{"title":"As Materialidades e Metamorfoses do Cinema Português Através do Figurino e da Direção de Arte","authors":"F. Muanis","doi":"10.14591/aniki.v11n2.1067","DOIUrl":"https://doi.org/10.14591/aniki.v11n2.1067","url":null,"abstract":"O livro de Caterina Cucinotta, Figurinos e Figurinistas no Cinema em Portugal: Conceitos para novas materialidades propõe uma leitura de filmes de diferentes épocas da cinematografia portuguesa através da análise fílmica e de depoimentos de figurinistas e diretores de arte, enfatizando as transformações do ofício ao longo da história.","PeriodicalId":492926,"journal":{"name":"Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento","volume":" 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141826239","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Teoria de Cineastas: A busca por perspectivas globais","authors":"Morgana Gama","doi":"10.14591/aniki.v11n2.1078","DOIUrl":"https://doi.org/10.14591/aniki.v11n2.1078","url":null,"abstract":"Recensão crítica do livro Filmmakers on Film: Global Perspectives, organizado por André Rui Graça, Eduardo Baggio e Manuela Penafria (Bloomsbury/ BFI, 2023).","PeriodicalId":492926,"journal":{"name":"Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento","volume":" 19","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141825812","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A natureza brasileira como inverso do paraíso no filme A ilha dos prazeres proibidos de Carlos Reichenbach, 1979","authors":"B. Bello","doi":"10.14591/aniki.v11n2.1058","DOIUrl":"https://doi.org/10.14591/aniki.v11n2.1058","url":null,"abstract":"A partir da análise do filme A ilha dos prazeres proibidos, de Carlos Reichenbach (1979), este artigo busca explorar os problemas afectos à representação da paisagem que se relacionam, direta ou indiretamente, com a formação da identidade nacional brasileira. A hipótese principal é a de que este filme, em seu discurso e estilo, opera uma crítica ao modelo do que se convencionou chamar paisagem brasileira. Demonstro que há uma construção discursiva, reiterada ao longo da história, na qual a natureza brasileira foi tomada predominantemente como análoga ao paraíso. A ilha dos prazeres proibidos, em um sentido irônico, crítico e contrário a essa visão, permite também uma nova forma de olhar e de representar a paisagem. Para fazer esta análise, procuro relacionar o filme de Reichenbach com a pintura de Frans Post e com o cinema de Glauber Rocha, que consagraram modos de olhar distintos para a natureza brasileira.","PeriodicalId":492926,"journal":{"name":"Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento","volume":" 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141826463","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A Physis Natural e Sublime Tecnológico no Cinema Experimental Austríaco em Três Casos de Estudo: Arnulf Rainer (1960), Tree Again (1978) e Train Again (2021)","authors":"Barbara Bergamaschi Novaes","doi":"10.14591/aniki.v11n2.1055","DOIUrl":"https://doi.org/10.14591/aniki.v11n2.1055","url":null,"abstract":"Peter Kubelka, Kurt Kren e Peter Tscherkassky representam três gerações distintas do cinema de vanguarda austríaco. Neste artigo, analisamos uma obra de cada um desses cineastas, nomeadamente, Arnulf Rainer (1960), 37/78 Tree Again (1978) e Train Again (2021), que consideramos “filmes-opúsculos” de cada uma dessas gerações. Estes trabalhos engendram um pensamento a respeito da natureza do filme e no filme, privilegiando os sentidos afectivos (hápticos) com a imagem. Neles vêm à tona a relação visceral com a matéria fílmica, nos lembrando que esta também é feita de materiais orgânicos, ou seja, é um ser vivo, por isso, suscetível à morte. Como veremos, no choque dialógico entre dois corpos – o corpus fílmico e o corpo espectatorial – surge uma manifestação da natureza (physis). Os três filmes também investigam a temporalidade, considerada uma das qualidades intrínsecas do cinema. Será justamente a partir da observação da natureza-morta e da paisagem natural que diversos artistas buscaram apreender as qualidades lábeis, impalpáveis e atmosféricas do continuum do tempo. Para além de expor como estes estudos “naturais” retornam nos filmes dos três autores austríacos, demonstramos também como eles se aproximam dos conceitos de sublime kantiano por meio de um deslocamento da experiência com as forças da natureza para as forças da tecnologia. Concluímos que cada um desses cineastas elabora, à sua maneira, novos capítulos sobre a relação entre cinema e natureza, uma relação dialética com as artes visuais, sem necessariamente chegar a uma síntese redentora. Para tal, utilizamos conceitos e escritos de Jacques Aumont, Giorgio Agamben, David E. Nye e Victor Stoichita.","PeriodicalId":492926,"journal":{"name":"Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento","volume":" 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141826611","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"“Se o Cinema é uma Arma”: O desaparecimento e a (re)imaginação histórica","authors":"Francisca Dores","doi":"10.14591/aniki.v11n2.1077","DOIUrl":"https://doi.org/10.14591/aniki.v11n2.1077","url":null,"abstract":"O ciclo “Se o Cinema é uma Arma”, apresentado no Batalha Centro de Cinema, proporcionou uma reflexão sobre identidade, poder e resistência. Através de uma perspetiva pós-colonialista, os filmes revelam gestos latentes que se interligam com a reivindicação do desaparecimento como condição fundamental para o questionar das estruturas de poder.","PeriodicalId":492926,"journal":{"name":"Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento","volume":" 8","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141826646","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Editorial V11n2","authors":"Conselho Editorial","doi":"10.14591/aniki.v11n2.1101","DOIUrl":"https://doi.org/10.14591/aniki.v11n2.1101","url":null,"abstract":"Editorial do número 2 do volume 11 da Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento.","PeriodicalId":492926,"journal":{"name":"Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento","volume":" 50","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141826929","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Simone de Beauvoir’s Philosophy of Ambiguity: A Contribution Towards Feminist Film-phenomenology","authors":"G. P. Corrêa","doi":"10.14591/aniki.v11n2.1034","DOIUrl":"https://doi.org/10.14591/aniki.v11n2.1034","url":null,"abstract":"This review concerns Ambiguous Cinema: From Simone de Beauvoir to Feminist Film-Phenomenology, a work that applies Beauvoir’s existential philosophy of ambiguity to a selection of films by independent women filmmakers, demonstrating how cinema and philosophy may rethink life from new ethical-political perspectives through embodied epistemology and empathy.","PeriodicalId":492926,"journal":{"name":"Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento","volume":" 49","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141824896","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Transver sendo: Observações sobre a exposição “Caleidoscópio: Cotidiano em Movimento”, Rio de Janeiro (2023-2024)","authors":"L. Lara","doi":"10.14591/aniki.v11n2.1080","DOIUrl":"https://doi.org/10.14591/aniki.v11n2.1080","url":null,"abstract":"O texto oferece uma leitura da exposição “Caleidoscópio: Cotidiano em Movimento”, patente no Centro Cultural dos Correios do Rio de Janeiro entre o final de 2023 e início de 2024. Para tal, proponho um diálogo entre exposições, curadorias e práticas da videoarte, culminando no que entendo por audiovisual contemporâneo.","PeriodicalId":492926,"journal":{"name":"Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento","volume":" 24","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141824041","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
L. Macedo, Demétrio Rocha Pereira, Cássio De Borba Lucas
{"title":"Três ideias para um geocinema em Werner Herzog","authors":"L. Macedo, Demétrio Rocha Pereira, Cássio De Borba Lucas","doi":"10.14591/aniki.v11n2.1060","DOIUrl":"https://doi.org/10.14591/aniki.v11n2.1060","url":null,"abstract":"O artigo analisa a filmografia de Werner Herzog, sobretudo a mais recente (anos 2000 em diante), orientado pela hipótese de que essa filmografia aponta para um cinema da Terra, aqui nomeado geocinema. No que orienta um mapeamento de signos e ideias cinematográficas em filmes como O homem urso (2005), Encontros no fim do Mundo (2007), Visita ao Inferno (2016), Fireball (2020) e outros, tal hipótese consiste em perceber e tornar pensável uma sensibilidade acontecimental da obra herzoguiana acerca das catástrofes climáticas e das relações planetárias entre humanos e outros modos de existência. Esse pensamento geocinematográfico se faz notório a partir de três ideias audiovisuais: uma tensão entre o Pequeno e o Grande, com que a diferença de escala evidencia limites e potencialidades da relação entre o humano e o além-do-humano; um encontro com o acontecimento de Gaia, que torna visível a indiferença catastrófica da Terra para com a humanidade; um enciclopedismo perspectivista, que coleciona personagens atraídos por zonas abismais. As três ideias se traduzem à luz da filosofia de Gilles Deleuze e Félix Guattari, que descreve os atos de criação artísticos não a partir de sua materialidade fenomênica, mas de ideias, como de operações singulares de pensamento que povoam as obras. Assim, a análise dessas intensidades ideais leva a considerar que o pensamento geocinematográfico que permeia os filmes de Werner Herzog indica modos de conviver com a catástrofe desde uma ética sensível do acontecimento.","PeriodicalId":492926,"journal":{"name":"Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento","volume":" 31","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141825742","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A natureza no cinema queer brasileiro contemporâneo: Um lugar possível","authors":"João Paulo Wandscheer, Miriam De Souza Rossini","doi":"10.14591/aniki.v11n2.1047","DOIUrl":"https://doi.org/10.14591/aniki.v11n2.1047","url":null,"abstract":"Este artigo propõe uma discussão acerca da natureza enquanto espaço de compreensão de práticas e de conflitos referentes à sexualidade dos protagonistas das obras de longa-metragem Vento seco (2020), dirigida por Daniel Nolasco, e A torre (2019), de Sérgio Borges. Partindo de aspectos estético-narrativos, analisamos a relação dos protagonistas com o meio natural, onde eles vivenciam a sua sexualidade, bem como a forma em que os filmes inventam um olhar sobre a natureza que aproxima cinema e política. Como resultado, compreendemos que a natureza consiste, nos filmes analisados, em um espaço de resistência ecossexual. Também percebemos que os personagens buscam o contato com a natureza para se afastarem de ambientes onde se sentem desajustados, devido ao preconceito, e para contornarem normas relacionadas tanto à sexualidade quanto à monogamia. Para além de se revelar um espaço que permite às duas obras distanciarem-se de um quadro antropocêntrico durante a construção de cenas e planos, a natureza também ajuda a articular as lutas da comunidade queer, assim como de outros grupos sociais minoritários, com demandas por ações contra a destruição do planeta e a crise climática.","PeriodicalId":492926,"journal":{"name":"Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento","volume":" 17","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141825758","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}