P. Silva, Karla Pereira Machado, T. Gonzalez, Marcos Freitas Cordeiro, Adriana Fiala Kramer Machado, Bruna Natália Rausch, Luana Patricia Marmitt
{"title":"Tendências e diferenciais na ocorrência de cesarianas no Estado de Santa Catarina a partir dos Grupos de Robson","authors":"P. Silva, Karla Pereira Machado, T. Gonzalez, Marcos Freitas Cordeiro, Adriana Fiala Kramer Machado, Bruna Natália Rausch, Luana Patricia Marmitt","doi":"10.23925/1984-4840.2022v24i1/4a8","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/1984-4840.2022v24i1/4a8","url":null,"abstract":"Objetivo: Estudar a ocorrência e identificar tendências na distribuição das cesarianas ocorridas no Estado de Santa Catarina de acordo com os grupos de classificação de Robson, entre 2014 e 2019. Método: Estudo transversal que incluiu todos os registros de microdados de partos e nascimentos do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos do Ministério da Saúde no período supracitado. Foram realizadas análises de tendência temporal da ocorrência de cesarianas em cada um dos 10 grupos de Robson e suas respectivas taxas e contribuições. Essas foram ainda analisadas quanto a distribuição entre as sete macrorregiões de saúde do estado. Resultados: A taxa geral de cesariana foi de 58,3% (IC95%: 58,1; 58,4), variando de 60,5% em 2014 a 57,4% em 2019. Teve destaque a macrorregião da Grande Oeste com a maior taxa geral de cesariana (67,9%). O grupo 5 (mulheres com cesariana prévia) e o grupo 2 (nulíparas com cesariana eletiva) apresentaram as maiores taxas individuais e contribuições para a taxa geral de cesariana. Enquanto o grupo 5 demonstrou tendência ascendente, o grupo 2 reduziu sua contribuição na taxa geral de cesariana no período. Conclusão: Observou-se redução discreta na ocorrência das cesarianas ao longo dos anos. Mulheres dos grupos 2 e 5 representam os principais grupos-alvo para intervenções visando a redução de cesarianas desnecessárias no Estado.","PeriodicalId":508850,"journal":{"name":"Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba","volume":"11 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139265945","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Rafaella Dourado Lima, Ana Lúcia Cabulon, J. M. Amaral, Beatriz Moreti Bellenzani, Clarissa Garcia Custódio, Maria Valéria Pavan
{"title":"Perfil de prescrição de benzodiazepínicos entre professores de medicina","authors":"Rafaella Dourado Lima, Ana Lúcia Cabulon, J. M. Amaral, Beatriz Moreti Bellenzani, Clarissa Garcia Custódio, Maria Valéria Pavan","doi":"10.23925/1984-4840.2022v24i1/4a5","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/1984-4840.2022v24i1/4a5","url":null,"abstract":"Os benzodiazepínicos (BZD), introduzidos na prática clínica na década de 1950, estão entre as medicações mais utilizadas no mundo, apesar dos efeitos colaterais. Objetivo: conhecer o perfil de prescrição de BZD entre docentes médicos e sensibilizar os prescritores de BZD sobre os riscos associados ao seu uso. Métodos: estudo quantitativo e qualitativo, exploratório, transversal e com ação educativa, com aplicação de um questionário semiestruturado, organizado com páginas de perguntas alternadas com páginas com conteúdo informativo sobre a prescrição dos BZD. Todos os docentes médicos de um curso de medicina foram convidados a responder o questionário online (Google Forms®). Resultados: 148 docentes receberam o questionário, 75 responderam (50,7%; 43 homens). Tempo de exercício da medicina 30,9 ± 10,9 anos (média ± DP), 38 clínicos, 10 pediatrias, 8 cirurgiões, 6 ginecologistas/obstetras, 3 epidemiologistas, 3 psiquiatrias, 3 ortopedistas, 2 médicos de família e comunidade, 1 radiologista e um anestesiologista. Trabalham no SUS 62,6%; no sistema de saúde privado 68%, apenas atividades acadêmicas 20%. Entre os participantes, 75% prescrevem BZD, predominantemente para insônia, ansiedade, crise de pânico e dor crônica. Sonolência (78,6%), amnésia (62,6%) e confusão mental (53,3%) foram os efeitos colaterais mais reconhecidos; 48% referiram fazer retirada gradual programada dos BZD e orientar terapia alternativa ou complementar. Mais de 80% dos participantes consideraram útil e importante receber as informações científicas que permearam o questionário. Conclusão: a maioria dos participantes prescrevem BZD e reconhecem seus efeitos adversos, com indicação de outros tratamentos O modelo de pesquisa educativa foi bem aceita e elogiada pelos participantes.","PeriodicalId":508850,"journal":{"name":"Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba","volume":"11 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139265722","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Luiz Ferraz de Sampaio Neto, H. Korkes, João Francisco Farhat Kehdi
{"title":"Banalização da cesárea","authors":"Luiz Ferraz de Sampaio Neto, H. Korkes, João Francisco Farhat Kehdi","doi":"10.23925/1984-4840.2022v24i1/4a1","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/1984-4840.2022v24i1/4a1","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":508850,"journal":{"name":"Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba","volume":"5 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139266119","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Francisco Roberto Cassetta Júnior, Felipe Orsolin Teixeira
{"title":"Artificial intelligence technology for radiation oncology understaff mitigation and cost-effective treatment planning","authors":"Francisco Roberto Cassetta Júnior, Felipe Orsolin Teixeira","doi":"10.23925/1984-4840.2022v24i1/4a7","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/1984-4840.2022v24i1/4a7","url":null,"abstract":"Treatment with radiation therapy can be relatively inexpensive and highly effective, reducing the overall cost of healthcare, as well as saving lives of cancer patients. To face the posed challenges of laborious tasks and understaff in radiotherapy, the use of knowledge-based models (artificial Intelligence) to reduce the treatment planning times up to 95% might be a promising solution. One such tool, called RapidPlan (Varian Medical Systems, Palo Alto-CA), could be acquired with an investment of a small fraction of the treatment planning system cost. RapidPlan’s support during treatment planning results in a considerable increase in plan quality while reducing plan variability and elaboration time. The goal of this dissertation was to estimate the break-even point from where the time saved during treatment time would pay the initial investment on RapidPlan. Published data demonstrates that RapidPlan can largely benefit radiation therapy institutions by streamlining the treatment planning process and the break-even point started to be achieved after treating 112 to 2668 patients, depending on the cancer types treated for each group. Therefore, it may be possible to realize a return on investment within a reasonable time frame, while benefiting from gains in efficiency, and possibly mitigating understaffing and lack of experience in treatment planning.","PeriodicalId":508850,"journal":{"name":"Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba","volume":"27 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139265059","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Renata Escorcio, Luiza Barreto Andrade, Emília Brollo Guedes, L. F. Mendes
{"title":"Efeito da postura prona no manejo de pacientes não intubados com insuficiência respiratória aguda ocasionada pela SARS-CoV-2","authors":"Renata Escorcio, Luiza Barreto Andrade, Emília Brollo Guedes, L. F. Mendes","doi":"10.23925/1984-4840.2022v24i1/4a6","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/1984-4840.2022v24i1/4a6","url":null,"abstract":"A pandemia de SARS-CoV-2, mais conhecida como COVID-19, trouxe grandes desafios à equipe multiprofissional no que se refere ao cuidado desses pacientes. Podendo se agravar, essa doença chega a causar a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). Algumas condições que influenciam no risco de gravidade da doença são idade avançada, comorbidades e sexo masculino. Estudos relataram que a postura prona é utilizada para tratar insuficiência respiratória aguda hipoxêmica em pacientes com COVID-19 não intubados, atuando através da melhora da troca gasosa. Estudos apontam a necessidade de identificar subpopulações de pacientes com SDRA devido à COVID-19 que podem se beneficiar da postura prona ativa. Objetivo: verificar os efeitos da postura prona ativa e sua relação com gênero, comorbidades, faixa etária, comprometimento pulmonar, escore APACHE e dias de internação na UTI. Método: trata-se de um estudo observacional, transversal e retrospectivo, realizado por meio de análise dos prontuários. Os pacientes foram classificados de acordo com a realização ou não da postura prona ativa durante o período de internação na UTI. Resultado: foi constatado que existe uma diferença significativa entre as distribuições de frequências do gênero nos dois grupos (p=0.019). O grupo que realizou a postura prona ativa foi composto majoritariamente por pacientes do gênero masculino (70%). Existe diferença significativa entre os escores APACHE nos dois grupos (p=0.03). Existe diferença significativa entre o tempo de internação na UTI entre os grupos (p=0.04). Nenhum paciente foi intubado ou a óbito. Conclusão: a postura prona ativa pode ser um procedimento seguro e factível.","PeriodicalId":508850,"journal":{"name":"Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba","volume":"150 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139266153","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
L.F.L. Giovanini, C. Rodrigues, José Eduardo Martinez
{"title":"Capacitação médica individualizada em dor musculoesquelética generalizada na atenção primária à saúde","authors":"L.F.L. Giovanini, C. Rodrigues, José Eduardo Martinez","doi":"10.23925/1984-4840.2022v24i1/4a10","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/1984-4840.2022v24i1/4a10","url":null,"abstract":"Introdução: A dor musculoesquelética é um dos principais motivos de procura por consulta médica no nível de atenção primária à saúde. Considerando-se a organização do Sistema Único de Saúde, a maioria dos casos devem ser solucionados na atenção primária, para isso, o médico generalista deve estar capacitado para atender a essa demanda. Objetivo: avaliar uma estratégia educativa individualizada para médicos da atenção primária à saúde sobre dor crônica musculoesquelética. Métodos: Pesquisa exploratória do tipo estudo de casos com análise combinada qualitativa e quantitativa. Seis médicos da Estratégia de Saúde da Família foram submetidos à avaliação direta pelo examinador reumatologista. Atenderam 23 e 20 pacientes com dor musculoesquelética no pré-teste e pós-teste, respectivamente, em seu próprio ambiente de trabalho. Houve intervenção educativa individualizada realizada pelo reumatologista. Foram utilizados para coleta de dados o formulário Mini-CEX, um check-list em dor crônica musculoesquelética, questionário socioeconômico e profissional e entrevista sobre a percepção dos médicos quanto à capacitação. Resultados: após a intervenção educativa, observou-se melhora no atendimento nas áreas de exame físico, manejo do paciente, resolução de problemas e relacionamento com pacientes. A capacitação foi bem aceita pelos profissionais participantes que relataram melhora na confiança em diagnosticar e tratar a dor musculoesquelética crônica e sugeriram, inclusive, a extensão deste método de educação. Conclusões: A capacitação individual dos médicos generalistas pelo reumatologista resultou, a curto prazo, em melhoria no atendimento a portadores de dor crônica musculoesquelética generalizada.","PeriodicalId":508850,"journal":{"name":"Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba","volume":"42 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139262447","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}