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As interfaces da língua em uso. Um tratamento funcionalista da entidade “oração”
O objetivo do estudo é, com apoio na teoria funcionalista da linguagem, problematizar as interfaces da língua em uso, pondo centro especial na gramática que rege a língua e considerando todo o entorno da produção da linguagem. Em busca de paralelos com o próprio texto, parte-se da entidade “oração”, que é problematizada como organização da informação, como organização da interação linguística e como organização semântica. Entra em questão todo o processamento de configuração das cadeias linguísticas que se produzam, considerada a interface com o próprio fazer da linguagem, expandido na vivência em comunidade de língua. No exame fica evidente que, para o resultado semântico e para o efeito pragmático pretendidos, releva a existência de uma determinação pragmática sobre o arranjo sintático. A conclusão é que a consciência dessa integração que aciona a gramática, levando à produção linguística, é o que permite a separação analítica dos processos, garantindo análises teoricamente sustentadas.