{"title":"Televisão e plataformas: um estudo de caso sobre dataficação nos serviços SVoD Netflix e Amazon Prime Video","authors":"Daniele Rios","doi":"10.4013/FEM.2021.231.06","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/FEM.2021.231.06","url":null,"abstract":"Nos últimos anos, é notável a proliferação de empresas de televisão distribuídas via internet, especialmente as orientadas pelo modelo de assinatura (SVoD). No campo acadêmico, diversas incursões já foram feitas para abordar esses serviços dentro do contexto televisivo. Contudo, ainda há uma lacuna no que tange o enquadramento enquanto plataformas, regida por lógicas semelhantes a outras empresas de tecnologia, como Facebook e Google. Dessa forma, este artigo tem como objetivo traçar um panorama teórico combinando os estudos de televisão com as discussões atuais sobre os processos de dataficação e plataformatização da internet. Para tanto, é feita uma análise preliminar em três plataformas SVoD: Netflix, Amazon Prime Video e Globoplay, observando como cada uma delas se comporta quanto aos aspectos de estrutura da plataforma, personalização algorítmica e tratamento de dados sobre a audiência. Argumenta-se que, tendo em vista a acentuada intersecção de modelos televisivos com o meio digital na atualidade, não se pode mais encarar termos como catálogo e audiência sem levar em consideração elementos como a interface do sistema, os algoritmos de personalização e a maneira como os dados são trabalhados.\u0000Palavras-chave: Dataficação. Estudos de televisão. Plataformização. Vídeo Sob Demanda.","PeriodicalId":117168,"journal":{"name":"Fronteiras - estudos midiáticos","volume":"134 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-04-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114684872","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Dispositivo interacional, interseccionalidade e biopotência: Nath Finanças, entre a autovalorização e a promoção da precariedade","authors":"Pâmela Guimarães-Silva","doi":"10.4013/FEM.2021.231.08","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/FEM.2021.231.08","url":null,"abstract":"Neste artigo, apresentamos a persona Nath Finanças, um projeto da estudante de administração e educadora financeira Nathália Rodrigues, para produzir conteúdos de educação financeira para pessoas de baixa renda em redes sociais, iniciado em fevereiro de 2019. Entendemos a atuação e presença digital como um dispositivo interacional (BRAGA, 2020) na medida em que ela organiza quadros de sentido e os modos de vida. Esse ano, o projeto Nath Finanças passou por um episódio em que foi vítima de escárnio, protagonizado pelo jornalista Luis Nassif. As críticas, que tiveram apoio de outros internautas anônimos, colocaram em questão o limite entre autovalorização e promover precariedade. Tal questão se tornou o problema central deste artigo. Assim, o desenvolvemos a partir dos conceitos de biopotência (PELBART, 2002) e de interseccionalidade (CRENSHAW, 1989). Concluímos que o ataque apenas reflete uma recusa social à hermenêutica que considera os marcadores sociais de diferenças como cruciais para entender as interações e promover justiça social.\u0000Palavras-chave: Biopotência. Interseccionalidade. Dispositivos interacionais.","PeriodicalId":117168,"journal":{"name":"Fronteiras - estudos midiáticos","volume":"64 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-04-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114800835","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Raça como algoritmo:","authors":"Sareeta Amrute","doi":"10.4013/FEM.2021.231.02","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/FEM.2021.231.02","url":null,"abstract":"Conectando o trabalho de software corporativo nos Estados Unidos e na Alemanha, este artigo analisa a racialização de engenheiros de software indianos majoritariamente masculinos por meio do trabalho temporário. Ao fazê-lo, mostro as conexões entre a violência anti-imigrante de hoje e o uso contínuo da raça para sedimentar as divisões do trabalho na indústria como um todo. Para explicar a racialização na indústria tecnológica, desenvolvo um conceito de raça como algoritmo enquanto um dispositivo para demonstrar e explicar como a raça se torna produtiva dentro das economias digitais, a fim de mostrar a flexibilidade da raça enquanto algo que funciona para criar ordens de classificação sensíveis ao contexto. Usando evidências coletadas através da observação em escritórios de tecnologia e por meio de entrevistas com programadores ao longo de cinco anos, percebi que a raça é uma variável essencial, mas continuamente repudiada dentro da construção de economias tecnológicas globais. A investigação se volta para racializações históricas do trabalho temporário e informal nas economias de plantation para iluminar como a informalidade marca trabalhadores cujos direitos podem ser silenciados e permite que as corporações neguem sua culpa em promover a discriminação dentro e fora da indústria da tecnologia, dentro de um campo político que divide “bons” e “maus” migrantes. A partir de evidências etnográficas que os trabalhadores de tecnologia indianos identificam em seus ambientes, este trabalho lê esses sinais como um antídoto para essas negações contínuas. \u0000Palavras-chave: raça; algoritmo; trabalho.","PeriodicalId":117168,"journal":{"name":"Fronteiras - estudos midiáticos","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-04-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133633236","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Dinâmicas da inovação: automação integral da condução e agência humana na Linha 4 do metrô de São Paulo","authors":"Janice Caiafa","doi":"10.4013/FEM.2021.231.12","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/FEM.2021.231.12","url":null,"abstract":"Considero o metrô como um complexo sistema de comunicação, abrangendo dispositivos tecnológicos (que enviam mensagens operacionais para manter o fluxo dos trens) e pessoas (passageiros e operadores que interagem entre si e com mecanismos). Os circuitos comunicativos de um metrô são arranjos híbridos de interfaces que geram um ambiente midiático onde tecnologia e agência humana se imbricam. Tenho investigado, em pesquisa etnográfica, a reconfiguração dos circuitos comunicativos no contexto da Linha 4 do metrô de São Paulo, que opera com trens totalmente automáticos. Na situação de automação integral da condução, o componente tecnológico do ambiente do metrô é enfatizado — condutores são substituídos por computadores de bordo sob a supervisão de uma sala de controle, mecanismos são introduzidos no edifício do metrô e o pessoal de estação tende a ser reduzido. Uma outra materialidade se constrói no ambiente do metrô com a predominância da operação remota que as tecnologias digitais estipulam. No caso da Linha 4, contudo, o número mais expressivo de agentes nas estações e a presença de agentes nos trens automáticos, preparados para automação desassistida, mostram que o projeto não se realizou plenamente. Neste artigo, apresento alguns elementos do conjunto de explicações e comentários de profissionais ligados, de várias maneiras, à implementação da Linha 4 para a questão da assistência nos espaços da linha, particularmente no que concerne ao fenômeno da presença humana nos trens. Exploro também, com apoio em conversas com passageiros e na observação participante, como se desdobra no quotidiano das viagens. A tensão entre o previsto e o realizado tem se apresentado como um componente expressivo das complexas dinâmicas da recepção social da inovação na Linha 4 do metrô de São Paulo.\u0000Palavras-chave: Inovação. Circuitos Comunicativos. Metrô (São Paulo).","PeriodicalId":117168,"journal":{"name":"Fronteiras - estudos midiáticos","volume":"344 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-04-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123552170","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O imperativo da transparência como norma legitimadora da vigilância digital no capitalismo de dados a partir do filme O Círculo","authors":"C. A. Camargo, G. M. Silva, Roseli Fígaro","doi":"10.4013/fem.2021.231.05","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fem.2021.231.05","url":null,"abstract":"Abordamos a vigilância digital imposta com o avanço dos sistemas de coleta e armazenamento de dados, particularmente vinculados às big techs e a forma como empregam a dataficação como a lógica de acumulação de capital por excelência. Para ilustrar a discussão partimos de uma análise crítica do filme O Círculo (2017). Partimos do pressuposto de que a narrativa elege a disseminação do imperativo da transparência como norma legitimadora da nova forma de acumulação no capitalismo de dados, que se converte no discurso do bem-comum em uma sociedade individual harmoniosa, no qual o próprio trabalhador, ao interiorizar estes sentidos, torna-se reprodutor e propagador dos ideais dominantes do sistema.\u0000Palavras-chave: Capitalismo de dados. Transparência. Ideologia.","PeriodicalId":117168,"journal":{"name":"Fronteiras - estudos midiáticos","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-04-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134060474","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Norma algorítmica como técnica de governo em Plataformas Digitais: um estudo da Escola de Criadores de Conteúdo do YouTube","authors":"W. Araújo","doi":"10.4013/FEM.2021.231.03","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/FEM.2021.231.03","url":null,"abstract":"O artigo tem como objetivo discutir as manifestações em plataformas digitais da chamada norma algorítmica, conceito que destaca a produção de dispositivos materiais e discursivos que buscam orientar/normalizar conteúdos e comportamentos dentro desses sistemas, traduzindo visibilidade como um valor que só pode ser alcançado pelo seguimento dessas normas (Araújo, 2017; 2018a). Com este propósito, são analisados textos do curso Seja Descoberto da Escola de Criadores de Conteúdo do YouTube. Como resultado da análise, é observada a emergência do algoritmo como um ser singular e unificado, que age apenas de forma reativa, como um intermediário das escolhas do público.\u0000Palavras-chave: Algoritmos. Norma Algorítmica. Plataformas digitais. Governamentalidade. YouTube.","PeriodicalId":117168,"journal":{"name":"Fronteiras - estudos midiáticos","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-04-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115702499","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Lutas por representação nas ocupações das escolas de São Paulo: embates em filmes documentários","authors":"Ercio Sena, Juliana Gusman","doi":"10.4013/fem.2021.231.09","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fem.2021.231.09","url":null,"abstract":"O artigo propõe refletir sobre a representação da luta estudantil a partir da análise de conteúdo de três documentários brasileiros: Espero tua (re)volta (2019), Escolas em luta (2017) e Lute como uma menina (2016). As obras retratam as experiências de secundaristas nas ocupações das escolas de São Paulo, em 2015, um dos acontecimentos políticos mais pungentes da nossa história recente. Ao destacar aspectos formais e de conteúdo dos filmes analisados, este trabalho evidencia articulações estabelecidas entre o campo da comunicação e da educação nesse contexto. Apresenta, ainda, implicações políticas de esforços representativos no embate por horizontes pedagógicos mais democráticos e populares.\u0000Palavras-chave: Documentário. Comunicação e educação. Ocupação das escolas de São Paulo.","PeriodicalId":117168,"journal":{"name":"Fronteiras - estudos midiáticos","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-04-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117033505","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Antropocentrismo e Comunicação: Análise dos GT da COMPÓS “Epistemologia da comunicação” e “Comunicação e Cibercultura” de 2017 a 2019","authors":"André Lemos, E. Bitencourt","doi":"10.4013/FEM.2021.231.04","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/FEM.2021.231.04","url":null,"abstract":"O artigo investiga os textos de dois GT da Compós: Epistemologia da Comunicação e Comunicação e Cibercultura. O objetivo é testar a hipótese de que o campo da comunicação no Brasil ainda é pouco sensível às teorias neomaterialistas, sendo que as abordagens sobre os objetos e o campo da comunicação são desenvolvidas a partir de um viés antropocêntrico. Foram analisados 60 artigos. Os dados mostram que, no corpus geral, 38% dos textos são antropocêntricos, sendo que desses, 27% estão no GT Comunicação e Cibercultura e 50% no GT Epistemologia da Comunicação. Os textos não antropocêntricos são 13% do corpus geral (sendo 13% em cada um dos GT). Embora a abordagem não probabilística usada na investigação não permita generalizar os achados, os resultados encontrados corroboram com a hipótese levantada, indicando que, apesar da emergente sensibilidade às abordagens neomaterialistas, o viés antropocêntrico ainda é majoritário.\u0000Palavras-chave: Comunicação. Antropocentrismo. Compós. Neomaterialismo.","PeriodicalId":117168,"journal":{"name":"Fronteiras - estudos midiáticos","volume":"255 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-04-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132781826","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Normatividade algorítmica e o consumo midiático no YouTube por jovens universitários","authors":"Egle Müller Spinelli, Daniela Osvald Ramos","doi":"10.4013/fem.2021.231.07","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/fem.2021.231.07","url":null,"abstract":"As ações algorítmicas presentes em plataformas de tecnologia, como o YouTube, são processadas dentro de caixas pretas inacessíveis aos usuários. Mas isso não impede que elas sejam pesquisadas. Este estudo investiga a percepção da influência do algoritmo no consumo midiático de jovens do primeiro ano universitário no YouTube, para compreender implicações normativas referentes ao uso da plataforma. A base teórico metodológica são os três dos cinco tipos de normatividade apontados por Lee e Larsen (2019): o que se preocupa com a prática social a partir das proposições algorítmicas; o que investiga a relação entre a opacidade do algoritmo e o usuário; e o que observa os efeitos normativos inerentes às lógicas algorítmicas. As discussões e resultados preliminares demonstram que os jovens se consideram conhecedores de como as decisões algorítmicas são processadas, mas o grau de influência destes processos na vida deles ainda é bastante difuso.\u0000Palavras-chave: Normatividade. Algoritmo. Consumo midiático.","PeriodicalId":117168,"journal":{"name":"Fronteiras - estudos midiáticos","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-04-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132298384","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Isso é um absurdo! Sobre o humor feminista nas redes sociais","authors":"Jenny Sundén, Susanna Paasonen","doi":"10.4013/FEM.2021.231.01","DOIUrl":"https://doi.org/10.4013/FEM.2021.231.01","url":null,"abstract":"Nas redes sociais, o humor feminista geralmente chama a atenção pela dinâmica com que aborda o gênero binário, do qual zomba, subverte e comenta. Com foco no Tumblr “Congrats, you have an all male panel”, no perfil “Man Who Has It All” no Twitter e do Facebook e no perfil do Twitter “Men Write Women”, este artigo observa como esses projetos reexecutam o poder assimétrico de gênero binário por meio da repetição e subversão, extraindo seu apelo da própria lógica que eles mesmos criticam para ter um efeito disruptivo. Além disso, o texto questiona como as diferentes dinâmicas de plataforma de mídias sociais ajudam a agrupar certa sociabilidade e como a crítica do riso em rede aborda a importância da diversidade afetiva ao fazer piada de coisas absurdas. Nosso argumento é de que, ao recusar e evitar a lógica que a maioria oferece, e ao focar em situações absurdas, ridículas e inadequadas, este tipo de humor gera zonas produtivas de ambiguidade e risos incontroláveis onde tensões e diferenças se recusam a ser resolvidas.\u0000Palavras-chave: Absurdo. Humor feminista. Redes sociais.","PeriodicalId":117168,"journal":{"name":"Fronteiras - estudos midiáticos","volume":"130 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-04-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128067851","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}