Raquel Desenzi Pessoa, Alicia Kelly Mucarbel dos Santos, Alydyanny Waleska Rodrigues de Araújo Cavalcanti, Karollainy Vasconcelos Cavalcanti, Lucas Valeriano Marques, Renata de Barros Ferraz
{"title":"A importância do uso de biotécnicas reprodutivas aplicadas a espécie bovina no Brasil","authors":"Raquel Desenzi Pessoa, Alicia Kelly Mucarbel dos Santos, Alydyanny Waleska Rodrigues de Araújo Cavalcanti, Karollainy Vasconcelos Cavalcanti, Lucas Valeriano Marques, Renata de Barros Ferraz","doi":"10.54265/tvjg7133","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/tvjg7133","url":null,"abstract":"A bovino cultura é um sistema produtivo de grande valor econômico e social para diversos países, incluindo o Brasil que, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), seu rebanho nacional gira em torno de 218,2 milhões de cabeças. O cuidado com o manejo reprodutivo da espécie bovina, tem grande impacto no aceleramento do melhoramento genético, aumento na produtividade e rentabilidade desta atividade pecuária. Biotécnicas reprodutivas são utilizadas como forma de melhorar os aspectos reprodutivos dessa espécie, como a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), a Transferência de Embriões (TE) e além destas, temos a Produção in Vitro de Embriões (PIVE), como a biotécnica mais recente, a qual consiste em coletar oócitos para produção de embriões em laboratório por meio da Fertilização in Vitro (FIV). Essa revisão de literatura tem o objetivo de demonstrar a importância cientifica e socioeconômica da utilização de biotecnicas reprodutivas aplicadas a espécie bovina dentro do cenário atual da pecuária no Brasil. Foram coletados dados dos principais institutos de pesquisa voltados para a produção e rentabilidade desse tipo de criação no pais, sendo eles voltados para pesquisa como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), órgãos de fiscalização e gestão de políticas públicas para estimulo da agropecuária como o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e gerenciamento estatístico realizado pelo IBGE com o Censo Agropecuário. PALAVRAS-CHAVE: Biotécnicas Reprodutivas, Inseminação Artificial, Produção in Vitro de Embriões, Transferência de Embriões, Bovino","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121261324","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Daniela da Silva Camargo, Mirian Siliane Batista de Souza
{"title":"HISTEROCELE INGUINAL EM CADELA COM PIOMETRA- RELATO DE CASO","authors":"Daniela da Silva Camargo, Mirian Siliane Batista de Souza","doi":"10.54265/inrm1059","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/inrm1059","url":null,"abstract":"1 INTRODUÇÃO A histerocele inguinal é uma afecção caracterizada pela protrusão do útero pelo canal inguinal sem ruptura do peritônio. Pode ser classificada como, histerocele inguinal, umbilical, diafragmática, podendo estar relacionado a gestação ou piometra sendo pouco frequente na espécie canina. Apresenta como fator predisponente o aumento da pressão intra-abdominal, acompanhado pelo enfraquecimento das estruturas do contorno adjacentes; associado ao desequilíbrio hormonal que enfraquece o tecido conjuntivo, alargando os anéis inguinais. 2 OBJETIVO O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de histerocele inguinal associada a piometra em um cão. 3 RELATO DE CASO Descreve um caso de histerocele inguinal em uma cadela com piometra, da raça Blue Heller, 5 anos, pesando 23kg. Animal foi atendido com queixas de apatia, anorexia e êmese. Ao exame físico, o animal apresentava apatia, desidratação 6% distensão abdominal com aumento de volume inguinal esquerdo. Foi realizado exames hematológicos que apresentou leucocitose 18.000 com desvio a esquerda de 5% e bioquímicos sem alterações. Na ultrassonografia abdominal foi evidenciado piometra com grave dilatação uterina comprimindo demais órgãos abdominais; hérnia inguinal esquerda com segmento uterino herniado; alterações renais compatíveis com insuficiência renal aguda. O animal foi então encaminhado para cirurgia. Como medicação préanestésica, foi utilizado a metadona na dose de 0,3mg/Kg, indução com cetamina 0,1mg/Kg e propofol 3mg/kg e manutenção anestésica com isofluorano. Realizado celiotomia mediana, visualizado grande aumento de volume uterino, corno esquerdo encarcerado na hérnia inguinal. Iniciado procedimento pela ovariohisterectomia (OH) no corno uterino direito com transfixação de pedículos ovarianos e coto uterino com fio nailon 2-0. Removido saco herniário e ampliado o anel inguinal para conseguir passar a parte do corno esquerdo que estava encarcerado, ordenhado conteúdo uterino em direção a parte do corno que estava na cavidade abdominal, para permitir a passagem do restante do útero pelo anel. Após finalização da OH, realizado herniorrafia inguinal utilizado nailon 2-0, sutura padrão Sultan na musculatura, subcutâneo com intradérmica, ambos com nailon 2-0 e pele sutura simples separado com fio nailon 3.0. Lavado a cavidade abdominal com solução NaCl 0,9% estéril aquecida. Após, foi realizado a celiorrafia (musculatura padrão Sultan com nailon 0, intradérmico nailon 2-0 e pele nailon 3-0.) 4 DISCUSSÃO Após procedimento cirúrgico animal foi encaminhado para internamento sendo instituído tratamento com fluidoterapia intravenosa com ringer com lactato 5ml/kg/h enrofloxacino 10mg/Kg SID, omeprazol 1mg/Kg SID, ondansetrona 0,5 mg/Kg BID, dipirona 25mg/Kg TID, cloridrato de tramadol 4mg/kg TID, dando continuidade com mesmas medicações em casa. Animal retornou em dez dias para retirada dos pontos e apresentava boa recuperação e ausência de sinais clínicos, recebendo alta médica. 5 CO","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"89 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134479291","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maria Eduarda Montanha Teixeira, Henrique Zem Chequin Sprengel
{"title":"Manejo da cegueira aguda em cães","authors":"Maria Eduarda Montanha Teixeira, Henrique Zem Chequin Sprengel","doi":"10.54265/msfl6995","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/msfl6995","url":null,"abstract":"A Medicina Veterinária tem passado por uma grande revolução em busca do bem-estar animal. Um problema muito incômodo para o cão e seu tutor é a perda da visão. Normalmente os proprietários notam alterações no aspecto dos olhos de seu animal ou alterações em seu comportamento (colisão com objetos, relutância em subir ou descer escadas, apatia, agressividade, etc). A cegueira ataca animais de diversas idades, raças e portes, podendo ser gradual ou súbita. Das causas de cegueira em cães, as mais comuns são: catarata; alterações de retina; glaucoma; luxação de lente; e uveíte. Quando essa cegueira é aguda, o animal tende a apresentar maior dificuldade de adaptação. Esta dificuldade proporciona uma maior tendência para acidentes causados por colisões em objetos ou obstáculos, podendo trazer consequências na saúde do cachorro, como lesões no corpo (principalmente na região da cabeça), lesões oculares e até problemas neurológicos. O objetivo deste trabalho é relatar as formas de manejo do cão com cegueira aguda, a fim de proporcionar uma melhor adaptação, evitar acidentes e melhorar a qualidade de vida dos animais cegos. Foi realizada uma revisão bibliográfica de literatura utilizando os termos: “cegueira”, “cães”, “cegos” e “aguda” nos idiomas inglês e português. Foram pesquisados nas bases de dados do Google Acadêmico. Em grande parte dos casos os cães tendem a se adaptar à cegueira; os sentidos do olfato e da audição auxiliam na sua localização. Porém, é necessário um período de adaptação e alguns recursos podem auxiliá-los em suas atividades diárias. É possível, com pequenas adaptações no estilo de vida e na rotina, ajudar a manter o cão seguro e confiante. Entre eles: evitar objetos deixados no caminho do cachorro e deixar as passagens desobstruídas; cuidar com estruturas pontiagudas na altura do animal; não alterar a disposição dos móveis; manter comedouros e bebedouros sempre nos mesmos locais; estimular os sentidos auditivo e olfativo; além de manter uma rotina de acompanhamento com o médico veterinário. Uma maneira de garantir maior autonomia e segurança para o cão cego é adquirir uma solução própria para ele. Existem várias opções no mercado, como viseiras que protegem os olhos, bambolê de proteção e coleira vibratória. Estas ferramentas evitam colisões intensas entre o cachorro e o obstáculo. O bambolê de proteção para cães cegos é um aro acoplado no corpo do cachorro fazendo com que a colisão nos objetos ocorra diretamente no acessório e não no cão. A coleira vibratória consiste em um acessório que detecta os obstáculos que estão à frente e emite alertas vibratórios, os quais se intensificam à medida que os obstáculos estiverem mais próximos. A mudança de visão da população moderna traz os animais como integrantes da família. Assim, a preocupação com o bem-estar dos cães aumenta e a busca por soluções para seus problemas se faz cada vez mais importante. Com o presente resumo, constatou-se que, com os devidos cuidados, é possível manter a saú","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"27 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130083077","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Rafaela Alves Ribeiro, Gabriel Vasconcelos de Almeida, Alícia Costa Silva, Emily Karina Oliveira Carvalho, Leonardo de Assis Silva, Bárbara Sperandio de Almeida S. Teixeira, Nicole Hellen da Silva
{"title":"CARACTERÍSTICAS DO CICLO ESTRAL EQUINO E HORMONIOTERAPIA PROTOCOLAR COMUM APLICADA A LUTEÓLISE E OVULAÇÃO","authors":"Rafaela Alves Ribeiro, Gabriel Vasconcelos de Almeida, Alícia Costa Silva, Emily Karina Oliveira Carvalho, Leonardo de Assis Silva, Bárbara Sperandio de Almeida S. Teixeira, Nicole Hellen da Silva","doi":"10.54265/ggpl4593","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/ggpl4593","url":null,"abstract":"As relações de produtividade e eficiência nas criações de equinos, aumentam a procura por tecnologias voltadas ao manejo reprodutivo que se adaptem ao animal e as condições de criação. A disponibilidade de sêmen de bons garanhões nas temporadas reprodutivas aliado ao uso de biotécnicas voltadas a reprodução interferem beneficamente nos índices de fertilidade, melhoram o progresso genético do plantel, além aumentar o aproveitamento de animais com alto valor zootécnico. Propõe-se compreender características estrais da égua; bem como o uso de agente luteolítico e ovulatório em protocolo de reprodução e aspectos para escolha das fêmeas. Efetuou-se busca literária sistematizada a fim de obter maior conhecimento. As éguas são poliéstricas estacionais, com atividade reprodutiva regrada por fotoperiodismo luminoso; em países localizados no hemisfério sul, as estações reprodutivas se limitam principalmente à primavera e verão. A puberdade; é alcançada em torno de 14 a 18 meses de idade, iniciando a atividade reprodutiva com manifestação do primeiro estro clínico, acompanhado de ovulação. O ciclo estral apresenta duração de aproximadamente 21 dias, podendo variar entre 19 e 22; destes 7 dias são de estro, podendo variar de 4 a 8 dias; período dominado por um ou mais folículos pré-ovulatórios grandes maiores que 30mm de diâmetro, por estrógeno e sinais comportamentais de cio. As éguas apresentam duas ondas de crescimento folicular por ciclo estral; a ovulação do folículo dominante geralmente ocorre na segunda onda folicular, no final do período de estro aproximadamente 24 a 48 horas antes do desaparecimento dos sinais de cio; já o diestro compreende o período de 14 dias, podendo variar de 15 a 17 dias; nesse momento o nível de estrógeno cai enquanto a concentração sérica de progesterona aumenta de forma progressiva e a receptividade sexual cessa. Durante a transição de anestro para poliestro fisiológico, há presença de sinais de estro, sem o desenvolvimento completo de estruturas foliculares e ovulação; é necessário período de estimulação luminosa entre 15 e 16 horas, de 8 a 10 semanas para resposta ovulatória satisfatória e interrupção na produção de melatonina, liberando a secreção de hormônio liberador de gonadotrofina (GnRh), ativando o eixo hipotalâmico hipofisário gonadal. Ademais constatou-se que para protocolos com utilização de prostaglandina (PGF2α) ou análogos, é necessário que o animal tenha saído do anestro sazonal e apresentado ao menos um ciclo estral completo, com corpo lúteo funcional identificado; após aplicação de PGF2α a manifestação de estro ocorre entre 3 a 6 dias. Para a indução ovulatória com gonadotrofina coriônica humana (hCG), respeitando diâmetro folicular; a ovulação ocorrerá em até 48 horas e deve ser acompanhada para realização da inseminação. Nas ultrassonografias os folículos próximos a ovulação apresentam aumento do diâmetro, alteração de flutuação, tornam-se alongados ou cônicos. Conclui que a escolha de bons animais para ","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"27 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116705198","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Juliane Silva Santos, Gisella Cristina Bastos Roca, Yasmim Dias Gonçalves, Ágada Thiare do Nascimento Costa, Karla Yemonjara Almeida Morais, Lara Beatriz Saraiva Lima, Lívia Vitória Oliveira Souza
{"title":"A Casuística da Síndrome de Pandora: Revisão","authors":"Juliane Silva Santos, Gisella Cristina Bastos Roca, Yasmim Dias Gonçalves, Ágada Thiare do Nascimento Costa, Karla Yemonjara Almeida Morais, Lara Beatriz Saraiva Lima, Lívia Vitória Oliveira Souza","doi":"10.54265/yada8977","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/yada8977","url":null,"abstract":"A Casuística da Síndrome de Pandora: Revisão Introdução Dentre os casos recorrentes de DTUIF de felinos em hospitais e clínicas veterinárias, cerca de 50 a 60% tratam-se de Cistite Idiopática Felina (Cistite Intersticial Felina). Para gatos que manifestam sinais clínicos crônicos além dos sinais do trato urinário inferior, a nível endócrino, dermatológico, gastrintestinal, respiratório, cardiovascular e nervoso de sintomatologia inespecífica, foi proposta a denominação “Síndrome de Pandora”. Primeiro, por não identificar qual a causa ou órgão específico e, segundo, por compreender os desafios associados à identificação de tantos problemas. É uma maneira de nomear uma patologia ou conglomerados de patologias crônicas, periódicas e idiopáticas que afetam a função e a estrutura do órgão ou órgãos envolvidos. A Síndrome acomete os felinos de todas as idades, sexos e raças. De acordo com sua distribuição geográfica, com maior prevalência em machos entre quatro e sete anos de idade. Esses animais apresentam alguns fatores, tais como: sem acesso ao exterior da residência, sedentários, obesos, que se alimentam de ração seca, dividem seu território com outros felinos e fazem uso da caixa de areia com manejo inadequado. Objetivo Esta revisão tem como foco apresentar as principais informações sobre essa patologia e promover a conscientização dos tutores sobre a problemática da Síndrome, para que eles, junto aos profissionais da área, possam promover maior bem-estar e expectativa de vida aos felinos. Métodos Foi feita uma revisão bibliográfica mediante a pesquisas sobre a Síndrome, o mecanismo de ação, comportamento dos felinos, sinais clínicos, diagnóstico e terapêutica. O qual foi realizado com base em artigos científicos e livros, no intuito de comparar as informações contidas, selecionando então o material contido nesta revisão. Resultados Essa patologia é uma desordem multifatorial, podendo acometer todas as idades, sexos e raças, porém afeta com maior frequência os machos de quatro a sete anos de idade. Ela pode estar interligada a fatores genéticos e a vida atual do gato doméstico, devido o manejo incorreto, falta de atividades físicas, pouca ingestão hídrica, da disponibilidade somente de ração seca e do convívio incorreto com outros animais no mesmo espaço. Gerando desordens como o aumento de peso, podendo se agravar e levar à obesidade, aumento da susceptibilidade a problemas no trato urinário inferior e aumento em excesso do estresse, que pode desencadear o surgimento de doenças crônicas. Conclusão A Síndrome acomete o trato urinário inferior desenvolvendo sintomas de forma inespecíficos os quais são espelhados em vários órgãos, tendo como característica principal a obstrução urinária corriqueira, com o estresse sendo o principal vilão, o que favoreceu para o surgimento das patologias. O diagnóstico é confuso e é feito por eliminação, excluindo as demais DTUIF para a então confirmação. Deixando o tutor ciente da não existência de cura, as variaçõe","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"73 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132116788","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Laudo Wellington de Abreu, M. Freire, Fabián Mariotti, Thiago Lima de Almeida
{"title":"Enxerto heterólogo corneano em coruja-buraqueira (Athene cunicularia) – Relato de caso","authors":"Laudo Wellington de Abreu, M. Freire, Fabián Mariotti, Thiago Lima de Almeida","doi":"10.54265/vlax7072","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/vlax7072","url":null,"abstract":"Os distúrbios oculares traumáticos em aves de rapina são consideradas emergências oftalmológicas que podem comprometer a visão e causar cegueira. A intervenção precoce do médico veterinário é essencial para o bom prognóstico do quadro clínico. O principal desafio é o manejo das aves com mínimo estresse e evitar a mortalidade. O objetivo do trabalho é relatar um caso perfuração ocular traumática em coruja-buraqueira (Athene cunicularia) e o tratamento cirúrgico por meio do uso de ceratoplastia com enxerto heterólogo corneano. O animal foi resgatado pela guarda florestal no município de Jundiaí-SP e levada para atendimento médico-veterinário após trauma ocular por linha com cerol. O exame clínico revelou várias escoriações nas asas e ferimento no olho direito. Inicialmente, optou-se pela terapêutica com colírio antimicrobiano à base de tobramicina por cinco dias, porém sem sucesso. Após nova avaliação clínica, decidiu-se pela técnica cirúrgica de ceratoplasia penetrante com a utilização de enxerto heterólogo corneano criopreservado da espécie canina. A técnica anestésica utilizada foi a prémedicação com a associação de cetamina, midazolam e tramadol pela via intramuscular, e a indução e manutenção anestésica com isoflurano em circuito aberto com gás diluente oxigênio. A medicação pós-operatória foi o uso de colírios à base de moxifloxacino, seis vezes ao dia, e à base de ácido etilenodiaminotetracético (EDTA), quatro vezes ao dia durante o período de hospitalização. A recuperação cirúrgica foi satisfatória, sem rejeição do tecido transplantado. Logo, o resultado visual das lesões perfurantes de córnea depende do diagnóstico precoce, a gravidade da lesão e da conduta terapêutica correta. O tratamento para as perfurações corneanas é cirúrgico, com enfoque na restauração da estrutura anatômica e função do bulbo ocular, bem como a reintrodução plena das aves aos seu habitat natural. A ceratoplastia com enxerto heterólogo de córnea é uma opção terapêutica para as lesões corneanas perfurantes de origem traumática. PALAVRAS-CHAVE: aves de rapina, ceratoplastia, oftalmologia, trauma ocular","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134050465","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Jéssica Karla Alves da Silva, Rebeca Santana Malheiros, Martha Helena Rodrigues de Souza
{"title":"ESPOROTRICOSE CONJUNTIVAL EM UM FELINO DOMÉSTICO","authors":"Jéssica Karla Alves da Silva, Rebeca Santana Malheiros, Martha Helena Rodrigues de Souza","doi":"10.54265/folq8411","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/folq8411","url":null,"abstract":"Introdução Esporotricose é uma micose causada por fungos pertencentes ao complexo Sporothrix schenckii. A infecção pode acontecer pela Inoculação do fungo na pele ou inalação de conídios (menos frequente). Os sinais clínicos variam desde lesão única ou lesões múltiplas até a forma sistêmica. A forma mais frequente é apresentada por múltiplas lesões cutâneas com envolvimento da mucosa nasal, as mucosas conjuntival, oral e genital também podem ser afetadas. Achados oftalmológicos como uveíte granulomatosa, retinite granulomatosa, coroidite e endoftalmite foram relatados em pacientes humanos. Objetivos O objetivo do estudo é relatar um caso de lesão única conjuntival provocada por fungos do complexo Sporothrix schenckii em um gato no recife. Métodos Um gato SRD, macho de aproximadamente 2 anos, não orquiectomizado, semi-domiciliado foi atendido na zona sul de Recife-PE por apresentar uma lesão ulcerativa na conjuntiva palpebral do olho direito. O animal apresentava hiperemia conjuntival, quemose e descarga sanguinolenta na conjuntiva do olho direito. Foi realizado o exame citopatológico pela esfoliação com escova microaplicadora da conjuntiva palpebral, onde foram observadas estruturas leveduriformes compatíveis com fungos do complexo Sporothrix schenckii. O tratamento foi realizado com Itraconazol (100 mg/gato) por via oral/ SID por 50 dias e Tobramicina pomada oftálmica QID por 14 dias. Resultados e discussão A Manifestação clínica clássica da esporotricose é a forma cutânea, com ou sem sinais extracutâneos. Poucos relatos foram encontrados de gatos com esporotricose conjuntival e a maioria tem acometimento cutâneo associado. A esporotricose ocular em humanos pode provocar conjuntivite, dacriocistite, uveíte, coroidite e lesões retrobulbares, nas quais as lesões conjuntivais são relacionadas a inoculação direta (por trauma ou autoinoculação) e as lesões posteriores ocorrem por disseminação hematogênica. Em gatos essa diferenciação é pouco clara, no entanto há a sugestão de inoculação do fungo nos olhos devido os seus hábitos de higiene e a sua disseminação provavelmente é hematogênica. O uso do Itraconazol como monoterapia apresentou eficácia como descrito na literatura. O animal do presente estudo mostrou boa evolução clínica com remissão total após 20 dias de tratamento. O tratamento com Itraconazol foi mantido por mais 4 semanas após a remissão clínica, como se indica nos estudos mais recentes O método de diagnóstico utilizado foi o citopatológico, que é um exame rápido, econômico e neste caso foi o suficiente para chegar ao diagnóstico final. Para esse método, o resultado negativo não exclui a presença de fungos na lesão, sendo necessário o uso de outros métodos de diagnóstico como cultura fúngica (padrão-ouro), histopatológico, PCR, imunohistoquímica, sorológi co. Neoplasias, dermatose eosinofílica, micobacteriose, criptococose, histoplasmose, leishmaniose e outras coinfeccões não são incomuns, por isso o diagnóstico diferencial deve ser real","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134313281","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"CARCINOMA LOBULAR PLEOMÓRFICO MAMÁRIO EM CADELA - RELATO DE CASO","authors":"","doi":"10.54265/aknl1857","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/aknl1857","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129289169","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Renata de Barros Ferraz, Karollainy Vasconcelos Cavalcanti, Alydyanny Wasleska Rodrigues de Araújo Cavalcanti, Lucas Valeriano Marques, Alicia Kelly Mucarbel dos Santos, Raquel Desenzi Pessoa
{"title":"O uso de cães nas atividades policiais","authors":"Renata de Barros Ferraz, Karollainy Vasconcelos Cavalcanti, Alydyanny Wasleska Rodrigues de Araújo Cavalcanti, Lucas Valeriano Marques, Alicia Kelly Mucarbel dos Santos, Raquel Desenzi Pessoa","doi":"10.54265/vpki4354","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/vpki4354","url":null,"abstract":"Introdução- O emprego de cães de faro pela polícia e forças armadas além de reduzir o tempo gasto pelas equipes de fiscalização, contribui com maior eficácia e amplitude nas operações de apreensão de drogas. Objetivo- Devido ao crescimento progressivo da criminalidade no Brasil, cada vez mais torna-se imprescindível a utilização da inteligência animal para o combate de práticas ilícitas. Visando o melhoramento do emprego desses animais em atividades cívicas, como na detecção de odores, segurança pública e em operações de resgate, é de grande importância a elaboração de pesquisas nesta área. Métodos- Vários setores da segurança pública já utilizam cães. Dentre esses, destacam-se as operações policiais e das forças armadas. Para essas atuações os cães são selecionados de acordo com o trabalho que irão desenvolver. É necessário que suas características físicas se encaixem perfeitamente com a atividade que o mesmo deverá executar. Em operações onde faz-se necessária a atuação de cães treinados nas modalidades de faro de drogas, explosivos, de localização de pessoas foragidas, perdidas, soterradas e outras, emprega-se cães das raças Retriever do Labrador, Golden Retriever, Springer Spaniel Inglês e Beagle. Resultados- Os cães de faro de entorpecentes são treinados para localização de drogas em ambientes fechados e ambientes abertos. Ele consegue distinguir entre diversos odores. O cão de faro de explosivo é uma função mais delicada, devido à alta periculosidade. Nessa função são usados cães tranquilos para indicar o odor, como o Labrador. Existem alguns cães que são treinados com finalidade de dupla aptidão: a que envolve o faro, e a guarda e proteção. Destacam-se o Pastor Holandês, Alemão e o Belga. A imponência física e a agressividade destas raças possibilitam o treinamento em ambas as frentes de serviço. O adestramento prepara o cão de dupla aptidão, que possui agressividade controlada e usa o faro com alguma finalidade de interesse militar. A base fundamental do programa é o jogo de cabo de guerra e de buscar o mordente. Treinamento realizado entre o condutor e o cão. O adestramento do cão de detecção ocorre quando o cão procura e indica o ponto mais forte de odor. Este ponto de interesse que será condicionado com mordentes impregnados. Os cães são periodicamente avaliados por médicos veterinários e alimentados com rações de excelente qualidade. As providências são tomadas para a proteção e o cuidado com o animal. É importante ressaltar que o cão não considera sua função um serviço no meio policial, e sim, uma brincadeira. A idade de aposentadoria do cão policial é de no máximo 8 anos e, normalmente, os cães ficam com um dos adestradores. Devido a criação de um vínculo grande. Esses cães podem ser adotados por famílias dispostas a cuidar deles com toda a atenção e carinho, aos quais foram acostumados durante suas vidas em serviço. Conclusão- Foi destacado que a respectiva pesquisa procurou fazer a análise do trabalho com cães, com o objetivo de i","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"53 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115320270","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Alicia Kelly Mucarbel dos Santos, Karollainy Vasconcelos Cavalcanti, Lucas Valeriano Marques, Raquel Desenzi Pessoa, Renata de Barros Ferraz, Alydyanny Waleska Rodrigues de Araújo Cavalcanti
{"title":"Injúria renal aguda em cães e gatos","authors":"Alicia Kelly Mucarbel dos Santos, Karollainy Vasconcelos Cavalcanti, Lucas Valeriano Marques, Raquel Desenzi Pessoa, Renata de Barros Ferraz, Alydyanny Waleska Rodrigues de Araújo Cavalcanti","doi":"10.54265/tdsa2115","DOIUrl":"https://doi.org/10.54265/tdsa2115","url":null,"abstract":"Introdução: A Injúria Renal Aguda (IRA) é uma síndrome bastante recorrente na clínica de cães e gatos, sendo definida como uma perda de função renal que ocorre subitamente e que pode ter uma duração indeterminada. Cães e gatos que desenvolvem a injúria renal aguda tem como consequência distúrbio hidroeletrolítico, ácido base, uremia e hipertensão. Essas alterações se dão devido à perda de função renal que é responsável por manter a homeostasia hidroeletrolítrica do animal e excretar substâncias nocivas ao organismo. O diagnóstico da IRA se fundamenta no exame físico do paciente, sendo bastante comuns os sinais clínicos como prostração, desidratação, icterícia, dor abdominal à palpação, hipotermia e com halitose urêmica; já os exames laboratoriais como hemograma, função renal, urinálise e ultrassonografia abdominal são importantes para fechar o diagnóstico. O tratamento da IRA se concentra em combater a causa da lesão renal e no suporte para atenuar as consequências da uremia. Objetivo: Uma vez que o prognóstico da IRA está extremamente relacionado ao diagnóstico precoce, o grau de lesão renal e a intervenção terapêutica apropriada, este resumo tem como objetivo auxiliar os profissionais para reconhecer a lesão renal aguda no paciente em tempo hábil para realizar intervenções, procurando reduzir a taxa de mortalidade e melhorar o prognóstico do paciente. Cada vez mais os estudos indicam para um ruim prognóstico da IRA, sendo que geralmente os pacientes que conseguem recuperar a função renal necessitam de um tratamento longo e de altos custos financeiros. A alta mortaliade envolve distúrbios secundários à IRA e à uremia, evidenciando a urgência de um diagnóstico precoce e de manejos adequeados. Observamos ser de grande importância a elaboração de mais pesquisas com o objetivo de aprimorar o manejo do paciente com injúria renal aguda. Métodos: Revisão bibliográfica sistemática, com base em artigos científicos, com a finalidade de discorrer sobre o tema. Resultados: Os estudos apontam que a injúria renal aguda é uma doença bastante presente na rotina clínica de pequenos animais, uma vez que pode ser causada por diversos fatores como uso de fármacos nefrotóxicos, endotoxinas bacterianas, sepse, metais pesados, hipovolemia, agentes infecciosos, entre outros fatores. Os estudos evidenciam também que as principais complicações relacionados a IRA são alterações metabólicas, aumento de pressão arterial, anúria, oligúria, acidose metabólica, entre outras complicações. Conclusão: Com base neste resumo, conclui-se que é de suma importância o reconhecimento da doença renal aguda como uma doença que deve ser diagnosticada de forma rápida e precisa com a finalidade de prolongar e melhorar a qualidade de vida do paciente acometido. (Resumo- Sem apresentação oral) PALAVRAS-CHAVE: Cães, Gatos, INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA, IRA","PeriodicalId":165648,"journal":{"name":"Anais do Congresso Online Acadêmico de Medicina Veterinária","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131100626","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}