Revista MundaúPub Date : 2022-12-13DOI: 10.28998/rm.2022.n.12.13284
Gloria Alejandra Guarnizo Luna
{"title":"Catar e colecionar – Do lixo à museália nos Museus do lixo","authors":"Gloria Alejandra Guarnizo Luna","doi":"10.28998/rm.2022.n.12.13284","DOIUrl":"https://doi.org/10.28998/rm.2022.n.12.13284","url":null,"abstract":"As novas abordagens e perspectivas institucionais do campo dos museus, principalmente a partir da década de 1980, passaram a inserir material, imaterial e simbolicamente, memórias e histórias cada vez mais singulares que agem sobre os objetos e acervos de museus, onde há uma tendência a não mais avaliar seu “grau de importância”. A ampliação do campo museal e a própria definição de museu, permitem que os Museus do Lixo sejam concebidos como espaços museais e que os restos, os excessos e o lixo sejam (re)significados como objetos de museu. A incorporação de objetos provenientes do lixo em alguns dos acervos nos Museus do Lixo, acontece através de personagens, entre eles Valdinei Marques, conhecido como “Nei”, Rubens Dalprat, Alfonso Cardoso conhecido como “Panamá”. Estes “trapeiros”, ligados a empresas de reciclagem de lixo, ou sistemas de lixo, cataram, selecionaram coisas e objetos que consideraram que não eram lixo, passando a compor coleções e acervos dos Museus do Lixo nas cidades de Florianópolis (SC), São José dos Campos (SP) e Campo Magro/Curitiba (PR).","PeriodicalId":160454,"journal":{"name":"Revista Mundaú","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131415545","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista MundaúPub Date : 2022-12-13DOI: 10.28998/rm.2022.n.12.13282
F. R. F. Ferreira, N. Bezerra
{"title":"Gídeo véio vive em nós! Experiências coletivas na revitalização de um museu quilombola no Rio Grande do Norte","authors":"F. R. F. Ferreira, N. Bezerra","doi":"10.28998/rm.2022.n.12.13282","DOIUrl":"https://doi.org/10.28998/rm.2022.n.12.13282","url":null,"abstract":"A luta de comunidades quilombolas inclui a defesa de seus valores e tradições culturais. As lideranças quilombolas da serra da Gameleira (São Tomé - RN) têm buscado construir espaços que permitam uma divulgação e valorização da cultura local. Com efeito, o objetivo deste artigo é apresentar resultados do projeto: Museologia Social e instalação do museu comunitário quilombola - Gideo Véio. A pesquisa foi motivada a partir de ações patrimoniais desenvolvidas por uma liderança quilombola. Apresentamos assim, os resultados de projeto realizado durante o ano de 2021. Escolhemos como referencial teórico-metodológico a museologia social (CHAGAS, 2018), cujas lentes permitiram executar três ações principais: desenvolvimento de processo de sensibilização comunitária sobre o equipamento museu; realização de pesquisa mediante inventário coletivo; e montagem e lançamento da exposição “Gídeo véio vive em nós”. Assim, pensamos que o museu quilombola e sua primeira exposição, reúne e protege bens patrimoniais, lugares simbólicos e elementos da memória coletiva da comunidade, a fim de garantir o direito à cidadania patrimonial (LIMA FILHO, 2015).","PeriodicalId":160454,"journal":{"name":"Revista Mundaú","volume":"63 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134076617","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista MundaúPub Date : 2022-12-13DOI: 10.28998/rm.2022.n.12.13317
Yasmin Fabris, Ronaldo De Oliveira Corrêa
{"title":"Entre passado e futuro: o novo Estatuto Social e o programa de \"histórias\" do Museu de Arte de São Paulo","authors":"Yasmin Fabris, Ronaldo De Oliveira Corrêa","doi":"10.28998/rm.2022.n.12.13317","DOIUrl":"https://doi.org/10.28998/rm.2022.n.12.13317","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo refletir sobre as mudanças no posicionamento conceitual do Museu de Arte de São Paulo (MASP), entre os anos 2014 e 2016, especificamente a partir das alterações na estrutura de gestão da instituição, reformulação do Estatuto Social e da proposição de um programa anual temático que orienta as atividades da entidade. O método empregado para o desenvolvimento deste estudo foi documental, com a revisão de exemplares alocados no Centro de Pesquisas e Documentação do MASP. A análise buscou articular a documentação com o cronograma expositivo do Museu no período selecionado. Pretende-se, a partir dessa articulação, demonstrar como as iniciativas encampadas pelo MASP a partir de 2014 se associa com discussões teórico-conceituais no campo dos museus e das ciências sociais e, também, vinculam as ações da atual Direção Artística com as propostas programáticas encampadas no período de fundação da entidade.","PeriodicalId":160454,"journal":{"name":"Revista Mundaú","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130484223","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista MundaúPub Date : 2022-12-13DOI: 10.28998/rm.2022.n.12.13279
Edinei Pereira Da Silva
{"title":"Ô Deus, Salve o Oratório! Altares domésticos: uma análise antropológica do sagrado no bairro Nossa Senhora das Dores em União dos Palmares - Alagoas","authors":"Edinei Pereira Da Silva","doi":"10.28998/rm.2022.n.12.13279","DOIUrl":"https://doi.org/10.28998/rm.2022.n.12.13279","url":null,"abstract":"Esta narrativa fotográfica é parte de uma pesquisa etnográfica realizada entre os meses de junho de 2020 a novembro de 2021, no bairro Nossa Senhora das Dores, no município de União dos Palmares, no Estado de Alagoas, Brasil. Ela faz parte do material utilizado para dar subsídio a minha dissertação de mestrado.\u0000Seguindo a argumentação de Vincenzo Padiglione (2012) e de Rafael de Oliveira Rodrigues (2018) sobre os diferentes tipos de escrita museográfica, tomei como princípio o fato de que as imagens compõem uma narrativa, semelhante a um texto escrito, o qual pode ser lido de diferentes formas pelos leitores.\u0000Focando mais especificamente nas imagens, elas discorrem sobre como um grupo de moradoras do bairro se relacionam com uma serie de objetos religiosos, produzindo uma pluralidade de significados de memória, conservação, colecionamento e, principalmente, de formas de se relacionar com o divino. As fotos selecionadas para compor este ensaio evidenciam, além das diversas formas de disposição dos altares domésticos, as diferentes formas locais de colecionamento e de estéticas que não se guiam pelas regras hegemônicas e oficiais no tratamento dos objetos de coleções.\u0000Ao realizar as fotografias, procurei apresentar o cotidiano de minhas interlocutoras de pesquisa, refletindo que a estilística do modo como as imagens estão dispostas tem um sentido particular para as donas de cada um dos altares religiosos, seguindo uma sequência alinhada, uma ordem e um circuito expositivo dentro de cada um dos espaços das casas em que pude realizar minha pesquisa. Estes dispositivos revelam a dinâmica domiciliar, integrando o sagrado e o ordinário através de uma narrativa visual, que escreve a história de cada uma das famílias com quem pude interagir no desenvolvimento da minha pesquisa.","PeriodicalId":160454,"journal":{"name":"Revista Mundaú","volume":"192 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124879169","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista MundaúPub Date : 2022-12-13DOI: 10.28998/rm.2022.n.12.13286
Maicon Fernando Marcante
{"title":"O outro em narrativas sobre a Coleção Perseverança","authors":"Maicon Fernando Marcante","doi":"10.28998/rm.2022.n.12.13286","DOIUrl":"https://doi.org/10.28998/rm.2022.n.12.13286","url":null,"abstract":"A Coleção Perseverança é composta por objetos sagrados provenientes dos terreiros alagoanos que foram atacados no violento episódio conhecido como Quebra de Xangô, ocorrido em 1912. Naquele momento, as peças foram caracterizadas pela imprensa favorável ao Quebra como evidências de supostas práticas de feitiçaria, a partir de uma infinidade de (des)qualificativos racistas e pejorativos. Menos de 40 anos depois, as mesmas peças foram incorporadas ao Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas e valoradas como possivelmente uma das mais preciosas coleções de objetos religiosos afro-brasileiros. Que processos implicaram tal ressignificação? Trata-se de uma ruptura efetiva ou continuidades podem ser identificadas? Almejando lançar luz sobre estas inquietações, assumo que os objetos refletem não apenas o passado do qual foram arrancados, mas também os processos posteriores que os constituíram enquanto coleção museal.","PeriodicalId":160454,"journal":{"name":"Revista Mundaú","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129321589","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista MundaúPub Date : 2022-12-13DOI: 10.28998/rm.2022.n.12.13298
Emanuelly Mylena Velozo Silva
{"title":"O Casarão 34 em João Pessoa/PB: um lugar de memória e suas visualidades","authors":"Emanuelly Mylena Velozo Silva","doi":"10.28998/rm.2022.n.12.13298","DOIUrl":"https://doi.org/10.28998/rm.2022.n.12.13298","url":null,"abstract":"<jats:p>-</jats:p>","PeriodicalId":160454,"journal":{"name":"Revista Mundaú","volume":"126 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128025221","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista MundaúPub Date : 2022-12-13DOI: 10.28998/rm.2022.n.12.13295
Adriana Dornas, João Francisco Caixeta
{"title":"Exposição Virtual: o que vem a seguir","authors":"Adriana Dornas, João Francisco Caixeta","doi":"10.28998/rm.2022.n.12.13295","DOIUrl":"https://doi.org/10.28998/rm.2022.n.12.13295","url":null,"abstract":"<jats:p>-</jats:p>","PeriodicalId":160454,"journal":{"name":"Revista Mundaú","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128617099","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista MundaúPub Date : 2022-05-18DOI: 10.28998/rm.2022.n.11.12586
M. Oliveira
{"title":"ritmo do encantamento entre os indígenas do Alto Sertão de Alagoas segundo a Antropologia do Gesto de Marcel Jousse","authors":"M. Oliveira","doi":"10.28998/rm.2022.n.11.12586","DOIUrl":"https://doi.org/10.28998/rm.2022.n.11.12586","url":null,"abstract":"Neste trabalho busco apresentar alguns pontos da teoria de Marcel Jousse, em diálogo com o que compreendo pelo processo de encantamento entre os indígenas do Alto Sertão alagoano, Jiripankó, Kalankó, Katokinn, Karuazú e Koiupanká, não se tratando apenas de aspectos cosmológicos e sim suas implicações na materialidade. Com isso observamos a cosmologia em sentido ritual e a interação e organização coletiva por meio do que compreendo enquanto gesto e ritmo na teoria de Marcel Jousse. Para chegar nesse entendimento busquei utilizar a concepção do ritual enquanto forma de facilitar e viabilizar a vida, a partir de uma tríade que compõem o Praiá, os seres encantados dos Pankararu (tronco) e sua/s descendência/s (rama/s). Dessa forma, em acordo com Jousse vejo no gesto a motivação de produção e continuidade de existências desses povos, um gesto indígena e sertanejo. Esse é estudo etnográfico, da minha estadia entre esses povos onde também são utilizados transcrições de exposições orais de Jousse, também as reflexões acerca deste autor realizadas nos seminários “La vida de los Gestos” na Universidad Nacional Autônoma de México-UNAM.","PeriodicalId":160454,"journal":{"name":"Revista Mundaú","volume":"70 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123711927","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista MundaúPub Date : 2022-05-18DOI: 10.28998/rm.2022.n.11.12416
Titus Jacquignon
{"title":"caractère fondamental de l'expérience indienne de Marcel Jousse dans la création de sa méthode anthropologique","authors":"Titus Jacquignon","doi":"10.28998/rm.2022.n.11.12416","DOIUrl":"https://doi.org/10.28998/rm.2022.n.11.12416","url":null,"abstract":"Marcel Jousse (1886-1961) est le fondateur de l’anthropologie du geste et du rythme ; il lance sa méthode scientifique sur la scène universitaire française à partir de 1931 à l’Ecole d’Anthropologie de Paris, à la Sorbonne, à l’Ecole Pratique des Hautes Etudes et il crée son laboratoire de rythmo-pédagogie. En 1918 et 1919, Marcel Jousse vit deux ans aux USA. Il étudie la culture des Indiens des plaines et en particulier leur langage gestuel. Cet article a pour projet de montrer en quoi cette rencontre, cette expérience et ces apprentissages ont été un des facteurs déterminants dans la création de la méthode anthropologique de Marcel Jousse, pour l’élaboration de ses idées fondamentales sur le geste, le rythme, les cultures traditionnelles et enfin son enseignement à Paris, entre 1931 et 1957. Le présent article est le fruit de mon travail de recherche doctorale en science du langage à l’université de Bordeaux-Montaigne ; ma thèse a pour objectif de redécouvrir l’anthropologie du geste et du rythme de Marcel Jousse et à la remettre à jour au service des sciences de l’Homme à notre époque.","PeriodicalId":160454,"journal":{"name":"Revista Mundaú","volume":"31 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116409412","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Revista MundaúPub Date : 2022-05-18DOI: 10.28998/rm.2022.n.11.10497
Maria Camila González Caro
{"title":"-","authors":"Maria Camila González Caro","doi":"10.28998/rm.2022.n.11.10497","DOIUrl":"https://doi.org/10.28998/rm.2022.n.11.10497","url":null,"abstract":"Los diálogos pedagógicos fueron una experiencia pedagógica y de producción de memorias, que por medio del encuentro y del diálogo entre mujeres lideresas y víctimas del conflicto armado en Colombia, talleristas, estudiantes y profesorxs de colegios públicos de Bogotá, buscaba abrir un espacio para reflexionar sobre temas como el conflicto armado y social, la violencia, el dolor, la impunidad, pero también la resistencia, la esperanza y la paz, al interior de la escuela. Este artículo se propone compartir parte de un ejercicio de reconstrucción narrativa realizado con las mujeres participantes, no sólo para visibilizar la experiencia de diálogos pedagógicos y algunas de las comprensiones que las mujeres construyeron sobre esta; sino también algunas reflexiones político-pedagógicas que permitan entender mejor los elementos, los sentidos y los significados que la rodean.","PeriodicalId":160454,"journal":{"name":"Revista Mundaú","volume":"38 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-05-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133015547","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}