{"title":"Enigma económico de los espíritus dueños del oro: minería de pequeña escala de oro en Sudamérica","authors":"Víctor Hugo Pachas","doi":"10.46476/RA.V2I1.43","DOIUrl":"https://doi.org/10.46476/RA.V2I1.43","url":null,"abstract":"Discuto tres preguntas de orden cualitativo: ¿Cómo experimenta la secularización los espacios de actividades de minería de pequeña escala, en los países andinos de Sudamérica como Bolivia, Colombia, Ecuador y Perú?; ¿Qué sustento cultural tienen los mineros de pequeña escala para poner en práctica su convivencia con la naturaleza y su vida diaria?; ¿Cómo se asemeja y se diferencia la minería de pequeña escala respecto de la sociedad hegemónica? Metodológicamente desarrollo 14 etnografías, mi experiencia profesional por casi 17 años en los procesos descritos es mi principal aporte cualitativo. Realicé mi etnografía durante 4 años, 2012 – 2016, en los países indicados, recolectando información a partir entrevistas semiestructuradas (160), grupos focales (20), árboles genealógicos (4), y observación participante. No se utilizan los nombres verdaderos de los mineros ni de sus asociaciones como forma de protección. Los mineros experimentan su diversidad religiosa teniendo como base el animismo andino que se readapta de espacios agrícolas a mineros, expresado en un ritual de pago que muestra que pese a ser una actividad tradicionalmente masculina, ritualiza a la mujer y promueve acuerdos verbales para evitar conflictos. En suma, la minería de pequeña escala permanece en la periferia de la sociedad hegemónica. ","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":"16 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-07-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81049088","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"La Escritura, la Ilustración, y el mito del Buen Salvaje. El caso de: La Sociedad de Amantes del País, Lima (1791-1795)","authors":"Jeremy Dioses Campaña","doi":"10.46476/RA.V2I1.96","DOIUrl":"https://doi.org/10.46476/RA.V2I1.96","url":null,"abstract":"A través del presente trabajo se ha estudiado a los discursos emitidos desde el Mercurio Peruano, entre 1791 y 1795, entendendidos como reproducciones de la matriz de pensamiento racional eurocéntrica, que se construía como antagónica al pensamiento mítico andino y africano. Demostrándose, inicialmente, que el pensamiento racional europeo también posee una estructura mítica, que la evidencia como incongruente. Y, a partir de develar estas contradicciones, haciendo uso de otras producciones andinas, reconocemos que la República del Perú fue fundada desde estos cánones; pues, la Sociedad de Amantes del País influyó en la intelectualidad peruana que estructuró el proyecto del Estado nacional peruano. Permitiéndonos entender, en parte, como se estructura la segregación sufrida por las poblaciones andinas de los proyectos nacionales. ","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":"41 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-07-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79002123","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Hannah Arendt and the promises of politics beyond sovereignty","authors":"João Batista Farias Junior","doi":"10.36517/argumentos.26.9","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.26.9","url":null,"abstract":"Hannah Arendt expresses several critiques of the Western philosophical tradition in her work due to conceptual misunderstandings that played a crucial role in the course of many events in our history. This article attempts to understand how concepts such as power, freedom, and sovereignty appear in Arendt's thinking and shed light on our understanding of politics. Thinking about the relationship between these elements allows us to understand that there are other possibilities for politics besides representative democracies. It is about seeking the centrality of politics as an exercise of freedom that is only possible when we meet and act in concert.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":"1 1","pages":"105-114"},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83053061","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Lima Vaz: entre a negação da metafísica e a anacronia da razão absoluta pela epistemologia da modernidade","authors":"Savio Gonçalves dos Santos, Gabriele Cornelli","doi":"10.36517/argumentos.26.10","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.26.10","url":null,"abstract":"A perda da capacidade de compreensão do tempo presente, marcada pela instrumentalização da razão, abandonando a dimensão metafísica, atinge a própria condição existencial humana, gerando uma anacronia. Diante disso, faz-se necessário apresentar e compreender as causas que levaram a essa condição, a partir da construção de uma fenomenologia da modernidade, através da leitura de Henrique Cláudio de Lima Vaz. A partir daí, será possível estabelecer um caminho que consiga explicar o contexto da sociedade atual, sua complexidade e a geração de seu enigma: a inexistência de um ethos. Inexistindo o ethos como referência fundante do ethos-hexis, a praxis perde seus referenciais, sendo orientada não pelo finalismo do logos – absoluto da razão –, mas pelas necessidades meramente objetificadas, marcadas pelo relativismo dos valores e por práticas egoístas. De maneira direta, essa alteração na realidade tempo-histórico-social-ética fará com que o humano acabe por perder sua liberdade e, consequentemente, sua identidade.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":"73 1","pages":"115-125"},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85063933","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Habermas e a esfera pública: as aventuras de um conceito","authors":"Juliano Cordeiro da Costa Oliveira","doi":"10.36517/argumentos.26.2","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.26.2","url":null,"abstract":"A discussão da esfera pública representou um elemento central no processo de reconstrução da Teoria Crítica na segunda metade do século XX, produzindo uma grande mudança nessa tradição teórica. Este artigo objetiva refletir a perspectiva habermasiana de esfera pública. Primeiramente, enfatizaremos como Habermas, a partir de uma obra de juventude, “Mudança Estrutural da Esfera Pública”, discute o surgimento, na modernidade, dos salões, cafés e jornais, como espaços de discussão e deliberação. Entretanto, Habermas observa que interesses econômicos começaram a dominar a esfera pública, em que o poder e o dinheiro constituíam-se como forças maiores do que os discursos racionais e argumentativos, havendo, além disso, privatização do espaço público de discussão. Por conseguinte, explicitaremos como a esfera pública volta a ser discutida em seus textos mais recentes. Nestes, Habermas argumenta que a sociedade civil contemporânea se compõe de organizações e associações que captam os ecos dos problemas sociais, transmitindo-os para o sistema político, bem como colocando as questões à luz da discussão pública. Habermas destaca a existência de públicos não institucionalizados capazes de se organizar no âmbito da sociedade civil, como os movimentos sociais, tal qual um tipo de esfera pública que questiona as relações vigentes.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":"53 1","pages":"19-27"},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74869178","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Um estudo da “Ética” de Spinoza: a vida ideal como união consciente com Deus","authors":"Gionatan Carlos Pacheco","doi":"10.36517/argumentos.26.11","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.26.11","url":null,"abstract":"JOACHIM, H. H. A study of the Ethics (Ethica ordine geometrico demonstrata). Oxford: Clarendon Press, 1901, Book III, Cap. 4, pp. 292-309.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":"88 1","pages":"126-135"},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85159958","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O que é um objeto de arte?","authors":"R. Cid","doi":"10.36517/argumentos.26.3","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.26.3","url":null,"abstract":"O objetivo deste texto é apresentar o problema da definição de objeto de arte e algumas teorias que tentam fornecer uma resposta, tal como suas vantagens e desvantagens. Apresentamos também o problema da distinção entre objeto de arte e objeto de artesanato, tal como as desvantagens e vantagens de possíveis critérios para essa distinção. Essa discussão é importante, pois integra uma sub-área da filosofia, que é a metafísica da arte, numa discussão fundamental, para estabelecermos a natureza de grande parte dos objetos da apreciação estética. Ainda que não apontemos para uma resposta definitiva a essas questões, mostramos as dificuldades de várias respostas, trazendo um conhecimento negativo, sobre quais teorias e argumentos não funcionam, para a filosofia.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":"245 1","pages":"28-42"},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84746184","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Qual a força do juramento? Dom Casmurro de Machado de Assis","authors":"R. Manzi","doi":"10.36517/argumentos.26.8","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.26.8","url":null,"abstract":"Há centenas de leituras sobre a clássica obra de Machado de Assis Dom Casmurro. Não buscamos aqui fazer uma análise das leituras desta obra. Partimos de uma interpretação que se baseia na reflexão de Giorgio Agamben (O sacramento da linguagem) sobre o problema do destino/juramento/perjúrio/maldição. Será justificado ao longo do texto porque a escolha da obra de Assis para uma análise do que nos traz Agamben. Mostraremos que o tema central de Dom Casmurro, no fundo, é a questão do juramento/perjúrio. O que nos intriga é: se trata de uma comédia ou uma tragédia?","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":"48 1","pages":"92-104"},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79594233","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Preço e a justiça na troca em Aristóteles","authors":"M. Maximo","doi":"10.36517/argumentos.26.5","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.26.5","url":null,"abstract":"Nas últimas décadas, é possível observar um crescente interesse nas contribuições do pensamento moral e político aristotélico para o fenômeno econômico. Alguns pesquisadores buscaram demonstrar que as teorias dos preços modernas possuem origem no corpus aristotelicum. Nesse caso, Aristóteles já foi visto como pai da teoria do valor trabalho (Gordon, 1964); da teoria do valor baseada na demanda (Soudek, 1952); e de nenhuma das duas (Meikle, 1995). Outros pesquisadores afirmam encontrar em Aristóteles considerações teóricas que auxiliam na reformulação de nossa própria visão econômica (Sen, 1987). Esse artigo se insere em ambos os esforços. A nossa tese é que, em Aristóteles, os preços estão vinculados à reciprocidade e à amizade da comunidade política. Como a ciência econômica moderna ignora esse fundamento, ela acaba por confundir os meios com os fins da troca. Desse modo, o artigo procura contribuir para reavivar o devido lugar da justiça no debate econômico.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":"145 1","pages":"54-63"},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78201058","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"As alusões a primeira parte de Assim falou Zaratustra nas Cartas de Nietzsche: a criação como perspectiva artística e educativa","authors":"Enock Da Silva","doi":"10.36517/argumentos.26.7","DOIUrl":"https://doi.org/10.36517/argumentos.26.7","url":null,"abstract":"Durante os anos de 1881 e 1885, Nietzsche teve as primeiras intuições, escreveu e publicou a obra Assim falou Zaratustra. No presente texto, nos deteremos às circunstâncias que ladearam este acontecimento tendo como base as correspondências que o filósofo escreveu para várias pessoas no período. Serão abordados apenas os momentos iniciais nos quais se retrata o Zaratustra, quando o pensador alemão destaca a relação sempre presente nas missivas, entre pensamento e natureza; estabelece proximidade entre o ato de escrever, atividade que ele entendia como tarefa, ao pensamento e a vida. Nietzsche avaliou também os seus problemas pessoais de saúde e ao mesmo tempo, o da debilidade coletiva, o que exigia uma “ajuda a si mesmo”, para enfrentar tanto as enfermidades pessoais, como aquelas impostas pela vida gregária. A arte, nas suas diversas manifestações, mas, sobretudo a música figuraram como meios educativos e curativos, através dos quais ele pode buscar impulso para criar, para ser um soldado, capaz de dar vida a uma obra pujante, como o Zaratustra. Um livro sério e alegre, gestado dentro de uma ambiência particular e social na qual era necessário transformar “o sofrimento em ouro”.","PeriodicalId":43087,"journal":{"name":"Argumentos-Revista de Filosofia","volume":"37 1","pages":"81-91"},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2021-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90079352","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}