Ludmilla Rodrigues Coelho Thomaz, Simone Cardoso Lisboa Pereira, Ana Paula Freitas Therezo
{"title":"INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO DE RESULTADOS: SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE DE UM SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO PÚBLICO TERCEIRIZADO","authors":"Ludmilla Rodrigues Coelho Thomaz, Simone Cardoso Lisboa Pereira, Ana Paula Freitas Therezo","doi":"10.21450/rahis.v18i4.7259","DOIUrl":"https://doi.org/10.21450/rahis.v18i4.7259","url":null,"abstract":"Introdução: Nutrição em Alimentação Coletiva é uma das áreas de atuação do nutricionista em que a gestão de contratos de serviços terceirizados é um grande desafio, especialmente em instituições públicas. As competências demandadas vão para além da apropriação e aplicação dos conhecimentos técnicos em nutrição, devendo somar competências de gestão; capacidade de decisão, de liderança, de comunicação e de formação; bem como o planejamento de refeições adequadas, saudáveis, saborosas e em um sistema sustentável. Objetivo: O objetivo deste estudo foi explorar e discutir a utilização de um Instrumento de Medição de Resultado (IMR) em uma instituição pública, na gestão de contratos de serviços de alimentação terceirizado, com vistas ao aprimoramento da qualidade. Método: estudo exploratório de caráter qualitativo conduzido no serviço de nutrição e dietética de um hospital público, na região metropolitana de Belo Horizonte. Inicialmente, realizou uma análise de documentos primários: edital de compras, contrato e instrumentos de fiscalização do serviço prestado, para apropriação dos termos que regem o instrumento em tela. Ademais, realizou-se entrevistas profissionais envolvidos na gestão do instrumento (nutricionistas e auxiliares administrativos). Por fim, realizou-se busca de produções científicas que relatassem o uso dos instrumentos em serviços terceirizados de alimentação coletiva. Resultados: O instrumento foi eficaz em identificar os pontos recorrentes de irregularidades nos serviços de alimentação: temperatura, pontualidade e transporte, e permitiu traçar planos de ação imediatos. Quanto aos entrevistados, nenhum havia tido experiência prévia com o uso da ferramenta, resultado já esperado uma vez que não foi obtido referencial teórico que revelassem essa experiência. O IMR, apesar da escassez de estudos sobre seu uso na área de alimentação coletiva, se configura como ferramenta jurídica e administrativa relevante para a garantia de qualidade por ter uma resposta rápida frente às irregularidades apresentadas pelos serviços de alimentação prestados, o que permite executar plano de ação eficaz, por incidir diretamente no faturamento da empresa contratada. Conclusão: O IMR mostrou-se uma inovadora estratégia para a garantia de qualidade do serviço de alimentação prestado pela empresa terceirizada e também como possibilidade de aplicação como indicadores para gestão desses serviços, tanto para nutricionistas gestores da terceirizada, quanto da contratante.","PeriodicalId":439172,"journal":{"name":"RAHIS- Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde","volume":"236 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124598453","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Jhonatas Emílio Ribeiro da Cruz, Hellyssa Cataryna Saldanha, Guilherme Ramos Oliveira e Freitas, Enyara Rezende Morais
{"title":"REVISÃO DAS ATIVIDADES ANTIMICROBIANAS DE PLANTAS MEDICINAIS TRADICIONALMENTE UTILIZADAS NO CERRADO BRASILEIRO PARA O TRATAMENTO DE FUNGOS E BACTÉRIAS","authors":"Jhonatas Emílio Ribeiro da Cruz, Hellyssa Cataryna Saldanha, Guilherme Ramos Oliveira e Freitas, Enyara Rezende Morais","doi":"10.21450/rahis.v18i4.7263","DOIUrl":"https://doi.org/10.21450/rahis.v18i4.7263","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Documentar informações específicas sobre as partes das plantas avaliadas, o tipo de extrato, nomes populares, microrganismos, metabólitos secundários e as concentrações inibitórias para cada espécie. \u0000MÉTODO: A busca sistemática da literatura foi realizada usando bancos de dados eletrônicos revisados por pares no PubMed, Scielo, Google Scholar e Science Direct de 2015 a maio de 2020. Termos de busca como “uso medicinal de plantas do Cerrado”, foram aplicados às vezes associados com os termos “antifúngico” ou “antibacteriano”. Dos 133 títulos identificados pela estratégia de busca, quinze foram adequados, após avaliação dos critérios de inclusão e exclusão. \u0000FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: As doenças infecciosas são reconhecidas como uma das mais importantes causas de morbimortalidade em todo o mundo. Cerca de 700.000 pessoas morrem a cada ano infectadas por microrganismos multirresistentes e esse número deve aumentar para 10 milhões de mortes por ano em 2050. Atualmente, microrganismos resistentes a antimicrobianos têm se tornado um sério problema de saúde pública, portanto, estudos que proponham a descoberta de novos antimicrobianos são urgentes. Nesse contexto, apresentamos um extenso resumo das propriedades antibacterianas e antifúngicas in vitro de plantas medicinais popularmente utilizadas no bioma Cerrado para o tratamento de infecções. \u0000RESULTADOS: A parte da planta mais utilizada foram as folhas (85,71%). Em relação aos extratos utilizados, o mais recorrente nos resultados positivos aqui levantados foi o extrato etanólico (35,29%). A maioria dos autores relata a possibilidade de terpenos e compostos fenólicos atuando sinergicamente (57,14%). Documentamos a atividade antimicrobiana in vitro contra 45 cepas de 23 espécies diferentes de microrganismos que apresentaram alguma sensibilidade a extratos de plantas foram citadas, 10 espécies de fungos, 8 espécies de bactérias Gram-positivas e 5 espécies de bactérias Gram-negativas. Com foco particular em Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Escherichia coli e Candida albicans. \u0000CONCLUSÕES: Esta revisão oferece um novo e valioso banco de dados para algumas das plantas antibacterianas e antifúngicas tradicionalmente usadas na região do Cerrado, que é uma das áreas mais diversificadas do mundo. Antecipamos que esta revisão será útil para estudos futuros, pois fornece informações úteis para a ferramenta de seleção de plantas importantes e suas potenciais propriedades antifúngicas e antibacterianas. \u0000Palavras-chave: Cerrado; plantas medicinais; concentração inibitória mínima","PeriodicalId":439172,"journal":{"name":"RAHIS- Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126921524","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Lorena Marques Heck de Piau Vieira, Luíza Pereira Lopes, Maria Gabriela Ferreira Carvalho
{"title":"ANÁLISE DOS TESTES URINÁRIOS NO DIAGNÓSTICO DE PRÉ-ECLAMPSIA","authors":"Lorena Marques Heck de Piau Vieira, Luíza Pereira Lopes, Maria Gabriela Ferreira Carvalho","doi":"10.21450/rahis.v18i4.7251","DOIUrl":"https://doi.org/10.21450/rahis.v18i4.7251","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: Os distúrbios hipertensivos tem alta incidência e morbimortalidade na gestação. A pré-eclâmpsia é indicada pela presença de hipertensão e proteinúria após 20 semanas. Define -se diagnóstico uma proteinúria de 24h ≥ 300mg, > que 1+ na fita, ou, relação proteinúria/creatinúria (P/C) ≥ a 0,3 em amostra isolada. Diante disso, como o padrão-ouro dura 24 horas, vários testes tentam facilitar o diagnóstico de forma rápida e confiável.OBJETIVOS: Elaborar uma revisão da literatura sobre os testes urinários usados na pré-eclâmpsia e definir a acurácia da P/C no diagnóstico da doença.METODOLOGIA: Revisão de artigos, ensaios clínicos e revisões, nas bases de dados do PubMed, Medline, BVMS/BIREME e Scielo. Com os termos “Pré-eclâmpsia”, “Proteinúria”, “Testes urinários”, foram escolhidos “10” artigos, dos anos 1997 a 2021. Usou-se como escolha: pesquisas até o ano de 2021, em português e inglês, optando por aquelas que abordaram dados epidemiológicos e formas de quantificação da proteinúria.RESULTADOS: De acordo com a fisiopatologia da doença, a disfunção placentária causa a liberação de citocinas inflamatórias e estresse oxidativo. A nível renal, ocorrem alterações na permeabilidade das células endoteliais glomerulares, impedindo a reabsorção das proteínas nos túbulos proximais. Dentre os exames, o padrão ouro continua sendo o de 24 horas. Porém, a P/C mostra boa correlação em pacientes sem comorbidades e pode ser usada por ser mais rápida e barata. Estudos comparativos mostraram que a P/C = 0,3 tem sensibilidade em torno de 87% para o diagnóstico de proteinúria de 24h ≥ 300 mg. Valores da P/C < a 0,15 afastaram a proteinúria ≥ 300mg/24h em 99% das vezes e níveis entre 0,3 e 0,15 devem ser confirmados pelo exame padrão-ouro. Foi notório, em algumas metanálises, que a P/C, em gestantes com comorbidades de acometimento renal, como a nefropatia diabética, não obteve uma acurácia linear no diagnóstico, com mais falso positivos. Além disso houve oscilação de perda de proteínas durante o dia e volume de urina insuficiente para a coleta, que podem ter interferido no resultado. Porém, sabe-se que muitas vezes o obstetra necessita de decisões imediatas, que não podem esperar a coleta de 24horas.CONCLUSÃO: Com essa análise, é essencial dizer que a P/C ainda é menos confiável que a proteinúria de 24 horas. Mas seu uso é sugerido em locais com menos recursos financeiros ou em casos de urgência. Se possível, é fundamental a confirmação, com o exame padrão-ouro. \u0000 ","PeriodicalId":439172,"journal":{"name":"RAHIS- Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde","volume":"128 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132046209","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"RECOMENDAÇÕES PARA O INÍCIO DO TRATAMENTO PARA O HIV EM MINAS GERAIS","authors":"C. C. Mendicino, Cristiane A. Menezes de Pádua","doi":"10.21450/rahis.v18i4.7241","DOIUrl":"https://doi.org/10.21450/rahis.v18i4.7241","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: Na medida em que novos conhecimentos avançavam com relação à infecção do HIV, protocolos para o tratamento eram lançados, mas a questão mais abordada era sempre “quando” iniciar o tratamento. Atualmente, diante do diagnóstico de infecção pelo HIV, as principais recomendações são a contagem de linfócitos T-CD4+ (T-CD4+), início imediato da terapia antirretroviral (TARV) e a carga viral (CV) após oito semanas de TARV. \u0000OBJETIVOS: Apresentar as mudanças ocorridas nos protocolos para tratamento do HIV e a evolução de T-CD4+ e CV e início da TARV de pessoas vivendo com HIV (PVHIV) em Minas Gerais. \u0000MÉTODOS: Uma análise seccional foi realizada em PVHIV (>18 anos) em Minas Gerais (MG), que iniciaram TARV entre 2004 e 2018. Os dados foram obtidos de bases nacionais: Sistema de Controle de Exames (SISCEL) e Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM). O tempo mediano para o início da TARV foi estimado a partir da data da primeira contagem de T-CD4+. Foram considerados para o T-CD4+ os exames realizados até 90 dias antes do início da TARV. Foi considerado para a CV o primeiro exame realizado após início da TARV. Todas as proporções foram estimadas tendo como denominador o total de participantes que iniciou TARV no respectivo período. Análises descritivas foram realizadas, teste de Kruskal-Wallis foi utilizado para comparar as variáveis contínuas e o método de Bonferroni para múltiplas comparações. \u0000RESULTADOS: No total, 60.618 (67% sexo masculino; 48% 25-39 anos de idade) PVHIV iniciaram TARV entre no período. Destes, 36% realizaram contagem de T-CD4+ e 51% realizaram CV. Apesar do tempo mediano para início da TARV reduzir de 604 (2004-2007) para 28 dias (2016-2018) (p-valor<0,01), não foi observado aumento satisfatório nas contagens medianas de T-CD4+: de 288 cels/mm3 (2004-2007) para 349 cels/mm3 (2016-2018) (p-valor<0,01) e na redução da proporção de T-CD4+<200 cels/mm3: 13% (2004-2007) para 12% (2016-2018) (p-valor<0,01). Apesar da mediana da CV reduzir de 2,3 log10 (2004-2007) para 1,7 log10 (2016-2018) (p-valor<0,01), a proporção de CV indetectável reduziu de 56% (2004-2007) para 11% (2016-2018) (p-valor<0,01). \u0000CONCLUSÃO: A maior parte das recomendações foi seguida, principalmente quanto ao início precoce da TARV. Entretanto, o acesso aos exames de T-CD4+ e CV ainda é restrito e a evolução dos resultados é insuficiente. Estes exames são fundamentais na avaliação da reconstituição imunológica e na redução da CV e seus resultados são reflexos no controle adequado no tratamento da infecção pelo HIV.","PeriodicalId":439172,"journal":{"name":"RAHIS- Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde","volume":"64 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116722392","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
K. R. Silva, Cristiano Inácio Martins, M. Camargos
{"title":"FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS E CLÍNICOS ASSOCIADOS AO ÓBITO DE PACIENTES IDOSOS ATENDIDOS EM UM PRONTO-SOCORRO DO ESTADO DE MINAS GERAIS","authors":"K. R. Silva, Cristiano Inácio Martins, M. Camargos","doi":"10.21450/rahis.v18i4.7270","DOIUrl":"https://doi.org/10.21450/rahis.v18i4.7270","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Descrever os fatores sociodemográficos e clínicos associados ao óbito de pacientes idosos atendidos em um pronto-socorro do Estado de Minas Gerais. MÉTODO: Estudo transversal descritivo, de natureza quantitativa, dados de fonte secundária. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA: Diversos fatores interferem diretamente na qualidade de vida da pessoa idosa e em sua busca pelo acesso aos serviços de saúde. RESULTADOS: Foram 11.306 idosos atendidos, predomínio do sexo masculino (52,79%), idade entre 60 e 64 anos (25,49%), residia em Belo Horizonte (63,94%). Predomínio da cor laranja (23,72%) na classificação de risco, 44,49% deram entrada por motivo de queda, 25,03% por motivos clínicos, 10,30% por atropelamento. Do total 11,91% foram a óbito, o sexo feminino tem 29,3% menos chances, 80 anos ou mais tem 2,3 vezes mais chances, quem reside em Belo Horizonte têm 27,6% menos chances, classificação de risco vermelho tem 24,0% mais chances, entrada por motivo de queimadura tem 4,2 vezes mais chances. CONCLUSÃO: É fundamental à implementação de políticas públicas para prevenção de quedas, acidentes de trânsito e agravos das doenças crônicas em idosos.","PeriodicalId":439172,"journal":{"name":"RAHIS- Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121964898","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
B. Viana, Ana Christina Lobato, Letícia Menta, B. Nogueira
{"title":"ANÁLISE DOS ÓBITOS FETAIS NA MATERNIDADE DO HOSPITAL JÚLIA KUBITSCHEK","authors":"B. Viana, Ana Christina Lobato, Letícia Menta, B. Nogueira","doi":"10.21450/rahis.v18i4.7256","DOIUrl":"https://doi.org/10.21450/rahis.v18i4.7256","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: Óbito fetal é definido como a morte do produto da gestação antes da expulsão ou extração do concepto do corpo materno, independente da duração da gestação. Estatisticamente considera-se apenas os óbitos fetais a partir de 22 semanas completas de gravidez. A taxa de mortalidade fetal é um dos indicadores da assistência prestada no pré-natal e no parto. \u0000OBJETIVO: Avaliar o perfil dos óbitos fetais que ocorreram na Maternidade do Hospital Júlia Kubistchek no período de 2016 a 2019. \u0000METODOLOGIA: Análise de prontuários e banco de dados do serviço de Comissão de Prevenção de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal da Maternidade do Hospital Júlia Kubitschek, no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2019. Foram avaliados fatores como idade da mãe, escolaridade, número de consultas de pré-natal, idade gestacional no óbito, via de parto, presença malformações fetais e/ou maceração, classificação quanto ao momento de ocorrência (anteparto, intraparto) e causa básica do óbito. \u0000RESULTADOS: Foram analisados 131 prontuários. Avaliando a evitabilidade, foram excluídos 10 óbitos por fetos com malformações incompatíveis com a vida. 85% foram em gestações prematuras e 15% a termo. 4,5% dos óbitos ocorreram em gestantes adolescentes e 22,1% em mulheres a partir dos 35 anos. Cerca de 45% possuía ensino médio. 4,6% não tiveram nenhuma consulta de pré-natal. Predominaram os óbitos fetais a partir da 28ª semana. Quase 80% dos óbitos ocorreram anteparto, sendo que aproximadamente 34% do total apresentaram sinais de maceração ao nascimento. A qualidade do preenchimento da declaração de óbito fetal é deficiente, tanto na informação das variáveis quanto na exposição das causas básicas de morte e legibilidade. \u0000CONCLUSÃO: A ampla assistência pré-natal e planejamento familiar devem ser priorizados na atenção à saúde da mulher. A qualificação da equipe para um adequado preenchimento das informações sobre os óbitos fetais deve ser realizada periodicamente em todo serviço. Os comitês de investigação do óbito contribuem para a identificação de evitabilidade e de planejamento de ações visando redução das taxas de mortalidade fetal. \u0000 \u0000Palavras-chave: Mortalidade Fetal. Óbito Fetal. Causas de Morte. Declaração de Óbito Fetal.","PeriodicalId":439172,"journal":{"name":"RAHIS- Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130247058","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Felipe Leonardo Rigo, Cristiane Imaculada Sabino, Elizabeth Iracy Alves Leite
{"title":"CRIANÇA COM PROVÁVEL SÍNDROME DE ROHHAD: RELATO DE CASO","authors":"Felipe Leonardo Rigo, Cristiane Imaculada Sabino, Elizabeth Iracy Alves Leite","doi":"10.21450/rahis.v18i4.7207","DOIUrl":"https://doi.org/10.21450/rahis.v18i4.7207","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A Síndrome ROHHAD (Obesidade de início rápido, Disfunção Hipotalâmica, Hipoventilação e Desregulação do sistema nervoso autônomo) é uma condição complexa, rara e de difícil diagnóstico, devido à sequência variável de apresentações clínicas e há alto risco de mortalidade. Não há cura para a doença e tratam-se os sintomas. A evidência de disfunção hipotalâmica é definida pela presença de uma ou mais das seguintes características: obesidade de início rápido que, geralmente, se apresentam após os dois anos de idade, hipotireoidismo central, diabetes insípido central, hipernatremia / hiponatremia, falha no teste de estimulação do hormônio de crescimento, deficiência de corticotropina e puberdade precoce. O estudo foi aprovado sob o Parecer 3.186.764. RELATO DO CASO: T.H.M. P de 4 anos e 8 meses, sexo feminino, previamente hígida até 2 anos e 4 meses. Após introdução escolar, apresentou retração social progressiva, inicialmente marcada por timidez e humor deprimido. Em seguida desenvolveu parestesia em MMII, apatia, ataxia intermitente, cefaleia, sudorese e alteração do sono. Além disso, desenvolveu transtorno alimentar intercalando hiperfagia e hiporexia, com ganho de peso significativo. Aos 3 anos, a família relatou quadro de febre, rash cutâneo seguido de apneia em domicílio. Após episódio e já com rebaixamento do sensório, foi entubada e posteriormente traqueostomizada. Entre 2017 e 2018 diversas internações hospitalares e falhas a extubação. Realizados exames complementares para confirmar ou descartar a hipótese diagnóstica T4 e TSH negativos para hipotireoidismo, como diagnóstico diferencial apresentou ausência do alelo mutante PHOX2B, Apresentou prolactina alterada, polissonografia com hipoventilação alveolar e apneia obstrutiva do sono. Durante última internação no final de 2018, desenvolveu transtorno de comportamento grave, tentativas recorrentes de retirada da ventilação, aumento da agressividade, automutilação; declínio de interação, empatia e comunicação. Em 2019, aos 4 anos e 8 meses, era incapaz de deambular, tornou-se retraída socialmente, insensível à dor. Além disso, demonstra déficit cognitivo e dificuldade na fala, com ausência de controle esfincteriano, e em uso contínuo de ventilação mecânica (Trilogy). CONCLUSÃO Devido à raridade e complexidade da síndrome de ROHHAD é fundamental o reconhecimento prévio e o tratamento com a finalidade de maior controle da sintomatologia. \u0000Palavras-chave:Síndrome de hipoventilação por obesidade, Saúde da criança, Relatos de casos","PeriodicalId":439172,"journal":{"name":"RAHIS- Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde","volume":"115 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131226878","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A DISPARIDADE ENTRE A DEMANDA E A OFERTA DE PSIQUIATRAS DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA EM MINAS GERAIS","authors":"Amanda Zanon Resende, Fernando Madalena Volpe","doi":"10.21450/rahis.v18i4.7286","DOIUrl":"https://doi.org/10.21450/rahis.v18i4.7286","url":null,"abstract":"RESUMO \u0000Objetivo: Este estudo teve o objetivo de avaliar a oferta e a demanda de Psiquiatras da Infância e Adolescência no Estado de Minas Gerais, considerando a população alvo e o território. Método: Os dados foram obtidos em bases de domínio público do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil e do Conselho Federal de Medicina. Fundamentação teórica: As crianças e adolescentes representam 23% da população brasileira, e, dentre eles, até 20% sofrem de algum transtorno mental. A clínica psiquiátrica na infância e adolescência é singular e impacta diretamente no desenvolvimento da criança, na família e na sociedade. Resultados: O número de psiquiatras especializados em exercício em Minas Gerais está aquém do estipulado pela Organização Mundial de Saúde. Os serviços de saúde mental, as vagas de residência médica e a distribuição geográfica dos profissionais também deixam a desejar. Conclusões/Contribuições: Investimentos na formação, na rede de saúde, na construção de políticas públicas e de indicadores urgem objetivando melhorias na assistência. \u0000Palavras-chave: Psiquiatria da infância e adolescência. Saúde mental. Assistência secundária de saúde. \u0000 ","PeriodicalId":439172,"journal":{"name":"RAHIS- Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde","volume":"37 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126637126","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"A TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA: PERSISTE SEM MODIFICAR OU GERAR RESULTADOS EQUITATIVOS.","authors":"T. Dutra","doi":"10.21450/rahis.v18i4.7235","DOIUrl":"https://doi.org/10.21450/rahis.v18i4.7235","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A Teoria da Administração Científica desenvolveu-se a partir da chamada Escola da Administração Científica, no início do século XX. O objetivo era aumentar a eficiência da indústria através da racionalização do trabalho do operário. Sua ênfase estava centrada na análise e na divisão do trabalho. Mesmo remetendo a uma visão mecanicista da vida e do homem, a Teoria da Administração Científica foi uma inovação do ponto de vista da administração das organizações. \u0000OBJETIVOS: Discutir os principais conceitos e modestamente apreciar de forma critica suas limitações, tendo em vista que na atualidade sua aplicação se faz presente no mundo organizacional, sendo muitas vezes denominado como um modelo administrativo inovador. \u0000MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão narrativa analisando a divisão do trabalho, a dominância de habilidades técnicas, humanas e conceituais pelo administrador de maneira tal que ele pudesse transitar nos diversos níveis da organização e obter o melhor resultado das ações das pessoas. \u0000RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os princípios da Administração Científica tornaram-se uma tendência social, que ainda são encontrados nos campos de atuação humana, inclusive no nosso cotidiano. A Teoria Científica de Taylor estabeleceu uma metodologia para o processo de racionalização de trabalho na organização formal. Precursora da administração moderna, essa teoria proporcionou uma importante redução nos custos dos bens e produtos manufaturados, bem como favoreceu a produção em massa. A estruturação organizacional, no modelo mecanicista, limita a adaptação das organizações à situações de mudanças, pois seus planejamentos são predeterminados, predefinidos. Como mudanças exigem flexibilidade e atos criativos enquanto resposta, podemos constatar que a departamentalização das organizações estruturadas no modelo mecanicistas restringe e cria obstáculos para inovação e renovação. Impede o engajamento das pessoas em atividades diferentes, modificadoras ou planejadas. \u0000CONCLUSÃO: Essa teoria tornou possível a institucionalização de um sistema de incentivo salarial, estímulo à produção, bem como a aferição constante da dedicação ao trabalho. Quanto a premiar o trabalhador mais habilidoso, sem prejuízo aos demais e à própria organização, observa-se que isso não aconteceu. Os modelos de gestão e de avaliação de desempenho não resolveram as questões valorativas do trabalhador do nível hierárquico inferior nas organizações.","PeriodicalId":439172,"journal":{"name":"RAHIS- Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114308733","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Felipe Leonardo Rigo, Caroline Soares Rodrigues, Cassidy Tavares Silva, Thaís Pereira Lopes de Souza
{"title":"PERCEPÇÕES DOS FAMILIARES SOBRE A CAPACITAÇÃO PARA O MANEJO DA TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL EM DOMICÍLIO","authors":"Felipe Leonardo Rigo, Caroline Soares Rodrigues, Cassidy Tavares Silva, Thaís Pereira Lopes de Souza","doi":"10.21450/rahis.v18i4.7208","DOIUrl":"https://doi.org/10.21450/rahis.v18i4.7208","url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: A Terapia Nutricional (TN) tem como objetivos a correção da desnutrição prévia, a prevenção ou atenuação da deficiência calórico-proteica, manutenção do estado metabólico com a administração de líquidos, nutrientes e eletrólitos com diminuição da morbidade. A via parenteral é essencial no tratamento intra-hospitalar de crianças com falência intestinal. Os cuidados relacionados a nutrição parenteral em domicílio é algo complexo e requer dos familiares treinamento prévio ainda em ambiente hospitalar pela equipe multiprofissional. OBJETIVO: Descrever a percepção dos familiares a cerca da capacitação para o manejo da nutrição parenteral (NP) em domicílio. METODOLOGIA: Estudo qualitativo realizado com familiares de crianças que estavam em uso de nutrição parenteral e internadas entre dezembro de 2020 a maio de 2021. Utilizou-se perguntas norteadoras e as respostas foram submetidas à técnica de análise de conteúdo de Bardin. Estudo aprovado pelo Parecer nº 4.443.630 e CAAE 40049120.1.0000.5119. RESULTADOS: Foram entrevistados 7 cuidadores familiares, 2 para cada criança. Em um caso específico somente a mãe foi treinada, constituído a amostra por 4 mães, 2 pais e 1 avó. Destes, seis com ensino fundamental completo, um com ensino médio completo, três mães casadas, uma mulher solteira, todos declararam seguir uma religião. Das entrevistas emergiram três categorias temáticas: Percepção sobre o treinamento, Dificuldades/Facilidades e Cuidados em domicílio. Todos os cuidadores avaliaram positivamente o treinamento pelos enfermeiros e afirmaram que a linguagem foi clara e objetiva além de consideraram satisfatório o tempo do treinamento que variou entre 14 a 30 dias. A maioria relatou como principais dificuldades iniciais a troca do curativo do acesso venoso central (CVC) a heparinização do cateter, a manipulação para o preparo da NP, o preenchimento do equipo e conexão da NP ao cateter. Todos os entrevistados concordaram que se sentiram seguros para assumir os cuidados em domicílio após término do treinamento. CONCLUSÃO: O treinamento dos cuidadores é fundamental para os cuidados em domicílio pois, reduz reinternações hospitalares, morbimortalidade e propicia qualidade de vida da criança e família. \u0000 \u0000Palavras-chave: Nutrição Parenteral. Capacitação. Educação em Saúde","PeriodicalId":439172,"journal":{"name":"RAHIS- Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde","volume":"289 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122405079","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}