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摘要
博物馆的新方法和制度的展望,特别是从1980年代以来,已经插入材料无关,象征性地回忆和故事越来越自然,行为的对象和动物学博物馆,那里有一个倾向于不评估的“重要程度”。博物馆领域的扩展和博物馆本身的定义,允许垃圾博物馆被设计为博物馆空间,残余物、过度和垃圾被(重新)意义为博物馆物品。在垃圾博物馆的一些藏品中,垃圾物品的整合是通过人物进行的,其中包括瓦尔迪内·马奎斯(Valdinei Marques),被称为“Nei”,鲁本斯·达尔普拉特(Rubens Dalprat),阿方索·卡多索(Alfonso Cardoso),被称为“巴拿马”。这些与垃圾回收公司或垃圾系统有关的“trapeiros”,品尝、选择他们认为不是垃圾的东西和物品,开始组成florianopolis (SC)、sao jose dos Campos (SP)和Campo Magro/Curitiba (PR)城市的垃圾博物馆的收藏和收藏。
Catar e colecionar – Do lixo à museália nos Museus do lixo
As novas abordagens e perspectivas institucionais do campo dos museus, principalmente a partir da década de 1980, passaram a inserir material, imaterial e simbolicamente, memórias e histórias cada vez mais singulares que agem sobre os objetos e acervos de museus, onde há uma tendência a não mais avaliar seu “grau de importância”. A ampliação do campo museal e a própria definição de museu, permitem que os Museus do Lixo sejam concebidos como espaços museais e que os restos, os excessos e o lixo sejam (re)significados como objetos de museu. A incorporação de objetos provenientes do lixo em alguns dos acervos nos Museus do Lixo, acontece através de personagens, entre eles Valdinei Marques, conhecido como “Nei”, Rubens Dalprat, Alfonso Cardoso conhecido como “Panamá”. Estes “trapeiros”, ligados a empresas de reciclagem de lixo, ou sistemas de lixo, cataram, selecionaram coisas e objetos que consideraram que não eram lixo, passando a compor coleções e acervos dos Museus do Lixo nas cidades de Florianópolis (SC), São José dos Campos (SP) e Campo Magro/Curitiba (PR).