EntrepalavrasPub Date : 2024-01-08DOI: 10.22168/2237-6321-22648
Maria Ladjane dos Santos Pereira
{"title":"Resenha do livro “O gênero como ele é (e como não é)”, de Benedito Gomes Bezerra","authors":"Maria Ladjane dos Santos Pereira","doi":"10.22168/2237-6321-22648","DOIUrl":"https://doi.org/10.22168/2237-6321-22648","url":null,"abstract":"Para que esta resenha possa ser lida por você, leitor deste periódico, aponto para um dos caros conceitos explorados na obra de Bezerra (2022), o uptake. Valho-me, portanto, da metáfora de Freadman (1994), ao considerar a chamada de submissão da revista como o lançamento da bola que deu início ao jogo. Em resposta, envio o texto que, dentro das regras do jogo, se apresenta ao público como parte do conteúdo desta edição. É nesta direção, de uma concepção de gêneros para além de definições centradas em um ou outro aspecto de natureza mais estrutural ou composicional que caminha a obra em destaque.Neste livro, o autor apresenta os gêneros considerando a sua complexidade e, consequentemente, dá conta de explorar as relações contextuais para a compreensão desse objeto. Em seus termos, “o gênero é complexo como a linguagem é complexa, como os seres humanos que a constituem e por ela são constituídos são complexos” (p. 18).","PeriodicalId":40607,"journal":{"name":"Entrepalavras","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-01-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139447060","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
EntrepalavrasPub Date : 2023-06-23DOI: 10.22168/2237-6321-12598
Ernesto Mário Dimande
{"title":"Estratégias de indeterminação de sujeito nas línguas bantu: o caso da língua ronga","authors":"Ernesto Mário Dimande","doi":"10.22168/2237-6321-12598","DOIUrl":"https://doi.org/10.22168/2237-6321-12598","url":null,"abstract":"No presente artigo discutimos as estratégias de indeterminação de sujeito na língua ronga, uma língua bantu integrada no grupo Tswa-Ronga (S50), falada na Província e Cidade de Maputo. A discussão deste tema tem como objetivo identificar estratégias que os falantes desta língua adotam no processo de indeterminação de sujeito. A análise de dados recolhidos através de um questionário estruturado e administrado a 20 falantes nativos da variante dialectal Xinondrwana e analisados com base nas abordagens de Mioto, Silva e Lopes (2004), Perini (2010), Bechara (2010) e Cunha e Cintra (2011), sugere que para os falantes desta língua indeterminar o sujeito implicam a adoção de três estratégias: i. flexão do verbo na 3ª pessoa do plural; ii. uso da passiva, através dos morfemas indeterminadores ku- e -iw-; e iii. o preposicionamento de sujeito com referência genérica.","PeriodicalId":40607,"journal":{"name":"Entrepalavras","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74098087","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
EntrepalavrasPub Date : 2023-06-18DOI: 10.22168/2237-6321-12682
E. Bispo, S. Cavalcante, V. V. Rodrigues
{"title":"Do discurso para a gramática: a relação entre uso e estrutura","authors":"E. Bispo, S. Cavalcante, V. V. Rodrigues","doi":"10.22168/2237-6321-12682","DOIUrl":"https://doi.org/10.22168/2237-6321-12682","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":40607,"journal":{"name":"Entrepalavras","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85603226","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
EntrepalavrasPub Date : 2023-05-14DOI: 10.22168/2237-6321-12592
M. H. D. M. Neves
{"title":"As interfaces da língua em uso. Um tratamento funcionalista da entidade “oração”","authors":"M. H. D. M. Neves","doi":"10.22168/2237-6321-12592","DOIUrl":"https://doi.org/10.22168/2237-6321-12592","url":null,"abstract":"O objetivo do estudo é, com apoio na teoria funcionalista da linguagem, problematizar as interfaces da língua em uso, pondo centro especial na gramática que rege a língua e considerando todo o entorno da produção da linguagem. Em busca de paralelos com o próprio texto, parte-se da entidade “oração”, que é problematizada como organização da informação, como organização da interação linguística e como organização semântica. Entra em questão todo o processamento de configuração das cadeias linguísticas que se produzam, considerada a interface com o próprio fazer da linguagem, expandido na vivência em comunidade de língua. No exame fica evidente que, para o resultado semântico e para o efeito pragmático pretendidos, releva a existência de uma determinação pragmática sobre o arranjo sintático. A conclusão é que a consciência dessa integração que aciona a gramática, levando à produção linguística, é o que permite a separação analítica dos processos, garantindo análises teoricamente sustentadas.","PeriodicalId":40607,"journal":{"name":"Entrepalavras","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87709107","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
EntrepalavrasPub Date : 2023-05-03DOI: 10.22168/2237-6321-12600
Amanda Krüger Cardoso de Freitas, Leosmar Aparecido da Silva, Mirian Santos de Cerqueira
{"title":"O fenômeno da oposição em cláusulas coordenadas e subordinadas no ensino de português","authors":"Amanda Krüger Cardoso de Freitas, Leosmar Aparecido da Silva, Mirian Santos de Cerqueira","doi":"10.22168/2237-6321-12600","DOIUrl":"https://doi.org/10.22168/2237-6321-12600","url":null,"abstract":"O presente artigo aborda o tratamento dado por gramáticos descritivistas, pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e pelo livro didático, às orações coordenadas adversativas e às subordinadas concessivas quanto à inter-relação existente entre elas. No que se refere à metodologia, esta pesquisa é do tipo documental, uma vez que toma como corpus de análise o livro didático Aprender e praticar gramática, de Mauro Ferreira, destinado ao ensino médio. Os resultados do estudo mostraram que a BNCC recomenda o trabalho com os efeitos de sentido das orações coordenadas adversativas e das orações adverbiais concessivas, sem tratar necessariamente da relação de sentido entre ambas. Em relação ao livro didático, a pesquisa revelou que a relação não é feita na explicação do conteúdo, mas é feita em uma atividade de forma ainda incipiente. Trabalhos desta natureza podem contribuir para um ensino mais produtivo de língua portuguesa.","PeriodicalId":40607,"journal":{"name":"Entrepalavras","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82758935","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
EntrepalavrasPub Date : 2023-05-03DOI: 10.22168/2237-6321-12576
Clara Sousa, Diogo Pinheiro
{"title":"Idiomaticidade na gramática: um estudo da Construção Bem Que S","authors":"Clara Sousa, Diogo Pinheiro","doi":"10.22168/2237-6321-12576","DOIUrl":"https://doi.org/10.22168/2237-6321-12576","url":null,"abstract":"No PB, há uma construção idiomática particular identificada pela sequência “bem que”. Exemplos do seu uso são frases como “Bem que minha mãe avisou que ia chover” e “Bem que eu queria ganhar na loteria”. A proposta desse trabalho é investigar esse fenômeno sob a luz da Gramática de Construções Baseada no Uso (BYBEE, 2010; GOLDBERG, 2006). Adotando essa perspectiva, propomos que todos os usos analisados da sequência “bem que” são instâncias de uma construção mais abstrata, a Construção de Bem Que S. Especificamente, neste artigo, propomos que ela é identificada, formalmente, pela sequência [bem que [sentença]] e, no polo semântico-pragmático, pela presença do valor de rejeição de proposição. Nesse sentido, defendemos que trata-se de uma construção de intersubjetividade, já que atua no gerenciamento de informações inter-sujeito. Aqui, a partir de uma análise qualitativo-interpretativa de dados retirados do Twitter, procuramos relacionar, detalhadamente, os usos dessa construção com as generalizações propostas.","PeriodicalId":40607,"journal":{"name":"Entrepalavras","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82359567","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
EntrepalavrasPub Date : 2023-05-03DOI: 10.22168/2237-6321-12601
D. O. Silva, Joceli Catarina Stassi-Sé
{"title":"Construções encabeçadas por “como” no português","authors":"D. O. Silva, Joceli Catarina Stassi-Sé","doi":"10.22168/2237-6321-12601","DOIUrl":"https://doi.org/10.22168/2237-6321-12601","url":null,"abstract":"A pesquisa investiga, no âmbito da articulação de orações, construções encabeçadas por como em ocorrências parentéticas (JUBRAN, 2006) do tipo como se diz, como sabe, como é que se chama? nas variedades lusófonas do Corpus de Referência do Português Contemporâneo (2016), com o objetivo de discutir o estatuto funcional desse item, sob o enfoque da Gramática Discursivo-Funcional (GDF), de Hengeveld e Mackenzie (2008). Para isso, analisamos, à luz do modelo teórico da GDF, o estatuto de como nessas construções e seu escopo, considerando as camadas dos Níveis Interpessoal e Morfossintático da teoria. Em sua metodologia, a pesquisa leva em conta as propriedades discursivas, pragmáticas e morfossintáticas dessas construções, bem como o estatuto interpessoal e morfossintático de como nesses contextos de produção. A hipótese do trabalho é a de que essas construções, por não apresentarem uma oração principal à qual se subordinem, atuam em camadas mais altas do Nível Interpessoal da teoria. Como resultado, observamos as construções atuando (i) como Movimentos, com o como sendo marcador de Função interacional Resgate (STASSI-SÉ, 2012); e (ii) como Movimentos, com o como sendo um marcador de perguntas meditativas (FONTES, 2012), ambos os tipos atuando no monitoramento da interação verbal. Essa caracterização aponta para a tendência dessas construções operarem discursivamente, independentemente do tradicional valor semântico atribuído ao como em estudos orientados gramaticalmente.","PeriodicalId":40607,"journal":{"name":"Entrepalavras","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79838530","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
EntrepalavrasPub Date : 2023-05-03DOI: 10.22168/2237-6321-12589
Nice Da Silva Ramos
{"title":"Estudo funcional sobre a microconstrução [sabe (-se) lá que] como conector na língua portuguesa contemporânea","authors":"Nice Da Silva Ramos","doi":"10.22168/2237-6321-12589","DOIUrl":"https://doi.org/10.22168/2237-6321-12589","url":null,"abstract":"Investigamos o estatuto da microconstrução [sabe (-se) lá que] utilizada com a função de conector textual na língua portuguesa atual, estabelecendo relações semânticas, além das discursivo-pragmáticas, entre as partes do texto, conforme Koch (2015, 2017). O escopo de atuação do objeto pesquisado não é limitado ao encadeamento de orações como estabelecido pela tradição no tocante à função dos elementos conectores. Conforme Rodríguez (2017), defendemos a existência da sintaxe de unidades superiores à sentença – a macrossintaxe. O aporte teórico utilizado é a Linguística Funcional Centrada no Uso, aliada aos pressupostos da Gramática de Construções. Justificamos essa escolha pelo relevo dado ao uso real da língua, aos aspectos linguísticos e extralinguísticos envolvidos nas análises, além da semântica e da pragmática, lócus do uso linguístico, que alimenta a mudança linguística. As instanciações de [sabe (-se) lá que] provêm do Corpus do Português NOW, com dados que figuram entre 2012 e 2019. Sobre a frequência token de [sabe (-se) lá que], encontramos 25 ocorrências assim distribuídas: [sabe-se lá que], com maior produtividade (24) e [sabe lá que], com menor produtividade (uma). Sintaticamente, verificamos seis posições em que a microconstrução é recrutada, bem como quatro valores semântico-pragmáticos a ela aferidos.","PeriodicalId":40607,"journal":{"name":"Entrepalavras","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75685895","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
EntrepalavrasPub Date : 2023-05-03DOI: 10.22168/2237-6321-12599
N. Dias
{"title":"Construções contrastivas com enquanto que e sendo que","authors":"N. Dias","doi":"10.22168/2237-6321-12599","DOIUrl":"https://doi.org/10.22168/2237-6321-12599","url":null,"abstract":"Os objetivos deste trabalho são verificar quais relações semânticas identificadas por Neves (2000) para a conjunção mas podem ser encontradas nas construções em estudo, no século XXI; e quais relações semânticas das construções com enquanto que e sendo que, identificadas no século XXI, são recorrentes nos séculos XVI-XX. Utilizo os pressupostos da Linguística Baseada no Uso, propostos por Bybee (2016) e Diessel (2017), que usam bases teóricas do Funcionalismo e da Linguística Cognitiva. Apresenta-se um esquema muito amplo [X- QUE conector], sendo o X representado na fonte, pela conjunção adverbial enquanto e pelo elemento verbal sendo, que apontam, respectivamente, tempo simultâneo e em curso, formando junto com o que um chunk de valor contrastivo. Considera-se como hipótese que a motivação de o falante migrar elementos linguísticos de base temporal para a categoria de conectores contrastivos se assenta no tempo simultâneo e em curso, que proveem material para o contraste. A primeira construção instancia preferencialmente um contraste simples que se assenta na comparação de eventos, de indivíduos, de resultados estatísticos, de itens lexicais, enquanto a segunda construção é mais usada para fazer a relação semântica de parcialidade em relação ao primeiro segmento e de gradação em relação ao primeiro segmento ou à porção maior de informação. Os novos conectores fazem uma extensão da rede contrastiva.","PeriodicalId":40607,"journal":{"name":"Entrepalavras","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76739579","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
EntrepalavrasPub Date : 2023-05-03DOI: 10.22168/2237-6321-12611
Rosângela do Socorro Nogueira de Sousa, M. Nogueira
{"title":"Funções textual-discursivas da aposição encapsuladora","authors":"Rosângela do Socorro Nogueira de Sousa, M. Nogueira","doi":"10.22168/2237-6321-12611","DOIUrl":"https://doi.org/10.22168/2237-6321-12611","url":null,"abstract":"Este artigo trata, sob uma perspectiva discursivo-funcional, do tradicionalmente chamado, em gramáticas de língua portuguesa, aposto de oração, com o objetivo de analisar suas funções textual-discursivas. A base teórica é a Gramática Discursivo-Funcional (GDF), de Hengeveld e Mackenzie (2008), e estudos descritivos sobre aposição, tais como Quirk et al. (1985), Meyer (1992), Hannay e Keizer (2005), Keizer (2015), Nogueira (1996, 1999, 2012), Sousa (2016), Decat (2010, 2011, 2021). Quanto à metodologia, esta pesquisa, de natureza quantitativo-qualitativa, utilizou um corpus composto de 108 ocorrências dessas aposições, identificadas em artigos de opinião publicados no jornal Folha de S. Paulo, entre os anos de 2006 e 2010. Quanto aos resultados, identificamos que a aposição encapsuladora desempenha, nesses artigos, as funções textual-discursivas de Desdobramento (34,3%), Explicação (28,7%), Avaliação (22,2%), Constatação (7,4%) e Conclusão (7,4%).","PeriodicalId":40607,"journal":{"name":"Entrepalavras","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76821617","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}