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Impacto da pandemia de COVID-19 na depressão pós-parto: revisão integrativa COVID-19大流行对产后抑郁症的影响:综合综述
Jornal brasileiro de ginecologia Pub Date : 2023-01-01 DOI: 10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1076
Amanda Alves Marinho, Regina Rocco, Paulo Roberto Silva Marinho, Mario Vicente Giordano, Andréia Luiz Montenegro da Costa
{"title":"Impacto da pandemia de COVID-19 na depressão pós-parto: revisão integrativa","authors":"Amanda Alves Marinho, Regina Rocco, Paulo Roberto Silva Marinho, Mario Vicente Giordano, Andréia Luiz Montenegro da Costa","doi":"10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1076","DOIUrl":"https://doi.org/10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1076","url":null,"abstract":"Introdução: Para conter o avanço da pandemia de COVID-19, mudanças sociais se fizeram necessárias, como o distanciamento social e o lockdown, e geraram impactos na saúde mental da população. Objetivo: Revisão da literatura para identificar a prevalência da depressão pós-parto (DPP) durante a COVID-19 e os principais fatores de risco. Método: Revisão integrativa da literatura, utilizando-se a metodologia proposta por Whittemore e Knafl. Utilizaram-se as bases de dados National Library of Medicine (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Os termos buscados foram determinados por meio do Medical Subject Headings (MeSH) e dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e foram pesquisados em inglês e português: \"COVID-19\", \"COVID-19 pandemic\"/\"pandemia COVID-19\", \"depression, postpartum\"/\"depressão pós-parto\", \"postnatal depression\"/\"depressão puerperal\". Foram incluídos os artigos de pesquisa primária que abordassem o tema da depressão pós-parto associado ao contexto da pandemia de COVID-19 e que aplicaram a Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS). Também era necessário que a EPDS tivesse sido aplicada em puérperas a partir de duas semanas de pós-parto, levando em conta que do pós-parto imediato até duas semanas há maior labilidade emocional fisiológica. A busca de artigos foi realizada até o mês de maio de 2022 e resultou em 231 artigos. Dentre os artigos identificados nas bases de dados, seis artigos originais se enquadravam nos critérios de inclusão e exclusão. Resultados: Apresentam-se os principais aspectos e hipóteses determinantes da DPP durante a pandemia e a prevalência na localidade. Os estudos divergiram e encontramos aumento, redução ou manutenção das taxas de DPP durante a pandemia. Discussão: A prevalência de DPP evidenciada nos estudos foi conflitante, já que tanto aumento, manutenção e redução foram encontrados. No Japão, há estudos com manutenção e redução da DPP, o que pode estar relacionado à ausência de medidas governamentais de lockdown. Na Turquia, estudos que evidenciaram aumento da prevalência coletaram os dados no ano de 2020, enquanto os que demonstraram redução realizaram o estudo no ano de 2021. O cenário epidemiológico da pandemia de COVID-19 pode ter influenciado os achados de ambos os estudos, visto que em 2021 já havia vacinas disponíveis para COVID-19 e o grau de conhecimento acerca da pandemia era maior. Conclusão: A pandemia de COVID-19 afetou a sociedade, não só pela letalidade associada à doença, mas pelas medidas realizadas para conter o avanço do vírus. Os grupos de risco, como puérperas e gestantes, precisam de um olhar cuidadoso por parte dos profissionais de saúde, visando evitar repercussões negativas das doenças mentais. A prevalência de DPP durante a pandemia de COVID-19 variou de acordo com o país em que os casos foram analisados, com aumento, manutenção e redução dela. Evidenciou-se que o medo da pandemia de CO","PeriodicalId":84971,"journal":{"name":"Jornal brasileiro de ginecologia","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135650605","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Natimortalidade por sífilis congênita em dois centros de referência no MRJ: estudo descritivo do período 2009 a 2018 MRJ两个参考中心先天性梅毒死亡率:2009 - 2018年描述性研究
Jornal brasileiro de ginecologia Pub Date : 2023-01-01 DOI: 10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1093
Eloá Costa Cândido Fontana, Clara dos Santos Leal Costa, Aline Portelinha Rodrigues Cunha, Guilherme Ribeiro Ramires de Jesus, Marcos Augusto Bastos Dias
{"title":"Natimortalidade por sífilis congênita em dois centros de referência no MRJ: estudo descritivo do período 2009 a 2018","authors":"Eloá Costa Cândido Fontana, Clara dos Santos Leal Costa, Aline Portelinha Rodrigues Cunha, Guilherme Ribeiro Ramires de Jesus, Marcos Augusto Bastos Dias","doi":"10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1093","DOIUrl":"https://doi.org/10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1093","url":null,"abstract":"Introdução: A sífilis na gestação é uma causa frequente e evitável de natimortalidade e de desfechos perinatais adversos. A gravidade da transmissão vertical depende do estágio da infecção materna e da idade gestacional (IG) em que ocorreu a exposição fetal. A taxa de sífilis congênita no Brasil aumentou de 2,1 casos por 1.000 nascidos vivos em 2009 para 9,0 casos por 1.000 nascidos vivos em 2018. A elevada incidência da sífilis materna e seu impacto na saúde pública reforçam a necessidade de melhorar a qualidade dos serviços de saúde oferecidos. Objetivo: Este estudo tem como objetivo descrever os casos de óbitos fetais nos quais a causa básica foi sífilis congênita, em dois centros de referência para atendimento de mulheres no ciclo gravídico-puerperal no estado do Rio de Janeiro. Métodos: Foram selecionadas mulheres cujas gestações terminaram em óbito fetal (OF) com IG mínima de 20 semanas e/ou peso mínimo de 500 g e que tiveram sífilis congênita como causa básica do óbito, no período entre 01 de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2018 nos dois centros de referência. Foram excluídos os casos de OF em mulheres sem diagnóstico de sífilis e aqueles nos quais a gestante apresentou sífilis, mas a causa básica do óbito fetal não foi sífilis congênita. Resultados: Durante o período do estudo, ocorreram 460 óbitos fetais nos centros de referência, sendo 30 casos (6,5%) de sífilis materna confirmada, dos quais 13 (2,82%) tiveram como causa do óbito sífilis congênita. Este grupo foi composto por mulheres com idade média de 21,9 anos (17–32 anos) e mediana de 20 anos; 61,5% eram pretas, pardas e/ou indígenas, e metade das gestantes tinham baixo nível de escolaridade (menos de 9 anos de estudo). No total, 54% tinham, pelo menos, uma gestação anterior, e 46% eram primigestas. Em relação aos antecedentes obstétricos, 15,3% tiveram, pelo menos, um aborto prévio, e 7,69% já haviam tido uma gestação que resultou em óbito fetal. Apesar de 69% das gestantes terem iniciado o acompanhamento pré-natal, apenas 23% tiveram mais de duas consultas, e 33,3% iniciaram o acompanhamento entre 21 e 28 semanas. Entre as gestantes que frequentaram o pré-natal, 61,5% realizaram testes treponêmicos e não treponêmicos, e 38,4% não realizaram nenhum exame sorológico. Em relação ao tratamento para sífilis, 23% das gestantes receberam tratamento, sendo que apenas 33,3% foram considerados tratamento adequado. O diagnóstico do óbito fetal ocorreu em todos os casos antes do nascimento. A IG ao nascer teve, em semanas, média de 28,7 (22–36) e mediana de 27. O parto foi induzido em 100% dos casos. O peso médio ao nascer foi de 1.243 g (540–2.272 g) e mediana de 1.300 g. Conclusão: Os resultados evidenciam que a sífilis congênita persiste como causa relevante de óbito fetal, sendo mais frequente em populações com piores indicadores socioeconômicos e com menos acesso à saúde, especialmente ao pré-natal. O enfoque na promoção e prevenção em saúde é essencial para detectar e tratar precoce","PeriodicalId":84971,"journal":{"name":"Jornal brasileiro de ginecologia","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135650614","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Análise da realização do exame de citologia de colo uterino em mulheres no estado do Rio de Janeiro nos últimos 5 anos 里约热内卢里约热内卢州妇女近5年宫颈细胞学检查的表现分析
Jornal brasileiro de ginecologia Pub Date : 2023-01-01 DOI: 10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1108
Beatriz de Oliveira e Castro, Eduarda Assis Freitas, Luiza Sampaio Mattos, Bruna Leite Marques, Katia Gleicielly Frigotto
{"title":"Análise da realização do exame de citologia de colo uterino em mulheres no estado do Rio de Janeiro nos últimos 5 anos","authors":"Beatriz de Oliveira e Castro, Eduarda Assis Freitas, Luiza Sampaio Mattos, Bruna Leite Marques, Katia Gleicielly Frigotto","doi":"10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1108","DOIUrl":"https://doi.org/10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1108","url":null,"abstract":"Introdução: O exame citológico do colo do útero é realizado com o objetivo de detectar lesões benignas e malignas, permitindo a realização de biópsias direcionadas por meio da colposcopia para análise de alterações suspeitas. O rastreamento desse tipo de câncer é recomendado para mulheres com idade entre 25 e 64 anos que já tiveram atividade sexual. No Brasil, a dificuldade de acesso aos serviços de saúde e a falta de conhecimento sobre as indicações desse exame dificultam a sua realização, que é essencial para a identificação precoce de lesões. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar os dados da realização do exame citológico do colo do útero em mulheres no Estado do Rio de Janeiro nos últimos 5 anos. Métodos: Foi realizado um estudo ecológico utilizando dados obtidos do Sistema de Informação do Câncer (SISCAN) referentes ao local de residência das mulheres, no período de 2018 a 2022. As variáveis selecionadas foram: número de exames realizados, motivo do exame, faixa etária e adequabilidade dos exames. Não foi necessária a aprovação de um Comitê de Ética em Pesquisa, uma vez que os dados utilizados são provenientes de bases de acesso público. A tabulação e análise dos dados foram realizadas utilizando o programa Microsoft Excel. Resultados: Nos últimos 5 anos, foram realizados 746.487 exames citológicos do colo do útero no Estado do Rio de Janeiro. Os anos de 2022 a 2018 registraram, respectivamente, 241.041 (32,29%), 214.471 (28,73%), 85.107 (11,40%), 109.855 (14,72%) e 96.013 (12,86%) exames. Em relação ao motivo do exame, o rastreamento de câncer de colo do útero foi o motivo para a realização de 734.564 casos (98,40%). Os exames de seguimento totalizaram 6.170 (0,83%) e os exames de repetição representaram 5.753 casos (0,77%). No que diz respeito à faixa etária, as mulheres entre 40 e 44 anos representaram a maioria dos exames realizados nos últimos 5 anos, com 11,37%, seguidas pelas mulheres de 50 a 59 anos, com 11,25%. A faixa etária com menor número de exames foi a de até 9 anos, com 0,024%. Quanto à adequabilidade dos exames, 736.319 foram considerados satisfatórios (98,64%), 8.518 foram considerados insatisfatórios (1,14%) e 1.650 foram rejeitados (0,22%). Conclusão: Observou-se um aumento significativo no número de exames citológicos realizados em 2022 e 2021. Essa elevação pode ser atribuída à menor realização de exames em 2020 devido à pandemia de COVID-19, o que resultou em um acúmulo de demanda para os anos subsequentes. A maioria dos exames foi realizada para fins de rastreamento, enquanto um número menor de exames foi destinado a repetições devido a resultados alterados ou a exames de seguimento. A faixa etária de 40 a 44 anos representou a maioria dos exames realizados nos anos estudados, embora a literatura aponte que a idade média de diagnóstico seja aos 50 anos. Quanto à adequabilidade dos exames, a maioria foi realizada de forma satisfatória, com menos de 2% sendo considerados inadequados, insatisfatórios ou rejeitad","PeriodicalId":84971,"journal":{"name":"Jornal brasileiro de ginecologia","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135650930","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Líquen escleroso vulvar em criança com imunodeficiência primária: relato de caso 原发性免疫缺陷儿童外阴硬化地衣:病例报告
Jornal brasileiro de ginecologia Pub Date : 2023-01-01 DOI: 10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1117
Luiza Oliveira Ribeiro, Helena Victoria Azevedo Cunha da Fonte, Matheus da Silva Alvarenga, Susana Cristina Aidé Viviani Fialho, Isabel Cristina Chulvis do Val Guimarães, Caroline Alves de Oliveira Martins, Renata Côrtes dos Santos
{"title":"Líquen escleroso vulvar em criança com imunodeficiência primária: relato de caso","authors":"Luiza Oliveira Ribeiro, Helena Victoria Azevedo Cunha da Fonte, Matheus da Silva Alvarenga, Susana Cristina Aidé Viviani Fialho, Isabel Cristina Chulvis do Val Guimarães, Caroline Alves de Oliveira Martins, Renata Côrtes dos Santos","doi":"10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1117","DOIUrl":"https://doi.org/10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1117","url":null,"abstract":"Introdução: O líquen escleroso vulvar (LEV) é uma doença inflamatória crônica da pele que afeta preferencialmente a região genital e anal. É uma condição benigna que apresenta dois picos de incidência, em meninas pré-púberes e mulheres pós-menopausa. O LEV causa sintomas que reduzem significativamente a qualidade de vida das crianças afetadas, incluindo prurido na região genital, alterações nos hábitos intestinais e sintomas do trato urinário inferior. A doença pode progredir para alterações anatômicas futuras. A incidência real do LEV pode ser subestimada devido ao subdiagnóstico e subnotificação, e o tempo médio para o diagnóstico varia de 1 a 1,6 anos. Relato de caso: Uma paciente do sexo feminino, 7 anos de idade, com síndrome de Down e imunodeficiência primária, apresentava linfopenia de CD3, CD4, CD8, CD19 e CD16/56. Além disso, tinha cardiopatia congênita corrigida cirurgicamente e obesidade com grande volume abdominal. Foi encaminhada pela Pediatria para investigação de prurido vulvar crônico, sem associação com corrimento vaginal ou sangramentos. No exame físico, foram observadas manchas hipocrômicas na região central da vulva, incluindo a face interna dos grandes lábios e a fúrcula, bem como uma área hipocrômica perianal à direita, sem fissuras ou outras alterações. Também foram observadas lesões hipercrômicas bilaterais com áreas de hiperemia na região inguinal, provavelmente devido ao uso diário de fraldas descartáveis. Com base no quadro clínico característico, o diagnóstico suspeitado foi de LEV. Foi proposto o tratamento com pomada de propionato de clobetasol, a ser aplicada diariamente em uma camada fina na vulva. Além disso, orientou-se o uso de creme de cetoconazol+dipropionato de betametasona na região inguinal por sete dias, seguido pela aplicação de dexapantenol durante o dia e óxido de zinco durante a noite. Discussão: A etiologia do LEV ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que um componente autoimune possa estar envolvido na sua patogênese, especialmente em casos associados a outras doenças autoimunes. Se o tratamento não for iniciado prontamente, o processo inflamatório pode levar à formação de tecido cicatricial, resultando na fusão dos lábios da vulva, estreitamento do introito vaginal e até mesmo ocultação do clitóris em mulheres. Além disso, há um maior risco de desenvolvimento de neoplasias genitais nesse grupo de pacientes, destacando a importância do diagnóstico e tratamento precoces. Embora o risco de carcinoma vulvar esteja bem estabelecido em adultos, ainda não está bem definido em crianças. A literatura existente sobre o LEV em crianças é limitada, ressaltando a necessidade de mais estudos sobre o tema e a importância de avaliar minuciosamente cada caso.","PeriodicalId":84971,"journal":{"name":"Jornal brasileiro de ginecologia","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135650937","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Comparação entre tipo de parto e padrão da amamentação usando escala latch, tempo e intervalo de mamada no puerpério imediato 使用latch量表的分娩类型和母乳喂养模式、产后立即母乳喂养的时间和间隔的比较
Jornal brasileiro de ginecologia Pub Date : 2023-01-01 DOI: 10.5327/jbg-0368-1416-202313383
Ana Caroline Carnaroli, Marina Armani Fioravante, Samanta Dias de Souza, Rebeca Garcia Rosa Ferreira
{"title":"Comparação entre tipo de parto e padrão da amamentação usando escala latch, tempo e intervalo de mamada no puerpério imediato","authors":"Ana Caroline Carnaroli, Marina Armani Fioravante, Samanta Dias de Souza, Rebeca Garcia Rosa Ferreira","doi":"10.5327/jbg-0368-1416-202313383","DOIUrl":"https://doi.org/10.5327/jbg-0368-1416-202313383","url":null,"abstract":"Introdução: O início precoce da amamentação é recomendado de preferência dentro de 1 hora após o nascimento. Muitos são os fatores que influenciam nessa prática, e a via de parto pode ser uma delas. Objetivo: Comparar o padrão de amamentação entre o parto normal e a cesariana eletiva, utilizando a escala LATCH e a ficha de avaliação pós-parto de cada paciente, que fornece o intervalo e tempo de mamada. Métodos: Estudo comparativo que contou com a participação de 22 puérperas, que se encontravam nas primeiras 24 horas do pós-parto, sendo 11 de parto normal e 11 de cesariana eletiva. A avaliação do aleitamento materno foi feita por meio da Escala LATCH e pela ficha pós-parto. Foi utilizado o teste de Mann Whitney e o intervalo de confiança considerado foi de 95%. Resultados: A mediana da escala LATCH foi discretamente maior no grupo das mulheres do parto normal (9) do que no grupo da cesariana eletiva (8), e os lactentes da cesariana eletiva tinham uma média de tempo de mamada maior (35 min) com intervalo de tempo menor (102,7 min) entre as mamadas em relação aos lactentes nascidos de parto normal (tempo de mamada de 27,3 min e intervalo de tempo de 128 min). No entanto, não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Conclusão: O presente estudo não encontrou diferença estatisticamente significativa ao comparar o padrão da amamentação (intervalo e tempo de mamada) e a escala LATCH entre o parto normal e a cesariana eletiva.","PeriodicalId":84971,"journal":{"name":"Jornal brasileiro de ginecologia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"71003485","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Efeito dos exercícios de pilates na amplitude de movimento do ombro após cirurgia de câncer de mama 普拉提运动对乳腺癌手术后肩部活动范围的影响
Jornal brasileiro de ginecologia Pub Date : 2023-01-01 DOI: 10.5327/jbg-2965-3711-202313384
Sabrina Cristina Ribeiro, Samanta Dias de Souza, B. L. Thesolim, R. L. Carvalho, Anita Bellotto Leme Nagib, V. V. Boas, L. F. Rezende
{"title":"Efeito dos exercícios de pilates na amplitude de movimento do ombro após cirurgia de câncer de mama","authors":"Sabrina Cristina Ribeiro, Samanta Dias de Souza, B. L. Thesolim, R. L. Carvalho, Anita Bellotto Leme Nagib, V. V. Boas, L. F. Rezende","doi":"10.5327/jbg-2965-3711-202313384","DOIUrl":"https://doi.org/10.5327/jbg-2965-3711-202313384","url":null,"abstract":"Introdução:A cirurgia de câncer de mama pode potencialmente prejudicar a função do ombro, diminuindo a força muscular e a amplitude de movimento e, consequentemente, limitando as atividades da vida diária do paciente. Os avanços no diagnóstico e tratamento do câncer aumentaram a sobrevida dos pacientes, e a reabilitação funcional é crucial para melhorar a qualidade de vida. Estudos demonstram que os exercícios de Pilates podem aumentar a capacidade funcional e a amplitude de movimento do ombro. Objetivo: Avaliar a eficácia dos exercícios de Pilates na amplitude de movimento do ombro (flexão, extensão, abdução, adução e rotação interna e externa) em mulheres submetidas à cirurgia de câncer de mama. Métodos: Este estudo quantitativo prospectivo avaliou 42 mulheres submetidas à cirurgia de câncer de mama. As participantes foram avaliadas na admissão e após 30 e 90 dias de um programa de exercícios de Pilates. A amplitude de movimento do ombro foi medida usando um goniômetro. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFAE, sob o parecer nº 2.727.717. Resultados: Houve aumento estatisticamente significativo na flexão do ombro (p=0,034), abdução (p=0,027) e rotação externa (p=0,044) após 30 dias de exercícios de Pilates, bem como após 90 dias, e aumento não estatisticamente significativo (p=0,06) na rotação interna após o programa de 90 dias. Houve ainda aumento significativo (p=0,018) na extensão de ombro entre 30 dias e 90 dias de exercícios de Pilates. Não houve diferença significativa na amplitude de movimento de adução do ombro entre os três momentos. Conclusão: O programa de exercícios de Pilates de 90 dias melhorou a flexão, abdução, extensão e rotação externa e interna do ombro após a cirurgia de câncer de mama e foi eficaz para a reabilitação do ombro, otimizando as atividades de vida diária das pacientes.","PeriodicalId":84971,"journal":{"name":"Jornal brasileiro de ginecologia","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"71003553","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Torção ovariana associada a cisto dermoide: relato de caso 卵巢扭转与皮样囊肿相关的病例报告
Jornal brasileiro de ginecologia Pub Date : 2023-01-01 DOI: 10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1043
Bianca Zattar de Mello Barreto, Eduardo Fabri, Fabrício Braga Gonçalves, João Pedro Alves Caetano, Raphael Matheus do Nascimento Arruda, José Augusto Machado, Yara Lúcia Mendes Furtado de Melo
{"title":"Torção ovariana associada a cisto dermoide: relato de caso","authors":"Bianca Zattar de Mello Barreto, Eduardo Fabri, Fabrício Braga Gonçalves, João Pedro Alves Caetano, Raphael Matheus do Nascimento Arruda, José Augusto Machado, Yara Lúcia Mendes Furtado de Melo","doi":"10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1043","DOIUrl":"https://doi.org/10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1043","url":null,"abstract":"Introdução: A torção ovariana é caracterizada pela rotação do ovário em torno dos ligamentos infundibulopélvico e ovariano, resultando em uma posição torcida. Isso leva à congestão e edema dos anexos, podendo levar a complicações como ruptura e necrose tecidual. Embora a torção ovariana possa ocorrer em ovários normais, cerca de 85% dos casos estão associados a massas ovarianas com diâmetro superior a 5 cm, sendo os cistos foliculares e os cistos dermoides benignos os fatores predisponentes mais comuns. A incidência de torção ovariana representa cerca de 3% das emergências ginecológicas, sendo mais frequente durante a gravidez e tendo maior predileção pelo lado direito. Os principais sintomas incluem dor aguda na região inferior do abdômen, de início súbito e com irradiação para o flanco. Sinais de alarme incluem peritonite, sangramento e/ou febre. O tratamento consiste em ooforoplastia laparoscópica, preferencialmente, ou laparotômica. Relato de caso: Relata-se o caso de uma mulher de 23 anos, nulípara, sem comorbidades, utilizando-se contraceptivo oral. A paciente procurou atendimento de emergência e foi encaminhada à clínica da família, sendo regulada com urgência para o serviço de ginecologia devido à dor intensa no hipogástrio, com duração de 20 dias e recente piora, associada a vômitos e relacionada ao período menstrual. Exames de ultrassonografia pélvica e tomografia computadorizada revelaram a presença de lesão expansiva heterogênea bilateral com densidade de gordura. Ao exame físico, a paciente encontrava-se em estado geral regular, afebril, com abdome peristáltico e ausência de sinais peritoneais. A palpação profunda da fossa ilíaca direita provocou dor, e foi observada a presença de cisto anexial à direita. O exame especular não apresentou alterações, e o toque vaginal revelou colo posterior indolor à mobilização, além da presença de massa anexial direita com leve dor à palpação. Diante desses achados, a principal hipótese diagnóstica foi cisto dermoide bilateral associado à torção ovariana, e foi programada uma laparotomia exploradora com ooforoplastia bilateral. A paciente, em condições estáveis, foi submetida à cirurgia três dias após a avaliação inicial, que consistiu na ooforoplastia bilateral com preservação do máximo de tecido saudável possível, além de ressecção de áreas inflamadas de epiplon e revisão da cavidade. Não foram observadas complicações durante o procedimento cirúrgico, e as amostras foram encaminhadas para análise histopatológica para confirmar o diagnóstico de neoplasia benigna. A paciente teve boa evolução no pós-operatório, sem complicações, e recebeu alta após quatro dias. Comentários: Embora a torção ovariana seja uma condição de baixa incidência, deve-se sempre considerar esse diagnóstico em mulheres que buscam atendimento médico devido a dor pélvica aguda de intensidade elevada, especialmente quando associada a sinais de alarme ou à presença de massa palpável ao exame físico, principalmente em pacientes gráv","PeriodicalId":84971,"journal":{"name":"Jornal brasileiro de ginecologia","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135595625","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Líquen escleroso extragenital mamário: relato de caso 乳腺外硬化性苔藓:一份病例报告
Jornal brasileiro de ginecologia Pub Date : 2023-01-01 DOI: 10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1030
Gabriel Vasconcellos Guimarães, Giovanna Rafful Kowalczuk, Luiz Henrique Silva Dias Lima, Cláudia Rachevsky, Bianca Kurtz Fontoura, Isabella Cristina Santos Soares, Maria Gabriela Ferreira da Silva, Flávia Maria de Souza Clímaco
{"title":"Líquen escleroso extragenital mamário: relato de caso","authors":"Gabriel Vasconcellos Guimarães, Giovanna Rafful Kowalczuk, Luiz Henrique Silva Dias Lima, Cláudia Rachevsky, Bianca Kurtz Fontoura, Isabella Cristina Santos Soares, Maria Gabriela Ferreira da Silva, Flávia Maria de Souza Clímaco","doi":"10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1030","DOIUrl":"https://doi.org/10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1030","url":null,"abstract":"Introdução: O líquen escleroso (LE) é uma doença inflamatória crônica que afeta principalmente mulheres, sendo mais comum na pós-menopausa. Embora possa ocorrer em qualquer parte do corpo, é mais frequentemente observado na região anogenital. Os sintomas típicos incluem placas hipocrômicas com ou sem púrpura, equimoses, fissuras, esclerose e prurido. Enquanto o LE genital está associado a um maior risco de carcinoma escamoso, o LE extragenital não possui essa associação. Neste relato, os autores apresentam um caso raro de LE extragenital na mama e realizam uma revisão da literatura sobre a doença. Relato de caso: A paciente, uma mulher de 56 anos com histórico de mamoplastia redutora bilateral e sem histórico pessoal de câncer de mama, apresentou uma lesão na mama direita no quadrante inferomedial com progressão em extensão. A mamografia revelou alterações pós-cirúrgicas (BI-RADS® 2), enquanto a ultrassonografia mostrou espessamento cutâneo no quadrante ínfero-lateral e deslocamento lateral da aréola à direita (BI-RADS® 4). No exame físico, observou-se lesão hipocrômica e liquenificada com bordas mal definidas no quadrante inferomedial e quadrante ínfero-lateral da mama direita, estendendo-se até o dorso, com aproximadamente 40 cm. Realizou-se uma biópsia incisional, cujo laudo histopatológico foi compatível com LE. A paciente foi encaminhada para acompanhamento conjunto com o Setor de Dermatologia, e foi prescrito clobetasol pela manhã em associação com tacrolimus à noite. Após 1 mês de tratamento, a lesão apresentava menor liquenificação e extensão. A paciente não consentiu a realização de um exame ginecológico para avaliar possível associação com líquen genital. Comentários: A apresentação extragenital do LE, especialmente na mama, é um fenômeno raro. Sua etiologia ainda não está bem definida, mas fatores genéticos, imunológicos, infecciosos, traumáticos, hormonais e idiopáticos podem desempenhar um papel no seu desenvolvimento. O diagnóstico é suspeitado pela presença de lesões hipocrômicas e liquenificadas, embora o prurido não seja tão prevalente nos casos extragenitais. A confirmação diagnóstica é feita por meio de biópsia, e o tratamento é baseado no uso de corticosteroides associados ou não a inibidores de calcineurina. O LE extragenital, embora seja uma entidade rara na mama, deve ser considerado como um diagnóstico diferencial em pacientes com lesões cutâneas crônicas hipocrômicas e descamativas, muitas vezes sem prurido local, e que apresentam doenças autoimunes associadas. O tratamento geralmente envolve o uso de corticosteroides potentes, podendo ser necessário o uso de outros imunossupressores. Não foram encontradas apresentações clínicas tão extensas quanto essa descritas na literatura.","PeriodicalId":84971,"journal":{"name":"Jornal brasileiro de ginecologia","volume":"301 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135595953","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Síndrome Herlyn-Werner-Wunderlich em pré-púberes: desafios na abordagem diagnóstica e terapêutica 青春期前Herlyn-Werner-Wunderlich综合征:诊断和治疗方法的挑战
Jornal brasileiro de ginecologia Pub Date : 2023-01-01 DOI: 10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1042
Rebeca Fernandes de Azevedo Dantas, Alessandra Viviane Evangelista Demôro, Ana Luiza de Araújo Garcia, Thais Regina Santos, Maria Eduarda Barillari Cano, Maria Eduarda Baracuhy
{"title":"Síndrome Herlyn-Werner-Wunderlich em pré-púberes: desafios na abordagem diagnóstica e terapêutica","authors":"Rebeca Fernandes de Azevedo Dantas, Alessandra Viviane Evangelista Demôro, Ana Luiza de Araújo Garcia, Thais Regina Santos, Maria Eduarda Barillari Cano, Maria Eduarda Baracuhy","doi":"10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1042","DOIUrl":"https://doi.org/10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1042","url":null,"abstract":"Objetivo: Discutir as limitações diagnósticas e possíveis abordagens terapêuticas na síndrome de Herlyn-Werner-Wunderlich (SHWW) em pacientes pré-púberes. Fonte de dados: Utilizaram-se as plataformas de busca National Library of Medicine (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e literatura médica, bem como os bancos de dados do Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), no período de junho a julho de 2021, usando os seguintes descritores (Medical Subject Headings [MeSH] e dos Descritores em Ciências da Saúde [DeCS]): \"diagnóstico\", \"Herlyn-Werner\", \"Wunderlich\". Uma das limitações encontradas foi a escassez de artigos publicados sobre o tema. Seleção de estudos: Obtiveram-se 20 artigos, dos quais 15 foram incluídos neste estudo. Os critérios de elegibilidade incluíram artigos originais que abordassem as formas de rastreamento precoce da SHWW, com manuscritos completos publicados em inglês e português disponíveis online. Ressalta-se que resumos, duplicatas, cartas aos editores de periódicos, literatura cinzenta e capítulos de livros foram excluídos. Coleta de dados: Trata-se de revisão sistemática da literatura. Os dados foram coletados entre os meses de fevereiro a março de 2023 por meio de artigos. Utilizaram-se tabelas contendo as seguintes variáveis: nome do artigo, autores, ano de publicação (2017–2023), base de dados na qual se encontra indexado e descritores utilizados. Resultados: De acordo com os dados estudados, o diagnóstico da SHWW em pacientes pré-púberes é desafiador. Em casos incomuns de malformações, elas podem ser detectadas no período neonatal se houver alto grau de suspeição, como tumoração vulvar ou abdominal, geralmente após o diagnóstico de agenesia renal. O exame físico revela uma massa suprapúbica dolorosa à palpação, que pode estar associada à incontinência urinária durante a mobilização. O toque bimanual não é realizado, sendo feito o toque anal, que evidenciará o abaulamento vaginal. A investigação inclui exames de imagem, como ultrassonografia pélvica, renal e das vias urinárias, sendo a ressonância magnética pélvica considerada o padrão-ouro, com os seguintes achados típicos: útero didelfo, distensão do corno por hematometra e hematocolpo, hidronefrose e agenesia renal ipsilateral. Além disso, em alguns casos, pode haver dificuldade de visualização do tamanho do útero e da vagina em ultrassonografias devido à imaturidade dessas estruturas. A conduta terapêutica inclui histeroscopia com ressecção do septo vaginal, preservando a integridade do hímen. Conclusão: A investigação diagnóstica da SHWW em pacientes pré-púberes ainda apresenta várias limitações, como o exame físico, os procedimentos utilizados e a ausência de sintomatologia. No entanto, é fundamental o rastreamento precoce, uma vez que a síndrome, assim como outras anomalias obstrutivas do trato reprodutivo, apresenta risco aumentado de hematossalpinge, endometriose, doença inflamatória pélvica e infertilidade, o que compr","PeriodicalId":84971,"journal":{"name":"Jornal brasileiro de ginecologia","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135596460","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Tratamento cirúrgico de cisto de Gartner sintomático: relato de caso 有症状高德纳囊肿的手术治疗:病例报告
Jornal brasileiro de ginecologia Pub Date : 2023-01-01 DOI: 10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1044
Fernanda Almenara Silva dos Santos Gondim, Raphaella dos Santos Maia Crud, Nathália Portilho de Mello Freitas, Natália Chamusca Simões, Bruna Puziski, Fabiana Pichinine Noronha, Tereza Maria Pereira Fontes, Roberto Luiz Carvalhosa dos Santos
{"title":"Tratamento cirúrgico de cisto de Gartner sintomático: relato de caso","authors":"Fernanda Almenara Silva dos Santos Gondim, Raphaella dos Santos Maia Crud, Nathália Portilho de Mello Freitas, Natália Chamusca Simões, Bruna Puziski, Fabiana Pichinine Noronha, Tereza Maria Pereira Fontes, Roberto Luiz Carvalhosa dos Santos","doi":"10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1044","DOIUrl":"https://doi.org/10.5327/jbg-2965-3711-2023133s1044","url":null,"abstract":"Introdução: O cisto de Gartner está localizado na parede anterolateral da vagina, seguindo a linha de Gartner e originando-se de restos embrionários dos ductos de Wolff. Geralmente é pequeno e assintomático, não requerendo tratamento. No entanto, quando próximo ao introito vaginal, pode causar obliteração, simulando a imperfuração himenal, ou levar à retenção urinária se estiver próximo à bexiga e uretra. Cistos grandes e/ou sintomáticos requerem ressecção cirúrgica, pois costumam recidivar após punção aspirativa. Relato de caso: Paciente de 48 anos, do sexo feminino, G3P2A1 (dois partos cesáreos e um aborto tubário), com última menstruação aos 46 anos, procurou o Ambulatório de Ginecologia em julho de 2021 com relato de surgimento de um nódulo na vagina havia 2 anos, com crescimento progressivo e causando dispareunia, impossibilitando a penetração durante o ato sexual. No exame físico da primeira consulta, foi observado um cisto de aproximadamente 4 cm no terço médio da parede vaginal anterolateral esquerda. A ultrassonografia transvaginal não apresentou achados relevantes, mostrando útero em anteversoflexão, medindo 67 × 42 × 72 mm (volume de 110 cm3), com presença de nódulos miomatosos subserosos anterior de 33 × 34 mm e posterior de 21 × 20 mm, além de um nódulo de 54 × 36 mm, e o endométrio não individualizado. Os ovários apresentaram tamanho normal, medindo 12 × 08 mm à direita e 13 × 08 mm à esquerda. Realizou-se a exérese cirúrgica do cisto com dissecção da mucosa. O exame anatomopatológico confirmou o diagnóstico de cisto de Gartner. A paciente teve evolução satisfatória, com completa remissão da dispareunia. Comentários: Embora na maioria dos casos os cistos de Gartner sejam assintomáticos e diagnosticados como achados durante o exame clínico, no caso da nossa paciente, ele se apresentou sintomático, afetando sua vida sexual, o que motivou sua consulta para investigação da dispareunia durante a penetração. A simples remoção do cisto proporcionou a recuperação da qualidade de vida sexual da paciente.","PeriodicalId":84971,"journal":{"name":"Jornal brasileiro de ginecologia","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135596728","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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