Renata de Barros Ferraz, Lucas Valeriano Marques, Raquel Desenzi Pessoa, Alydyanny Waleska Rodrigues de Araújo Cavalcanti, Alicia Kelly Mucarbel dos Santos, Karollainy Vasconcelos Cavalcanti
{"title":"Uso da osteossíntese biológica em fraturas de ossos longos","authors":"Renata de Barros Ferraz, Lucas Valeriano Marques, Raquel Desenzi Pessoa, Alydyanny Waleska Rodrigues de Araújo Cavalcanti, Alicia Kelly Mucarbel dos Santos, Karollainy Vasconcelos Cavalcanti","doi":"10.54265/wdrn2719","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução - O conceito de “osteossíntese biológica” surgiu atrelada a evolução da maneira como se enxergava o tratamento cirúrgico das fraturas, priorizando não apenas os fatores mecânicos, mas promovendo também as condições biológicas necessárias para a regeneração óssea. Objetivo - Devido a uma menor taxa de recuperação, e um número relativamente alto de complicações, técnicas do tipo ORIF (Open Reduction Internal Fixation) passaram a ser repensadas, quando possível, no que se diz respeito a conservação e integridade dos vasos que nutrem o osso, preservação do periósteo e dos tecidos moles adjacentes, tendo em vista que estes são fundamentais para o processo de regeneração óssea e consolidação das fraturas. Desta maneira, se torna fundamental a elaboração de novas pesquisas relacionadas ao assunto, para que tal conhecimento seja fundamentado na rotina de mais profissionais que atuam na ortopedia. Métodos - Diversas técnicas de osteossíntese minimamente invasivas são empregadas na rotina de muitos hospitais e clinicas no mundo inteiro, dentre elas destacam-se; a MIPO (Minimally Invasive Plate Osteosynthesis) que consiste na colocação de placa e parafusos sobre o osso, de forma epiperiosteal, sem expor o foco da fratura por meio de dois acessos (um proximal e um distal ao foco da fratura), e a MINO (Minimally Invasive Nail Osteosynthesis) onde é feita a colocação de uma haste bloqueada por de meio de um único acesso proximal, além de dois pequenos acessos para a colocação dos parafusos ou bolts. Além disso, uma das técnicas mais utilizadas é a fixação esquelética externa, que consiste na transfixação dos fragmentos ósseos por pinos de steinmann, ou por fios de kirschner, presos por uma, ou mais, hastes que promovem a estabilidade sem a necessidade de expor o foco da fratura. Resultados - A tomada de decisão, no que se diz respeito a escolha por uma técnica de osteossíntese minimante invasiva ou uma técnica aberta do tipo ORIF, deve sempre levar em consideração fatores importantes como: raça, peso, porte, doenças preexistentes, cuidados do tutor, assim como o tipo de implante e a habilidade do cirurgião para realizar tal técnica, entre outros. As técnicas minimamente invasivas visam reduzir o trauma cirúrgico, causando o menor distúrbio possível ao suprimento sanguíneo, o que melhora o potencial de consolidação, por alcançar um equilíbrio entre fatores mecânicos e biológicos. Por conta de o acesso ser fechado, as cirurgias minimante invasivas proporcionam menor dano aos tecidos moles adjacentes, preservando o potencial osteogênico do hematoma causado pela fratura, reduzindo o tempo cirúrgico, além de reduzir as chances de infeção pós-operatória. Deve-se sempre buscar o comprimento e alinhamento corretos do membro, para que não haja prejuízos no retorno a função normal. Conclusão - Sendo assim, conclui-se que a atualização de técnicas de osteossíntese minimamente invasivas oferece vantagens no que se diz respeito a consolidação de fraturas, sendo necessária a difusão em larga escala dessas técnicas, visando melhores resultados dentro das cirurgias ortopédicas. PALAVRAS-CHAVE: Fraturas, Invasiva, Minimamente, Osteossíntese","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.54265/wdrn2719","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução - O conceito de “osteossíntese biológica” surgiu atrelada a evolução da maneira como se enxergava o tratamento cirúrgico das fraturas, priorizando não apenas os fatores mecânicos, mas promovendo também as condições biológicas necessárias para a regeneração óssea. Objetivo - Devido a uma menor taxa de recuperação, e um número relativamente alto de complicações, técnicas do tipo ORIF (Open Reduction Internal Fixation) passaram a ser repensadas, quando possível, no que se diz respeito a conservação e integridade dos vasos que nutrem o osso, preservação do periósteo e dos tecidos moles adjacentes, tendo em vista que estes são fundamentais para o processo de regeneração óssea e consolidação das fraturas. Desta maneira, se torna fundamental a elaboração de novas pesquisas relacionadas ao assunto, para que tal conhecimento seja fundamentado na rotina de mais profissionais que atuam na ortopedia. Métodos - Diversas técnicas de osteossíntese minimamente invasivas são empregadas na rotina de muitos hospitais e clinicas no mundo inteiro, dentre elas destacam-se; a MIPO (Minimally Invasive Plate Osteosynthesis) que consiste na colocação de placa e parafusos sobre o osso, de forma epiperiosteal, sem expor o foco da fratura por meio de dois acessos (um proximal e um distal ao foco da fratura), e a MINO (Minimally Invasive Nail Osteosynthesis) onde é feita a colocação de uma haste bloqueada por de meio de um único acesso proximal, além de dois pequenos acessos para a colocação dos parafusos ou bolts. Além disso, uma das técnicas mais utilizadas é a fixação esquelética externa, que consiste na transfixação dos fragmentos ósseos por pinos de steinmann, ou por fios de kirschner, presos por uma, ou mais, hastes que promovem a estabilidade sem a necessidade de expor o foco da fratura. Resultados - A tomada de decisão, no que se diz respeito a escolha por uma técnica de osteossíntese minimante invasiva ou uma técnica aberta do tipo ORIF, deve sempre levar em consideração fatores importantes como: raça, peso, porte, doenças preexistentes, cuidados do tutor, assim como o tipo de implante e a habilidade do cirurgião para realizar tal técnica, entre outros. As técnicas minimamente invasivas visam reduzir o trauma cirúrgico, causando o menor distúrbio possível ao suprimento sanguíneo, o que melhora o potencial de consolidação, por alcançar um equilíbrio entre fatores mecânicos e biológicos. Por conta de o acesso ser fechado, as cirurgias minimante invasivas proporcionam menor dano aos tecidos moles adjacentes, preservando o potencial osteogênico do hematoma causado pela fratura, reduzindo o tempo cirúrgico, além de reduzir as chances de infeção pós-operatória. Deve-se sempre buscar o comprimento e alinhamento corretos do membro, para que não haja prejuízos no retorno a função normal. Conclusão - Sendo assim, conclui-se que a atualização de técnicas de osteossíntese minimamente invasivas oferece vantagens no que se diz respeito a consolidação de fraturas, sendo necessária a difusão em larga escala dessas técnicas, visando melhores resultados dentro das cirurgias ortopédicas. PALAVRAS-CHAVE: Fraturas, Invasiva, Minimamente, Osteossíntese