LiamesPub Date : 2022-09-12DOI: 10.20396/liames.v22i00.8668622
Pilar Valenzuela, Sanderson Castro Soares de Oliveira
{"title":"Graus de afastamento temporal em Pano","authors":"Pilar Valenzuela, Sanderson Castro Soares de Oliveira","doi":"10.20396/liames.v22i00.8668622","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v22i00.8668622","url":null,"abstract":"Além de simplesmente indicar o futuro ou o passado, as línguas da família Pano distinguem gramaticalmente vários graus de distância temporal em relação a um ponto de referência, tipicamente o momento do enunciado; isto é, eles possuem o que tem sido chamado de 'tempo métrico' (Chung & Timberlake 1985; Frawley 1992), ‘graus de distanciamento temporal’ (Comrie 1985; Dahl 1985; Bybee et al. 1994; Botne 2012), ou 'gradação temporal' (Cabo 2013). Este artigo oferece uma análise comparativa dos ricos sistemas de gradação temporal encontrados em Pano, concentrando-se em categorias expressas morfologicamente. Com isso, busca-se expandir nosso conhecimento tipológico das línguas que apresentam essa característica, principalmente no que diz respeito à organização interna dos sistemas, às interações entre os marcadores de gradações temporais e outras categorias gramaticais (aspecto, modalidade, evidencialidade, negação e número), e as prováveis fontes dos marcadores de gradação temporal. Apesar de ser um dos maiores agrupamentos genéticos com elaborados sistemas de gradação temporal, as línguas Pano não têm recebido (muita) atenção nos tratamentos interlinguísticos desse recurso.","PeriodicalId":52952,"journal":{"name":"Liames","volume":"11 6 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90293894","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
LiamesPub Date : 2022-08-30DOI: 10.20396/liames.v22i00.8669403
Antonia Alves Pereira
{"title":"Causativização e valência em Asuriní do Xingu","authors":"Antonia Alves Pereira","doi":"10.20396/liames.v22i00.8669403","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v22i00.8669403","url":null,"abstract":"A causativização é um fenômeno recorrente nas línguas. É concebida como um mecanismo morfossintático que afeta tanto a estrutura quanto o funcionamento de uma sentença, sendo o aumento de valência um dos efeitos mais visíveis e discutidos na literatura. Partindo dessa visão, o objetivo deste trabalho é discutir como a causativização afeta a valência no Asuriní do Xingu, língua Tupí-Guaraní, falada pelo povo Asuriní do Xingu, que vive no município de Altamira, estado do Pará. O trabalho parte do uso de diferentes tipos verbais nas formas básicas e derivadas por causativização, verificando a semântica e a morfossintaxe das sentenças derivadas, especialmente, no que se refere aos efeitos diretamente ligados à valência verbal. São três os causativos morfológicos encontrados na língua: {mu-}, {eru-} e {-ukat}, expressam distintos tipos de causativização e afetam a valência da construção. Ao se anexarem a uma raiz verbal, introduzem um novo participante no discurso, que assume o papel de CAUSER, fazendo surgir mais um argumento na sentença: verbos monovalentes passam a bivalentes e estes últimos a trivalentes. Dessa forma, o trabalho sustenta a existência de uma estreita relação entre causativização, transitividade e aumento de valência na língua.\u0000 ","PeriodicalId":52952,"journal":{"name":"Liames","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90424339","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
LiamesPub Date : 2022-08-30DOI: 10.20396/liames.v22i00.8667939
Gustavo de Godoy e Silva
{"title":"Língua de sinais, gestos e cores","authors":"Gustavo de Godoy e Silva","doi":"10.20396/liames.v22i00.8667939","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v22i00.8667939","url":null,"abstract":"A língua de sinais ka'apor não tem nenhuma palavra que denote uma cor específica. Somando-se a esse fato, aparentemente curioso, há outro ainda mais revelador e ao que parece contraditório: há um sinal que designa a ideia genérica de cor. Isso não é tudo. O sinal cor é também usado na gesticulação que acompanha a língua ka'apor falada, a qual não apresenta um item lexical que designe o conceito de cor. Portanto, o ka'apor falado apresenta um gesto para a ideia genérica de cor e itens lexicais da fala que são termos para cores específicas. Partindo desses dados, retomo uma discussão geral sobre a semântica das cores específicas, argumentando que esse não é um domínio fundamental das línguas humanas (Wierzbicka 2008). Além disso, argumento que a modalidade gestual, embora seja um canal visual, é rebelde à referência de cores: as línguas de sinais, por isso, não se adequam à ideia de termos básicos para cores, tal como formulada por Berlin e Kay (1969). Cito aqui o caso da Libras, da língua de sinais do povo yolŋu e da língua de sinais de Top Hill. Por fim, observo que se a língua de sinais ka'apor ignora os termos específicos para cores, o pensamento mítico ka'apor, conhecido por surdos e ouvintes, conceptualiza o excesso de cores como algo maléfico – fato este já demonstrado pela análise comparativa de mitos (Lévi-Strauss 1964). O presente artigo é uma revisão e continuação do trabalho de Ferreira e Siqueira (1985) que compararam a língua de sinais do povo ka’apor com a Libras.","PeriodicalId":52952,"journal":{"name":"Liames","volume":"25 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73422316","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
LiamesPub Date : 2022-08-22DOI: 10.20396/liames.v22i00.8668999
Diana Jacarandá Pantoja Zavodny, F. O. Carvalho
{"title":"A fonética dos encontros consonantais no Mebêngôkre Xikrín (Jê)","authors":"Diana Jacarandá Pantoja Zavodny, F. O. Carvalho","doi":"10.20396/liames.v22i00.8668999","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v22i00.8668999","url":null,"abstract":"Este trabalho apresenta os resultados de uma investigação sobre a fonética da resolução de clusters consonantais em Mebêngôkre, uma língua do ramo setentrional da família Jê. Além das propriedades dos segmentos consonantais em contextos pré-vocálicos e precedendo pausa, buscamos descrever as modificações sofridas pelos mesmos em contextos pré-consonantal, seja envolvendo uma sequência de oclusivas orais (C1 + C2), seja envolvendo uma soante em posição de C2. As evidências, além de apresentarem corroboração instrumental para uma série de afirmações feitas acerca da fonética do Mebêngôkre na literatura publicada, como o processo de vozeamento regressivo de consoantes surdas em coda quando seguidas de um segmento nasal, as vogais de suporte associadas à realização de /ɾ/, e a presença de pré-nasalização nas oclusivas vozeadas iniciais, trazem também alguns fatos novos, como a presença de consoantes geminadas e a indicação de que, ao menos no Mebêngôkre Xikrín, as oclusivas finais estariam passando por um processo de fusão em alguns contextos.","PeriodicalId":52952,"journal":{"name":"Liames","volume":"35 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80556929","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
LiamesPub Date : 2022-08-22DOI: 10.20396/liames.v22i00.8668970
A. Nikulin
{"title":"A phonological reconstruction of proto-kawapanan","authors":"A. Nikulin","doi":"10.20396/liames.v22i00.8668970","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v22i00.8668970","url":null,"abstract":"This paper aims to provide a full diachronic account of the segmental correspondences between two extant Kawapanan languages of Peruvian Amazonia, Shawi and Shiwilu. I put forward a reconstruction of the phonological system of Proto-Kawapanan, which differs from the alternative proposal by Valenzuela (2011) in several respects: I argue that Proto-Kawapanan had two liquid phonemes (*ɾ and *l), lacked palatal obstruents, distinguished between two front vowels (*i and *ɪ), and its codas did not contrast for place of articulation. The second part of the paper is devoted to the reconstruction of the phonological history of Shawi and Shiwilu, including sound changes such as umlaut and several kinds of palatalization. I conclude with an attempt at reconstructing sound changes that must have taken place before the disintegration of Proto-Kawapanan, such as the debuccalization of pre-Proto-Kawapanan consonantal codas and the positionally conditioned lateralization of *ɾ.","PeriodicalId":52952,"journal":{"name":"Liames","volume":"137 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79765131","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
LiamesPub Date : 2022-08-10DOI: 10.20396/liames.v22i00.8667561
Rosiane Ribas de Souza Eler, J. I. R. D. Carvalho
{"title":"Mapeamento de sinais do contexto escolar da comunidade surda indígena Paiter Suruí","authors":"Rosiane Ribas de Souza Eler, J. I. R. D. Carvalho","doi":"10.20396/liames.v22i00.8667561","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v22i00.8667561","url":null,"abstract":"A presente pesquisa foi realizada na comunidade indígena da aldeia Gapgir que está localizada no município de Cacoal, estado de Rondônia. Teve como objetivo mapear os sinais utilizados por um grupo de alunos indígenas surdos do Povo Paiter Suruí, que se comunicam e se expressam por meio de sinais próprios criados na necessidade de comunicação. O suporte metodológico foi orientado pela metodologia de pesquisas pós-críticas em educação que acreditam ser possível pesquisar sem um método previamente definido (Paraíso 2012). A pesquisa fundamentou-se nos Estudos Culturais e nos Estudos Surdos. Os pressupostos teóricos tiveram como referência nos trabalhos das pesquisadoras surdas Perlin (2010), da língua de sinais indígena Vilhalva (2012), e dos estudos culturais Hall (2006) que podem fundamentar as pesquisas de registro da língua de sinais indígenas na perspectiva da valorização da cultura e identidade. Os trabalhos de Leite e Quadros (2014) contribuíram para mostrar a importância do registro das variedades de línguas de sinais do Brasil e que todas essas pesquisas na área de língua de sinais de grupos distantes dos grandes centros urbanos, particularmente os indígenas, contribuem para que essas línguas não desapareçam. Como resultado, registrou-se sinais próprios desses indígenas que surgiram para suprir a necessidade de comunicação entre seus pares na escola com influência da visualidade, que é uma marca importante na cultura surda.","PeriodicalId":52952,"journal":{"name":"Liames","volume":"84 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76510700","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
LiamesPub Date : 2022-08-10DOI: 10.20396/liames.v22i00.8670032
Thilo Momme Holtmann
{"title":"On agent focus agreement in Proto-Mayan","authors":"Thilo Momme Holtmann","doi":"10.20396/liames.v22i00.8670032","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v22i00.8670032","url":null,"abstract":"In many Mayan languages, a special construction is used to focus subjects of transitive verbs, the so-called agent focus construction. Though this construction has two participants, it is morphologically intransitive and agrees with only one argument. Modern Mayan languages differ in which argument is cross-referenced in the agent focus construction, with some of them showing agreement with the agent, others with the patient and others with either the agent or the patient depending on their respective position on a person hierarchy. All of these patterns have been proposed by different authors to be the original pattern found in Proto-Mayan. Based on evidence from colonial Q’eqchi’, this paper suggests that in Proto-Mayan the verb did not agree at all in the agent focus construction. The variety of different agreement patterns in modern Mayan languages reflects the fact that agreement in the agent focus construction developed only after Proto-Mayan had split up.","PeriodicalId":52952,"journal":{"name":"Liames","volume":"2 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90207645","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
LiamesPub Date : 2022-08-05DOI: 10.20396/liames.v22i00.8668419
David Eberhard
{"title":"Os classificadores nominais da língua mamaindê","authors":"David Eberhard","doi":"10.20396/liames.v22i00.8668419","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v22i00.8668419","url":null,"abstract":"Neste artigo descreve-se o sistema de classificadores nominais na língua mamaindê, no Centro-Oeste brasileiro. Esta língua pertence ao subgrupo Guaporé dentro do conjunto Nambikwara do Norte, na família linguística Nambikwara. Esta família se espalha pelo norte e oeste do estado de Mato Grosso, na divisa com a Rondônia. Esta língua utiliza uma morfologia altamente polissintética, como o sistema de classificadores nominais sendo um excelente exemplo dessa riqueza. Após uma breve descrição da comunidade e da família linguística, identifica-se três funções para os classificadores nominais na língua mamaindê, são elas: 1) modificadores nominais; 2) substitutos anafóricos; e 3) nominalizadores verbais. Os exemplos dados de cada função mostram a natureza ampla e produtiva desta classe morfológica. Na última seção, a natureza metafórica dos classificadores nominais nos fornece uma ótica para melhor entender as categorias semânticas e a cosmovisão desta comunidade linguística.","PeriodicalId":52952,"journal":{"name":"Liames","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81908032","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
LiamesPub Date : 2022-07-13DOI: 10.20396/liames.v22i00.8667953
Marcos Roberto dos Santos, Viviane Cristina Vieira, Janaína de Aquino Ferraz
{"title":"Navegantes do Solimões","authors":"Marcos Roberto dos Santos, Viviane Cristina Vieira, Janaína de Aquino Ferraz","doi":"10.20396/liames.v22i00.8667953","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v22i00.8667953","url":null,"abstract":"As pesquisas com línguas de sinais indígenas têm crescido significativamente no Brasil nos últimos anos, demonstrando a urgência de um olhar científico reflexivo e sistematizado para essas pessoas e para a valorização de suas línguas. Nesse contexto, essa pesquisa tem como objetivo analisar a constituição dos sinais emergentes de surdos indígenas do povo Omágua-Kambeba do município de São Paulo de Olivença, localizado na Mesorregião do Alto Solimões, no estado do Amazonas, bem como o impacto desses sinais nas práticas discursivas e sociais. Para isso serão utilizados estudos de teóricos da Análise de Discurso Crítica (adc) como Fairclough (2004, 2016); Ferraz (2015); Magalhães, Martins e Resende (2017). Também pesquisadores de línguas de sinais como Cuxac (1997), Quadros e Karnopp (2004); Fusellier-Souza (2003) entre outros. O referencial teórico-analítico é baseado na adc. Percebe-se que esses itens lexicais são constituídos por um sistema linguístico organizado, também se revelam como práticas que influenciam diretamente nas atividades sociais desses surdos dentro das comunidades.","PeriodicalId":52952,"journal":{"name":"Liames","volume":"24 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74218784","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
LiamesPub Date : 2022-07-11DOI: 10.20396/liames.v22i00.8668367
Edivaldo da Silva Costa, Erich Teles Bezerra, L. R. S. Nascimento
{"title":"Etnoterminologia de etnias das línguas de sinais das terras indígenas brasileiras","authors":"Edivaldo da Silva Costa, Erich Teles Bezerra, L. R. S. Nascimento","doi":"10.20396/liames.v22i00.8668367","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v22i00.8668367","url":null,"abstract":"Esta pesquisa teve como intuito registrar e analisar os sinais representativos das etnias de línguas de sinais das comunidades indígenas surdas brasileiras que possuem estudos consolidados. A metodologia se embasou nas pesquisas etnoterminográficas de Azevedo (2015); Bezerra (2021); Damasceno (2017); Lopes (2020); Vilhalva (2012); Pereira (2013), Kakumasu e Kakumasu (1968), Ferreira-Brito (1983, 1995), Baleé (1998) e Cerqueira (2008), Godoy (2020); Eler (2017); Araújo e Oliveira (2021); Giroletti (2008). Nos resultados foram identificados os sinais representativos de 34 diferentes etnias indígenas distribuídas entres 10 estados brasileiros, tais como no Amazonas, na Bahia-Minas Gerais, no Maranhão-Pará, em Pernambuco, no Mato Grosso do Sul, em Rondônia, em Roraima e em Santa Catarina. E, para o registro léxico-terminográfico têm-se os minidicionários de sinais emergentes indígenas de Vilhalva (2012), o do Sataré-Mawé de Azevedo (2016) e o do Munduruku de Ferreira; Gonçalves e Malcher (2021), além de um glossário de sinais Paiter Suruí de Eler (2017) e dois virtuais disponíveis no YouTube, Pereira (2013) e Bezerra (2021). Concluiu-se que os sinais representativos dessas etnias identificadas neste estudo, representam artefatos visuais da cultura e identidade indígena surda como elementos da natureza, adereços ornamentais, armas indígenas, piroga/canoa indígena, empréstimos linguísticos das línguas orais e arte em plumaria.","PeriodicalId":52952,"journal":{"name":"Liames","volume":"25 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78495440","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}