, necrose e hemorragias. A involução mamária pode ser observada após ovariohisterectomia (OVH) associada ou não ao tratamento com bloqueadores de receptores de P4 (aglepristone), eliminando a produção endógeno ou a ação biológica da P4, respectivamente, hormônio mantenedor da gestação. Assim, no tratamento da HFM em fêmeas gestantes, a literatura se divide entre indução do aborto, quando em gestação inicial, ou aguardar o parto quando em gestação avançada, mantendo terapêutica das feridas mamárias; contudo as crias comumente ficam anoréxicas. Objetivo: Relatar particularidades de conduta clínico-cirúrgica em gata gestante portadora de HFM. Relato de caso: Foi atendida em uma clínica popular, em Maceió-AL, uma gata semidomiciliada, um ano de idade, 2,6kg, sem raça definida, não vacinada, não vermifugada, com histórico de uma injeção de progestágeno pela tutora. A paciente apresentava aumento mamário generalizado com ulceração e ruptura cutânea, além de distensão abdominal sugestiva de prenhez. O manejo das feridas nas mamas foi prioridade. Topicamente administrou-se clorexidina (1,0g/100,0ml a cada 24h até a cicatrização) e pomada a base de neomicina e bacitracina zínsica sobre as feridas, protegidas por roupa como meio de evitar lambeduras do animal e contato com sujidades externas. Através de Ultrassonografia confirmou-se prenhez avançada de três fetos e programou-se a cesariana com laparotomia abdominal lateral. Sistemicamente, administrou-se amoxicilina com clavulanato de potássio (12,5mg/kg a cada 12h por 5 dias) e cetoprofeno (1,0mg/kg via oral por 4 dias) após a OVH. No dia seguinte ao parto, a gata ingeriu os filhotes. A tutora trouxe ao consultório os crânios dos gatinhos encontrados. A involução mamária iniciou-se após 10 dias da OVH. O tratamento tópico das feridas seguiu até a cicatrização completa. As mamas retornaram ao estado fisiológico em aproximadamente 60 dias. A complexidade da doença (HFM) com os agravantes de ruptura cutânea, ulceração e retardado retorno ao estado fisiológico após a OVH está relacionado a sobreposição de progesterona que neste caso observa-se devido ao estado de prenhez, momento de intensa produção endógena, somada à administração de progestágeno exógeno já com a prenhez em curso. O presente relato demonstra prioridade ao parto visto se tratar de gestação avançada e desse modo evitou o aborto. Contudo, evidenciou a ingestão subsequente dos filhotes pela gata, o que pode ser explicado pelo comportamento natural frente à dificuldade em amamentação devido a ulceração mamária presente. Conclusão: A terapêutica p","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130286041","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"OSTEOCONRITE DISSECANTE EM CÃES","authors":"Maria Cecília Martins de Souza","doi":"10.54265/pkqc5353","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/pkqc5353","url":null,"abstract":"Introdução: A osteocondrite dissecante (OCD) se dá pelo desprendimento de fl a p cartilaginoso após osteocondrose, se caracterizando por um espessamento focal da cartilagem devido a alterações na ossificação endocondral, afetando principalmente áreas de maior pressão. Objetivo: Este resumo tem por objetivo apresentar os sinais clínicos apresentados pelos animais e como é realizado o seu diagnóstico. Metodologia: Foram selecionados 5 artigos, retirados dos sites Scielo e PUBMED, a inclusão ou não dos artigos foi definida por meio de análise dos títulos e dos resumos que abordassem o tema principal. Resultados: A OCD é iniciada pela osteocondrose que ocorre por distúrbio idiopático da ossificação endocondral, crescimento ósseo responsável pela ampliação do comprimento da diáfise, com atuação na linha fisária e também do comprimento da epífise, pela cartilagem articular. Autores destacam que o flap se forma principalmente devido ao espessamento cartilaginoso, onde está mais propenso a sofrer trauma com condromalácia, causando desprendimento da porção cartilaginosa acometida do osso subcondral. O retalho desprendido da cartilagem poderá permanecer fixo a ela por uma borda, ou então desprender-se por inteiro, ficando livre na cápsula articular. Um conjunto de fatores levam ao desenvolvimento de OCD como: distúrbio da ossificação endocondral e espessamento da cartilagem articular, trauma, excesso de massa corporal, exercícios vigorosos, hereditariedade e suplementação vitamínica-mineral. O primeiro sinal clinico apresentado é a claudicação geralmente unilateral, e diminuição da amplitude dos movimentos, podendo ocorrer atrofia por desuso, é ainda observado claudicação após exercícios e ligeira melhora após repouso. Os sinais clínicos persistem por semanas ou meses variando de acordo com a severidade das lesões. No exame clinico o animal apresenta dor à palpação da articulação. Para o diagnóstico da OCD são associados diferentes fatores como: raça, sexo, idade, alimentação, história clínica e exame físico, porém sua confirmação é feita somente após exames radiográficos, ultrassom articular ou artroscopia, onde são observadas irregularidades, achatamento ou concavidade radiotransparente no contorno articular, normalmente acompanhados de esclerose do osso subcondral. O uso de esteroide e anti-inflamatórios não esteroidais reduzem a dor e claudicação, mas não promovem a cura nem retardamento das lesões. O tratamento cirúrgico é o único eficaz para a OCD, a cirurgia consiste na remoção do retalho ou fragmento articular que irritava a membrana sinovial e superfície articular. Conclusão: conclui-se que é necessário o diagnóstico da osteocondrite dissecante para controle de dor e realização de procedimento cirúrgico. PALAVRAS-CHAVE: Diagnóstico osteocondrite dissecante, Osteocondrite dissecante, Sinais clínicos osteocondrite dissecante","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125540646","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maria Luiza de Sousa Barbosa, Cideli DE PAULA COELHO, Larissa ANGÉLICA SALÍCIO BRANDÃO
{"title":"TRATAMENTO HOMEOPÁTICO EPISÓDICO E MOXABUSTÃO EM UM COELHO COM ÚLCERA DE CÓRNEA– RELATO DE CASO","authors":"Maria Luiza de Sousa Barbosa, Cideli DE PAULA COELHO, Larissa ANGÉLICA SALÍCIO BRANDÃO","doi":"10.54265/sacq5181","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/sacq5181","url":null,"abstract":"O uso da moxabustão e suas diversas modalidades de aplicação tem ganhado força no mundo atual, para tanto este trabalho tem como objetivo relatar a eficácia da terapia de moxabustão em um coelho com ulcera de córnea e o uso efetivo de Arnica Montana 30cH para controle de dor e inflamação. Palavras chaves: Coelhos, Homeopatia; Moxabustão; Ulcera de Córnea","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"123 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123368447","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Lucieudo Saraiva Marques, Joana D'Arc Vicente Silva, Martha Elizabeth Lyra Batista, Christiana Cavalcanti Toscano, Luã Barbalho de Macêdo
{"title":"ESPOROTRICOSE: ESTUDO DE CASO EM FELINO ERRANTE","authors":"Lucieudo Saraiva Marques, Joana D'Arc Vicente Silva, Martha Elizabeth Lyra Batista, Christiana Cavalcanti Toscano, Luã Barbalho de Macêdo","doi":"10.54265/gbkd4471","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/gbkd4471","url":null,"abstract":"A esporotricose é causada por um fungo aeróbio dimórfico conhecido por Sporotrix schenckii. (MINAME, 2003). É uma infecção fúngica que acomete o homem e vários animais, dentre eles o gato doméstico (Felis catus) que possui um papel epidemiológico importante na esporotricose, sendo uma zoonose de grande importância na clínica veterinária e humana, por produzirem feridas bastante profundas e purulentas (MEDLEAU, 2001). Na espécie felina, a maior incidência da esporotricose é em machos não castrados, adultos, de vida livre. (SCHUBACH et al., 2004). Objetivou-se descrever a conduta clínica utilizada para conter o fungo S. schenckiie como a terapêutica utilizada em sua forma clinica cutânea disseminada em felino errante. Em outubro de 2021 foi encontrado abandonado na rua, um felino,macho, não castrado de aproximadamente 6 anos, pesando 2,6kg e levado à clínica veterinária. No exame clínico detectou-se sarcopenia, desidratação de 8%, linfonodos hipertrofiados, lesões hiperêmicas distribuídas na cabeça, plano nasal, membros pélvicos e torácicos, e uma lesão exposta no membro torácico esquerdo atingindo a região de metatarso e falange. Foi administrado itraconazol cápsula 100mg/gato, a cada 24h na ração ou em sache. Após duas semanas, o itraconazol em cápsulas foi substituído por itraconazol manipulado em pasta sabor peixe e carne devido à rejeição pelo felino. O felino também apresentava ruídos pulmonares anormais, como sibilos e ruídos crepitantes, além de espirros. Foi prescrito antibioticoterapia com Agemoxi, na dose de 15mg/kg SC, com 15 aplicações em dias alternados. Recebeu nebulização com soro RL e usado Seretide suspensão aerossol 25mcg por 5 dias. Diante a terapêutica usada, notou-se que o quadro clínico não apresentava melhora significativa.Em 17 de Janeiro de 2022, o felino já apresentava 4,5 kg e foi administrado iodeto de potássio na dose de 10mg/kg, em pasta, sabor carne, com o objetivo de potencializar a ação do itraconazol, Com uma semana após a administração do iodeto, o animal apresentou uma melhora nítida na respiração, desaparecendo totalmente os ruídos pulmonares com regressão das lesões faciais, bem como a cicatrização do metatarso e falange, Em 02/02/2022 foi feito um hemograma e bioquímico para avaliação do perfil renal e hepático e um teste de FIV/FeLV. O eritrograma sem alterações, porém o leucograma mostrou um discreto desvio a esquerda regenerativo (4%), linfopenia relativa e absoluta (13% e 1014/mm³), bem como eosinofilia relativa (18%). Alteração na enzima ALT/TGP (593 UI/L) e teste para FIV/FeLV positivo em ambos. Durante todo o período de tratamento, o animal apresentou ganho de peso e ausência de vômito e diarréia. Mesmo o felino apresentando alterações sistêmicas, o iodeto de potássio associado ao itraconazol, mostrou-se mais eficiente e seguro, observando-se uma melhora clinica rápida, considerando-se mais uma alternativa para o tratamento da esporotricose felina, quando há refratariedade ao itraconazol. PALAVRAS-CHAV","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130033181","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Christiana Cavalcanti Toscano, Luã Barbalho de Macêdo, Lucieudo Saraiva Marques
{"title":"ANESTESIA PARA ORQUIECTOMIA ELETIVA DE PACIENTE CANINO IDOSO E EPILÉTICO","authors":"Christiana Cavalcanti Toscano, Luã Barbalho de Macêdo, Lucieudo Saraiva Marques","doi":"10.54265/pwzb5435","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/pwzb5435","url":null,"abstract":"Na tentativa de evitar recorrentes crises e convulsões epiléticas, a castração em fêmeas e machos epiléticos é terapêutica. Na fêmea, as convulsões aumentam no período de estro em frequência e intensidade, nos machos, o estresse e a excitação aumentam a incidência das crises. A hereditariedade é uma das causas para a epilepsia, corroborando com a indicação da castração. O objetivo deste resumo é apresentar um protocolo anestésico para uma orquiectomia eletiva em paciente canino idoso e epilético. Paciente estudado trata-se de um canino da raça pinscher, 10 anos, 12 kg, domiciliado, apresentando crises convulsivas frequentes, apesar da medicação controlada administrada uma vez ao dia, proposto à castração. Após consulta, realizou-se anamnese, exame físico, exames complementares (exame cardiológico pré-anestésico, hemograma e bioquímicos) e marcou-se o procedimento cirúrgico (castração). Nessa ocasião, foi realizada consulta pré-anestésica, orientando que o paciente tomaria normalmente sua medicação anticonvulsivante, inclusive no dia do procedimento cirúrgico, objetivando a manutenção do seu estado basal. No dia da cirurgia, o manejo inicial do paciente foi sem alteração e conferido o seu estado físico e jejum. Foi então dado início à MPA (Medicação Pré-anestésica), com administração de acepran 0,2% (0,01 mg/kg), morfina (0,5 mg/kg), via IM. Após 10 minutos e com o paciente levemente sedado, foi feita pré oxigenação com a intenção de aumentar a reserva pulmonar do paciente. Após isso, realizou-se a indução anestésica, composta por lidocaína a 1mg/kg, midazolam a 0,2 mg/kg e cetamina e propofol numa mesma seringa com 1mg/kg e 2 mg/kg, respectivamente. Em seguida, procedeu-se a intubação do paciente, estabilização e monitorização dos parâmetros vitais. O transanestésico foi feito com a anestesia geral inalatória (isoflurano) combinada com anestesia local (lidocaína) dos testículos. Por se tratar de procedimento relativamente rápido e também pouco invasivo, já que não é necessário abrir a cavidade abdominal como em cadelas, foi feito o controle de dor por bolus de fentanil (1mcg/kg). Para o pós operatório, foi administrada a dose de ataque de meloxicam (0,2 mg/kg), anti-inflamatório não esteroidal (AINE), sendo coadjuvante no combate e controle da dor. Foi administrada, na oportunidade, amoxicilina com clavulanato de potássio (20 mg/kg), como antibiótico, e dipirona (desse 25 mg/kg) como complemento para a analgesia do pós cirúrgico. Obteve-se um excelente resultado em todo o período anestésico tornando a orquiectomia segura e garantindo o bem-estar do paciente, que foi encaminhado para o internamento onde permaneceu por um dia apenas para que fosse assistido por equipe médica, caso viesse a sofrer alguma crise convulsiva no pós cirúrgico, o que não veio a ocorrer. O controle hormonal teve que ser feito de evitar recorrentes crises e convulsões epiléticas e conferir maior bem estar e qualidade de vida ao paciente em tela. Pode-se concluir que a orqui","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121149000","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
D. OLIVEIRA RIBEIRO, Alline Laufer, Alexandre Luiz Pereira
{"title":"Esporotricose conjuntival em um gato: Relato de caso","authors":"D. OLIVEIRA RIBEIRO, Alline Laufer, Alexandre Luiz Pereira","doi":"10.54265/jdkk7925","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/jdkk7925","url":null,"abstract":"A esporotricose é uma infecção causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii, que infecta tanto seres humanos quanto diversas espécies animais, possuindo um caráter zoonótico importante em regiões endêmicas. A espécie felina é descrita como uma importante fonte de infecção, visto que podem carrear o fungo em suas unhas e cavidade oral. A infecção mais comum é por meio da inoculação traumática por meio de arranhões, mordidas ou penetração de material contaminado com o fungo, causando geralmente lesões cutâneas, apesar de haver outros tipos de manifestações clínicas. A manifestação desta infecção na conjuntiva ocular foi raramente relatada na medicina veterinária e representa um risco à integridade das estruturas oculares e à visão. Este trabalho objetiva relatar um caso de esporotricose de acometimento conjuntival em uma gata. As informações contidas neste relato foram obtidas por meio de uma avaliação oftalmológica, coleta de material e envio para análise citopatológica e cultura fúngica. Foi atendido em um consultório oftalmológico em Foz do Iguaçu - SC um felino fêmea, sem padrão racial definido, de 10 anos de idade, 3,8 kg, com histórico de surgimento de lesões cutâneas perioculares crostosas no olho esquerdo, hiperemia e tumefação palpebral e proliferação de tecido exuberante na conjuntiva inferior com aspecto granulomatoso, com epistaxe e linfonodomegalia submandibular ipsilaterais à lesão. Foram identificadas úlceras dendríticas bilateralmente após a coloração com colírio rosa bengala 1%. Foi realizada coleta da secreção presente no saco conjuntival do olho esquerdo com o auxílio de um swab e enviado para análise citopatológica, que identificou processo inflamatório crônico com presença de estruturas leveduriformes, e cultura fúngica, que apresentou crescimento de Sporothrix schenckii, concluindo o diagnóstico de esporotricose conjuntival. Considerando que a gata estava em terço final de gestação no momento da consulta, inicialmente foi receitado colírio para lubrificação ocular a base de hialuronato de sódio 0,15% quatro vezes ao dia, colírio antibiótico a base de tobramicina 0,3% quatro vezes ao dia e higienização facial com shampoo neutro. Após o nascimento dos filhotes foi iniciado o uso do antifúngico itraconazol 100 mg por via oral uma vez ao dia até 30 dias após haver melhora completa das lesões. Com 50 dias de uso da medicação foi reportada cicatrização das lesões cutâneas e ausência de alterações conjuntivais. Estudos que demonstram as diferentes apresentações clínicas associadas ao Sporothrix schenckii são importantes para a descrição destas lesões, compreensão da patogênese do fungo e consideração dele como um diagnóstico diferencial, especialmente em regiões endêmicas, permitindo medidas profiláticas e terapêuticas precoces. PALAVRAS-CHAVE: Esporotricose, Conjuntiva, Gatos, Sporothrix schenckii","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127064300","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Aspectos do diagnóstico por imagem no choque hipovolêmico: relato de caso","authors":"Caroline Fernanda Silva, Murillo Miani Mascarenhas, Karen Maciel Zardo","doi":"10.54265/aede3990","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/aede3990","url":null,"abstract":"O choque hipovolêmico é caracterizado pela inadequada perfusão tecidual sistêmica, cujo desfecho é hipóxia tecidual, que se prolongada, pode levar à falência de múltiplos órgãos e até mesmo ao óbito. Normalmente essa síndrome é desencadeada por hemorragias externas ou internas, perdas cutâneas, gastrointestinais, entre outros. Essa alteração se manifesta através de sinais clínicos inespecíficos, sendo assim, é de extrema importância a realização de uma avaliação cuidadosa para o seu reconhecimento precoce, tratamento rápido e, consequentemente, melhora do prognóstico do paciente. Objetivou-se com esse trabalho relatar os aspectos radiográficos e ultrassonográficos da hipovolemia em um caso de atropelamento canino, para auxiliar na determinação rápida dessa síndrome. Foram consultados prontuário, resultados de exames, foram feitos registros fotográficos e realizada revisão de literatura sobre o tema. Através dessas informações, foi possível descrever o caso de uma cadela, sem raça definida, de quatro anos de idade, encaminhada ao hospital veterinário após atropelamento. A cadela foi submetida a exames de imagem, sendo constatado microhepatia, microesplenia, líquido livre denso com coágulos em espaço retroperitoneal bilateral e laceração renal direita ao exame ultrassonográfico abdominal. Ao exame radiográfico da região torácica, foi possível identificar também microcardia, microhepatia e contusão pulmonar, todos sinais secundários ao choque hipovolêmico. Diante dos achados supracitados, sugestivos de hipovolemia por hemorragia interna multifocal, foi possível concluir a causa do choque hipovolêmico por perda sanguínea, advindo do principalmente de trauma renal e pulmonar. Com essas informações, o cirurgião pode realizar o planejamento cirúrgico de nefrectomia, e ciente que poderia haver outros focos de hemorragia que precisariam ser investigados e solucionados. Durante o transoperatório, também foi detectada pequena laceração em veia cava caudal, além das lesões supracitadas visibilizadas por meio da ultrassonografia e radiografia. Tais exames também foram de extrema importância no acompanhamento pós-operatório do paciente, no qual foi possível visibilizar melhora radiográfica da contusão pulmonar e o restabelecimento volumétrico hepático, cardícaco e esplênico. Conclui-se que os exames de imagem foram de extrema importância não só para auxiliar no diagnóstico precoce do choque hipovolêmico e identificar os órgãos acometidos, como também contribuíram para o planejamento cirurgico e anestésico em paciente com risco de morte, além de auxiliar do monitoramento do paciente no pós operatório. Formato de apresentação: Resumo sem apresentação. PALAVRAS-CHAVE: cão, choque hipovolêmico, radiografia, trauma, ultrassonografia","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125118827","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"PROTOCOLOS ANESTÉSICOS EM PORTADORES DE DOENÇA RENAL CRÔNICA","authors":"Diana Helena Miranda, Sarah Aparecida Ludwig","doi":"10.54265/oina9373","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/oina9373","url":null,"abstract":"Área Temática: Anestesiologia e Emergência de cães e gatos. Os rins desempenham importantes funções como secreção de hormônios, equilíbrio eletrolítico e filtração. Quando há processo inflamatório do néfron haverá perda de função levando a injúria renal. A nefropatia pode ser agravada no pré e pós-operatório, é imprescindível usar o protocolo anestésico correto a fim de evitar a ocorrência. Objetivase apresentar possíveis problemas do uso de anestesia em animais portadores, levando a compreensão da doença, expressão de sinais clínicos e diagnóstico dos animais com doença renal aguda, além de expor o protocolo de anestesia adequado para animais nefropatas. Na medicação pré-anestésica citamos a acepromazina (fenotiazínico) com efeito de vasodilatação por meio do bloqueio de receptores alfa 1 adrenérgicos e dopaminérgico causando hipotensão, porém tem ação protetora ao fluxo sanguíneo renal monitorada pela pressão arterial sistêmica. Xilazina, dexmedetomidina e medetomidina (agonistas alfa-2 adrenérgicos), diminuem o débito cardíaco e os efeitos podem ser variados de acordo com a via de administração, medetomidina pela via intramuscular induz a diminuição do fluxo sanguíneo renal enquanto na via intravenos os efeitos são contrários. Dexmedetomidina minimiza a concentração de catecolaminas e a frequência cardíaca de maneira dosedependente, mas mantém estabilidade hemodinâmica. O diazepam e midazolam (benzodiazepínicos) promovem efeito sedativo induzindo receptores gabaergicos, possuem efeitos cardiovasculares mínimos, além do midazolam ser mais conveniente em pacientes com DRC (doença renal crônica) em forma hidrossolúvel. O fentanil, alfentanil e a metadona (opióides) causam poucos danos renais, podendo ser utilizados para analgesia e sedação, com exceção da morfina. Para a indução há o tiopental (barbitúrico) que causa pouca alteração na taxa de filtração glomerular e no fluxo sanguíneo, porém é excretado via renal podendo ter alteração da distribuição do medicamento pela acidose metabólica ou azotemia. O propofol tem indução rápida, potencialização dos efeitos inibitórios dos receptores gabaergicos e é seguro em quadros de DCR pois limita ação no fluxo sanguíneo e diminui sua taxa de filtração glomerular. O etomidato não provoca alteração na taxa de filtração, porém é aconselhável sua aplicação em doses menores. Na manutenção preconiza-se a anestesia inalatória sendo recomendado o isofluorano que tem sua metabolização ínfima e não afeta os rins. A partir da classificação da DRC é possível definir a conduta terapêutica de acordo com a fisiopatologia da doença, avaliando se o paciente está preparado para um plano anestésico juntamente com exames laboratoriais como hemograma, testes bioquímicos e urinários para evitar riscos como agravar uma nefropatia pré-existente ou injúria renal podendo levar ao óbito. O Protocolo preconizado é composto por metadona ou fentanil, propofol e isofluorano. Ciente da necessidade dos anestésicos é importante que haja c","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124222384","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}