{"title":"Economia e energia no Brasil","authors":"M. Colomer","doi":"10.47168/rbe.v27i2.634","DOIUrl":"https://doi.org/10.47168/rbe.v27i2.634","url":null,"abstract":"A energia, assim como o capital e o trabalho, deveria configurar entre os principais fatores de produção nos modelos de crescimento econômico. Subestimar a importância dos recursos energéticos como fonte de aumento da produtividade é ignorar o efeito que os setores de energia têm sobre diversas variáveis socioeconômicas. No Brasil, as últimas décadas presenciaram importantes mudanças nas indústrias de eletricidade, petróleo, gás natural e de energias renováveis. Tais mudanças, tiveram impactos não somente na oferta e demanda de energia como também influenciaram outras variáveis econômicas como a formação bruta de capital, o saldo da balança comercial e a arrecadação fiscal do Estado. Nesse contexto, esse artigo se propõe a analisar a correlação existente entre as indústrias de energia e a economia.","PeriodicalId":419393,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Energia","volume":"198 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121080862","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Energia eólica no Brasil: os motivos do sucesso e o futuro dos nossos bons ventos","authors":"E. Gannoum","doi":"10.47168/rbe.v27i3.641","DOIUrl":"https://doi.org/10.47168/rbe.v27i3.641","url":null,"abstract":"A energia eólica apresentou um crescimento virtuoso no Brasil na última década. Os ventos hoje já são a segunda fonte da matriz elétrica brasileira. Para o futuro, novas tecnologias devem se aliar às eólicas onshore, como é o caso das eólicas offshore e do hidrogênio. O artigo analisa os principais motivos que explicam o sucesso da eólica no Brasil e faz um cenário do que as novas tecnologias podem trazer para o futuro.","PeriodicalId":419393,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Energia","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114890549","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Energia solar fotovoltaica","authors":"O. S. Pereira, Ricardo Rüther","doi":"10.47168/rbe.v27i3.642","DOIUrl":"https://doi.org/10.47168/rbe.v27i3.642","url":null,"abstract":"O artigo se propõe a analisar o setor solar fotovoltaico no Brasil, cobrindo como o planejamento do setor elétrico fez sua inserção no período 2011-2020 e o que prevê para década 2021-2030 ou seja, uma análise crítica dos resultados da década que se encerrou e das propostas/tendências para a década que se inicia. Mostra-se como o Brasil, ainda que tardiamente, se alinhou completamente à tendência global, ainda que aqui a questão ambiental não seja um motor relevante para a alta penetração já alcançada atualmente e que se delineia nos cenários para o futuro. Destaca-se os três segmentos de mercado: a solar centralizada, a geração distribuída e as oportunidades nos sistemas isolados. Conclui-se ressaltando alguns desafios e barreiras ainda existentes, alguns eventuais retrocessos no incentivo a essa fonte, exatamente por se priorizar a competitividade entre as fontes, relevando seus atributos ambientais. Todavia, a tendência de preços declinantes faz compensar os retrocessos sinalizando perspectivas de crescentes percentuais de participação na matriz elétrica nacional.","PeriodicalId":419393,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Energia","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125589716","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Antonella Mazzone, Talita Cruz, P. Bezerra, Régis Rathmann, A. F. Lucena, Roberto Schaeffer, Alexandre Szklo
{"title":"A multidimensionalidade da pobreza no Brasil: um olhar sobre as políticas públicas e desafios da pobreza energética","authors":"Antonella Mazzone, Talita Cruz, P. Bezerra, Régis Rathmann, A. F. Lucena, Roberto Schaeffer, Alexandre Szklo","doi":"10.47168/rbe.v27i3.644","DOIUrl":"https://doi.org/10.47168/rbe.v27i3.644","url":null,"abstract":"Este artigo adota um espectro multidimensional para situar e compreender o fenômeno da pobreza energética no Brasil. Descrevemse as várias medidas governamentais para a redução da pobreza extrema, programas de segurança alimentar e acessibilidade à eletricidade. Busca-se, assim, analisar o nexo entre a pobreza energética e o desenvolvimento das capacidades humanas. Metodologicamente, este artigo utiliza estatísticas descritivas de dados oficiais e averigua a eficácia das políticas de redes de segurança energética para a redução da pobreza energética no Brasil. O objetivo deste artigo é refletir e levantar discussões sobre as formas mais adequadas de contextualizar e analisar possíveis métricas para capturar a pobreza energética no Brasil.","PeriodicalId":419393,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Energia","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131784461","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Emissões de gases de efeito estuda no setor de energia, no Brasil","authors":"Arnaldo Walter","doi":"10.47168/rbe.v27i3.646","DOIUrl":"https://doi.org/10.47168/rbe.v27i3.646","url":null,"abstract":"O Brasil é um dos maiores emissores globais de gases de efeito estufa (GEE), embora sua parcela seja relativamente pequena se comparada aos dois maiores emissores (China e EUA). Ao contrário de muitos países, o perfil de emissões no Brasil também é distinto, com participação relativamente pequena do setor de energia. Neste artigo, é analisado o perfil das emissões em energia, sua evolução na última década e as perspectivas até 2030. Desde 2014, as emissões de GEE associadas às cadeias energéticas caíram, mas isso se deve à longa crise, e a perspectiva é de que voltem a crescer com a retomada da atividade econômica. É positivo que a matriz energética nacional possua uma grande parcela de fontes renováveis e que haja potencial de crescimento da bioenergia, energia eólica e solar. No entanto, as oportunidades de mitigação de baixo custo em energia também devem se tornar mais limitadas em um período de 10 a 20 anos, além de que o sistema também é vulnerável às mudanças climáticas. Nesse sentido, partindo do pressuposto de que o país terá que continuar reduzindo suas emissões, visando chegar ao zero líquido em meados deste século, ou mesmo um pouco mais tarde, surgem grandes desafios. E isso também porque é provável que as emissões ainda não controladas devido ao desmatamento tenham que ser parcialmente compensadas no setor de energia.","PeriodicalId":419393,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Energia","volume":"90 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123521062","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Afonso Henriques Moreira Santos, J. Haddad, Sérgio Valdir Bajay
{"title":"Eficiência energética e sua inserção no planejamento energético brasileiro","authors":"Afonso Henriques Moreira Santos, J. Haddad, Sérgio Valdir Bajay","doi":"10.47168/rbe.v27i3.643","DOIUrl":"https://doi.org/10.47168/rbe.v27i3.643","url":null,"abstract":"O Brasil desenvolveu, nas últimas décadas, um conjunto de ações e programas relacionados à eficiência energética, incluindo alguns instrumentos legais e regulatórios. O país também vem procurando inserir a eficiência energética no planejamento do seu setor energético, por meio dos Planos Decenais de Expansão de Energia e dos Planos Nacionais de Energia. Ao fazer essa inserção, busca-se colocar a eficiência energética em um patamar mais elevado nas políticas energéticas governamentais, pois metas de economia de energia são estabelecidas e, pressupõe-se, ações deverão ser realizadas para que sejam alcançadas. Este artigo apresenta, de forma sucinta, um diagnóstico da evolução da eficiência energética nos principais setores da economia nos últimos dez anos, os principais programas de eficiência energética ora vigentes no Brasil, como a eficiência energética está sendo tratada no planejamento energético nacional e quais são as metas de ganhos de eficiência energética estabelecidas para os próximos dez anos. Ele também resume as principais contribuições de um trabalho de consultoria recém-findo para o Plano Decenal de Eficiência Energética (PDEf), que deve ser publicado pela EPE e Ministério de Minas e Energia em 2021. Apesar dos esforços desprendidos e da dedicação dos profissionais envolvidos, uma das barreiras hoje existentes para se ampliar o escopo e a profundidade dos programas governamentais de eficiência energética no país é a necessidade de melhorias em sua gestão, problema para o qual este artigo apresenta uma sugestão baseada em inúmeras experiências bem sucedidas no exterior.","PeriodicalId":419393,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Energia","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129744426","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
N. Castro, Nelson Fontes Siffert Filho, A. Alves, Luiza Masseno Leal
{"title":"Mudanças no padrão de financiamento no setor elétrico no período 2015/2020","authors":"N. Castro, Nelson Fontes Siffert Filho, A. Alves, Luiza Masseno Leal","doi":"10.47168/rbe.v27i2.639","DOIUrl":"https://doi.org/10.47168/rbe.v27i2.639","url":null,"abstract":"O setor elétrico brasileiro possui hoje um modelo de financiamento que se mostrou bem-sucedido em garantir a expansão da capacidade instalada nos segmentos de geração e distribuição de elétrica. Entretanto, esse modelo vem sendo revisto em função de mudanças no próprio mercado de energia elétrica e ainda no cenário macroeconômico do país. O presente artigo tem como objetivo analisar questões associadas ao padrão de financiamento do setor elétrico no período 2015/2020, com ênfase nos projetos greenfield de geração e transmissão de energia.","PeriodicalId":419393,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Energia","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129144454","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Tiago de Barros Correia, N. Porto, Paulo de Barros Correia
{"title":"Garantia de suprimento na terceira reforma regulatória do setor elétrico brasileiro","authors":"Tiago de Barros Correia, N. Porto, Paulo de Barros Correia","doi":"10.47168/rbe.v27i2.638","DOIUrl":"https://doi.org/10.47168/rbe.v27i2.638","url":null,"abstract":"Esse artigo apresenta uma alternativa regulatória para assegurar a garantia de suprimento e a adequação dos recursos de potência e energia por meio da aquisição de reserva de capacidade e de energia de reserva através de contratos de Opção de Confiabilidade. A proposta elaborada considera falhas típicas de mercados de energia elétrica que podem conduzir ao problema de missing money e a tendência de evolução da matriz elétrica brasileira. Adicionalmente, é realizada uma breve revisão das reformas regulatórias recentes, buscando preservar os avanços alcançados e mitigar o risco de arrependimento. Finalmente, a alternativa descrita é aderente aos princípios e objetivos presentes no debate de modernização do setor elétrico conduzido pelo Ministério de Minas e Energia e com os dispositivos recentemente aprovados pela Lei nº 14.120, de 1º de março de 2021, e ao debate no Congresso Nacional no âmbito do Projeto de Lei nº 414/2021. Sendo assim, espera-se que o presente artigo contribua para o debate nacional acerca da modernização do setor elétrico, oferecendo uma melhor compreensão sobre a conjuntura regulatória atual e a possibilidade de superação dos desafios identificados.","PeriodicalId":419393,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Energia","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122410378","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"O papel do planejamento na transição energética: mais luz e menos calor","authors":"Thiago Vasconcellos Barral Ferreira, Giovani Vitória Machado","doi":"10.47168/rbe.v27i2.635","DOIUrl":"https://doi.org/10.47168/rbe.v27i2.635","url":null,"abstract":"A abertura dos mercados de energia iniciada nos anos 90 no Brasil trouxe maior diversidade de agentes, promoveu a desverticalização da organização industrial do setor e possibilitou formas mais descentralizadas de atuação empresarial. Simultaneamente, também houve mudanças importantes na relação do setor energético com a sociedade e com o meio ambiente a partir dos anos 90. Tais condicionantes modificaram os objetivos, os instrumentos e as avaliações do planejamento energético no Brasil. O presente trabalho aborda o papel do planejamento na transição energética. Incialmente, resgata-se o histórico de mudanças de condicionantes que levaram ao contexto atual do planejamento energético no Brasil e à formação da Empresa de Pesquisa Energética. Em seguida, à luz do conceito de planejamento energético integrado, aborda-se a formalização da estratégia e das táticas registradas no Plano Nacional de Energia 2050 e nos Planos Decenais de Expansão de Energia. Depois, discute-se o planejamento no âmbito da transição energética do Brasil. Finalmente, traçam-se considerações acerca do papel do planejamento no aperfeiçoamento dos desenhos de mercado, na identificação e remoção de barreiras e ineficiências sistêmicas, bem como na formação de consensos para tomada de decisões de investimentos na transição energética.","PeriodicalId":419393,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Energia","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114900426","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Marcio Andrey Roselli, A. L. Gimenes, Miguel Edgar Morales Udaeta
{"title":"Modelo holístico microgranular de tarifas de uso dos sistemas de distribuição para sistemas de armazenamento de energia","authors":"Marcio Andrey Roselli, A. L. Gimenes, Miguel Edgar Morales Udaeta","doi":"10.47168/rbe.v26i1.563","DOIUrl":"https://doi.org/10.47168/rbe.v26i1.563","url":null,"abstract":"O trabalho utiliza modelo inédito de cálculo de Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD na forma microgranular, calculadas por unidade consumidora e por hora, seguindo o princípio tarifário da causalidade de custos. O modelo é aplicado à concessionária de distribuição real utilizando dados dos processos de revisão tarifária periódica, constituindo o caso base de estudo. Das curvas tarifárias é possível calcular um Benefício Econômico – BE (R$/MWh) para cada unidade consumidora, decorrente da instalação de Sistemas de Armazenamento de Energia – SAE em função do tempo de descarga no período de ponta. Ao se aplicar uma única tarifa horária para todos consumidores (modelo vigente) obtém-se um BE de 469,93 R$/MWh, enquanto o percentil 95% dos BE de cada uma das unidades consumidoras (modelo proposto) resulta em 1.375,19 R$/MWh para 3 horas de descarga. Adicionalmente são apresentadas as distribuições de probabilidade demonstrando a influência da aplicação de uma tarifa dinâmica em detrimento de uma tarifa horária isonômica para área de concessão, o que poderia aumentar significativamente a viabilidade de investimentos em SAE pela concessionária ou consumidores. O modelo se mostrou robusto e demonstra a viabilidade de adotar modelos holísticos na definição das tarifas, que observe a integralidade os efeitos da inserção dos Recursos Energéticos Distribuídos, em detrimento do reducionismo adotado atualmente no ambiente regulatório.","PeriodicalId":419393,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Energia","volume":"421 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126710671","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}