{"title":"Noções de expressão espaciais nas línguas Aruák faladas no Noroeste Amazônico","authors":"Camille Cardoso Miranda, Ana Vilacy Galucio","doi":"10.20396/liames.v24i00.8675282","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v24i00.8675282","url":null,"abstract":"Este artigo tem como tema a análise de adposições espaciais em três línguas Aruák (Baniwa, Tariana e Warekena) faladas no noroeste amazônico, mais especificamente no munícipio de São Gabriel da Cachoeira, no estado do Amazonas (Brasil). Neste trabalho, a análise da representação semântica do espaço baseia-se na tipologia semântica e gramática do espaço. A representação semântica dos eventos de movimento é dividida em dois domínios semânticos: a expressão de localização estática, que se refere a um evento que não envolve movimento do fundo, e a dinâmica que envolve movimento. Esses dois tipos são analisados nesse estudo, a partir dos dados que foram coletados em trabalhos acadêmicos das línguas investigadas. Como resultado, verificamos que as adposições estáticas são, predominantemente, mais recorrentes, totalizando 32 tipos enquanto as adposições espaciais dinâmicas, ocorrem apenas em 5 casos. Além disso, verificamos também adposições que têm uma função mais morfossintática, ocorrendo no total em 11 casos, os tipos mais comuns são o comitativo e instrumental e o benefactivo. As adposições analisadas nessa pesquisa não exibem regularmente cognatos, ocorrendo apenas em três casos. Em suma, esse artigo é apenas um recorte preliminar da análise da gramática do espaço em três línguas Aruák, com o intuito de ser um primeiro passo para um estudo mais abrangente sobre esse tema nas línguas da família Aruák.","PeriodicalId":517276,"journal":{"name":"LIAMES: Línguas Indígenas Americanas","volume":"44 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141652895","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Counterfactual conditional strategies in some Amazonian languages","authors":"Jesús Olguín Martínez, Alonso Vásquez Aguilar","doi":"10.20396/liames.v24i00.8676041","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v24i00.8676041","url":null,"abstract":"Studies on individual Amazonian languages have shown that these languages can contribute to informing and refining our theories of counterfactual conditional constructions. Still missing, however, is an attempt at exploring this complex sentence construction across different genetic units of the Amazonia in a single study. The paper explores counterfactual conditionals in a sample of 24 Amazonian languages. Special attention is paid to the range of TAM markers and clause-linking devices used in counterfactual conditionals in the Amazonian languages in the sample. As for TAM markers, it is shown that protases tend to be unmarked (they do not occur with any TAM values), and apodoses tend to occur with irrealis or frustrative marking. As for clause-linking devices, it is shown that most Amazonian languages in the sample contain counterfactual conditionals occurring with non-specialized clause-linking devices. This means that the distinction between counterfactual conditionals and other types of conditionals (e.g., real/generic) is not grammaticalized in clause-linking devices. Instead, the counterfactual conditional meaning resides in the combination of specific TAM markers. The paper also pays close attention to the distribution of TAM markers and clause-linking devices in counterfactual conditional constructions in the Vaupés. In particular, special attention is paid to how Tariana counterfactual conditional construction have been shaped by Tucanoan languages through language contact.","PeriodicalId":517276,"journal":{"name":"LIAMES: Línguas Indígenas Americanas","volume":"22 13","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141662483","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Tu vai ... ele","authors":"Andrey Nikulin, Ricardo Capêrkô Canela","doi":"10.20396/liames.v24i00.8675080","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v24i00.8675080","url":null,"abstract":"Neste artigo descrevemos e analisamos uma particularidade flexional de uma classe de verbos transitivos na variedade da língua Mẽhĩ falada pelo povo Mẽmõrtũmre (Canela). Estes verbos apresentam uma forma dedicada que ocorre em orações finitas em que um agente de segunda pessoa age sobre um paciente de terceira pessoa. A referida forma caracteriza-se pela ocorrência do prefixo a- / ∅-, sendo que a escolha do alomorfe é condicionada fonologicamente. Argumentamos que a flexão em questão é formalmente diferente da flexão de segunda pessoa e, portanto, não se trata de uma instância de hierarquia de pessoa, como foi proposto na literatura. Finalmente, discutimos a possibilidade de reconstruir o padrão observado na língua Mẽhĩ para a língua do povo ancestral de todos os povos Jê Setentrionais.","PeriodicalId":517276,"journal":{"name":"LIAMES: Línguas Indígenas Americanas","volume":"32 10","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141701597","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Impactos etnossintáticos nos dados de Mehinaku (Arawak)","authors":"Gabriel Diniz Gruber","doi":"10.20396/liames.v24i00.8675667","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v24i00.8675667","url":null,"abstract":"O presente artigo propõe inicialmente investigar de modo preliminar a origem e alguns dos desdobramentos da aplicação da etnossintaxe para os dados linguísticos da língua mehinaku. Partindo desde o trabalho de Whorf (1979) sobre a língua nootka, a formulação do princípio da relatividade linguística, a análise de sua literatura pela antropóloga Schultz (1990), sua importância para a implementação da etnossintaxe, e o uso desta no estudo de línguas indígenas brasileiras. Em uma outra etapa, busca-se entender como tal compreensão etnográfica da gramática afetaria alguns dos dados já analisados da língua mehinaku, da matriz Arawak. Após um breve panorama do contexto das línguas Arawak e do cenário antropológico da região do Alto Xingu, é proposto um dialogismo de dados linguísticos de Awetí (2014), Corbera Mori (2017) e Felipe (2020), com registros antropológicos e iconográficos da cultura material mehinaku advindos de Gregor (1982), Malhano (1993) e Fénelon Costa (1988, 2014). Aborda-se, portanto, como a etnossintaxe afetaria a compreensão sobre: sufixos classificadores nominais, o campo semântico do termo tɨpa/tɨpe e o léxico corporal humano e não-humano relacionado à moradia tradicional altoxinguana.","PeriodicalId":517276,"journal":{"name":"LIAMES: Línguas Indígenas Americanas","volume":"3 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140963328","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Meronímia e holonímia em textos narrativos e procedurais da língua Apurinã (Aruák))","authors":"M. Freitas, Izabelly Karoliny Brito Bentes","doi":"10.20396/liames.v24i00.8675462","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v24i00.8675462","url":null,"abstract":"O presente artigo investiga a ocorrência da relação semântica meronímia/holonímia em textos narrativos e procedurais da língua apurinã, língua indígena falada no sudeste do estado do Amazonas. A meronímia, segundo Cruse (2000), é um fenômeno semântico que expressa a relação parte (merônimo)/todo (holônimo), podendo haver diferentes subtipos semânticos expressando tal relação (Winston; Chaffin; Hermann 1987). Dentre tais subtipos há os que denotam um evento (atividade/holônimo) e os subeventos (traços/merônimos) associados a ele. Verificou-se uma carência de trabalhos linguísticos descritivos, especialmente em se tratando de línguas indígenas, voltados para esse tipo de meronímia, envolvendo verbos. Esse tipo de investigação pode ser útil para estudos futuros ligados a verbos em línguas indígenas, no sentido de identificar, entre verbos designativos de subeventos (merônimos) e eventos mais amplos (holônimos) possíveis semelhanças morfossintáticas. Os textos analisados foram selecionados do banco de dados textuais da língua apurinã, interlinearizados no programa Fieldwork Language Explorer (FLEx) por Facundes e equipe de pesquisa, ao longo de três décadas de estudos. Concluiu-se que, nos textos investigados, há uma maior presença de relações meronímicas atividade/traço do que de qualquer outro subtipo semântico de merônimo. Isto ocorre devido aos tipos textuais narrativo e procedural serem intrinsecamente permeados por eventos e seus desdobramentos, seja, no primeiro caso, pela narração de eventos e seus subeventos associados, seja, no segundo caso, pela explicação dos subeventos que constituem a realização de um evento maior.","PeriodicalId":517276,"journal":{"name":"LIAMES: Línguas Indígenas Americanas","volume":" 14","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141128185","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Actos de habla interrogativos en pima bajo","authors":"Zarina Estrada-Fernández","doi":"10.20396/liames.v24i00.8675410","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v24i00.8675410","url":null,"abstract":"Este trabajo analiza los distintos tipos de actos de habla interrogativos que se han observado en pima bajo, lengua de la rama tepimana de la familia yuto-azteca hablada en la región noroeste de México. El análisis considera los distintos tipos de construcciones interrogativas, sus particularidades y diferencias tomando como referencia lo propuesto por autores que han analizado este dominio funcional desde una perspectiva tipológica. El estudio considera tres tipos de construcciones interrogativas: (i) las interrogativas de argumento o contenido, (ii) las interrogativas polares y (iii) las preguntas de coletilla. El artículo describe la lista completa de los pronombres interrogativos en pima bajo, sus cambios fonológicos, la ocurrencia de interrogativos complejos, algunas observaciones sobre la prosodia en algunas construcciones interrogativas y también proporciona una visión comparativa de los elementos interrogativos de esta lengua con los de otras lenguas yuto-aztecas para discutir el posible origen diacrónico de estos elementos.","PeriodicalId":517276,"journal":{"name":"LIAMES: Línguas Indígenas Americanas","volume":"10 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-04-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140660292","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"The expression of texture in P’urhepecha","authors":"Kate Bellamy, Martha Mendoza","doi":"10.20396/liames.v24i00.8674526","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v24i00.8674526","url":null,"abstract":"Alongside taste and smell, touch has long been considered one of the ‘lower’ senses in much of western thought (Classen 1997). However, more recent research indicates that this ranking is not absolute, but that the cultural importance of the senses and their role in constructing worldview is relative, and thus variable (San Roque et al. 2015). Winter (2019: 191) also remarks that touch is high in semantic complexity because it is a frequent source domain in cross-modal language use, for instance, rough voice. Nevertheless, the language of touch has largely been ignored in linguistic description (cf. Essegbey 2013). This paper specifically investigates the language of texture in P’urhepecha, an isolate spoken in western Mexico, focusing on terms obtained by employing the “texture booklet” (Majid et al. 2007). Responses revealed two main morphosyntactic strategies: (i) terms formed from a root that expresses a texture, further subdivided into adjectival and verbal forms, and (ii) a variety of comparison constructions that can be broadly translated by ‘like’ in English. Ten roots were employed overall, but three of them dominated: ch’era- ‘rough’, sanu- (and its variant sunu-) ‘woolly’, and pitsï- (and its variant pichi-) ‘smooth’. These describe all ten of the stimulus materials, whereas the minor, less frequent roots, had narrower reference. While further investigation is needed to gain a better understanding of this lexical domain, our preliminary study of texture terms in P’urhepecha adds to the very few sources that have investigated this area of linguistic inquiry, and also deepens our knowledge of the complex morphology and contact-induced features of the language (cf. Chamoreau 2012).","PeriodicalId":517276,"journal":{"name":"LIAMES: Línguas Indígenas Americanas","volume":"239 7","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-04-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140704010","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Motivaciones para la posición variable del sujeto en guaraní paraguayo","authors":"Martín Califa, V. Belloro","doi":"10.20396/liames.v24i00.8675364","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v24i00.8675364","url":null,"abstract":"Se considera al guaraní paraguayo como una lengua con orden básico SVO, aunque flexible en virtud de motivaciones discursivas. En un estudio de corpus de narrativas, Tonhauser & Colijn (2010) muestran que los sujetos se distribuyen de manera equitativa entre la posición pre y postverbal, aunque sin lograr identificar motivaciones claras para este patrón. En este trabajo retomamos este punto llevando a cabo un análisis de narrativas desde un enfoque predominantemente inductivo y cualitativo. Así, encontramos que los sujetos postverbales corresponden a tres clases: i) emisores en oraciones de reporte de discurso directo, ii) antitópicos en contextos de ambigüedad referencial, y iii) referentes focales en oraciones presentativas. Puesto que solo los últimos pueden considerarse para un análisis de orden de constituyentes, la posición mayoritaria de los sujetos resulta ser la preverbal. Mostramos, asimismo, que los sujetos preverbales tienen menos restricciones en términos de la estructura informativa que admiten, lo que junto con su mayor frecuencia textual nos lleva a caracterizarlos como no marcados. Finalmente, esbozamos algunas implicancias diacrónicas y tipológicas de nuestros hallazgos.","PeriodicalId":517276,"journal":{"name":"LIAMES: Línguas Indígenas Americanas","volume":"31 7","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-04-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140728084","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Fonologia do kheuól do Uaçá, variedade Karipuna","authors":"Gustavo de Godoy e Silva, Janina dos Santos Forte","doi":"10.20396/liames.v24i00.8675168","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v24i00.8675168","url":null,"abstract":"O kheuól do Uaçá é uma língua indígena falada por dois povos de origens diferentes, os Karipuna e os Galibi-Marworno. Ambos compartilham Terras Indígenas no município de Oiapoque, Brasil, na fronteira com a Guiana Francesa. Apresentamos os principais aspectos da fonologia segmental da língua kheuól do Uaçá, variedade Karipuna. Neste trabalho utilizamos dados mais recentes e contamos com a introspecção de um dos autores, que é falante nativo de kheuól Karipuna. Através de pares mínimos e análogos, buscamos estabelecer os fonemas consonantais e vocálicos, bem como seus alofones. Recorremos à fonologia autossegmental da Geometria de Traços (Clements; Hume 1995) para capturarmos os fenômenos de nasalização (/j/ [ɲ], /g/ [ŋ]) e de abertura vocálica (/e/ [ɛ], /o/ [ɔ]) como instâncias de assimilação com a mudança do valor dos traços [nasal] e [aberto] (feature-changing assimilation), respectivamente. Explicamos a pós-aspiração consonantal /Ch/ [Cʰ] engatilhada por reajuste silábico, como o espraiamento do nódulo de Cavidade Oral (CO) de /h/ para a articulação secundária de CO da consoante precedente (partial assimilation). Pretendemos em trabalhos futuros descrever a fonologia segmental da variedade Galibi-Marworno do kheuól do Uaçá. Este estudo buscou apresentar uma contribuição original sobre a fonologia de uma língua indígena subdocumentada e ameaçada de extinção.","PeriodicalId":517276,"journal":{"name":"LIAMES: Línguas Indígenas Americanas","volume":"200 S595","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-04-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140730854","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Estrategias lingüísiticas involucradas en el campo sem´ántico de los animales en totonaco","authors":"H. Andrade","doi":"10.20396/liames.v24i00.8674549","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/liames.v24i00.8674549","url":null,"abstract":"A partir de un corpus de 389 términos relativos al campo semántico de los animales recopilados en la zona de Papantla entre 2011 y 2019, este artículo analiza las principales estrategias lingüísticas utilizadas por los hablantes de totonaco para nombrar a los animales de su entorno. Entre éstas se puede mencionar el uso de términos simples, distintas estrategias morfológicas, la metáfora y la metonimia, los préstamos, la polisemia y la onomatopeya.","PeriodicalId":517276,"journal":{"name":"LIAMES: Línguas Indígenas Americanas","volume":"61 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139895262","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}