JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750最新文献

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Os profissionais de saúde e a prática de preceptoria na atenção básica 初级保健中的卫生专业人员和指导实践
JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750 Pub Date : 2020-06-08 DOI: 10.14295/jmphc.v12.977
P. Ribeiro, W. Firmo, Mércia Helena Salgado Leite de Sousa, Ivan Abreu Figueiredo, M. A. Pacheco
{"title":"Os profissionais de saúde e a prática de preceptoria na atenção básica","authors":"P. Ribeiro, W. Firmo, Mércia Helena Salgado Leite de Sousa, Ivan Abreu Figueiredo, M. A. Pacheco","doi":"10.14295/jmphc.v12.977","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/jmphc.v12.977","url":null,"abstract":"Tendo em vista os grandes desafios do SUS, sobretudo em contextos de crises, a formação de seus profissionais passa a ser tema de mais alta relevância. Nesse sentido, a preceptoria é uma atividade essencial para a formação de profissionais de saúde e tem cada vez mais ocupado papel de destaque nas discussões acadêmicas, desta maneira, as práticas de preceptoria dos profissionais da Atenção Básica devem se tornar alvo da atenção dos centros formadores dos profissionais de saúde. O objetivo do trabalho foi analisar o perfil dos profissionais de saúde das Unidades Básicas do município de São Luís (MA) que exercem a prática de preceptoria na Atenção Básica e avaliar a percepção destes profissionais sobre sua prática de preceptoria e possíveis contribuições no processo de formação. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória, descritiva, de natureza analítica. Os sujeitos envolvidos no estudo foram profissionais de saúde das Unidades Básicas que exercem ou já exerceram atividades de preceptoria há no mínimo 1 ano. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas e pela aplicação de questionário sociodemográfico. A análise de dados ocorreu a partir das entrevistas e questionários, sendo utilizado o critério de saturação temática.  Foi possível identificar a percepção dos preceptores sobre sua prática apontando para um modelo de professor fora dos muros da escola e a importância da Atenção Básica como cenário de transformação e formação diferenciada dos futuros profissionais de saúde. A presença do estudante significa para o preceptor um estímulo ao seu próprio crescimento profissional. Foi possível também identificar a importância da Atenção Básica como cenário de formação e transformação para os futuros profissionais da área de saúde, demonstrando estar de acordo com o que é proposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em saúde.","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"107 Pt 2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-06-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129120319","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Implantação dos componentes I, II e III do Programa Saúde na Escola 实施学校健康方案的第一、第二和第三部分
JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750 Pub Date : 2020-06-05 DOI: 10.14295/jmphc.v12.976
R. Rodrigues, Gilson Fernandes da Silva, Solange Conterno, C. Viera, Lourdes Missio
{"title":"Implantação dos componentes I, II e III do Programa Saúde na Escola","authors":"R. Rodrigues, Gilson Fernandes da Silva, Solange Conterno, C. Viera, Lourdes Missio","doi":"10.14295/jmphc.v12.976","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/jmphc.v12.976","url":null,"abstract":"A educação e a saúde se encontram no ambiente escolar para desenvolver ações de saúde, as quais precisam acontecer orientadas pelo conceito ampliado de saúde. Desde 2007, este encontro é guiado pelo Programa Saúde na Escola, pela primeira vez articulando oficialmente ações de saúde e educação no território nacional. O objetivo foi identificar como estão sendo desenvolvidas as ações dos componentes I, II e III do Programa Saúde na Escola. Trata-se de estudo exploratório através de pesquisa documental com dados referentes a cinco municípios da região Oeste do Paraná acessados em Portarias e no Sistema Integrado de Monitoramento e Controle, distribuídos em frequências e analisados a luz da literatura pertinente. Os municípios pactuaram expressivamente ações no componente I, destacando-se as ações assistenciais. No componente II pactuaram as ações de promoção da segurança alimentar e alimentação saudável, bem como as de prevenção nas escolas: direito sexual e reprodutivo e prevenção de DST/AIDS. As atividades do componente III foram as menos pactuadas e realizadas, especialmente nos municípios menores. A implantação do PSE nos municípios estudados precisa ser fortalecida requerendo organização institucional para o desenvolvimento dos componentes previstos.","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"158 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-06-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123284898","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Modelos de contratos inovadores de pagamentos aplicados em sistemas de saúde universais 应用于全民卫生系统的创新支付合同模式
JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750 Pub Date : 2019-12-12 DOI: 10.14295/jmphc.v11isup.931
Gabriel Ogata, Á. Mendes
{"title":"Modelos de contratos inovadores de pagamentos aplicados em sistemas de saúde universais","authors":"Gabriel Ogata, Á. Mendes","doi":"10.14295/jmphc.v11isup.931","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/jmphc.v11isup.931","url":null,"abstract":"Os sistemas de saúde rotineiramente enfrentam dificuldades por conta da escassez de recursos. Como poucos setores, novas tecnologias surgem com preço superior a anterior e enfrentando também uma expectativa de vida crescente. Essas tecnologias são sempre somadas e dificilmente substituídas, gerando um acumulo de custos.  Assim o gestor enfrenta grandes desafios à medida que é obrigado a lidar com a qualidade da entrega dos serviços de saúde frente de recursos limitados. Para alcançar melhor eficiência na gestão e melhora na performance, há a necessidade de alinhar interesses e objetivos junto a todos os atores envolvidos nos sistemas de saúde público e privado visando sempre engajá-los a novas ideias e também compreender suas dores proporcionando soluções inovadoras que também contemplem a melhora na qualidade de vida do paciente bem como acesso ao tratamento. Ao analisar o sistema de saúde observa-se que há vários conflitos de interesses entre os envolvidos, desta maneira a teoria de saúde baseada em valor defende que a geração de valor centrada no paciente irá recompensar todos estes atores caso atinjam melhorara na qualidade de entrega a partir da mensuração de desfechos clínicos e econômicos, trazendo assim um maior nível de detalhe na protocolização do cuidado da jornada do paciente. Desta maneira podemos considerar que o conceito de Saúde Baseada em Valor avalia tecnologias em saúde (produtos ou procedimentos), mensurando desfechos em saúde (clínicos) atingidos por unidades monetárias (econômicos) despendidas resultando em uma métrica de custo-efetividade, esta utilizada por órgãos globais de avaliação de tecnologia em saúde.  Sendo assim quanto maior o coeficiente atingido, maior o valor criado para o paciente e desta maneira recompensa-se não só a qualidade de vida do paciente, mas também o sistema de saúde como um todo3. Ao apresentar esta teoria o autor reforça que para se alcançar melhor qualidade do serviço em um determinado setor é necessário incentivar a competitividade. Sendo assim, a Value Based Health Care ao buscar estabelecer a relação entre desfechos e custos produzindo “valor” os provedores, planos de saúde e fornecedores que atingirem excelência irão ser recompensados com mais negócios enquanto os que fracassarem terão uma demanda inversamente proporcional4. A aplicabilidade do Value Based Health Care se dá a partir de ferramentas denominadas contratos inovadores ou contratos baseados em valor. Os contratos inovadores contemplam estratégias para aquisição de produtos que não são baseadas no volume de venda, mas sim no coeficiente clínico econômico, podendo ter metas previamente acordadas para determinada patologia e sua respectiva população e contemplando gerenciamento de risco e recompensa para ambos os envolvidos. Em pesquisa aplicada no Partnership Forum on Advancing Value-Based Contracting in Arlington, Virginia, no ano de 2017 se chegou no consenso para contratos inovadores como “um acordo contratual escrito no qual as ","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"46 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129154722","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Diferença da média de idade ao morrer, entre moradores das diferentes classes sociais do município de Santos, 2009 –2010 2009 - 2010年桑托斯市不同社会阶层居民死亡时平均年龄的差异
JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750 Pub Date : 2019-12-12 DOI: 10.14295/jmphc.v11isup.797
Evelyn Lepka de Lima, M. Caseiro, Marcela Maria carvalho Pontes
{"title":"Diferença da média de idade ao morrer, entre moradores das diferentes classes sociais do município de Santos, 2009 –2010","authors":"Evelyn Lepka de Lima, M. Caseiro, Marcela Maria carvalho Pontes","doi":"10.14295/jmphc.v11isup.797","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/jmphc.v11isup.797","url":null,"abstract":"Ao longo do século XX, o Brasil sofreu intensas modificações dos níveis de mortalidade e natalidade, resultantes da velocidade em que sucederam as transições demográfica e epidemiológica no país. Diferentemente do processo vivenciado pela Europa Ocidental e América do Norte, no Brasil, o descenso dos níveis de mortalidade e fecundidade ocorreu tardiamente, porém de maneira mais veloz. Ademais, a transição epidemiológica se deu na medida em que ocorreram transformações na estrutura de causas de morte. Por meio do desenvolvimento socioeconômico, avanços na escolaridade e renda, assim como na importação de conhecimento, tecnologia e ampliação do sistema público de saúde e de saneamento básico, houve uma substituição na ordem de importância das doenças. De infecto-parasitárias que atingia, sobretudo, jovens, pelas crônicas não-transmissíveis, incidentes nas idades mais velhas. No entanto, a melhor situação de saúde delineada pelos indicadores de mortalidade não se refletiu uniformemente em todas as regiões do país. Desigualdades socioeconômicas que assolam a sociedade brasileira são também responsáveis pelo fato de que regiões, estados e classes sociais se encontrem em momentos e fases distintas da transição demográfica e epidemiológica convivendo-se, ainda hoje, com mazelas -incluindo as doenças- geradas pelos estágios tanto atrasados, quanto avançados das transições. Esses altos níveis de interação entre doenças decorrentes de exposição aos riscos tradicionais (ausência de saneamento básico, poluição intradomiciliar e desnutrição) e aos riscos modernos (poluição industrial e violência) terá, como segmento mais vulnerável, as populações mais empobrecidas. Esses riscos, por sua vez, se originam das condições heterogêneas de existência e de acesso a bens e serviços, inclusive os de saúde. Por consequência, o excedente de doenças provocado pelas desigualdades em saúde poderia acarretar nos grupos mais vulneráveis mortalidade precoce, sobrecarga de determinados procedimentos médicos, maiores demandas de serviços sociais e redução da possibilidade de ascensão social. Ou seja, numa determinada sociedade territorializada, a expressão de diferenciais no risco de adoecer ou morrer. Estudos epidemiológicos realizados pelo mundo constam diferentes perfis de causas de óbito e riscos de mortalidade segundo características socioeconômicas de grupos populacionais, mostrando que a diminuição da mortalidade não atinge a população de modo generalizado. Muitos deles têm procurado contribuir no debate quanto ao desvelamento das associações existentes entre desigualdades socioeconômicas e desigualdades em saúde. O Black Report, estudo epidemiológico realizado na Inglaterra em 1982, aponta que os riscos de morte de trabalhadores manuais são maiores que os dos trabalhadores não-manuais, apesar da universalidade da atenção à saúde na Grã-Bretanha. Além do mais, evidencia haver uma tendência de distanciamento nos riscos de morte entre classes sociais. O interesse pela produ","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"312 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122318560","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Ensino de ‘necessidade, eficiência e equidade em saúde’: a percepção de especializandos sobre o significado destes conteúdos "卫生需求、效率和公平"教学:专业人员对这些内容意义的看法
JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750 Pub Date : 2019-12-12 DOI: 10.14295/jmphc.v11isup.777
Felipe Galvão Machado, Leonardo Carnut
{"title":"Ensino de ‘necessidade, eficiência e equidade em saúde’: a percepção de especializandos sobre o significado destes conteúdos","authors":"Felipe Galvão Machado, Leonardo Carnut","doi":"10.14295/jmphc.v11isup.777","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/jmphc.v11isup.777","url":null,"abstract":"O ensino dos conceitos de ‘necessidade em saúde’, ‘eficiência’ e ‘equidade em saúde’ é um desafio para os que se dedicam à docência dos conteúdos das ciências econômicas no âmbito das formações na área da saúde. Não raro, a polissemia dos termos e suas ancoragens epistemológicas, assim como a variabilidade descrita por diversos autores na literatura científica, dificultam a clareza analítica necessária sobre estes conceitos. Nesse sentido, é comum os estudantes que se dedicam a estudar a área da economia da saúde terem uma visão parcelar (eminentemente neoclássica) destes conceitos devido a hegemonia deste enfoque do pensamento econômico na saúde nos últimos anos. Quando essa visão hegemônica não coloniza o pensamento econômico a ser ministrado em sala de aula, o que acontece com frequência é emergência sobre a dúvida em qual conceito repousar a análise decorrente da vasta diversidade e imprecisão que os termos detêm devido ao amplo dissenso sobre eles. Em termos genéricos, pode-se dizer as necessidades em saúde é conceito multidimensional que depende do sistema institucional-administrativo e sua orientação a satisfazê-las na população. Em adição, destaca-se a importância de se repensar a organização do processo de trabalho, gestão, planejamento e construção de novos saberes e práticas em saúde, com o objetivo tornar a atenção mais humanizada traduzindo as necessidades de saúde do usuário em uma oferta de serviço, de acesso à tecnologia e de asseguramento de uma vida salubre. No que se refere ao conceito de eficiência, o seu uso desvinculado de um qualificador que lhe dê sentido, torna o debate na área totalmente estéril. Quando se trata da aplicação do conceito de eficiência, especialmente em sistemas de saúde universal como é o caso do Sistema Único de Saúde (SUS), faz-se primordial a conjunção entre, no mínimo, três tipos de eficiência: econômica, administrativa e jurídica. Esta articulação se refere aos elementos centrais que garantam a eficiência em seu amplo aspecto conduzindo a um sistema de saúde que assegure as necessidades de forma devidamente ajustada à demanda. No que se refere ao conceito de equidade em saúde, o problema se repete. Equidade em saúde em seu sentido original, em termos marxianos, significa “de cada um segundo suas capacidades, a cada um segundo suas necessidades”, entretanto com o avanço da teoria da justiça de John Rawls (‘justiça como equidade’) a perspectiva liberal de equidade foi sendo cunhada tornando o conceito próximo à ideia de ‘focalização’. Isto alcançou seu auge quando o Banco Mundial em 2006 editou as recomendações para os sistemas de saúde latino-americanos promovendo absorção desta significação do conceito de equidade de forma pouco crítica pela corrente neodesenvolvimentista que, em termos gerais domina o pensamento econômico na saúde coletiva atualmente. É neste cenário em que a clareza sobre estes conceitos torna o ensino da economia da saúde um desafio a ser compreendido e estudado para que o debate ","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127495557","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Processo de judicialização em hospital terciário do estado de São Paulo. sao保罗州一家三级医院的司法程序。
JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750 Pub Date : 2019-12-12 DOI: 10.14295/jmphc.v11isup.773
Danilo Carvalho Oliveira, Claudia Marques Canabrava, A. Padilha, A. P. Filho
{"title":"Processo de judicialização em hospital terciário do estado de São Paulo.","authors":"Danilo Carvalho Oliveira, Claudia Marques Canabrava, A. Padilha, A. P. Filho","doi":"10.14295/jmphc.v11isup.773","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/jmphc.v11isup.773","url":null,"abstract":"A judicialização em saúde pode ser definida como um novo papel exercido pelo Poder Judiciário na prerrogativa de assegurar o direito à saúde, previsto na Constituição Federal (CF) de 1988, de forma individualizada, e, limitando-o conceitualmente à racionalidade de acesso a um procedimento ou recurso de saúde e sob penalidade econômica ou privativa de liberdade ao gestor responsável pelo serviço. Na prática, a judicialização tem se traduzido como a garantia de acesso a bens e serviços que não são providos no Sistema Único de Saúde (SUS), por intermédio do recurso de ações judiciais e sob penalidade econômica ou privativa de liberdade ao gestor responsável pelo serviço. Objetivos: Analisar o processo de judicialização e identificar os medicamentos de maior impacto financeiro no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - HCFMRP da Universidade de São Paulo – USP. Metodologia: Trata-se de um estudo documental, de abordagem quantitativa, descritivo e retrospectivo, às demandas judiciais individuais em saúde relacionadas ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto –HCFRMP. Foram estudados os processos observando a frequência e impacto financeiro no período de 2014, primeiro semestre de 2015 e primeiro de 2016. A fonte utilizada para a referida pesquisa foi o banco de dados das ações judiciais e de relatórios administrativos, coletados na Consultoria Jurídica do HCFMRP. Resultados: No ano de 2014 o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto registrou um número de 660 processos que totalizaram R$ 2.950.648,95, enquanto até 27/06/2015 ocorreram 302 processos, que somaram R$ 1.009.665,67. No ano de 2016 as ações com demanda judiciais de materiais e medicamentos até o mês de junho somaram R$ 1.203.426,40.Dos 297 fármacos judicializados em 2014, o Ranibizunabe e Rituximabe responderam por 29% do valor total judicializado. Entre janeiro e junho de 2015 foram judicializados 160 medicamentos sendo os de maior custo: Ledipasvir + Sofosbuvir, Alentuzumabe,Ipilimumabe, Abiraterone, Ranibizumabe, Rituximabe,Teriflunomida. No primeiro semestre de 2016 os medicamentos judicializados de maior impacto financeiro foram Ipilimumabe, bortezomide, trastuzumabe, infliximabe, ranizumabe, doxorrubicina, aflibercepte, Omalizumabe. A partir dos resultados obtidos podemos observar o fenômeno da curva ABC onde os 10 medicamentos de maior impacto financeiro correspondem a 67% do gasto total com medicamentos no ano 2014, representam 77% da judicialização de medicamentos no período de janeiro a junho de 2015 e 45% do valor total gasto com medicamentos e materiais no primeiro semestre do ano de 2016.Entre os medicamentos com maior valor total de concessão, tanto em 2014 ,2015 e 2016, destacam-se os agentes quimioterápicos utilizados em Oncologia, medicamento para tratamento de distúrbios da retina, antibióticos e antivirais, bem como alguns tipos especiais de vacinas. Entretanto não são apenas medicamentos de alto custo que figuram nos pro","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128076720","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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Efeitos das políticas econômicas restritivas sobre a condição de saúde dos brasileiros 限制性经济政策对巴西人健康状况的影响
JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750 Pub Date : 2019-12-12 DOI: 10.14295/jmphc.v11isup.761
Milton Aparecido Souza Júnior, Á. Mendes
{"title":"Efeitos das políticas econômicas restritivas sobre a condição de saúde dos brasileiros","authors":"Milton Aparecido Souza Júnior, Á. Mendes","doi":"10.14295/jmphc.v11isup.761","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/jmphc.v11isup.761","url":null,"abstract":"Identificar a descrição na literatura nacional dos efeitos das políticas econômicas restritivas adotadas pelo Brasil, especialmente a partir de 2015, sobre os principais indicadores das condições de saúde dos brasileiros. Revisão narrativa da literatura, realizada com base em pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde Pública – BVS. A busca baseou-se na técnica de funil, combinando-se diversos descritores relacionados ao tema. No total, obteve-se 19 publicações incluídas nesta revisão, disponíveis gratuitamente e que atingiram os critérios estabelecidos. Os principais temas trabalhados no material bibliográfico dizem respeito a análises relacionadas ao contexto de crise econômica e restrições e suas implicações na saúde bucal dos brasileiros e em taxas de mortalidade geral, materna, infantil, precoce, tardia e pós-neonatal. Juntas, as temáticas relacionadas a problemas odontológicos e à mortalidade figuram em 79% dos artigos analisados. As principais variáveis explicativas associadas aos indicadores de saúde foram: renda familiar (citada em 42% das publicações) e gasto público per capita e/ou como proporção ao Produto Interno Bruto (26%). Em um momento em que o Sistema Único de Saúde passa a ser ameaçado pela adoção de ajustes recessivos, há que se compreender, pelas lições depreendidas da experiência de outros países, que o Brasil tende a assumir o risco de se tornar mais um exemplo de como a escolha pela redução ou corte de gastos na área da saúde pode comprometer a saúde e até a vida dos brasileiros.","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114422787","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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A agenda reformista do Banco Mundial para a saúde pública: um breve histórico e as novas propostas ao sistema único de saúde (SUS) brasileiro 世界银行公共卫生改革议程:简史和巴西统一卫生系统(SUS)的新建议
JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750 Pub Date : 2019-12-12 DOI: 10.14295/jmphc.v11isup.713
Letícia Bona Travagin, Gustavo Bonin Gava
{"title":"A agenda reformista do Banco Mundial para a saúde pública: um breve histórico e as novas propostas ao sistema único de saúde (SUS) brasileiro","authors":"Letícia Bona Travagin, Gustavo Bonin Gava","doi":"10.14295/jmphc.v11isup.713","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/jmphc.v11isup.713","url":null,"abstract":"Os sistemas de saúde pública dos países centrais foram afetados pela crise do Estado de Bem-Estar Social, a partir dos anos 1970, acompanhada por uma onda de proposições reformistas associada ao estabelecimento de um ambiente institucional favorável à relação custo-benefício, tendo como objetivo a eficiência dos prestadores de serviços de saúde. Neste contexto, o Banco Mundial destacou-se como instituição disseminadora de uma agenda social compatível com diretrizes neoliberais. Os objetivos deste trabalho são: i) recapitular algumas questões levantadas pelo Banco nos anos 1990, voltadas aos países subdesenvolvidos como um todo, e ao Brasil em particular; ii) demonstrar qual é a visão contemporânea do Banco em relação ao SUS brasileiro; iii) instigar algumas questões sobre as potencialidades e as limitações dessa nova perspectiva. Para isso, foram revisados oito documentos do Banco, sendo que quatro deles dirigem-se aos países subdesenvolvidos em geral (1987, 1993, 1997 e 2000), e quatro deles dirigem-se ao Brasil (1991, 1995, 2017 e 2018). O Relatório de Desenvolvimento Mundial Investing in Health, de 1993, marcou a entrada definitiva da instituição no setor de saúde. Desde então, o discurso do Banco gira em torno da eficiência nos sistemas de saúde, medida por indicadores econométricos. Desta forma, propõe-se que o Estado privilegie a provisão de serviços de larga escala, que maximizam a relação custo-eficiência, como programas de vacinação, planejamento familiar e prevenção de doenças contagiosas. Essas políticas deveriam ser focalizadas nas populações pobres, deixando que os demais procurem assistência privada, o que implica transferir um grande volume de serviços ao setor privado de saúde, em especial os de média e alta complexidade. Durante os anos 1990, a agenda do Banco propôs, em termos gerais: i) o Estado mais regulador e menos provedor direto de serviços; ii) a concorrência entre os serviços públicos e privados de saúde, que poderiam impulsionar a eficiência geral na área da saúde; iii) iniciativas estatais favoráveis à oferta e à demanda do setor privado, como subsídios e incentivos fiscais; iv) transferência de serviços para o setor privado, lucrativo ou não, por meio de privatizações e parcerias; v) comprometimento do Estado com um pacote de serviços públicos básico e focalizado nos mais pobres. Essa agenda tornou-se hegemônica, em termos técnicos e políticos, no mercado global de ideias para a saúde, e foi dirigida ao Brasil logo após o surgimento do SUS. A publicação de 1991, Brasil: novo desafio à saúde do adulto, já trazia a visão que seria consolidada mundialmente pelo Banco em 1993. Além das recomendações já descritas, o Banco demonstrava especial preocupação com a aprovação recente do Sistema Único de Saúde, que se comprometeu a prover a todos os cidadãos assistência à saúde universal, pública e gratuita. Essa preocupação foi enfatizada em 1995, no texto A organização, prestação e financiamento da saúde no Brasil: uma agenda p","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116815806","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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A compreensão de mães sobre os serviços do programa saúde da criança 母亲对儿童保健方案服务的了解
JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750 Pub Date : 2019-12-12 DOI: 10.14295/jmphc.v11isup.711
D. Leite, Perla Suely Gaia Raniéri Queiroz, André Luís Queiroz, Ingrid Magali de Souza Pimentel
{"title":"A compreensão de mães sobre os serviços do programa saúde da criança","authors":"D. Leite, Perla Suely Gaia Raniéri Queiroz, André Luís Queiroz, Ingrid Magali de Souza Pimentel","doi":"10.14295/jmphc.v11isup.711","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/jmphc.v11isup.711","url":null,"abstract":"A saúde da criança representa um campo prioritário dentro dos cuidados à saúde das populações. Para que essa se desenvolva de forma mais efetiva e eficiente, além do conhecimento sobre as características relacionadas à morbimortalidade, tais como aspectos biológicos, demográficos e socioeconômicos, é importante salientar o papel que desempenham os serviços e o sistema de saúde. Problemas no cumprimento de normas técnicas por parte dos profissionais, no relacionamento entre profissional paciente e familiares, falta de equipamentos e outros insumos, deficiências na notificação de dados e dificuldades no processo de trabalho dos profissionais, são aspectos decisivos para uma adequada atenção à saúde. Dessa forma, a pesquisa tem o objetivo de conhecer a compreensão de mães sobre os serviços oferecidos pelo programa saúde da criança visando à construção de uma tecnologia educativa. Trata-se de uma pesquisa de campo, exploratória, de natureza aplicada, com abordagem qualitativa com a utilização de uma entrevista semi-estruturada. A pesquisa foi realizada na Unidade Básica de Saúde Cidade Nova VI (UBS CN VI), situada na Cidade Nova VI (CN VI), em Ananindeua no Estado do Pará. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará sob o número CAAE: 53934016.9.0000.5171. Participaram da pesquisa 20 mães que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e realizaram acompanhamento pré-natal na UBS CN VI no ano de 2016 e que retornaram à unidade juntamente com seus bebês para realização de consulta médica e ou de enfermagem visando o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Como critério de seleção da amostra foi utilizado o critério de saturação das informações. A obtenção dos dados foi realizada no período de Junho à Agosto de 2016 durante a consulta de enfermagem. “Não sei muito bem o que é, mas deve ser algum programa de prevenção, alguma coisa de cuidado com a criança pequena. (P.18). “É saúde para nossos filhos, ajuda a evitar certas doença porque a gente tem que cuidar bem das criança como falam para gente nas consultas do posto!” (P.19). As falas demonstram que as mães exaltam a relevância dos atendimentos previstos pelo programa saúde da criança na condução dos cuidados a essa fase da vida. As mães acreditam que ao realizarem as ações do programa estão efetivamente cuidando da saúde dos bebês. “Eu tenho muitas dúvidas sobre os atendimento no posto, sobre as vacinas quando a gente tem que fazer, os exames que a criança tem que fazer.  Sabe como é né, é difícil para nós gravar todas aquelas datas das vacinas”. (P.1). “Tenho bastante dúvidas porque é o meu primeiro filho. Eu tenho dúvidas sobre as vacinas se a criança pode fazer quando está doente”. (P.3). “Período ideal? Sei o que fica marcado na carteira, como por exemplo as vacinas, o resto eu não sei não. Os exames eu sei que tem período melhor para fazer, mas não sei direito quando é”. (P.2) O cuidado prestado à criança t","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"37 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125097635","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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A interferência da estrutura produtiva contemporânea na saúde do trabalhador 当代生产结构对工人健康的干扰
JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750 Pub Date : 2019-12-12 DOI: 10.14295/jmphc.v11isup.887
Hugo Canella Vieira, L. Guerra
{"title":"A interferência da estrutura produtiva contemporânea na saúde do trabalhador","authors":"Hugo Canella Vieira, L. Guerra","doi":"10.14295/jmphc.v11isup.887","DOIUrl":"https://doi.org/10.14295/jmphc.v11isup.887","url":null,"abstract":"O processo saúde-doença não deve ser reduzido ao aspecto individual e biológico. Sua essência está em reconhecer seu caráter social e sua determinação histórica. Neste sentido, o impasse na relação trabalho e saúde, ao longo dos anos, encontra-se nas diferentes formas assumidas pela exploração do trabalho. Dela, por interesse do capitalista, surgem novas e melhores formas de extração do excedente, por meio da otimização de sua produtividade. A crítica a este movimento está na forma desbalanceada pela qual se estabelece, favorecendo os interesses do capital em detrimento do bem-estar dos trabalhadores, intensificando a degradação do trabalho devido ao inerente distanciamento da produção às necessidades sociais, estando a primeira voltada para a desmedida reprodução do valor. Ademais, o neoliberalismo, como modelo vigente do capitalismo, prioriza os interesses do capital financeiro, que não necessita do trabalhador (diferente do capital produtivo), uma vez que produz riqueza a partir do próprio dinheiro. Neste contexto, embora tenham ocorrido avanços na conquista de direitos sociais e trabalhistas nas últimas décadas, o trabalho manteve-se como fonte inesgotável de diferentes formas de sofrimento e adoecimento. A adaptação do processo de trabalho às novas condições de controle dos meios de produção e de reprodução do capital foram traduzidas pelo mercado como flexibilização. Este movimento favoreceu a disseminação de novas formas de trabalho, como o temporário, doméstico, tele trabalho, a terceirização da produção para espaços que permitem maior exploração da mão de obra, a redução dos empregos estáveis e o aumento de postos informais. O resultado dessa equação é o aumento da massa de desempregados (exército industrial de reserva) que não consegue se inserir no mercado ou recorre aos trabalhos precários e ao subemprego. A precarização do trabalho, resultado da reestruturação produtiva e organizacional adotada por empresas para aumentar seus lucros, bem como o desemprego crescente, associados à perda dos direitos e baixos salários, constituem um cenário que afeta tanto empregados inseridos no mercado formal, quanto àqueles excluídos e em segmentos mais vulneráveis do mercado informal, os expondo aos mais variados riscos. A classe trabalhadora convive com incertezas e inseguranças crônicas, sendo cada vez mais exigida em termos de qualificação e produtividade. Por mais que existam diretrizes definidas por órgãos como a RENAST e CEREST, bem como a própria Lei Orgânica da Saúde e os avanços com a finalidade de articular ações assistenciais, vigilância, prevenção e promoção, se distanciando da abordagem exclusivamente dos aspectos biológicos, a saúde do trabalhador muitas vezes está restrita às iniciativas das próprias empresas (através de seus SESMT) que, por sua vez, estão mais preocupadas em evitar processos trabalhistas do que com o bem-estar de seus colaboradores. Segundo o Ministério Público do Trabalho, foram gastos em torno de R$ 22 bilhões com ","PeriodicalId":358918,"journal":{"name":"JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750","volume":"72 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124063988","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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